terça-feira, 3 de novembro de 2015

MAN LATIN AMERICA INICIA EXPORTAÇÃO DE VEÍCULOS EURO 5 PARA ARGENTINA.

Sucesso de vendas no Brasil, os veículos Volkswagen Euro 5 passarão a ser comercializados também aos clientes argentinos a partir de 2016. Com novidades que vão de 160 a 420 cavalos de potência, a nova linha de caminhões Advantech Delivery, Worker, Constellation e Volksbus inaugura tecnologias no país como a motorização MAN D08, com sistema de controle de emissões EGR - que dispensa o uso de Arla 32, e a chegada da família Constellation de 420 cavalos com a nova caixa automatizada V-Tronic.




Em evento realizado nesta terça-feira (3) em Buenos Aires para clientes e jornalistas especializados, a Volkswagen Argentina, responsável pela comercialização dos produtos neste mercado, celebra um momento histórico em seus mais de 15 anos de sucesso. “É um dos maiores lançamentos já realizados no país. Os clientes argentinos passarão a contar com tecnologias consagradas, reforçando ainda mais o conceito sob medida de nosso DNA“, ressalta Marcos Forgioni, vice-presidente de Mercados Internacionais da MAN Latin America.

Para cumprir as rígidas exigências da legislação local, a montadora oferece dois sistemas de pós-tratamento de emissões: o SCR - Selective Catalyst Reduction (Redução Catalítica Seletiva) e o EGR - Exhaust Gas Recirculation (Recirculação de Gases de Exaustão) - sendo a única marca a oferecer a segunda opção, que dispensa o abastecimento com o aditivo Arla 32, além de garantir melhor aproveitamento do espaço do chassi, já que não exige a instalação de tanque adicional e não interfere no encarroçamento do veículo. Esses sistemas permitem reduzir significativamente as emissões de poluentes para os veículos com motores de ciclo diesel.

Em meio a tantas novidades, os caminhões Volkswagen receberão, pela primeira vez na Argentina, além de modificações tecnológicas, a motorização MAN D08, desenvolvida pela engenharia da MAN Latin America no Brasil. O motor oferece excelente desempenho mesmo em baixas rotações e garante benefícios como retomadas de velocidade, baixo consumo de combustível e menor emissão de poluentes. Motores Cummins complementam a oferta da nova tecnologia Euro 5 aos consumidores.

Menos esforço, mais produtividade


Tendência na indústria automotiva, os novos caminhões e ônibus Volkswagen a serem comercializados no mercado argentino também poderão ser escolhidos na versão com transmissão automatizada V-Tronic. Desde semipesados a extrapesados, a fabricante assegura opções aos clientes que buscam uma alternativa econômica e eficiente, além de ter o melhor custo-benefício.

Essa configuração apresenta uma série de vantagens com relação às versões manuais, entre elas a manutenção mais simples e de custo inferior, o que resulta também na maior disponibilidade do caminhão para rodar. Os componentes do trem de força também são preservados, aumentando a vida útil de itens como motor, transmissão e embreagem. Outros diferenciais são o consumo de combustível reduzido e a padronização da forma de condução, com a troca de marchas sempre no tempo certo e sem falhas do motorista, elevando assim os resultados obtidos.

Para casos de profissionais mais experientes, há ainda a opção de converter o acionamento para manual e controlar a seleção de marchas, por meio apenas de movimentos leves na alavanca, para frente e para trás. O motorista também se beneficia com maior conforto em sua atividade e com relação à segurança, pois pode concentrar toda sua atenção no trânsito e nas condições da rodovia.

Cavalos mecânicos automatizados reforçam novidades


Com a crescente demanda por veículos rodoviários mais potentes, que apresentam uma velocidade média superior, os clientes argentinos também passarão a contar com a família 420cv Tractor com os modelos Constellation 19.420, 25.420 e 26.420, todos com a opção exclusiva de transmissão automatizada V-Tronic, sendo mais uma alternativa para o transportador. Os produtos chegam para suprir uma importante necessidade do mercado e reforçam a preocupação constante da empresa em oferecer uma gama completa e eficiente para seus clientes.

Também tem a opção para aqueles que desejam um caminhão sofisticado de baixo custo, porém com ótimo desempenho. Trata-se do VW Constellation 19.330, pensado para ser um cavalo mecânico com preço acessível, que “faz o serviço” com robustez e economia comprovadas e com a simplicidade que muitas operações necessitam. Além da caixa mecânica, todas as opções também estarão disponíveis com transmissão automatizada V-Tronic.

Em prol da acessibilidade


Um dos destaques da nova linha Volksbus, que conta com modelos urbanos e para longas distâncias, é o chassi 18.280 OT Low Entry. O veículo é equipado com motor MAN D08 EGR de seis cilindros e 280 cv e suspensão pneumática integral. Apresenta novos conceitos de construção e soluções tecnológicas voltadas para as operações urbanas com veículo acessível de padrão mundial. Como nesta configuração não há degraus para entrar e as portas são largas, o tempo de parada nos pontos é menor resultando em aumento de produtividade e redução da duração do percurso.

Linha Vocacional garante operação sob medida


Reforçando a estratégia de proximidade com o cliente, o portfólio da marca Volkswagen é ampliado com a linha Vocacional Constructor Betoneira (construção civil), Compactor (Coleta de resíduos), Distributor (distribuição urbana) e Transporte de Valores (carro-forte) Euro 5. Com as características necessárias ao segmento, os veículos já saem de fábrica preparados para o encarroçamento, reduzindo muito o tempo para a implementação. Os modelos contemplam configurações específicas para as aplicações, definidas pelos próprios frotistas, em linha com a estratégia de proximidade com o cliente que a montadora preconiza.

Comprovado pelos clientes


Antecipando a legislação local, veículos Volkswagen Euro 5 foram colocados à prova por clientes argentinos antes de seu lançamento oficial, numa comprovação prática da durabilidade e resistência dos produtos. A partir de janeiro de 2016, todo o mercado poderá conferir de perto as novidades apresentadas nas 11 concessionárias autorizadas no país, que estarão treinadas para atender à nova demanda de veículos Euro 5.

