quinta-feira, 5 de novembro de 2015

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

AQUI O NOVO SW-4 TOYOTA.

Eis aí o novo Toyota SW4 a ser lançado em dezembro próximo. Foto do sítio argentino Autoblog tomadas na região de Mendoza, onde nos próximos dias a marca apresentará o picape Hi Lux.

Mudança geral. Nove centímetros maior ante último modelo ainda encontrável nos revendedores; grade lembrando a dos Corolla e, como marca de individualização, súbita ascensão à altura do falso quebra vento das portas traseiras. Atrás, spoiler e antena de rádio inspirada em BMW.

Versões de composição, com cinco e sete lugares; novo motor diesel 2,8 litros, turbo com geometria variável, 177 cv de potência, e torque de 420 Nm para a caixa de marchas mecânica de seis velocidades, e de 450 Nm para usar em automática, com seis marchas. Versões 4x2 e 4x4, esta acionada por botão.

Toyota SW-4, em dezembro

Arredondando a conta, o Peugeot 308 2ª edição.

Goste ou não – o que é difícil -, a 2ª. edição do Peugeot 308 é ótima solução para o momento vivido pela Peugeot. Momento da Peugeot exige equilíbrio e criatividade, pois se por um lado havia a necessidade de revitalizar o 308 por outros haviam a crise na matriz; no mercado argentino; nas vendas no Brasil; e por trás a chegada do nacional VW Golf, sempre objetivo de comparação eleito pela Peugeot.

Marca francesa utilizou regra da classe média universal: quem não tem grana, tem que ter charme. Daí, sem orçamento para produzir o novo 308, implementou o modelo antigo para mantê-lo em produção, à espera de boas notícias. Neste período de contemporização, mudanças para atingir os sentidos do motorista: nova frente, composta por grade, para choques, faróis com a nova assinatura da marca. Interior cuidado, melhor ajuste entre partes, maior implemento aos equipamentos de segurança, como seis almofadas de ar, cintos de segurança com ancoragem em três pontos e apoios de cabeça para todos os passageiros, fixação Isofix para cadeiras de crianças e freios a disco nas quatro rodas em todas as versões. Mudanças mecânicas para melhorar comportamento da suspensão e aumento da taxa de compressão do motor 1,6 a 12,5:1 para obter menor consumo e emissões. O motor evoluiu para a Classe A, do Inmetro. Na versão turbo a transmissão foi alongada para reduzir consumo. Na versão de topo, GPS e câmera de ré.

Peugeot manteve a filosofia definida ano passado a partir de pesquisas: que o consumidor enxerga a marca como elegante, refinada, sofisticada. Assim, removeu as versões baratas e peladas, focou em ampliar o conteúdo, mesmo nas versões de base. Hoje são apenas três: Allure, com motor 1.6 e 2.0 aspirados, e Griffe THP, com motor 1.6 turbo. Transmissões mecânica de cinco velocidades e automáticas com seis.

A fórmula é bem montada, sedimenta e justifica o critério de refinamento na marca, mas faz-se presente a falta no volante de direção dos comandos de marcha para a transmissão automática.

Quanto custam
R$
Allure 1.6
69.990
Allure 2.0
75.990
Griffe
82.990


Peugeot 308, 2ª Edição.

Alfa atrasa lançamentos.

Bom sítio Automotive News Europe ouviu fornecedores, especialistas, e anunciou adiamento pela Alfa Romeo para as vendas dos modelos Giulia. Quadrifoglio, versão forte, atraso de seis meses, postergando vendas antes planejadas para fim de 2015, para meados de 2016. Utilitário esportivo, nove meses.

Na prática, reflexo das informações de Sergio Marcchione, CEO da FCA, sobre revisão de perspectivas da rapidez de expansão da marca Alfa em função da queda do mercado chinês, prometendo crescimento máximo de 5% neste ano.
Marca se dedica para, em mês ou dois ajustar novos objetivos.

