quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

Ano Novo? E quando 2015 acabará? 

Neste ano atípico, só após Congresso e Supremo Tribunal Federal voltarem de recesso, e complicações do pedido de Impeachment da Presidente, investigações dos integrantes de sua linha sucessória, ritos e poderes se tornarem mais claros. Fora o equilíbrio entre o currículo dilmista do novo ministro da Fazenda, e a necessidade oposta de conter gastos e obedecer as contas entre ter e dever. Até lá, sobressaltos diários de novas ideias e intrigas.

Ano em encerramento gregoriano, automóvel e seus assuntos periféricos bem o marcaram. Tema principal não foram os produtos, mas escândalo de problemas de segurança e emissões poluentes envolvendo as maiores marcas do mundo. Dramas com air bags Takata em produtos japoneses, chaves de ignição de GMs, e descoberta – com reconhecimento -, das emissões poluentes superando a linha legal pelos motores VW.

No Brasil, maus números em produção e vendas fechando em projetados 2,45 milhões, em torno de 25% inferior a 2014, e sua consequência natural, o desaparecimento de empregos nas indústrias de fazer carros, nos fornecedores, nos revendedores, nos transportadores. Em vendas automóveis caíram, grosseiramente, 25%. Caminhões, 40%.

O mau projeto econômico do governo Dilma 1 gerou péssimos reflexos em 2015. O professor Mantega e a Sra. Belchior, respectivos ex ministros da Fazenda e do Planejamento merecem medalha por mérito químico: transformaram a esperança numa droga.

Numericamente a queda é vigorosa marcha a ré, repetindo os níveis de 2005 e como dado analítico, estabeleceu tendência com três anos de seguidas quedas, em recuperação projetada em anos. Não se imagine recuperação com a mesma velocidade da queda, com a indústria automobilística subitamente acelerando em produção e vendas. Há capacidade industrial instalada e ociosa, mão de obra idem, ou seja, por definição é fácil e rápido retomar a fabricação. Entretanto mesmo havendo condições, tal processo não será rápido pois a parte terminal, o balcão onde se vendem automóveis, caminhões, ônibus, tratores, motocicletas, encolheu. Calcula a Fenabrave, a federação dos distribuidores, aproximados 1.000 negócios de vendas de veículos tenham fechado as portas. A recuperação do mercado não começa na poderosa multinacional, mas na loja da esquina. 

Na prática
Em termos internacionais acompanhamos os sinais de mudança tecnológica em veloz aproximação, trazendo o carro autônomo, sem motorista. Operando por rede de transmissão de sinais, capazes de sair da garagem, entrar no trânsito das ruas, tomar a estrada, viajar e chegar ao destino sem interferência do motorista. Alterações comportamentais trazidas por tais conquistas ainda são de modesta projeção, mas duas bastam para mudar conceitos surgidos desde o aparecimento do automóvel, há 130 anos: um, perderá a simbologia de poder na mobilidade, sendo promovido a cápsula móvel; outro, tende a dispensar o pertencimento, passando a ser como as bicicletas turísticas, propriedade do poder público ou de investidores – você usa o cartão de crédito, paga, decide para onde ir e a tralha tecnológica te conduzirá.

No país houve, também, a redução do IPI para veículos elétricos, forma de incentivar consumo e justificar produção.

Registro de mudança na processualística da indústria: as casas de estilo independentes, gerando desenhos e construindo os produtos, desapareceram. As mais conhecidas e então remanescentes se encerraram. Bertone faliu; Italdesign, leia-se Giugiaro, foi vendida à Volkswagen; e a célebre Pininfarina recém passou à indiana Mahindra e se resumirá a desenhos, sem construção. O fim dos projetos diferenciados é um descenso à mediocridade.

Gente
Alteração no comando das três maiores do mercado, Fiat, VW e GM.
Na primeira, Cledorvino Belini, ex mandão geral, passou o comando a Stefen Ketter, brasileiro apesar do nome. Ketter, 57, acumulará função com a Vice Presidência mundial de Manufatura, foi responsável pela construção da fábrica Jeep em Pernambuco. É o detentor das chaves de qualidade de construção dos produtos FCA no mundo. Na Volkswagen Thomas Schmall foi promovido com lugar na diretoria mundial, e na GM Jayme Ardilla, então diretor para a América Latina e Brasil, aposentou-se, abriu empresa de consultoria. Em seu lugar, ex-Ford, Barry Engle, veio como homem para cortes, ainda não realizados.

Na menor, a Suzuki, idem. Sinergia total com a Mitsubishi: produção, vendas, distribuição. Luiz Rosenfeld, 63, engenheiro, agora ex presidente da Suzuki, dedicar-se-á à sua fábrica de barcos. Não mais existirá um time Suzuki, mas departamento dentro da MMCB.

Olivier Murguet, então condutor da Renault, foi promovido a vice presidente sênior e presidente do Conselho da Região Américas. Fabrice Cambolive assumiu a operação Brasil.

Referência por décadas como executivo de VW e Ford, Jorge Chear, diretor de vendas e marketing da Ford aposentou-se. Guy Rodriguez sucedeu-o.

Mercedes promoveu Dimitri Psilakis, de diretor de automóveis no Brasil a presidente da Mercedes Coreia.  Holger Marquardt o substituiu.