Comunicação MAN Latin America 
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NISSAN REALIZA OS PRIMEIROS TESTES DO SEU VEÍCULO DE CONDUÇÃO AUTÔNOMA.


A Nissan tem duas visões corporativas para uma sociedade com mobilidade sustentável: "Zero Emissões" e "Zero Fatalidades". Em relação às emissões zero, a meta da empresa é para eliminar as emissões de CO2 dos veículos da Nissan, enquanto o conceito de zero fatalidades procura eliminar as lesões e mortes causadas por acidentes de trânsito.

A inteligência dos veículos irá desempenhar um papel fundamental na concretização do conceito “Zero Fatalidades” e, por isso, a empresa está desenvolvendo uma forma de inteligência para seus veículos chamada Intelligent Driving (Condução Inteligente, em português), que é composta de várias características inovadoras que serão apresentadas por estágios.

Para a primeira fase, a Nissan vai oferecer até ao final de 2016, no Japão, a Unidade Pilotada 1.0 que permite a condução autônoma segura em condições de tráfego pesado nas autoestradas. Para 2018, a empresa espera implementar um sistema de condução autônoma em pistas múltiplas que permita a mudança automática de faixas. Em 2020, uma nova tecnologia será introduzida e permitirá que os veículos viagem de forma independente por ruas e estradas urbanas, incluindo cruzamentos.

O veículo protótipo será testado em condições reais de circulação para desenvolver e melhorar a confiabilidade do sistema Intelligent Driving da Nissan para uso público. O veículo é baseado no 100% elétrico Nissan LEAF e está equipado com recursos como o radar de ondas milimétricas, scanner a laser, câmera, chip de computador de alta velocidade e interface especializada homem-máquina (HMI, por sua sigla em Inglês) para citar apenas alguns.

Tudo isso permite que o veículo possa operar de forma completamente autônoma tanto nas estradas quanto nas vias urbanas sem qualquer manipulação do motorista, com exceção da definição do destino no sistema de navegação. Os testes estão previstos para acontecer no Japão e em outros países em um futuro próximo.

Duas tecnologias inovadoras foram desenvolvidas para permitir a condução autónoma nas ruas. A primeira é um scanner em miniatura a base de raios laser da mais alta qualidade, um protótipo em fase final de elaboração. O scanner a laser determina com precisão a distância entre o veículo e os objetos circundantes através do uso de uma medida tridimensional que permite que o veículo seja conduzido com segurança através de espaços estreitos.

A segunda tecnologia é uma câmera de 8 lentes que fornece uma visão 360 graus do veículo, permitindo-lhe tomar o caminho certo quando guiado em cruzamentos e estradas com curvas sinuosas. Com estas duas inovações, o novo protótipo garante um ritmo seguro e suave de condução, mesmo no transporte em tráfego pesado.

"Na Nissan estamos estabelecendo metas claras e estamos nos preparando para implementar a condução autônoma. Estarmos apresentando este protótipo é prova de como nos aproximamos cada vez mais perto de alcançar essa meta”, afirmou Takao Asami, vice-presidente sênior da Nissan.

"A Nissan quer um carro futurista seguro e livre de problemas. Pretendemos ser líderes da indústria na implementação de condução autónoma", concluiu Asami.

Diagrama do sistema



Funções-chave da condução autônoma



HMI - Human Machine Interface)

- Comando de Unidade Pilotada
Posicionado na console central, o dispositivo é responsável por várias funções, tais como alternar entre condução manual e condução autônoma, mudança de faixa automática e muito mais.

- Medidor de área
O medidor de área adota uma tela de LCD para exibir informações com base no modo de condução do veículo e no ambiente de condução. No modo de condução manual, as informações relacionadas à condução do veículo incluem velocímetro, tempo de vida da bateria, distância, entre outros.

Para o modo de condução autônoma, para além das informações acima, o ambiente em torno do veículo é mostrado 360 graus em altas velocidades durante a condução, enquanto, em baixa velocidade, a vista frontal é mostrada.

- Visor frontal
Quando ativado o modo de condução autônoma, são exibidas informações como mudanças de pista e interseções.

- Cluster Central
Para observar as condições de condução para o modo de condução autônoma, uma vista panorâmica é exibida na tela grande.

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PIRELLI APRESENTA “CAMPNEUS”, NOVA MARCA DA REDE DE LOJAS PRÓPRIAS NO BRASIL E LANÇA PRIMEIRO E-COMMERCE DO GRUPO PIRELLI EM NÍVEL MUNDIAL.


A Pirelli anuncia nesta terça-feira (03) mudanças significativas para a rede própria de ponto de vendas no Brasil: nova marca, e-commerce, novo CEO e primeira loja premium. A marca Campneus, nome escolhido após ampla pesquisa de campo, já nasce com e-commerce e com a primeira loja 100% dedicada ao segmento premium. 

O novo nome do grupo de lojas próprias Pirelli substituirá as marcas Pneuac, Campneus e Abouchar que indicavam as lojas do Grupo na venda de pneus e serviços automotivos em 16 estados brasileiros. Para chegar ao nome que remete ao conceito de campeão em pneus e que, inclusive, já era a marca de uma das redes adquiridas pela fabricante de pneus, o público interno e externo foi consultado em seis pesquisas em grupo e oitivas, além de enquetes on-line e presencial com consumidores que adquiriram produtos na rede nos seis meses anteriores.

Com esta nova fase da empresa, a liderança do Grupo Campneus está agora sob comando de Maurício Canineo, novo Chief Executive Officer. O executivo substitui Daniel Di Salvo, que assumiu o cargo de Chief Financial Officer da Pirelli na América Latina. Antes de assumir este novo cargo, Mauricio Canineo era CEO da Pirelli Venezuela, Colômbia e da sub-região mercados andinos e América Central e foi, durante nove anos, CEO da Pirelli México. Ele está no grupo Pirelli há 32 anos com muitas experiências internacionais em diferentes níveis.