Plano Produto Alfa
Quando será
Quando seria
Giulia Quadrifoglio
metade 2016
  fim 2015
SUV
princípio 2017
  segundo trimestre 2016
Outros modelos em
base Giulia
   fim 2016
  março 2016 



Alfa Giulia Quadrifoglio, mais seis meses

Roda-a-Roda

Razão - Na venda em curso para 10% das ações da Ferrari na Bolsa de Nova Iorque, prova do mundo dos negócios ser descompromissado com o coração e/ou emoções. Vendedora é a Ferrari NV - Naamloze Vennootschap, descritivo para empresa de acionistas e que podem ser negociadas em bolsa de valores.
Muda - Na prática internacional, nossa equivalente S.A., sociedade anônima. Curiosidade está no fato de NV ser de registro holandês, bem distante da Itália, Modena, Maranello, base emocional e sanguínea da Ferrari. Esta, agora, é apenas um emblema. Novo nome é New Business Netherlands NV.
Curiosidade – Ações da Ferrari – quero dizer New Business Netherlands -, cotadas pouco acima de US$ 50. BMW, o dobro: US$ 101.
Datsun – Pertencente à Nissan, marca de entrada Datsun expôs no Salão de Tóquio o Redi-Go-Cross, um CUV, crossover utility vehicle. Quer, em dois anos, chegar aos mercados de países em desenvolvimento, Rússia, Índia, Indonésia e África do Sul. Preço, muito inferior aos concorrentes, menos de 10.000 Euros.
Brasil – Aqui, por enquanto não. Renault e Nissan, aliadas, devem crescer mais.

Datsun o conceito Redi-Go, sem planos ao Brasil.

Negócio – Desdobramento das trapalhadas das emissões dos motores diesel VW nos EUA, valor de revenda dos automóveis da marca com tais propulsores caiu 16% a partir de 18 de setembro, quando anunciado o problema.Volkswagen of America tomou medida lógica: indenizará revendedores para os usados em estoque, recebidos a preço maior.
Mais – Estuda comprar os carros estocados há mais de 60 dias, e fórmula com os revendedores. Enquanto não há luz neste túnel, estes estão proibidos de vender os diesel O Km, mas os aceitam como entrada em outros VW.
Cuidado - Há que proteger os mantenedores do negócio de automóveis, os revendedores e os compradores. Daí ser previsível VW a estes emitir cartão bônus ou cheque como manifestação de boa vontade, do tipo desculpas e compensação monetária pelo inconveniente.
Óbvio – Governo Federal reduziu o imposto de importação sobre carros elétricos recarregáveis na parede. De 35% a pouco mais de 2%. Razão aritmética: importação, tão pequena, não causa crise de abastecimento nem eventual Apagão – já protegido pela redução das atividades comerciais e industriais.
Onda – BMW aproveitou e reduziu preço de seu modelo i3: R$ 169.950 em versão Rex e R$ 30 mil mais pela equipada versão Red Full. Automóvel urbano usa motor de motocicleta para tocar gerador e carregar bateria de íons de lítio.
Tempo – Bom portal Car and Driver publicou foto do picape VW Saveiro com frente mascarando as modificações a ser implementadas pela marca como refresco à família Gol/Voyage/Saveiro na derradeira fornada antes da próxima geração, em desenvolvimento. Mudança frontal adota a assinatura estética internacional. Internamente aumento de itens de infodiversão.
Conjuntura – Honda freou inauguração da fábrica em Itirapina, SP. Entraria em produção em dezembro, para anuais 120 mil Fit e derivados City e HR-V.
Tranca – Aplicados investimentos previstos, pronta, passou cadeado no portão, à espera de reação do mercado. Se em 2016 vendas caírem ou mantiverem níveis deste ano, ficará fechada. Não precisa maior capacidade industrial.
Cenário – Com a administração pública inerte, sem planos ou promessas, o movimento do país se reduz. Atualmente a indústria automobilística trabalha com horizonte cinza e distante. Prevê início de retomada apenas em 2017.
Freio – Muita frustração em Itirapina. Cidade e região esperavam e investiram em treinamento para 2.500 empregos diretos. Agora, só para seguranças.
Refresco – Nissan dotou seu picape Frontier de mais tecnologia e segurança, central multimídia, câmera de ré. Bem completo a partir da versão de entrada, nas superiores, mais equipamentos e firulas como comandos de som no volante e rodas liga leve em aro 18”.
Mais – Motor diesel, 4 cilindros, 16V, injeção direta e turbo, 190 cv, tração nas 4 rodas engatável até 80 km/h, transmissão mecânica de 6 velocidades, automática com 5. Preço inicia em R$ 113.990. Negócio da Nissan é mostrar-se comparativo e mais barato frente ao Toyota Hi-Lux a ser lançado nestes dias.
Diesel – Caminha a possibilidade do uso de motores diesel em veículos de passeio. Aprove Diesel, organização sem fins lucrativos contando com o talento de engenheiros especializados faz andar a proposta.
Caminho - Grupo de parlamentares ouviu especialistas, e melhor sinalização veio da Anfavea, associação dos fabricantes de veículos. Não é mais contra; montou grupo de estudos; e argumenta necessidade de prazo para início da permissão, para se estruturar industrialmente – fazer os motores diesel no Brasil.
Novidade – Das expostas na 20ª. Fenatran, mais universal é da Alcoa: caminhão com partes e chassis em alumínio, capaz de reduzir 1 tonelada em peso – e aumentá-la em carga. Chama-se Super Truck e é proposta factível nestes dias de produtividade.
Negócio – Duplicação e melhoras na BR 050, ligação de Brasília a S Paulo.  Concessionária obteve R$ 1,6B em empréstimo junto ao BNDES, BDMG e Caixa Econômica: duplicará o trecho faltante, entre o trevo de Cristalina, Go, à chegada a SP, na localidade mineira de Delta, e melhorias.
Coisa boa - Concessão de estradas é coisa boa.  Para a concessionária. Para o público, outra visão: pagou pela implantação, pagará pedágio – caro, muito caro, pelo uso -, e seus impostos subsidiarão financiamentos para as obras que deveriam ser feitas com a arrecadação.
Punição – 2º. Juizado Especial Cível de Brasília condenou a CAOA Hyundai a devolver valor correspondente a 30% do valor pago por um Hyundai Veloster. Cliente argumentou que o automóvel não tinha a potência anunciada pelo fabricante, mas substancialmente menor, como denunciou a imprensa.
TAC-Zotye – Informação da Zotye Motors, compradora da TAC, produtora do jipe Stark, lançar modelo Flex e transmissão automatizada, de produção local. Fiat se inclui fora do negócio: informa, não venderá seus conjuntos a terceiros.
Momento – Revista GQ traz matéria sobre Sérgio Habib, importador dos JAC. Conta o freio em seus planos após o governo federal criar o programa Inovar-Auto, incentivando novas fábricas de veículos – com mínima nacionalização –, e aumentar o IPI dos importados em 30 pontos percentuais.
... 2, - Habib continua sendo o maior revendedor de automóveis no país, com mais de cem pontos de venda – metade Citroën -, mas o obstáculo federal e a crise do país levaram-no a reduzir operações e custos.
Magrela – Bicicleta elétrica de criação nacional pela Vela Bikes chega ao mercado com características interessantes: 350 Watts de potência, autonomia de 30 km, permite retirar a bateria, tem entrada USB para recarga do celular.
Mais – Velocidade de até 25 km/h, vendas pela internet www.velabikes.com.br, para configurar tamanho, escolher cor e combinar financiamento em 12 meses. Preço, R$ 4.390. Opiniões?  https://vimeo.com/125601053.

