quinta-feira, 23 de março de 2017

FOTÓGRAFOS DO BRASIL E DA ARGENTINA SÃO OS VENCEDORES DO PRÊMIO NEW HOLLAND DE FOTOJORNALISMO.

O 12º Prêmio New Holland de Fotojornalismo já tem os seus vencedores.

Foram quase 1.600 imagens inscritas, vindas de toda América do Sul nas categorias Profissionais e Aficionados. Os quatro premiados foram escolhidos pelos jurados e receberão o prêmio durante a Agrishow 2017, que acontece em Ribeirão Preto (SP), no início de maio. Ao todo, foram inscritas 1.592 imagens no Prêmio deste ano. O fotógrafo brasileiro Sérgio Ranalli foi o vencedor do Grande Prêmio na categoria Profissionais. Ele receberá R$ 15 mil com a melhor foto da América do Sul.

1º lugar profissional geral: "O agricultor observa o céu de geada". Foto: Sergio Reghin Ranalli.


O Prêmio Especial na categoria Profissionais Máquinas New Holland, com imagens de produtos da marca no campo, teve como vencedor Alberto Alejandro Elias, da Argentina. Ele também levará um prêmio de R$ 15 mil.


1º lugar profissional máquinas: "Poder". Foto: Alberto Alejandro Elias. 

Flávio Benedito Conceição, do Brasil, foi o ganhador na categoria Aficionados (amadores) e levará R$ 5 mil. 


1º lugar aficionado geral: "Raios de sol sobre o trigo". Foto: Flavio Benedito Conceição.


O vencedor na categoria Aficionados Máquinas foi o argentino Verkuyl Victor Marcelo e receberá R$ 5 mil.


1º lugar aficionado máquinas: "Cuando el sol pierde su bravura". Foto: Verkuyl Victor Marcelo.

Além das quatro fotos premiadas, o júri selecionou outras 26 imagens para compor uma exposição itinerante que vai percorrer os países participantes da América do Sul. O prêmio New Holland de fotojornalismo tem como objetivo contemplar o trabalho dos apaixonados pela fotografia na agricultura, analisando sob os critérios de originalidade, enquadramento, relevância e contextualização.

Impressões

Formado por sete pessoas, o júri desta edição foi composto por fotógrafos profissionais e especialistas em agronegócio. Secretário-geral do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller considera o prêmio um estímulo ao que acontece na agricultura atualmente. “Valoriza a arte e o que está dando certo no País. Saio daqui muito animado. É uma obrigação nossa, do ministério, apoiar e acompanhar estes eventos porque mostra para a sociedade o que fazemos no campo”, afirma.

“Desde a pré-seleção me senti um pouco culpado pois tive que descartar várias fotos em um primeiro momento. Foram imagens de alto nível, tanto as profissionais como as ditas amadoras”, disse Leandro Mitmann, editor da revista A Granja.

Sérgio Sade, fotógrafo profissional, destaca a dificuldade em selecionar as 30 imagens da exposição itinerante. “O nível foi muito alto, mas fomos muito justos nas escolhas, Todas as imagens foram muito boas”, afirma. Também fotógrafo profissional, Américo Vermelho afirma que o Prêmio New Holland de Fotojornalismo ajuda a melhorar o nível fotográfico não só nacional como sul-americano.

União de povos

O fotógrafo Angel Amaya, editor do diário La Capital (Argentina), notou que há, principalmente entre os aficionados, uma paixão pela fotografia. “O prêmio une diferentes países pela imagem, nos une como povo latino-americano. Foi maravilhoso poder desfrutar este tempo aqui”.

Gerente de Comunicação da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Samuel Milleo disse que não imaginava ser tão difícil a escolha. “O profissional nem se fala, mas o que chamou a atenção é o amador. Só tenho que parabenizar e agradecer em participar de um grupo tão seleto como jurado”.

O mesmo destacou a representante do Banco CNH Industrial, Marianna Fernandes, que considerou desafiador ser jurada. “Foi muito difícil, realmente, escolher as fotos premiadas, pois todas retratam o campo muito bem. Temos orgulho de poder incentivar um projeto como esse, que aproxima arte e cultura, retratando a nossa poderosa agricultura”, diz.

Vice-presidente da New Holland para a América Latina, Rafael Miotto parabenizou os participantes, afirmando que não apenas a fotografia, mas a cultura, o campo, o agricultor e o público ganham com esse concurso. “Agradeço a todos que se inscreveram por acreditar em uma agricultura sul-americana rica e bem diversificada. O Prêmio New Holland de Fotojornalismo é o registro fiel do que o campo tem de mais forte, como uma produção de qualidade, tecnologia e inovação”, afirma.

Em 12 anos de concurso, foram inscritas cerca de 21 mil imagens e realizadas 190 exposições em 105 cidades de cinco países para um público de 500 mil pessoas. O prêmio é um projeto cultural realizado pela Mano a Mano Projetos, apoiado pela Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e patrocinado pela New Holland e Banco CNH Industrial.

O Prêmio New Holland de Fotojornalismo é um projeto cultural apoiado pela Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e patrocinado pela New Holland e pelo Banco CNH Industrial, com realização da Mano a Mano Produções Artísticas. Criado com o objetivo de valorizar o trabalho dos repórteres fotográficos, o projeto passou a premiar também fotógrafos não profissionais — pessoas aficionadas pela fotografia. Inicialmente restrito ao Brasil, o concurso foi ampliado primeiramente para o Mercosul e, ao completar dez anos, para toda a América do Sul, tornando-se o principal concurso fotográfico desses países. Além da premiação, o projeto realiza exposições fotográficas itinerantes pelas cidades dos países participantes. Conheça www.olharesdocampo.com.br, um portal de banco de imagens que reúne os melhores cliques do campo na América do Sul.

Página 1 Comunicação.