Além da nova denominação da empresa, o e-commerce, que entrará no ar em duas semanas, é o primeiro sistema de comércio eletrônico dentro do Grupo Pirelli no mundo. O consumidor poderá adquirir os produtos via www.campneus.com.br, escolhendo a loja de preferência e saindo de lá com os pneus instalados gratuitamente. A compra poderá ser parcelada em até 12 vezes sem juros ou à vista, com desconto. O site contará com descrição de todos os pneus que estarão disponíveis para a compra on-line, cuja busca poderá ser feita tanto pelo modelo do veículo quanto a medida do produto, e com o anúncio das promoções em vigor.

“Hoje é o dia de inauguração de uma nova fase do nosso Grupo, com a apresentação de uma marca fortemente ligada ao nosso produto que foca ainda mais a atenção do consumidor na excelência dos nossos produtos e serviços”, afirma Mauricio Canineo, CEO da Rede Campneus. “Este triplo lançamento é muito gratificante, porque tanto a nova marca quanto o comércio eletrônico e a loja dedicada 100% ao segmento premium são conceitos e serviços muito significativos para a consolidação da rede própria, que é formada pelos três grupos adquiridos nos últimos anos”, complementa Canineo.

A partir de hoje, todas as 124 lojas da rede passam a se chamar Campneus. A identidade visual será atualizada em etapas e será totalmente implementada até o primeiro trimestre de 2016.

A cidade de Campinas, no estado de São Paulo, foi escolhida para abrigar o novo ponto de venda premium da Campneus, terceiro da Pirelli no Brasil. Inspirada no conceito de lojas Pirelli premium que foi lançado com um ponto de venda em Frankfurt, na Alemanha, em 2013, a missão da nova loja é proporcionar ao apaixonado por carros uma nova experiência de compra.

O novo ambiente da Campneus foi projetado e construído de maneira mais identificada com os produtos de High e Ultra High performance, além de mais acolhedor. O ponto de venda dispõe da gama completa de produtos de High e Ultra High performance da Pirelli, que são oferecidos pelas principais montadoras de carros premium, além de oferecer pneus originais de todos os veículos produzidos no Brasil.

Pirelli 
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GM É DESTAQUE EM FESTIVAL NACIONAL DE DESIGN COM O ONIX.

O Centro de Design da General Motors do Brasil é um dos destaques da Semana D, um dos mais importantes festivais de design do país e que acontece na cidade de Curitiba (PR), de 3 a 8 de novembro.


Com o tema “O Design Transforma Cenários”, o evento apresenta a influência do design sobre os cenários criativo, estratégico, econômico e urbano. São mais de 100 atividades, incluindo exposições, palestras e workshops, como o que será promovido nos dias 4 e 5 de novembro na PUCPR pela GM, sobre design automotivo.

Seu principal objetivo é contribuir para a divulgação do processo de criação e desenvolvimento de um automóvel dentro de um estúdio de um fabricante de veículos.

Voltado para entusiastas e estudantes de design, o workshop também é uma oportunidade para identificar novos talentos criativos na região, conhecida por ser um celeiro de bons profissionais na área.

Wagner Montes Cla Dias (foto), Diretor de Design Criativo da GM do Brasil, irá mostrar como foi o processo de desenvolvimento do Chevrolet Onix, desde os primeiros esboços até a informação matemática a ser emitida para o time de Engenharia de Produto.

No espaço destinado ao workshop os participantes conhecerão as principais áreas de um centro de design automotivo (modelagem manual e digital, design exterior e interior, além de color & trim) e poderão ainda interagir com especialistas, receber orientações vocacionais e aprender algumas técnicas.

Para isso será montado um mini estúdio de design onde será exposto um dos conceitos desenvolvidos sobre o Chevrolet Onix, lançado em 2012 e atualmente o carro mais vendido do país, o Track Day.

Onix Track Day


Baseado em modelos preparados para rodar em pistas, o Onix Track Day traz visual exclusivo e muita performance. A começar pela mecânica: suspensão, motor, freios e sistema de exaustão foram completamente modificados em relação ao modelo de fábrica.

O propulsor é o Ecotec 1.8 Flex do Cruze, que ganhou novo escapamento 100% em aço inox, filtro de ar de alto fluxo e uma recalibração na injeção eletrônica. A potência ultrapassar os 150 cv.

Destaque também para os pneus 215/45R17 de compostos mais macios, que contribuem para uma maior aderência e segurança em curvas. As rodas de tala larga completam o pacote.

O aerofólio traseiro e os novos spoilers frontais contribuem para uma melhor aerodinâmica, além de contrastarem com a reluzente pintura amarela da carroceria, que recebeu ainda teto escuro e grafismos exclusivos.

O interior traz bancos tipo concha, volante ”flat base” revestidos com materiais nobres, cintos de segurança de 4 pontas além de detalhes de acabamento exclusivos.

Centro de Design

O Centro de Design da General Motors abrangente a toda a América do Sul e fica centralizado em São Caetano do Sul (SP). Ele faz parte de um dos quatro centros globais de desenvolvimento de produtos que trabalham de forma totalmente integrada.

Responsável, por exemplo, pela arquitetura das novas picapes médias produzidas pela GM através do mundo, o Centro de Design brasileiro é reconhecido internacionalmente pelo desenho de modelos como o próprio Onix, o Prisma, além do Cobalt e o Spin, que também são produzidos em outros mercados.

O Centro de Design brasileiro foi totalmente reformulado em 2007, tendo a sua área útil triplicada para desenvolver projetos simultaneamente com os demais centros de desenvolvimento globais da GM. O departamento faz parte de um Centro Tecnológico, capaz de desenvolver novos veículos, desde seu desenho inicial, até a montagem final na fábrica.