Deixando a direção geral da Citroën Francesco Abbruzzesi é diretor da GM, e Ana Theresa Borsari, advogada, assumiu a Peugeot, primeira mulher a conduzir uma montadora no Brasil.

Waldey Sanchez, longa vida ligada à indústria automotora, deixou presidência da Navistar Mercosul e assumiu consultoria para a marca. Em caminhões, presidente da Volvo avisou retornar à Suécia. Sem indicação de sucessor.

Última semana do fim de ano perpassava no mercado aposta da troca de condutor numa das francesas, e ao início do ano, de outro.

Fim de ano substituiu condutores de BMW – antecipada pela Coluna - e Jaguar Land Rover.

Em termos de pessoal, a atividade de montar ou produzir veículos engoliu estimadas 14.000 vagas durante o ano. Crê-se, por efeito multiplicador, 5 vezes mais entre revendedores e transportadores.

Mercado
No cenário de vendas Volkswagen caiu à terceira posição em volume. Fiat, agora FCA, manteve o primeiro lugar, com intensa movimentação, inaugurando portentosa fábrica dentro de um canavial no norte pernambucano. De lá extrai o Jeep Renegade e lá dois novos produtos em 2016: o picape Toro; outro produto Jeep. Em Betim, carro menor, de entrada, motor 1,0, quatro cilindros.

Referência importante, pela primeira vez em décadas as três maiores somaram menos de 50% das vendas no mercado.

PSA, junção de Peugeot e Citroën, mundialmente sobreviveu, aumentou produção e participação de mercado. No Mercosul mudou a óptica de produtos, refinando os Peugeot, tirando-o da disputa com carros sem equipamentos. Mas ambas perderam muito mercado em 2015. Citroën abduziu de produção o interessante C3 Picasso, criando versão adequada do renovado AirCross para atender à clientela. Ambas cortaram fundo em pessoal não produtivo – cerca de 50% nos escritórios –, e buscam recuperar vendas perdidas e explicações, pois a queda ocorreu em paralelo ao lançamento de novos produtos.

Peugeot apresentou o 2008 brasileiro, com vendas menores às suas qualidades.

Renault cresceu a 7,1% do mercado, firmando-se como a quinta em participação. Renovação da linha, com Logan, Sandero, Duster, lançamento do picape Oroch ajudaram. Sandero RS, marcado por ganho de performance, ótimo projeto de engenharia, abre porta no mercado para veículos diferenciados por rendimento.

Como foi
Para a Coluna, imodestamente, foi ótimo. Incontável antecipação de informações, análises corretas, levou a ser publicada em 30 veículos – conhecidos, fora a pirataria -, superando os 10 milhões de leitores/mês.

Fiat SpA, a matriz italiana após assumir a Chrysler LLC, fundiu-as sob o nome FCA, transferiu a sede legal de Turim, Itália, para Amsterdam, Holanda, e ações na Bolsa de Londres. Cortou o nó górdio da intocabilidade da Ferrari, colocando 10% de suas ações na Bolsa de Nova Iorque. Quer capital para os grandes projetos de expansão das marcas controladas, a partir da volta da Alfa Romeo.


Jeep Renegade, parto em canavial

O Projeto Inovar Auto, imposição do governo contra as marcas importadas, gerou pequenas fábricas para BMW e Audi, já inauguradas, e Mercedes, nos próximos meses. Início com baixa nacionalização. Dentre importados ex líder Kia, amargando enxugar de vendas, terá fôlego em 2016 iniciando importar 4.800 Kias mexicanos, sem impostos de importação.

A3 sedan 1,4, Audi paranaense

Como a Coluna antecipou há um ano, Porsche veio e instalou filial no Brasil para fazê-lo o segundo mercado americano, reduzir preços, aumentar volume.

Ter fábrica no Brasil não é garantia de êxito. A chinesa Chery a fez em Jacareí, SP, mas os desencontros com a mão de obra garrotearam a produção, sem permitir as vendas projetadas. Lifan continua com finalização de montagem no Uruguai, e JAC entendeu, nem sempre é bom ser amigo do rei. O financiamento pretendido junto ao banco de desenvolvimento da Bahia não se viabilizou, e a atividade hoje é apenas comercial, e em contração.

Localmente há satisfação no mercado com o renascer do VW up!. Melhor dotado entre os 1,0 nacionais, seu conteúdo eleva preço e não obteve as vendas merecidas. Final do ano, com o aparecimento da versão TSi, com turbo, a imagem mudou, e as vendas se elevaram. Foi o nacional mais premiado nos juris especializados.

De atualização, VW iniciou montar o Jetta, e deu uma travada no projeto do Golf. Ficou para 2016.

Nissan deve ter concluído, seu modelo March não representa o pico dos desejos dos consumidores. Sobre sua plataforma faz o Versa, e completa a linha importando o Sentra. Performance baixa, foi cobrada pessoalmente por Carlos Ghosn, condutor mundial, ter 5% do mercado - entretanto marcou 2,9%. Quer 3,1% em 2016.

Japonesas Toyota e Honda mantiveram crescimento pequeno, e Honda, mesmo com o sucesso da linha Fit, City e do bem lançado HR-V, frustrou-se: fez fábrica em Itirapina, SP, para 120 mil unidades/anuais; deu-a como pronta, mas não inaugurou. Ante a previsão de mercado congelado, passou cadeado na porta e aguardará 2017 para ver se demanda justificará operá-la.