Vela, bicicleta elétrica

Registro – 1º. de novembro Coluna registrou 48 anos de publicação ininterrupta desde 1967. Viu e comentou muito em produtos e tecnologias, poderosos chegantes depois saídos pela trilha do esquecimento. Amizades, decepções, inimizades. Tem sido um bom posto de observação de costumes. 
Negócio – FPT Industrial fez acordo com Mercury Marine para adequar seu motor FPT 6,7 litros diesel, com injeção mecânica, a embarcações entre 30 e 50 pés – aproximados 9 a 15m para balsas de passageiros -, táxi aquáticos, usos governamentais. Cliente manda, e assim será chamado Mercury Diesel.
Varejo – Pirelli padronizou sua rede de revenda de pneus a público. Uniu Pneuac, Abouchar e Campneus sob esta denominação. Negócio incluirá e.commerce e terá como CEO Maurício Canineo, ex número 1 da marca em Venezuela e Colômbia. Inicia com 124 lojas.
Gente  Raul Randon, industrial, Empreendedor da Década pelo Prêmio LIDE de empreendedorismo.OOOO Randon criou empresa de implementos de transporte com seu nome, e pelo caminho já produziu caminhões, maçãs, vinhos e queijos. OOOO Tem o toque do perfeccionismo. Prêmio merecido. OOOO

Boa notícia, 1.0 TSI do VW up! é o Motor do Ano até 2.0.

Em meio à celeuma mundial sobre emissões acima do nível legal por motores diesel alemães, o motor do up! turbo, o TSI flex feito no Brasil foi eleito pelos jurados da revista Autoesporte como o Motor do Ano, e levou o prêmio em duas categorias: até 1.0 e até 2.0. Engenho de futuro, com boas soluções tecnológicas, durável, baixas emissões e baixo consumo, mudou a cara do produto, no caso o up!, oferecendo grandezas até então inconciliáveis, o rendimento e o consumo, performance e durabilidade.