Segundo Carlos Barba, diretor executivo de Design da GM América do Sul, o Brasil ganhou a partir daí novas responsabilidades.

“No passado, o Centro de Design brasileiro trabalhava na regionalização de modelos produzidos na Europa e Estados Unidos. Mas a GM do Brasil destacou-se tanto que se tornou um dos centros globais de desenvolvimento de produtos no mundo que trabalham de forma totalmente integrada”.

A engenharia brasileira evoluiu muito em pouco tempo. Na década de 60, por exemplo, o Brasil era responsável por pequenas adaptações na suspensão de alguns modelos, como o Opala. Com o tempo, a engenharia começava a dar passos mais largos e a participar de alterações mais relevantes, incorporando aos produtos algumas alterações estéticas como detalhes de acabamento, grades e para-choques, que propiciavam uma imagem renovada dos veículos e na estrutura dos mesmos, para sua melhor adaptação às severas condições das nossas estradas além da adequação das suspensões.

Na década de 90, se iniciou o desenvolvimento de derivativos de carros que vinham de fora. A partir do modelo Corsa na configuração hatchback, surgiram a picape Corsa, o Corsa Sedã e o Corsa Station Wagon, desenvolvidos integralmente no Brasil.

Depois a GM começou a fazer carros completos totalmente voltados a atender às necessidades dos consumidores brasileiros e de outros mercados emergentes. Entre eles o Celta e a Meriva, que foi desenvolvido aqui no Brasil em conjunto com a Opel.

Nesta mesma época os laboratórios de segurança veicular, de ruídos e vibrações e estrutural do Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba, também foram expandidos e ganharam novos equipamentos. Um moderno laboratório de elétrica/eletrônica foi construído, no sentido de apoiar o crescimento da eletrônica embarcada dos veículos Chevrolet.

Desde 2006 a General Motors do Brasil é a responsável mundial pela criação e desenvolvimento da arquitetura das picapes de porte médio. Em 2012, chegou ao mercado nacional a nova geração da S10 – o modelo também é produzido em outros importantes mercados, como o tailandês e o norte-americano, onde é chamado de Colorado.

Imprensa General Motors do Brasil
Felipe Nóbrega Arado
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BOMBEIROS DE SÃO PAULO RENOVA FROTA DE CAMINHÕES.

Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo compra 81 novos caminhões para o combate a incêndio, todos equipados com transmissões totalmente automáticas Allison da Série 3000™.


Seguindo um plano de atualização dos seus equipamentos para o atendimento de emergências, o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo adquiriu 81 novos caminhões de combate a incêndio equipados com transmissões Allison para oferecer maior confiabilidade, velocidade de resposta, capacidade de manobra e segurança para a sua frota de atendimento a emergências. Os novos caminhões estão sendo distribuídos pelos vários quarteis de todo o estado desde o final de 2014.

A MAN Latin America fabricou 20 destes novos veículos, todos do modelo Constellation 17.280 com cabine estendida e tração 4x2, equipados com as transmissões automáticas Allison da Série 3000™. Os caminhões foram customizados para adequar-se às solicitações específicas da Mitren Sistema e Montagens Veiculares, especializada no desenvolvimento de veículos especiais.


Os veículos para combate ao fogo são equipados com um tanque que comporta 4000 litros de água, uma bomba de incêndio com vazão de 750 GPM, carretel de mangotinho, canhão monitor e portas laterais tipo persiana, entre outros equipamentos. A definição do projeto teve a participação dos militares do CSM/MOpB (Centro de Suprimento e Manutenção de Material Operacional de Bombeiros).


Também foram produzidos 40 modelos 170E28 pela Iveco, onde cada um recebeu os mesmos equipamentos Mitren e a transmissão Allison da série 3000™. Eles são ideais para o combate a incêndio urbano de pequeno e grande porte, além de serem usados como veículos de suporte de água para escadas e plataformas. Os vinte e um caminhões restantes são da marca Spartan, importados diretamente dos Estados Unidos e também equipados com as transmissões totalmente automáticas Allison.

Poucas atividades exigem tanto dos veículos como os Serviços de Combate a Incêndio e Emergências. Confiabilidade, precisão de resposta e capacidade de manobra são cruciais quando vidas estão em jogo e cada segundo conta. Segurança é também da maior importância, sendo estas apenas algumas das razões pelas quais o Tenente-coronel, Wilson Lago Filho, atual comandante do Corpo de Bombeiros da região de Campinas e antigo chefe de manutenção dos veículos, afirma que estes novos caminhões automáticos são "excelentes".

"São extremamente rápidos e proporcionam toda a segurança necessária para o atendimento das emergências. O motorista concentra sua atenção no trânsito e fica o tempo todo com as duas mãos no volante ─ sem fazer mudanças de marchas desnecessárias", diz Lago Filho. "A inexistência do desgaste do sistema de embreagem é outra grande vantagem, resultando em maior disponibilidade operacional e longevidade da viatura. Temos caminhões com transmissões automáticas Allison em nossa frota desde 1992 e nunca tivemos problemas significativos com elas."

De acordo com o Coronel Marco Aurélio Alves Pinto, Comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, "Um Fundo de Bombeiros foi especialmente criado para aparelhar os Bombeiros de São Paulo com equipamentos modernos - um passo fundamental para um claro planejamento anual. "Com isso Bombeiros municipais e Voluntários também terão acesso a veículos com tecnologia de ponta como os que foram recentemente adquiridos pela corporação, todos com transmissões automáticas Allison," conclui Pinto. 

Para Antonio Novaes, gerente de marketing da Allison Transmission para a América do Sul, "As contribuições da Allison em termos de tecnologia e apoio para os Serviços de Combate a Incêndio e Emergências são motivos de grande orgulho." A Allison está orgulhosa em oferecer soluções que permitem aos veículos de emergência equipados com nossas transmissões totalmente automáticas servirem fielmente a população de São Paulo. Com a preferência por nossas transmissões, o Corpo de Bombeiros de São Paulo atesta que nossos produtos são confiáveis, com capacidade de manobra e segurança exigidos para estes veículos para chegar mais rapidamente às ocorrências e para os desafios de salvar vidas. 