Ocorrências
CAOA Montadora, em Anápolis, Go, assinou Termo de Ajustamento de Conduta TAC, com o Ministério Público. Promete não mentir em publicidade e doou 27 caminhões como indenização.

No âmbito penal, empresários da CAOA e da MMC foram denunciados por suposta interferência junto ao Carf, e vice presidente da Anfavea, e ex assessor presos por suspeita de suborno para obter prorrogação de isenções.

Fenatran, a feira nacional de transportes, surpreendeu-se com a negativa das fabricantes de caminhões em dizer presente. Apenas duas Volvo e DAF apareceram.

Pior referências do mercado foi o fechamento da International de caminhões. Quarta vez que sai do país. A TAC dos jipes Stark, parou, anunciou venda e comprador prometeu revitalizá-la.

Governo
Continua sem política para a indústria automobilística, e deu boa medida de confusão com o tema extintor, ameaçando multar quem não tivesse novo modelo; ignorou se havia disponibilidade no mercado; às vésperas da obrigatoriedade cancelou a obrigatoriedade de uso.

Em amplo espectro fez acordo comercial com a Colômbia e Uruguai para troca de veículos, mas a tibieza negocial deu primazia e liderança à Argentina e seu novo presidente Maurício Macri. É quem faz aproximação com a união europeia.

Mais
Pouco a registrar em automobilismo de competição. O Autódromo de Brasília foi fechado para reformas, e assim está por questionada ilegalidade no contrato. O do Rio de Janeiro, picado para fazer obras para Jogos Olímpicos, sumiu e ficou assim. Categorias internas sem propiciar desenvolvimento, e no exterior a expectativa sobre Felipe Nasr ainda exige tempo de aculturamento na Fórmula 1 e a carro de segunda qualidade.

Movimento colecionista se desenvolve naturalmente, e melhor notícia foi o surgimento do Box 54, empreendimento em tal quilômetro da Rodovia Castelo Branco, nas proximidades de S Paulo. É museu, local para abrigo, guarda, locação e vendas de veículos antigos. Fórmula boa e factível de ser copiada.

Enfim, ano desproporcional ao volume pago como impostos, de explicações ofensivas à inteligência média, de sustos com o avançar no patrimônio público para agradar parlamentares. Merecemos mais.

Os pesares, as dificuldades, as injustiças, as irresponsabilidades oficiais por ação ou omissão não merecem ser vistos como padrão ou gabarito. Recomendo ao atento leitor manter a fé, rezar, meditar, para manter seu caminho, evitando que tais comportamentos conduzam a sua vida. Bom Natal.





Roberto Nasseredita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.

HONDA INICIA AS ENTREGAS DE SEU JATO EXECUTIVO.


A Honda Aircraft Company anuncia que iniciou as entregas do HondaJet, o jato executivo mais avançado do mundo. A empresa entregou a primeira aeronave nesta quarta-feira (23), em sua sede em Greensboro, Carolina do Norte, Estados Unidos. Esse marco acontece logo após a certificação final da Administração Federal de Aviação (FAA), recebida no dia 8 de dezembro deste ano.

“Estamos muito animados com o início das entregas do HondaJet, cumprindo o compromisso da marca para o avanço da mobilidade, por meio da inovação”, afirma Michimasa Fujino, presidente e CEO da Honda Aircraft Company. “Ampliamos agora esse compromisso em direção ao céu com a entrega do primeiro avião e espero que, em breve, possamos ver muitas unidades do HondaJet em aeroportos de todo o mundo.”


O HondaJet é produzido na sede da Honda Aircraft Company, em Greensboro, Carolina do Norte, e a aeronave é comercializada na América do Norte, América do Sul e Europa, por intermédio de uma robusta rede mundial de representantes, presentes em 11 localidades.

Essas empresas estão prontas para dar o atendimento necessário para colocar as aeronaves em serviço, juntamente com a assistência técnica instalada em Greensboro, que vai apoiar a rede de revendedores na manutenção, reparo e revisão geral dos aviões.

A companhia também está realizando o treinamento de pilotos para os clientes HondaJet, com simulador de voo instalado no Centro de Treinamento Honda Aircraft, nos Estados Unidos.

O HondaJet é o mais avançado jato do mundo, com tecnologia revolucionária e inovações no design, incluindo a configuração exclusiva dos motores no topo das asas (OTWEM - Over-The-Wing Engine Mount), para atingir maior velocidade e eficiência no consumo de combustível, além de uma cabine mais espaçosa em relação às aeronaves convencionais de sua categoria.

No Brasil, a Líder Aviação é a representante exclusiva do HondaJet. A empresa,  líder no segmento de aviação executiva na América Latina, conta com 23 bases operacionais, nos principais aeroportos brasileiros.

O HondaJet é o jato executivo mais avançado do mundo, com excepcionais vantagens em performance, conforto, qualidade e eficiência. 



O jato é o mais rápido, que voa a maior altitude, o mais silencioso e com a melhor eficiência em consumo de combustível na categoria. O HondaJet incorpora muitas inovações tecnológicas em design, incluindo a configuração exclusiva OTWEM - Over-The-Wing Engine Mount ou, em português, motores sobre o topo das asas, que melhora significativamente a performance e o consumo de combustível ao reduzir o arrasto aerodinâmico. 