Ao apresentá-lo ao mercado, a VW disse ser "muito mais que turbo". E ao lançamento à rede de revendedores, utilizou frase destaColuna sobre sua performance: "1,0, anda como um 1,8, bebe como um 0,9." Uma boa descriçãoO pequeno motor, de projeto e construção racionais para obter menos peso e mais rendimento, com a aplicação do turbo e injeção direta, quatro válvulas por cilindro, consegue em 999 cm3 de cilindrada, gerar em seu primeiro estágio 105 cv de potência e 16,8 kgfm de torque, resultados de motores de cilindrada muito maior.

O prêmio busca reconhecer o talento de desenvolvimento de montadora nacional, e no caso da VW o motor turbo VW utiliza conceito e muitos componentes do motor EA 211, de três cilindros. Aplicar o turbo exibiu modificações seriadas para obter bons resultados, e estes superaram o projeto inicial. 

O prêmio de Autoesporte bem demonstra o reconhecimento de sua superioridade, ao preencher duas categorias: até 1.000 e até 2.000 cm3. Concorrentes na listagem considerada pelo juri, eram os motores diesel FCA 2.000 com cabeçote MultiAir aplicado no Jeep Renegade; V6 3.000 Audi. Da cilindrada, o três cilindros de Nissan March e Versa.

A aplicação dos conceitos e do turbo no pequeno motor mudou o ponto de vista sobre a utilização deste adjutório. Antes olhado como capaz de oferecer aumento de potência, tratado apenas como equipamento para veículos caros e com aptidão esportiva, sua aplicação no up! TSI oferece resultados a partir de surpreendente ganho em dirigibilidade e prazer de conduzir, dando ao pequeno automóvel resultados de aceleração e recuperação de velocidade como se equipado por motor de grande cilindrada, embora apresentando consumo espartano. É o menor motor turbo  e único com injeção direta e turbo em produção no país.

José Loureiro (d) engenheiro da Volkswagen, recebeu o prêmio de César Bérgamo, da Editora Globo. Foto de Rafael Jota.


Roberto Nasseredita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.

AGRALE LANÇA NOVA LINHA DE CAMINHÕES LEVES.

FABRICANTE AMPLIA FAMÍLIA COM TRÊS MODELOS DE CABINE SIMPLES.


Com o objetivo de ampliar a oferta de produtos aos clientes, com soluções que atendam às tendências, necessidades e desejos dos usuários de caminhões leves, a Agrale lança a sua linha 2016 com importantes novidades. A empresa apresenta três novos modelos – A7500, A8700 e A10000 - com uma inédita cabine e diversos itens como equipamentos de série.

Moderna, funcional, leve e completa, a cabine é o grande diferencial dos novos modelos. De acordo com Edson Ares Sixto Martins, diretor comercial da Agrale, os novos caminhões complementam a família de veículos da marca, que já dispunha de uma funcional cabine estendida, e que passa a contar também com a opção de cabine totalmente metálica.

Com amplo espaço interno, interior confortável, avançada tecnologia e grande quantidade de equipamentos de série, os novos caminhões permitirão à Agrale maior presença no segmento, inclusive com a oferta de modelos na versão VUC. Os veículos saem de fábrica com ar-condicionado, vidro e travas elétricas, piloto automático e acelerador manual, rádio AM/FM com entradas USB e cartão SD e dois alto falantes.

Os novos modelos possuem o mesmo trem de força da tradicional linha de caminhões leves Agrale, com motor Cummins, de 152 e 162 cv de potência, com sistema de pós-tratamento SCR (Redução Catalítica Seletiva), sistema de injeção eletrônica common rail; caixa de câmbio Eaton; eixos dianteiros e traseiros Dana (A8700 e A10000), e sistema de freio "S CAM" pneumático, assistido eletronicamente (ABS) e com regulagem automática.

“Buscamos ampliar a oferta de soluções para os nossos clientes, que podem contar com uma linha extremamente competitiva de caminhões de cabines estendida e simples. Com os novos modelos, a Agrale passa a oferecer, ao mesmo tempo, as já consagradas características de robustez, durabilidade e baixo custo de manutenção, e incorporar o que existe de mais avançado em tecnologia, conforto, eficiência e ergonomia”, destaca Martins.

A nova cabine em chapa estampada oferece maior visibilidade, facilidade de acesso e, consequentemente, maior produtividade. Tem design moderno e conjunto ótico integrado, o que proporciona visual mais arrojado e facilidade de manutenção. Graças à sua concepção, permite a realização de tarefas de forma rápida e eficiente. O maior espaço interno permite ainda melhor posicionamento de instrumentos e controles no módulo central, além de sistema de ar-condicionado eficiente, com excelente ventilação em seis saídas de ar.