Visite: www.allisontransmission.com.


Allison Transmission
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CASA DA MÃE JOANA.
Por Marli Gonçalves*

A POLÍTICA DO FUNIL DE AFINIDADES.

É um dos muitos ângulos da questão. Pensa aí. Sozinho ninguém faz verão, muito menos uma revolução. Tem de ter pelo menos alguma da tal afinidade, que pode até ser tênue, mas precisa existir de verdade, e aí a gente vai, se junta, atraído, e atraindo-se entre si. Isso vale para o amor. Isso vale melhor ainda para a política. Só que nela precisamos arregimentar mais gente.

Suponha que você amanhã de manhã acorde e, antes de levantar-se, se espreguiça e pensa: “Hoje, é hoje! Vou me juntar com quem mais quer melhorar o país”. Para que lado você vai? Pois é. Estou com esse problema. Tem muitas coisas que, penso, são indispensáveis para que o Brasil saia dessa faixa de caretice e esbórnia que nos assola. Mas tem um monte de gente que conheço que vai ficando na estrada cada vez que um item – digamos,mais sensível – desses, se apresenta.

Estamos fadados a nos juntarmos só em montinhos tal está o esfacelamento cultural, ético e social dessa terra que tem palmeiras e onde canta o sabiá. Daí ter constatado por que estamos parecendo caranguejos bêbados na orla da praia esperando a próxima onda. Ou avalanche.

Percebeu onde quero chegar? Igual a mim você também não está acreditando que já passaram mais de quinze dias de um prazo razoável para que o Eduardo Cunha se pinicasse, mas ele está ainda ali, com sua empáfia, e pior: com apoio de umas pessoas que pela lógica deveriam estar longe quilômetros dele? Pessoas que deveriam estar ao nosso lado. Vê só o número de pretensos oposicionistas que a gente vai riscando da lista. Agora soma os que a gente risca porque tropeçam diante das discussões sobre relações homoafetivas, descriminalização, aborto, família, para citar algumas barreiras ou o que pensam – se é que pensam – sobre clima, globalização, paredes pintadas com cor, minissaia, o bacon, ou flores do campo.

Vamos lá, você acordou e insiste que vai se juntar com quem quer melhorar o país. Melhor: já sabe que há quase um milhão de pessoas protestando nas ruas do seu país. Vai para sua avenida e quando chega lá tem de escolher ao lado de quem vai agitar sua bandeira: tem maluco de farda clamando por militares (mas você passou por isso e sabe a treva que é), imberbes garotos buscando projeção (você já viu um desses caçando marajás e não deu certo), contra Cunha, a favor, gritando bobagens desconexas como “a nossa bandeira nunca será vermelha”, que nunca entendi de onde veio a mixórdia dessa ideia.

Conselho: sai daí meio à francesa sacudindo sua bandeirinha, assobiando com o seu cartaz.

Tem uma turma que só xinga e usa termos chulos pesados contra os inimigos, mas que em si – justamente porque os usam neste momento – já definem seus pensamentos e posição: vaca, puta, sapatão se é mulher o alvo; veado, corno, quando é homem. Você é educado, se manda daí!

O melhor mesmo é procurar e achar algum aglomerado mais feliz que esteja sambando, cantando o hino a capela, mostrando a vida para o filho bebê ou para o cachorrinho que também foi no passeio vestido com a camiseta da seleção.

Não adianta a gente ficar esperando o grupo ideal, porque – sinto muito informar – ele não existe. Um grupo de afinidade total. Está cada um para um lado e Deus por todos; já que lhe deram cidadania, agora também Ele se envolveu.

Parece porta de metrô, o pessoal querendo entrar e outro sair ao mesmo tempo pelo mesmo buraco. Vamos aos poucos buscando nossas afinidades para nos afinar, emparelhar, seja o que for. Compartilhar, porque agora nem se divide mais nada, só se compartilha. Êita.

“Eles”, os outros, esses que para tudo ou não sabiam ou não viram, ou parecem matracas repetindo discursos que nossos olhos desmentem, que nos atrasam em pelo menos uma década, estão sendo localizados e desmascarados. Ainda temos amigos lá entre eles, mas como os consideramos pessoas inteligentes creio mesmo que chegará a hora que verão que não podem mais sustentar esse apoio que surpreendentemente ainda demonstram. A demora piora tudo.

Vamos começar do começo. Para ver se engrena. Vamos passear nas ruas a fim de quem sabe encontrar mais nossos afins. Em química a afinidade aproxima os corpos.

Olha só que interessante. Revolucionar é bom e eu gosto.

São Paulo, 2015, dia 15 parece que tem. Me procura. Vou estar agitando minhas lindas tules verde e amarelo, esvoaçantes.








* MARLI GONÇALVES, JORNALISTA - Não me afino com quem pega palavras para falar de uma política que na verdade não existe, para a sociologia barata. Gente que fala “empoderamento”, por exemplo.  
** Tenho um blog, Marli Gonçalves, divertido e informante ao mesmo tempo, no marligo.wordpress.com. Estou no Facebook. E no Twittere-mails: marli@brickmann.com.br e marligo@uol.com.br.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

ACELERADAS.
Por Edison Ragassi*

GP MÉXICO: A CORRIDA DOS COMPADRES!

Com o titulo definido restando saber quem será o vice, equipes e pilotos preocuparam-se em somar pontos, sem dar atenção para a competitividade.

Depois de 20 anos o circo da F-1 voltou ao México e quem esperava uma corrida repleta de emoções decepcionou-se, isso porque, as Mercedes sobraram.