O design OTWEM também reduz ruídos na cabine, minimiza o barulho do contato com o solo, proporciona o maior espaço interno da categoria, além do maior compartimento de bagagem e um lavatório completo a bordo. O HondaJet é equipado com dois motores altamente econômicos turbofan GE Honda HF120 e é equipado com a mais sofisticada cabine de comando em vidro da categoria, uma nova geração do Garmin® G3000 customizado pela Honda,  sistemas aviônicos totalmente em vidro compostos por 3 displays de 14 polegadas e duplos controles touch-screen. O jato é a primeira aeronave comercial da Honda e corresponde à reputação da marca em performance superior, eficiência, qualidade e valor agregado. 

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VOLKSWAGEN FINANCIAL SERVICES BRASIL CAPTA R$ 1 BI POR MEIO DE FIDC.


A Volkswagen Financial Services Brasil, maior instituição de montadora do país segundo ranking do Banco Central, captou R$ 1 bilhão por meio do terceiro Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Com demanda duas vezes superior à oferta inicial, o fundo envolveu investidores qualificados, que possuem R$ 1 milhão ou mais para alocar.

Esta é a terceira emissão do gênero efetivada pela instituição no País. A primeira foi concluída em julho de 2012 e a segunda em dezembro de 2013, ambas em linha com a estratégia global da matriz da Volkswagen Financial Services na Alemanha.

Baseada nas ofertas públicas registradas no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esta foi a maior operação de securitização realizada em 2015. De acordo com Rafael Teixeira, Managing Director de Back Office da empresa, a transação reforça a confiança dos investidores neste fundo e em sua estrutura. “Os resultados obtidos confirmam a estratégia de longo prazo da Volkswagen Financial Services Brasil no mercado de capitais local”.

O Fundo possui prazo de cinco anos e três classes de cotas. As seniores, últimas a sofrerem perdas em caso de problemas com os títulos, somaram R$ 993,6 milhões. Com a mais alta classificação de risco (triple A), essa remuneração é composta pela taxa do CDI mais 1,75% ao ano, a menor taxa ofertada aos investidores durante o Bookbuilding. A alta procura pelos papéis possibilitou aumentar a oferta inicial em 35%, de R$ 736 milhões para R$ 993,6 milhões.

As cotas mezanino, com nível intermediário de proteção, somaram R$ 15,3 milhões, com remuneração de CDI mais 2,85% a.a. Por fim, a cota subordinada somou R$ 81,9 milhões. Nesta última modalidade, as cotas ficam com a própria Volkswagen Financial Services Brasil.

Para Herbert de Souza, Tesoureiro da companhia, a terceira emissão de FIDC consolidou de vez a empresa no mercado de capitais e securitização no país. “Em junho deste ano emitimos a 4ª Letra Financeira e agora, em dezembro, o 3° FIDC. A constante e forte presença da Volkswagen Financial Services no mercado de capitais e securitização já é uma realidade e essa última emissão coroou a conquista da empresa”.

A captação de recursos por meio de securitizações é uma estratégia global da Volkswagen Financial Services. O produto recebe mundialmente o nome de Driver Global Program e já é familiar aos grandes investidores locais.

A Volkswagen Financial Services é responsável pelas operações financeiras do Grupo Volkswagen em todo o mundo. No Brasil, o conglomerado é constituído pelo Banco Volkswagen, Consórcio Nacional Volkswagen e Volkswagen Corretora de Seguros. Fundada em 1956, a empresa dispõe de uma gama de produtos para facilitar o acesso a veículos de passeio, comerciais, caminhões e ônibus Volkswagen e MAN LatinAmerica, automóveis Audi e motocicletas Ducati. Entre os produtos oferecidos estão opções de Financiamento, Consórcio, Seguro e Leasing Operacional/ Gestão de frotas. A Volkswagen Financial Services conta com sete regionais distribuídas pelo Brasil. No total, atende mais de 700 concessionários das marcas. A instituição possui uma base de mais de 980 mil clientes a tivos no Brasil. 


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ALTA RODA.
Por Fernando Calmon*

ANO PARA ESQUECER.

Fazer o balanço de um ano tão difícil para a indústria automobilística, como o de 2015, é tarefa nada agradável. Afinal, em dezembro de 2014 se imaginava pequena queda de vendas este ano porque o Produto Interno Bruto (PIB) iria cair 1%. As últimas previsões apontam para recuo do PIB no mínimo de 3,5% e isso explica parte do mergulho, sem ser a única nem a principal razão.

EUA e países europeus passaram por crises nos seus mercados internos que em alguns casos chegaram a 50% de encolhimento nos últimos sete anos. No entanto estão em plena recuperação, em especial os EUA. Japão teve queda menor e a China, sempre exceção, apenas diminuiu o ritmo de crescimento em 2015, embora mantenha com folga a posição de maior do mundo com mais de 23 milhões de veículos comercializados.

Quando esta coluna começou, em 1999, registrou grande decepção no emplacamento de veículos (somados automóveis e comerciais leves e pesados). O Brasil quase havia rompido a barreira de 2 milhões de unidades, exatas 1.943.458, e veio um tombo inesperado de 35% ao fim de dois anos para 1.078.215. A partir daí o mercado voltou a crescer e chegou perto de 4 milhões de unidades: 3.802.071. Falava-se até em vendas de 4,5 milhões, em 2017.