O exclusivo painel de instrumentos tem nova grafia, iluminação e mostrador digital que fornece importantes informações para o motorista. Todos os modelos oferecem tacógrafo digital e piloto automático de série, que permite a programação inteligente e econômica em viagens, incluindo acelerador manual de implementos – PTO.

O acesso aos itens de manutenção e verificação foi outro aspecto cuidadosamente tratado pela Agrale. A nova cabine permite fácil alcance a itens como os reservatórios de água do radiador, óleo, de fluído da direção hidráulica, do sistema de freio e compressor do ar-condicionado, além de filtros de ar e de óleo.

Outros destaques da cabine são o sistema de basculamento, muito leve e fácil, o seu reduzido nível de ruído interno e a ampla visibilidade. Os veículos têm grande área envidraçada e sete espelhos, sendo dois de rampa (um frontal e outro na lateral direita), dois bifocais (abaixo do retrovisor padrão), além dos retrovisores normais e do vidro vigia traseiro de série.

O maior ângulo de abertura das portas, pega mão no painel e estribo facilitam o embarque/desembarque com conforto. O volante/coluna de direção tem ajuste de altura, inclinação e profundidade. Para maior comodidade e funcionalidade, o banco é bipartido 1/3 e 2/3, com função mesinha/porta-copos.

Outra novidade da Linha A é a possibilidade de os modelos saírem de fábrica prontos para o trabalho, já implementados, com carroceria aberta ou baú, além da configuração chassi cabine. Os implementos podem ser financiados por intermédio do FINAME, juntamente com o caminhão.

Agrale A7500


O novo caminhão Agrale A7500, agora o de menor PBT da montadora, é equipado com motor Cummins ISF 3.8 de 152 cv de potência (2.600 rpm) e 443 Nm de torque (1.100-1.900 rpm) e câmbio mecânico Eaton FSO 4505C, de cinco marchas. Com distância entre-eixos de 3.860 mm, e carga útil de 4.560 kg (carga + carroceria).

Agrale A8700


O modelo Agrale A8700 proporciona conforto, segurança e robustez nas diversas aplicações. O modelo foi concebido para as mais diversas aplicações e possui motor Cummins ISF 3.8 de 162 cv de potência (2.600 rpm) e 600 Nm de torque (1.300-1.700 rpm) e câmbio mecânico Eaton FSO 4505C, de cinco marchas. Com distâncias entre-eixos de 3.500 mm e 4.200 mm, oferece, respectivamente, 5.630 KG e 5.590 Kg de carga (carga útil + carroceria).

Agrale A10000


O Agrale A10000 é oferecido com motor Cummins ISF 3.8 de 162 cv de potência (2.600 rpm) e 600 Nm de torque (1.300-1.700 rpm), câmbio Eaton FSO 4505C e freio “S Cam” com acionamento pneumático. O modelo está disponível em duas opções de distância entre-eixos, com 3.750 mm e 4.350 mm, e oferece carga útil de 6.695 kg e 6.590 Kg (carga + carroceria), respectivamente.

Foto: Julio Soares.

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JEEP RENEGADE É ELEITO O CARRO DO ANO.

O SUV mais vendido do país no mês passado conquistou a categoria principal da premiação organizada pela revista Autoesporte.

Título coroa a reinvenção que o modelo pernambucano promoveu em seu segmento.

Na noite desta quarta-feira (4), o Jeep Renegade foi anunciado como o Carro do Ano 2016 na premiação mais tradicional do setor no Brasil, organizada pela revista Autoesporte (Editora Globo) desde 1966. Desde o lançamento comercial, em abril, o Renegade vem se destacando de diversas formas. Em julho, o Jeep Renegade já havia se tornado o veículo nacional mais seguro avaliado pela organização independente Latin NCAP, ao obter cinco estrelas, a classificação máxima, para adultos e crianças em testes de impacto. E em outubro, o Jeep fabricado no Brasil liderou as vendas de SUVs, sendo protagonista do crescimento da marca Jeep, nona colocada no ranking de automóveis e comerciais leves pelo segundo mês seguido.

“A eleição do Jeep Renegade como Carro do Ano é o reconhecimento ao grande esforço de relançar no Brasil uma marca premium – a Jeep. Traçamos uma estratégia complexa e inauguramos em Pernambuco o Polo Automotivo Jeep, a fábrica mais moderna do grupo FCA no mundo. O resultado é um carro global, seguro e de qualidade”, afirma Stefan Ketter, presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina.