Lewis Hamilton, com o terceiro titulo no bolso, não fez muito para impedir a pole e a vitória de Nico Rosberg, esse sim tem porque brigar, afinal estava na terceira posição e a sua frente, nada mais nada menos que o tetracampeão Sebastian Vettel, pilotando uma Ferrari, a equipe que mais evoluiu nesta temporada.

A condição de pontuar a qualquer custo ficou evidente nos treinos classificatórios. Rosberg com o pole, Hamilton em segundo, Vettel em terceiro. Como as condições da pista favoreciam os carros com melhor acerto aerodinâmico, os pilotos da RBR Daniil Kvyat e Daniel Ricciardo marcaram a quarta e quinta colocações, enquanto que os da Williams, Valtteri Bottas e Felipe Massa na sexta e sétima posições.

Dada a largada, diferente do que aconteceu nos EUA, o inglês não esboçou reação e deixou o alemão ir pra frente. Até parece que serviu de escudeiro, para não deixar Vettel aproximar-se.

Massa conseguiu uma excelente largada, porém o companheiro finlandês, não tirou o pé, foi para o tudo ou nada e manteve-se na frente. O ímpeto dele foi tão grande que mais a frente, na volta 23, bateu rodas com o compatriota da Ferrari Kimi Raikkonen e tirou o rival da prova, já que a suspensão traseira do carro vermelho quebrou.

Daí pra frente o que se viu foi uma corrida morna. Vettel, talvez pressionado pelo nervosismo, errou muito. Saiu da pista várias vezes o que o deixou fora da briga por pontos e abandonou a corrida.

Melhor para os outros adversários, Bottas conseguiu chegar na terceira colocação, seguido por Kvyat, Ricciardo e Massa. O brasileiro da Williams não encontrou o acerto ideal para a pista mexicana e brigou com o carro durante todo o fim de semana.

O outro Felipe, o Nasr da Sauber, também não se encontrou. Nem nos treinos ou na corrida, abandonou e não pontuou.



Marcaram pontos no GP do México

  1. Nico Rosberg
  2. Lewis Hamilton
  3. Valtteri Bottas
  4. Daniil Kvyat
  5. Daniel Ricciardo
  6. Felipe Massa
  7. Nico Hulkenberg
  8. Sergio Perez
  9. Max Verstappen
10. Romain Grosjean

No campeonato, Hamilton soma 345 pontos, Rosberg 272 e Vettel 251 pontos. Massa é o sexto com 117, enquanto que Bottas está em quarto com 126 pontos e Nasr estacionou na 13ª colocação com seus 27 pontos.

A competição de construtores tem a Mercedes com 617 pontos na primeira posição, seguida pela Ferrari que tem 374 e a Williams é a terceira, soma 243 pontos.

A próxima etapa será no Brasil, dia 15 de novembro em Interlagos. Quem sabe um relaxamento do time da Mercedes, já que eles não têm muito mais o que fazer na competição, e aquela chuva que sempre aparece no autódromo de São Paulo, auxiliem Massa a conquistar uma vitória? Sonhar não paga imposto.

Rapidinhas

Sem correr riscos
Na parada para troca de pneus, Hamilton assumiu a ponta da corrida. Mas foi chamado para uma segunda troca, a qual não precisava. Ele questionou o time, pois esta troca fez perder a primeira posição. “Não teve risco, eu não tinha nada a perder. Vencemos o Mundial de Construtores, então me deixem arriscar. Mas fizemos o que fizemos e ainda conseguimos uma dobradinha, então está bom”, afirmou o inglês.

Não foi tão bom
O brasileiro Felipe Massa fez uma corrida regular, terminou em sexto, enquanto que o companheiro Bottas subiu no pódio. Segundo ele, os culpados foram os pneus. "Fizemos uma boa corrida. Infelizmente acabei usando demais o pneu duro e sofri no final. Perdi uma ultrapassagem por causa disso. Se eu tivesse parado talvez duas voltas antes, com o safety car, talvez ganhasse as posições. Mas marcamos pontos, a briga com a Red Bull continua boa. Para a equipe, foi um resultado positivo. Para mim, um pouco menos", declarou na entrevista coletiva.

Fica ou não fica?
A RBR iniciou uma guerra contra a Renault. Destratou a fornecedora publicamente, acusou os franceses de serem os responsáveis pelo desempenho ruim do time. Foi atrás da Mercedes, Ferrari e Honda, que negaram fornecimento de propulsores para a próxima temporada. Ai ameaçou deixar a categoria, porém, como há muito dinheiro em jogo, já fala em utilizar os motores Renault em 2016, sem o nome da marca. E isso resolve o quê?











Edison Ragassi - ragassi@gmail.com - jornalista e radialista, é editor de Veículos dos jornais Balcão Automotivo e Reparação Automotiva e diretor responsável pelo site Auto Agora - www.autoagora.com.br.

sábado, 31 de outubro de 2015

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS EM SEU ESTADO? FALE COM A ZOTYE.

Negócio pequeno, apalavrado, com vigor em 2016, a compra da TAC, fábrica do jipe Stark, pela chinesa Zoyte, pode gerar desdobramentos maiores. A compradora quer manter o bom jipe, mas pretende ações mais amplas e para isto considera e estuda propostas de mudança da operação atual, na cearense Sobral, para outro estado com maior pacote de vantagens, incentivos e benefícios. Neimar Braga, ainda executivo maior da TAC confirma o negócio, informa do aumento de produção para 4 unidades mensais. Não comenta valores e diz ser período de gestão compartilhada e de due diligence – análise criteriosa da operação, antecedente à gestão pelo comprador. Tudo certo, ocorrerá em 1º de janeiro de 2016, início do exercício fiscal.

Por valor não divulgado pela partes, a Zoyte Brasil (pronunciam Zoytê) adquiriu a TAC para aproveitar a oportunidade, o fato de ter produto ímpar, dar velocidade ao seu projeto local. Aqui chegou em 2014, e no Salão do Automóvel anunciou planos de importação seguida de produção local de pequeno utilitário T200 e automóvel Z100 com vendas anunciadas para maio 2016.