De lá para cá, só frustrações. Foram três quedas sucessivas: 1% em 2013, 7% em 2014 e no mínimo 27% em 2015, de acordo com projeções. Em três anos, acumulou-se perda acima de 37%. Mesmo previsões mais pessimistas do início deste ano estimavam menos 15%. Houve uma conjugação de fatores: antecipação de compras em 2012, aumento de impostos, encolhimento do crédito, menor poder aquisitivo, aumento do desemprego e, acima de tudo, a mistura explosiva de crise política e econômica que minou a confiança dos compradores.

O Brasil perdeu a quarta colocação (2,5 milhões de unidades em 2015 ou 1 milhão a menos) no ranking mundial de mercados e vai terminar em sexto ou sétimo este ano. Uma marcha à ré surpreendente em um País com apenas cinco habitantes/veículo. A Honda concluiu a fábrica nova de Itirapina (SP) e decidiu por enquanto não produzir, enquanto a Chery trabalhou com 5% de sua capacidade total na nova unidade de Jacareí (SP). 

Nem tudo foi ruim em 2015. Novidades importantes de produção regional como HR-V, Renegade, 2008 e Duster Oroch (ordem cronológica) e boas reestilizações no Versa, Focus, HB20 e Cobalt, além do up! TSI. FCA inaugurou a fábrica de Goiana (PE). Audi voltou a produzir (A3 sedã) e a BMW completou os cinco modelos previstos. Apenas carros da faixa superior de preço cresceram em torno de 20%. Preços de tabela ficaram em média alinhados à inflação, mas quem pôde comprar recebeu descontos e bônus. As exportações subiram 12%.

Fabricantes que se concentram em automóveis mais acessíveis viram sua fatia de mercado encolher. Fiat, GM, VW e Ford (só esta conseguiu ligeiro aumento) ficaram até novembro com 56,5%, somando-se importados e produzidos no Mercosul de cada marca. Há 15 anos os chamados Quatro Grandes abocanhavam mais de 80% do mercado.

Perda de 10% no número de empregos diretos sobre 2014 foi menor que a queda de produção (cerca de 23%), mas a ociosidade média deve ter superado 30%.


RODA VIVA

ALGUNS fatos positivos também marcaram 2015: fim da obrigatoriedade dos extintores de incêndio (apesar da tentativa de retorno por meio de lobby no Congresso Nacional) e isenção do imposto de importação (II) para carros elétricos. Os híbridos recarregáveis ou não em tomada foram incentivados com II entre 0 e 7%, dependendo de consumo e montagem no País.

OUTRA boa notícia, agora no final de ano: previsão do controle eletrônico de estabilidade até 2020 para projetos novos ou com grandes mudanças. O prazo não precisava se estender até 2022 para modelos que estão à venda no momento. Possivelmente, o governo pensou nos anos difíceis ainda por vir. Retomada discreta das vendas pode se dar apenas em 2017.

HB20X Premium automático de seis marchas é prejudicado pelo preço alto (mais de R$ 65.000 com tela multimídia e bancos de couro marrom), mas atende proposta do conceito “aventureiro”. Direção eletroassistida, finalmente, chegou e deveria equipar todos os HB20. Vão livre aumentado em 4,1 cm absorve bem os buracos e, claro, não permite exageros em curvas.

ESTUDO da Delphi mostra crescente aceitação do sistema de ar-condicionado no mercado brasileiro, incluídos os carros importados. Em 2008, 67% dos modelos novos vendidos recebiam esse equipamento, mesmo se oferecidos opcionalmente. Para 2015 a estimativa é de o percentual subir para 84%. Há impacto no consumo de combustível, mas vale a pena.

GOVERNO de São Paulo reduziu de 90 para 60 dias o prazo para leilão de veículos apreendidos e não reclamados pelos donos. Se multas, impostos e taxas não pagos e preço das diárias no pátio ultrapassarem o valor do carro, leilão pode ser antecipado. Quem sabe parte das “sucatas” ambulantes saia de circulação, mesmo as isentas de IPVA (mais de 20 anos).





Fernando Calmon é jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna Alta Roda começou em 1999. É publicada no Coisas de Agora, WebMotors, na Gazeta Mercantil e também em uma rede nacional de 52 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente para a América do Sul do site Just-auto (Inglaterra). 

Escreva para Fernando Calmon: fernando@calmon.jor.br ou o acompanhe pelo Twitter: www.twitter.com/fernandocalmon.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

VOLKSWAGEN up! É BICAMPEÃO NO RANKING FOLHA-MAUÁ.


A Volkswagen teve quatro modelos considerados os melhores em suas respectivas categorias em termos de desempenho e baixo consumo de combustível, de acordo com o  ranking Folha-Mauá. O up! foi eleito, pelo segundo ano consecutivo, o melhor na categoria “Populares 1.0”, dominando todas as provas de desempenho neste ano.

“Na edição de 2015, o hatch volta a ser primeiro nas quatro avaliações de desempenho realizadas. Só que agora ainda mais distante dos rivais –há um intervalo de 4,6 segundos entre o up! TSI e o Ford Ka na prova de aceleração”, destaca o jornal Folha de S. Paulo, que realiza os testes em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Nas provas de aceleração, o up! fez de 0 a 100 km/h em 10,2 segundos (com etanol). Na retomada de 80 km/h a 120 km/h, o compacto cumpriu em apenas 9,6 segundos (etanol), sendo que os concorrentes realizaram a mesma prova em torno de 16 segundos.