Nesta edição do Carro do Ano, a 49ª da história, votaram 20 renomados jornalistas de revistas, jornais, rádio, TV e internet, de várias regiões do país. “Estamos honrados por esse título tão importante”, comemora Mike Manley, presidente mundial da marca Jeep. “Produzido no Brasil para o Brasil, o Jeep Renegade é um sucesso de público e crítica. Este é o veículo certo, na hora certa, para impulsionar a expansão da Jeep no Brasil e na América Latina.”

“É extremamente gratificante receber um prêmio dessa relevância, com o aval de especialistas, logo após os clientes nos terem dado a liderança do segmento. Tudo isso indica que o Renegade está no caminho certo, bem como a marca Jeep, em busca da meta de ter 200 concessionárias até o final deste ano”, destaca Sérgio Ferreira, diretor-geral da Chrysler Brasil e da Jeep para a América Latina. “Não foi por acaso que, no lançamento, enumeramos dez motivos que fariam o Renegade reinventar seu segmento. Agora, este título pode ser o 11º motivo.”

Imprensa Fiat Chrysler Automobiles.

ALTA RODA.
Por Fernando Calmon.

JAPÃO FAZ SUAS APOSTAS.

Tradicional discrição japonesa no 44º Salão de Automóvel de Tóquio – aberto ao público até o próximo dia 8 – foi trocada por atitudes mais ousadas dos fabricantes locais e uma aposta no hidrogênio como alternativa às baterias dos carros elétricos. Na verdade, o governo do país incentiva fortemente essa tecnologia cuja principal vantagem é tempo de abastecimento (três a cinco minutos, contra horas de uma bateria), mas a infraestrutura, além de muito cara, precisa ser construída a partir do zero.

O Japão acredita muito também na direção autônoma. Estima-se que será o primeiro país a regulamentar seu uso em 2020, contando com a alta disciplina típica dessa sociedade. Assim, uma das atrações da exposição é o elétrico conceitual autônomo Nissan IDS, caracterizado pela versatilidade e um sistema de volante revolucionário com manche retrátil para se adequar aos desejos do motorista.

A Toyota pretende entregar 700 unidades do Mirai no mercado doméstico este ano, primeiro carro elétrico com pilha a hidrogênio vendido em série, e no salão apresentou uma evolução, FCV Plus, que no futuro permitirá ao próprio veículo gerar eletricidade com ajuda de fonte externa de hidrogênio. A quarta geração do híbrido Prius, bastante diferente da atual do estilo ao chassi, estará à venda no Japão em um mês. A marca já não esconde que poderá fabricá-lo em pequena escala no Brasil, com motor flex, como reflexo dos estímulos fiscais anunciados agora pelo governo federal.

Outro carro bem interessante da Toyota, o crossover conceitual compacto C-HR, tem linhas praticamente definitivas. Trata-se de um híbrido, mas em versão convencional reúne boas chances de produção aqui, principalmente por ser concorrente direto do Honda HR-V.

Por sua vez, a Honda apresentou o sedã médio-grande Clarity, elétrico também com pilha a hidrogênio (autonomia recorde de 700 quilômetros), pouco maior que o Mirai, disponível a partir do início de 2016. Mesmo com altos subsídios do governo, seu preço será o dobro de um Accord. Entre as tecnologias de segurança a fábrica mostrou um sistema capaz de desviar o carro de um pedestre distraído, quando não for o caso de precisar frear automaticamente para evitar o atropelamento.

Em evento à parte para jornalistas, a Honda demonstrou a forma evoluída de um carro autônomo no seu campo de provas de Tochigi. Em um circuito demarcado de cerca de 500 m com curvas de diferentes raios, um Accord adaptado se autoguiou com maestria, acelerando e freando fortemente, além de fazer tangências corretas. Cumpriu a tarefa sem o menor erro, ajudado por antenas em volta do circuito e mapa de bordo de altíssima precisão. Pormenor: o aspecto externo do carro não foi alterado, o que serviu para demonstrar o alto limite de interação com a via.

A participação de marcas ocidentais na exposição é modesta, apenas 13 europeias de cinco conglomerados. A Mercedes-Benz entrou no clima com seu conceito Vision Tokyo, espécie de perua de grandes dimensões, cujo interior foi pensado em função do melhor aproveitamento do tempo livre dos ocupantes, quando os carros se autoguiarem em um futuro não tão distante em estradas adaptadas para este fim.

RODA VIVA


MERGULHO de um milhão de veículos vendidos a menos este ano, em relação a 2014, ajuda a aumentar as agruras que o Governo Federal enfrenta para fechar as contas públicas. Somente em impostos diretos, perda de arrecadação é de R$ 16 bilhões. Montante corresponde a 50% do valor total da CPMF, caso esse imposto retrógrado passe a vigorar em 2016.