Produtos, explica Luiz Eduardo Barbosa, executivo da Zotye em Brasília, em homologação federal, e o projeto de implantação industrial em Linhares, ES, está bem encaminhado, porém moroso. Com a TAC exige passos mais rápidos.

Neste caminho, além de oferecer as informações do novo desenho empresarial ao governo do Espírito Santo, também o fez ao de Mato Grosso, onde o governador Pedro Taques se interessa por receber a indústria, em adquirir o jipe para serviços oficiais, estado de ampla demanda por este tipo de produto – o estado pode ser a conexão com a América do Sul e Central.

Nada fechado com relação a novo local, empresa está aberta a propostas.

Mais 


A sinergia entre as duas marcas permitirá elevar volumes de produção – 10/u/m – em janeiro; lançar a linha Stark 2016; picape; versões com motor Otto em versão Flex e transmissão automatizada de fornecedor nacional; importação e início de montagem dos produtos chineses. Atrativo à rede de revendedores.

Por registrar, o Brasil se distancia cada vez mais da postura de ter pelo menos uma marca nacional. No ranking dos maiores países em produção e vendas de veículos, o único sem tê-la. Últimas tentativas inviabilizaram-se: Gurgel, única com motor próprio, fechou; Troller, projeto nacional, foi comprado pela Ford. Remanescente TAC agora é chinesa.

Jipe Stark, agora Zotye.

Em novembro, o Golf nacional

Volkswagen aperta os parafusos finais para lançar o Golf ainda em novembro. Processo demorou, tornou-se paralelo ao do Audi A3 sedan, com a mesma plataforma e produzido na mesma linha.

Informações desencontradas variam desde dificuldades para acertar agenda de executivos estrangeiros, providências internas e, até, findar o estoque das unidades importadas do México.

Automóvel não será igual às versões em circulação, alemãs ou mexicanas, em especial na suspensão traseira, substituída, simplificada. Saiu o eixo traseiro multi link e em seu lugar, solução barata, sistema assemelhado aos utilizados nos Gol, eixo de torção chamado eufemisticamente de inter independente.

No primoroso motor 1,4 TSI, duplo comando, 16 válvulas, injeção direta, turbo, um ganho: retrabalhado para operar como Flex, a potência a álcool será de 150 cv – atuais 140 cv na versão a gasálcool. A transmissão não será DSG, automatizada com duas embreagens, mas efetivamente hidráulica. O susto tomado pela Ford e seus clientes e os problemas da transmissão PowerShift fizeram optar pelo sistema mais antigo, com seis velocidades, entretanto menos problemático em países com piso irregular.


Golf, nacional, novembro

Borgward renasce. Agora Xing-Ling

Segunda maior marca alemã de automóveis ao início dos anos 1960, a criativa e brilhante Borgward voltará ao mercado.

Há uma década seu neto Christian investe e aplica-se no renascer. Ano passado, ameaçou – mas frustrou a apresentação no Salão de Paris, como a Coluna relatou. Voltou em grande estilo em idêntica mostra em Frankfurt, e com novo desenho de negócio factibilizando a produção.

Vendeu todas as ações da nova Borgward à chinesa de caminhões Foton – tem operação no Brasil -, e a nova controladora absorveu tudo, inclusive a equipe, experiente em produto, planejamento, estratégia, comunicação, veteranos contratados à Daimler, GM, Saab, Mitsubishi.

SUV


Para o primeiro produto tomaram o caminho mundial do Sport Utility Vehicle, moda da década, e apesar da mesmice no segmento – confortos, tração permanente nas quatro rodas, eletrônica – diz diferenciar-se por linhas com traços lembrando aeronáutica, e elevado conteúdo de infodiversão, incluindo tela de toque com 30 cm.
Produção será iniciada em 2016, destinada ao mercado doméstico, o maior do mundo e, posteriormente, Europa e USA. Diz o grupo gestor da marca, apesar do refinamento terá preço competitivo com Audi Q5.

Origem


A Borgward foi das marcas mais carismáticas na história. Seu fundador, Carl Borgward, engenheiro, fazia de tudo. Do desenho da mecânica ao estilo, condução da fábrica, mercado...

Fez coisas marcantes, como ser o primeiro automóvel alemão lançado após a II Guerra Mundial; o primeiro com a definição de espaços em três volumes, ditos Ponton; nos anos ‘50 a mágica dos Isabella sedan 2 portas e Coupé; a elevada potência específica dos motores – em 1957 seu 1.5 fazia 75 hp, idêntica medida do VW Passat quase 20 anos após; e um projeto de internacionalização, focando produção durante o inverno europeu – quando as vendas caem – para os países abaixo do Equador.

O fim, inexplicado pela lógica, somou queda nas exportações com noticiário informando dificuldades financeiras, provocando corrida de credores e nunca esclarecida posição da cidade de Bremen, onde instalada, e sócia da empresa, em destituir Borgward da gestão, substituindo-o por uma comissão. Este desenho todo mundo entende, e a empresa foi fechada. Feito o balanço, os haveres em muito superavam os débitos. As instalações industriais hoje pertencem à Daimler.

Registro do óbvio, o brilho de Borgward e seu comportamento autocrático não lhe permitiram criar uma rede de sustentação e proteção, e esta ausência se somou aos fatores ou ações contra sua empresa. Ou seja, amigos são acervo.

Como registro, junto ao último Isabella produzido, os operários colocaram uma placa: Você é muito superior a este mundo. Referiam-se ao produto e ao Patron.