Além do excelente desempenho em acelerações e retomadas, o up! TSI também se destacou pelo baixo consumo de combustível. Com gasolina, o up! TSI registrou médias de consumo de 13,1 km/l na cidade e de 17,8 km/l na estrada, que resulta em excelente autonomia para longas viagens, com o novo compacto da Volkswagen.  

 “Os excelentes resultados no ranking Folha-Mauá são fruto de um trabalho contínuo que a Volkswagen está realizando para oferecer no mercado brasileiro veículos com alta performance, baixo consumo de combustível e prazer ao dirigir. Nesse contexto, vale ressaltar a importância do novo motor 1.0 TSI Total Flex – o primeiro com injeção direta, turbocompressor e flexível produzido no Brasil. Lançado no País em julho, esse motor é um marco na indústria nacional em termos de inovação e fez do up! TSI o veículo mais premiado no Brasil em 2015, conquistando dez prêmios em apenas cinco meses”, afirma José Loureiro, gerente executivo de Desenvolvimento do Veículo Completo da Volkswagen do Brasil.

Fox, Golf e Jetta demonstram excelente desempenho e baixo consumo


O Fox BlueMotion, equipado com o motor 1.0 três cilindros, da família EA211, também se destacou no ranking Folha-Mauá: “Outro popular da Volks fez bonito nos testes de 2015: o Fox BlueMotion. Calibrado para ser econômico, o compacto flex foi o primeiro colocado em todas as medições de consumo de sua categoria”, publica o jornal. O Fox BlueMotion registrou média de 14,3 km/l na cidade e 18,6 km/l na estrada (gasolina).


Na categoria de hatches médios, o Golf 1.4 TSI, de 140 cv, também reforçou a eficiência da tecnologia TSI, conciliando alto desempenho, baixo consumo de combustível e prazer ao dirigir.  O jornal destacou: “A eficiência foi comprovada pelas vitórias nas avaliações de consumo e desempenho com gasolina no tanque”. Nas provas de aceleração, o Golf precisou de apenas 8,6 segundos para atingir 100 km/h, o mais rápido de todo o segmento. Em consumo, o Golf também foi o mais eficiente da categoria (gasolina): 12,1 km/l (urbano) e 17,8 km/l (rodoviário).


Para comprovar a eficiência de toda a gama de motores TSI, o Jetta Highline, equipado com motor 2.0 TSI de 211 cv, também fez bonito na pista. Como um legítimo sedã esportivo, o Jetta cumpriu a prova de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, bem mais rápido que os demais concorrentes da categoria de sedãs médios. Assim como os demais modelos equipados com a tecnologia TSI, o Jetta demonstrou que é possível conciliar alto desempenho e baixo consumo: médias de 16,4 km/l no ciclo rodoviário, de acordo com o ranking Folha-Mauá.   

up! TSI é o mais premiado do ano


Onze prêmios em apenas cinco meses. Desde o seu lançamento, em julho, o Volkswagen up! TSI tornou-se o veículo mais premiado do Brasil em 2015. Além de ter sido o melhor da categoria em todas as provas de desempenho no ranking Folha-Mauá, o modelo também ganhou os títulos de “Carro Abiauto 2015” e “Melhor Compacto 2015”, na 17ª edição da eleição organizada pela Associação Brasileira da Imprensa Automotiva (Abiauto). O up! TSI também foi considerado a “Compra do Ano 2016” entre os hatches compactos pela revista Motorshow.

O modelo conquistou ainda o título de “Melhor Carro Nacional até R$ 60.990” no prêmio Top Car TV 2015 (que reúne os principais programas de televisão e sites com conteúdo televisivo especializados em automóveis no Brasil), e eleito o melhor “Automóvel de Passeio – Motor 1.0”, na primeira edição do prêmio L’Auto Preferita, promovido pelo jornalista Cláudio Carsughi. O júri é formado por 20 jornalistas especializados.

O compacto Volkswagen também foi eleito “O Lançamento do Ano” pela revista Carro, entre todos os modelos de todas categorias à venda no mercado brasileiro. O júri é formado por 12 jornalistas especializados, sendo 6 da revista Carro (Motorpress Brasil) e outros 6 convidados.

A Volkswagen também foi a marca mais premiada no “Ten Best 2016”, da revista Car and Driver. O júri, formado por jornalistas da revista, após avaliação de 231 modelos do mercado brasileiro, elegeu o move up! TSI como o “Melhor Carro Sustentável” e o speed up! TSI como o “Melhor Hatch”, com grande destaque para o novo motor 1.0 TSI Total Flex.

O up! TSI ainda foi eleito o "Melhor Carro Compacto" no prêmio “Car Awards Brasil 2016”, promovido pela revista Car Magazine. O modelo foi escolhido pelos jornalistas da revista e pelo voto popular, pela internet. De um total de 71.892 votos, o up! TSI obteve 40% da preferência do público.