FÁBRICA inteiramente nova e pronta, mas sem produção. Esta situação inédita na história da indústria automobilística brasileira acontece nas instalações da Honda, em Itirapina (SP). A marca japonesa freou o quanto podia o cronograma, mas a situação de mercado, que continuará em declínio em 2016, forçou a decisão. Talvez no final de 2016 produção comece com o Fit.

PEUGEOT 308 2016 é o reflexo da situação do mercado, mas também das limitações financeiras da marca francesa. O hatch médio-compacto recebeu leves retoques de estilo e um câmbio automático mais moderno que funciona particularmente bem com o motor 1,6 turboflex de 173 cv. Recebeu equipamentos a preços subsidiados, que vão de R$ 69.990 a 82.990. 

APESAR de fabricantes japoneses, como Honda e Toyota, apostarem nas pilhas a hidrogênio para eletricidade a bordo em automóveis elétricos, ainda há incerteza quanto à durabilidade, além dos desafios já conhecidos. O ângulo cauteloso foi passado por Thomas Lukaszewiczm, da Ford alemã, em seminário, em São Paulo. Mercedes-Benz é parceira da Ford nessas pesquisas.

AERODINÂMICA impôs certas limitações ao desenho dos carros durante muito tempo. Hoje, porém, esse conflito acabou e um automóvel aerodinamicamente apurado pode ser até mais bonito do que outro em que o fator fluxo de ar externo foi menos considerado. Afirmação a esta coluna de Edward Welburn, vice-presidente global de estilo da GM, em Detroit.





Fernando Calmon é jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna Alta Roda começou em 1999. É publicada no Coisas de Agora, WebMotors, na Gazeta Mercantil e também em uma rede nacional de 52 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente para a América do Sul do site Just-auto (Inglaterra). 

Escreva para Fernando Calmon: fernando@calmon.jor.br ou o acompanhe pelo Twitter: www.twitter.com/fernandocalmon.

RENAULT DUSTER OROCH É A 'PICAPE DO ANO 2016' DA REVISTA AUTOESPORTE.

A Renault Duster Oroch recebeu o título de “Picape do Ano 2016” da revista Autoesporte na noite desta quarta-feira (04), em premiação realizada em São Paulo. 

Trata-se de uma das 5 categorias do famoso e prestigiado “Carro do Ano”, a premiação mais antiga do setor automobilístico brasileiro – a primeira edição foi realizada em 1966, dois anos após a criação da revista.

A inovadora Duster Oroch foi eleita por um júri formado por jornalistas especializados de todo o país e membros da revista Autoesporte. O modelo ganhou muito destaque na mídia no último mês ao criar um segmento entre as picapes pequenas e grandes.

Carlos Henrique Ferreira, Diretor de Comunicação da Renault do Brasil; e vice-presidente do Instituto Renault; representou a empresa na cerimônia de premiação.

Outro importante lançamento da Renault no ano, o esportivo Sandero R.S. 2.0 chegou a entrar na lista dos indicados na categoria Carro do Ano até R$ 100 mil. O Sandero já foi vencedor da premiação em 2009, quando levou o título de “Carro Verde do no Ano”.

Os vencedores dos prêmios do “Carro do Ano” são decididos por um júri de jornalistas especializados, que são convidados anualmente pelo comitê gestor. Os jurados são profissionais de comunicação especializados no setor automobilístico e habituados a avaliar os lançamentos da indústria automobilística. Todo o processo é auditado pela Ernst & Young, auditoria responsável pela captação dos votos para o prêmio da Autoesporte.

Espaço e robustez do Duster com a versatilidade de uma picape


A Duster Oroch é perfeita para quem procura liberdade e não abre mão de grande espaço interno e da versatilidade de uma picape, seja para o trabalho ou para o lazer. Inovadora, cria um segmento entre as picapes pequenas e grandes, unindo as melhores características dos dois segmentos.

Derivada de um verdadeiro SUV, o Renault Duster, a picape fabricada em São José dos Pinhais (PR) foi desenvolvida pela RTA (Renault Technology Americas). Como resultado deste desenvolvimento, o modelo traz suspensão traseira multilink em todas as versões, entre-eixos maior em relação ao Duster e dirigibilidade aprimorada para oferecer uma condução precisa e segura como a de um carro de passeio, tanto com a caçamba vazia quanto carregada.