Tradição e novidade. O Isabella (e) e o novo Borgward SUV BQ7

Roda-a-Roda

Líder – Fim do terceiro trimestre do ano, Toyota retomou a liderança mundial em vendas. Volkswagen antecedeu, perdendo pelo atual quadro institucional traçado pela emissão de seus motores diesel. Diferença pouca. Toyota 7.498 mil e VW aproximadamente 50 mil unidades menos, 7.430 mil. GM atrás, 7.200 mil.
No ar – Previsões impossíveis. Toyota sofre com problemas de re call; GM idem e ainda com queda de vendas na China; VW caiu muito menos ante o projetado como danos pelo Dieselgate, o escândalo das emissões.
Dieselgate – Com as complicações geradas pelas emissões dos motores diesel VW, e no desvario mundial de ameaças e ações contra a fabricante, a PSA – Peugeot-Citroën prepara dossiê para exibir comportamento de seus motores. Receia medidas midiáticas criminalizando os diesel, independentemente de marca ou origem. Burocrata atemorizado ou midiático pode custar muito caro.
Futuro – Toyota divulgou diretrizes para os próximos anos: fábricas 40% mais baratas, 25% menores; redução de custos operacionais; maior autonomia nas operações regionais; mais pesquisa em motores alternativos.
Carro – Em produtos, design mais eficiente e emocional, centro de gravidade mais baixo, melhor sensação de condução, direcionamento para uso de turbo, injeção direta e diesel. Quer deixar a fama de carros confiáveis porém sem graça.
Caminho – Em meio ao processo de catarse onde mergulhou para se reinventar, solucionar o problema com as emissões de diesel, e retocar os arranhões em sua imagem, Volkswagen foi ao mercado. Contratou Thomas Sedran, 51, ex presidente da concorrente Opel, como líder de estratégia. Foi responsável pela virada do Opel, quase fechando em razão de prejuízos.
Mais - Junto recrutou Christine Hohmann-Dennhardt, chefe do jurídico e compliance da Daimler – é o limite de comportamento entre o lucro e a ética social. Negociações de hora em diante não envolverão apenas clientes e países, mas líderes de outras marcas.
Materialização – Mexicanos irmãos Iker e Guillermo Echeverria concretizaram o sonho: desenvolveram o VUHL 05 – na origem Vehicles of Ultra-Lightweight and High Performance. Numeral homenageia pai.
Razão – Projeto segue a lógica do inglês Colin Chapman em seus Lotus: pouco peso. Assim, plataforma em alumínio em chapa, tubos, e colmeias, juntos por adesivos aeronáuticos, pesa apenas 78 kg. Pronto, vazio, 655 kg.
Força – Projeto racional, sem firulas do tipo construir motor próprio, mas aproveitar máquina disponível. No caso, motor Ford EcoBoost, 2.000 cm3 de cilindrada, 280 cv de potência. Posição entre eixos traseiro, transmissão de seis velocidades. A relação peso-potência permite acelerar 0 a 100 km/h em 3,7s e final em 245 km/h.
Produção – Não são estreantes. Iker ganhou prêmio em design e ambos tem empresa fornecedora destes trabalhos para fábricas estadunidenses. Fábrica, processo industrial, fornecedores e assistência técnica montados em plataforma de software FileMaker e gestão empresarial ERP. As 1.500 peças de fornecedores mundiais, tem número para permitir gestão. FileMaker empresa Apple.
Griffe – Strasse, empresa paulistana de veículos personalizados, ampliou mercado. Agora, além dos Mercedes-Benz com aplicação de kit da preparadora Brabus, incorporou serviços da também alemã Oettinger a VW Golf.
Golf - Por R$ 9.900 aumenta a potência em 20 cv, e em troca reduz 0.3 segundos na aceleração da imobilidade aos 100 km/h. Por adicionais R$ 26.900, rodas Oettinger e pneus 235/35/19. Carro O Km, versão Comfort Line, básica, com alguns equipamentos, a partir de R$ 85.900.
Novo ciclo – Honda e Nissan levaram jornalistas brasileiros ao Salão de Tóquio. Caso Honda, anunciar nova geração de motores no Brasil: 1,5 litro, quatro cilindros, comandos variáveis, injeção direta, turbo, projetados 180 cv versão álcool. Demais, 1,0 três cilindros; 2,0 com quatro. No novo Civic, 2016.
Outra – Nissan pretendia atenções para seu modelo interativo, com tecnologia avançada para se tornar factível. Mas a cereja do bolo aos mais especializados foi o Mazda RX-Vision. Fora do mercado nacional, assinala o retorno dos motores rotativos. Mazda os produziu até 2012 e com o esportivo de distribuição masculina – motor frontal, tração traseira – sinaliza voltar. É o mais lógico dos motores endotérmicos.
Uber – Senador brasiliense José Antonio Reguffe relatará projeto sobre o Uber como variedade de transporte. Pelo perfil liberal deve ter opinião favorável ao consumidor – ou seja, à nova opção.
Investimento – Levantamento anual pelas agências Auto Informe e a Molicar Listam três Fiat como de menor depreciação: Strada na categoria de picape pequena; 500 entre os hatch Premium; e Weekend como camioneta.
Maior – Fechadas as contas das vendas de veículos O Km em todos os 25 países de América do Sul e Central, apesar da queda de comercialização de 21% no Brasil, mantemos liderança numérica: 1.370.000 vendas. Somados, os outros 24 países indicam no mesmo período 970 mil unidades.
Negócio – A fim de caminhão Scania? Avie-se. Preço aumentou 3% em outubro, e outros 7% em novembro. Aumentos tem sido mensais em todos os nacionais para repassar inflação e preços dos componentes pagos em dólar.
Gente – Confusão na prorrogação de incentivos fiscais regionais, envolvendo Ford, Mitsubishi e CAOA surpreende o setor. OOOO Participação da fórmula pela antiga família real não estranha por sua aura de perfeição, onisciência e o gravitar acima do bem e do mal. OOOO Pessoalmente não imagino o Eduardo Souza Ramos, de sua MMC, envolvido com subornos e afins. OOOO Não é de seu perfil de esportista, ex representante olímpico, ganhar fora das regras. E quem o conhece, sabe e aplaude a condução de sua vida e negócios. OOOO


Roberto Nasseredita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.
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