No início de novembro, o novo motor 1.0 TSI Total Flex foi eleito o “Motor do Ano 2016” na 49ª edição da premiação Carro do Ano, promovida pela Revista AutoEsporte, da Editora Globo. O júri, composto por 16 jornalistas especializados e engenheiros convidados pela revista, escolheu o novo 1.0 TSI Total Flex o melhor entre os motores de até 2.000 cm³ de cilindrada. 

Volkswagen do Brasil
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Michel Escanhola | Tel. 11 4347-3816 | michel.escanhola@volkswagen.com.br
Luís Felipe Figueiredo | Tel. 11 4347-5053 | luis.figueiredo@volkswagen.com.br

VIAÇÃO UTIL ADQUIRE ÔNIBUS MARCOPOLO PARADISO 1800 DOUBLE DECKER.

Veículos têm pintura especial em homenagem à natureza.

A Marcopolo fez a entrega de seis ônibus Paradiso 1800 Double Decker (dois pisos) à União Transporte Interestadual de Luxo (UTIL). A aquisição faz parte do processo de renovação das frotas de transporte rodoviário com alto padrão de conforto, sofisticação e segurança.

Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, as empresas de transporte estão investindo muito na elevação da qualidade dos serviços e em campanhas voltadas para o meio ambiente e a sustentabilidade. “A UTIL é a uma das empresas mais inovadoras e sempre investe em desenhos originais de seus ônibus. Já fez campanhas de veículos com figuras animais e agora adotou desenhos em homenagem à natureza e à sustentabilidade, com borboleta, árvores e quadro colorido para seus ônibus”, explica o executivo.

Ideal para o transporte em viagens de médias e grandes distâncias, o modelo Paradiso 1800 DD, com chassi Mercedes-Benz O500 RSD 2436 Euro 5, apresenta baixo custo operacional e extrema robustez. Com capacidade para 60 passageiros, o veículo possui 48 poltronas semileito com descansa-pés/pernas no piso superior e doze poltronas leito em couro equipadas com monitor individual para cada passageiro no piso inferior. O modelo possui ainda sistema antitombamento.

O Paradiso 1200 G7 conta com parede de separação com porta deslizante, sistema multiplex e itinerário eletrônico. Possui cinto de segurança retrátil, porta-copos e porta-revistas, sistema de ar-condicionado, audiofone, tomadas de energia para produtos eletrônicos de 110 V e com entrada USB em todas as poltronas, Wi-Fi (internet sem fio), TV digital, quatro monitores no piso superior sendo um de 23 polegadas e demais de 15,4”, aparelho de DVD, rádio CD/DVD com entrada USB e três geladeiras.

Foto: Gelson Mello da Costa

Secco Consultoria de Comunicação
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CHUMBO GORDO.
Por Carlos Brickmann*

NATAL TROPICAL.

E eis que, num país muito longe da gelada Lapônia, Mamãe Noela assume o comando do Natal Tropical. Seu trenó voador, puxado por renans que ela sabe direitinho como domesticar, é extremamente seguro: entre um Natal e outro, os renans se mantêm treinados, voando para ir a casamentos de amigos, para visitar as bases, para transplante de pelos há muito perdidos. O peso do trenó é baixo: em vez de carga, transporta cargos, levíssimos papéis com nomeações, indicações, autorizações high-tech para fazer boas transações - documentos que, cumprida sua função de autorizar o negócio, se autodestroem em segundos. Pixuleco é coisa feia, fora do espírito de Natal, não deve e não pode deixar nem vestígios.

Confiabilíssimo, o trenó de Mamãe Noela. Pois precisa voar diuturnamente e noturnamente, enfrentando perigosos ventos estocados. Tem de ir da linha do Equador até a Terra do Fogo, no Extremo Sul da América. É lá que vive o líder de Mamãe Noela, o Grande Apreciador de Uma Boa Ideia e Supremo Cumpanhêro, um senhor gorducho de barbas brancas, sempre vestido de vermelho. Tem de ser lá, o encontro: o Supremo Cumpanhêro odeia sair da Terra do Fogo. Em outros tempos, até gostava de receber homenagens em países ricos e visitar a África com amigos de se guardar no bolso esquerdo do peito, mas sabe como é o Exterior, a história do Marin é preocupante. E na Terra do Fogo ele é o Brahma, o Número 1, Aquele que Iniciou Todas as Coisas, Pois Antes Dele Nada Existia.

Natal Tropical. Na ceia, por culpa da zelite, em vez peru só se come arroz.


Trenó em risco

O problema de Mamãe Noela está na oscilação de humor de quem cuida de sua segurança. Renans como os que puxam seu trenó voador têm variações súbitas de personalidade, conforme ações de terceiros sejam mais ou menos generosas. Precisam ser comandados por quem tenha personalidade, poder e perspectivas de futuro; ou se aborrecem rapidamente. 

Fora isso, há quem queira alvejá-los atirando-lhes inquéritos e acusações. Se não forem protegidos, proteger não irão.


Mal-traçadas

Ah, sim: nunca mande seus pedidos a Mamãe Noela por carta. Uma que recebeu há pouco tempo a deixou traumatizada. Temer cartas é sua superstição. 

Mas os pedidos podem ser bem encaminhados por quem conheça o duende certo.


Serpentário


De Jorge Moreno em O Globo, sobre o ministro das Comunicações: "Edinho Silva reclama que é perseguido pela coluna. Grande injustiça. Não por falta de merecimento. É que não há nem tempo para isso. A crise não deixa.