A Renault Duster Oroch é vendida em três versões e com duas opções de motores, os confiáveis 1.6 16V Flex e 2.0 16V Flex que equipam o SUV Duster. Ambos recebem nota “A” em consumo no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). O câmbio pode ser manual de cinco ou seis marchas, dependendo da motorização.

Imprensa Renault do Brasil.

VOLKSWAGEN.
NOVO MOTOR 1.0 TSI TOTAL FLEX É ELEITO “MOTOR DO ANO 2016”.

O novo motor 1.0 TSI Total Flex foi eleito o “Motor do Ano 2016” na 49ª edição da premiação Carro do Ano, promovida pela Revista AutoEsporte, da Editora Globo, que ocorreu nesta quarta-feira (4), em São Paulo.

e/d: Roger Guilherme, gerente de Conceitos de Powertrain; e José Loureiro, gerente executivo de Desenvolvimento do Veículo Completo, representaram a Volkswagen e receberam o prêmio de Motor do Ano 2016.

O júri, composto por 16 jornalistas especializados e engenheiros convidados pela revista, escolheu o novo 1.0 TSI Total Flex o melhor entre os motores de até 2.000 cm³ de cilindrada.

A premiação consagra a revolução iniciada pela Volkswagen no mercado brasileiro no que diz respeito a motores, com a combinação perfeita de alta eficiência energética com desempenho e prazer ao dirigir.

“O novo motor 1.0 TSI Total Flex, da família EA211, é um dos mais avançados da Volkswagen no mundo e o mais moderno fabricado pela empresa no País”, afirma o gerente executivo de Desenvolvimento do Veículo Completo, José Loureiro. “É o primeiro 1.0 TSI Total Flex produzido no Brasil. A introdução no up! da tecnologia TSI, que agrega desempenho extraordinário a um baixíssimo consumo de combustível, em sintonia com os motores mais avançados oferecidos na Europa, significa o melhor do mundo Volkswagen disponível também para os nossos clientes no Brasil em um carro de volume.”

Trata-se do primeiro motor com injeção direta, turbocompressor e flexível em combustível produzido no Brasil. O motor estreou em julho no up! TSI, que se tornou o modelo mais rápido e econômico de sua categoria no Brasil.

Fabricado em São Carlos, no interior de São Paulo, foi desenvolvido segundo critérios de eficiência energética (com menor consumo de combustível) combinada a alto desempenho e robustez, para permitir ao up! TSI entregar mais prazer ao dirigir – é o mais compacto motor de alto desempenho feito no País.


Novo motor 1.0 TSI Total Flex é o mais avançado da Volkswagen no Brasil e o primeiro motor com injeção direta, turbocompressor e tecnologia flexível produzido no País – Com três cilindros e 999 cm³ de cilindrada, o motor TSI é Total Flex, capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. Sua potência máxima é de 101 cv (74 kW) a 5.000 rpm, quando abastecido com gasolina, e de 105 cv (77 kW) à mesma rotação, com etanol.

O torque máximo é de excelentes 16,8 m.kgf, com gasolina ou etanol, disponíveis já a partir de apenas 1.500 rpm. O valor é próximo do entregue por motores maiores. A entrega de torque alto em rotação baixa faz com que o up! TSI se destaque pelas ótimas retomadas de velocidade, além das acelerações de tirar o fôlego.

Para aprimorar o desempenho do motor TSI Total Flex, assim como ocorreu no motor MPI, foi realizado intenso trabalho na redução de atrito dos componentes e na aplicação de recursos tecnológicos inéditos no mercado brasileiro.

Foram desenvolvidos materiais e processos para aumentar a resistência estrutural e térmica de todos os seus componentes, tornando a robustez uma das suas principais características. O projeto implementado pela Volkswagen, que prioriza a eficiência e a durabilidade, é meticuloso.

Economia e desempenho sem precedentes


Combinado ao baixo peso do up!, o motor TSI colabora para que o modelo tenha eficiência energética sem precedentes, consagrando-se como o mais econômico entre todos os equipados com motor flexível avaliados no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO, obtendo a classificação “A”, com a excelente marca de 1,44 MJ/km, conforme a Portaria INMETRO nº 10/2012.

A eficiência energética do up! TSI está acima inclusive da obtida por modelos sem ar-condicionado e direção com assistência e se aproxima da atingida por modelos híbridos, que utilizam motores elétricos e a combustão.

O up! TSI leva apenas 9,1 segundos de 0 a 100 km/h e atinge 184 km/h de velocidade máxima, ambos com etanol (E100). Com gasolina (E22) no tanque, o up! TSI acelera de 0 a 100 km/h em 9,3 segundos, com velocidade máxima de 182 km/h.

Volkswagen do Brasil
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