Deve ser pelos mesmos motivos que Dilma não tem tempo também para recebê-lo" (http://blogs.oglobo.globo.com/blog-do-moreno/post/coluna-do-moreno-1912.html)


Próspero Ano Novo

Crise é para os fracos. Há gente que se dá bem. O novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, recebe neste mês R$ 109.764,00. Teto salarial de R$ 33.763,00 também é para os fracos. Além do teto, Simão recebe em dezembro R$ 60.701,00 como "verba indenizatória", mais R$ 15.300,00 como conselheiro de duas seguradoras estatais, a BrasilCap e a BrasilPrev, do Banco do Brasil. São números oficiais, obtidos pelo ótimo Portal da Transparência. 

Como vê o caro leitor, há um Brasil que dá certo, em que o dinheiro é farto e todos vivem felizes.


Agora, vai


Preocupado com dengue, zika, chikunguya, microcefalia? Pois o Governo Federal está tomando providências: o decreto nº 8.612, de 21/12/2015, institui a Sala Nacional de Coordenação e Controle para o enfrentamento da dengue e dos vírus Zika e Chikunguya. Sala com ar condicionado, claro, para manter os mosquitos afastados. 

O trabalho começa logo - logo que terminarem as festas. Ou não.


Crônica do incêndio evitável


O professor Deonísio da Silva, brilhante filólogo, nem precisou investigar: acertou na veia ao identificar a causa do incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Seu texto vai entre aspas: é irretocável.

Incêndio do Museu: infringiram o art. 1º da Constituição que ainda não existe. 

"O prédio não tinha alvará para funcionar! É mole? Deram entrada com o processo no Corpo de Bombeiros em 2004 e jamais prosseguiram para atender às exigências. É mole? O fogo é tão traiçoeiro que até a sabedoria popular cunhou o perigo de ‘brincar com fogo’. Pois é... Cadê os responsáveis? Alguns dos principais estão dando entrevistas sentimentais, quase em lágrimas... Serão de vergonha? Não, o artigo 1º de Capistrano de Abreu para a Constituição - "todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara" - não está em vigor!"


O que o Governo não vê


Em sucessivas entrevistas, responsáveis pelo Museu da Língua Portuguesa e autoridades paulistas disseram que os prejuízos causados pelo incêndio são recuperáveis. O acervo é digital e tem cópia de segurança; o prédio tem seguro. E o bombeiro que morreu, tem cópia de segurança? O governador Geraldo Alckmin, que quer ser candidato á Presidência pelo PSDB, é médico. Nada percebeu?

Tem gente que, antes de falar, deveria pensar pelo menos uma vez - se conseguisse.








Carlos Brickmann - carlos@brickmann.com.br - é Escritor, Jornalista e Consultor, diretor da Brickmann&Associados Comunicação - www.brickmann.com.br. Siga: @CarlosBrickmann. Visite: www.chumbogordo.com.br - informação com humor, precisão e bom senso - contato@chumbogordo.com.br.

GRUPO RENAULT REAFIRMA OS SEUS INVESTIMENTOS VISANDO SOLUÇÕES INDUSTRIAIS ÚTEIS PARA A REDUÇÃO DAS EMISSÕES.


O Grupo Renault, que é o primeiro fabricante automotivo europeu que investiu maciçamente no veículo 100% elétrico, reduziu em 10%, nos últimos 3 anos, a emissão de carbono de todos os seus veículos.

Na dinâmica da COP 21, e tendo em vista a relevância dada atualmente à indústria automotiva, a Renault decidiu intensificar o desenvolvimento de tecnologias visando proteger ainda mais o meio ambiente.

Neste âmbito, o Grupo Renault considera que a comissão independente criada pelo poder público consiste num fator positivo para os fabricantes automotivos franceses, a serviço da transparência para com os consumidores:

> Os veículos da Renault não estão equipados com softwares ou sistemas que visam fraudar o controle antipoluição.
> Os veículos da Renault foram homologados em conformidade com a regulamentação.
> Há ainda, para a Renault, a possibilidade de avançar consideravelmente em relação à emissão de óxido de nitrogênio (NOx) em condições de utilização real do veículo.

O setor de engenharia da Renault lançou, em julho de 2015, um programa de pesquisa visando a melhoria das soluções de redução das emissões de NOx.

Com base num cronograma da atividade de engenharia e visando a aplicação no menor prazo possível, a Renault deu início a um processo contínuo de melhoria do desempenho dos sistemas antipoluição EGR (recirculação dos gases). O objetivo desse programa, que tem um orçamento adicional de 50 milhões de euros, consiste em reduzir significativamente as diferenças entre as emissões reais e as emissões normatizadas.

A partir do mês de julho de 2016, o EGR aperfeiçoado será instalado progressivamente em todos os veículos que saem das fábricas.

Ao mesmo tempo, a Renault está dando continuidade ao seu programa ambicioso de investimentos em P&D, que corresponde à soma de 1,2 bilhão no período de cinco anos, em conjunto com o seu parceiro da Aliança Nissan, visando desenvolver, com foco nas futuras normas Euro6d, a nova geração de motores menos poluentes e com melhor desempenho. Foi decidida a aceleração da implementação desse programa.

Imprensa Renault do Brasil.

JUSTIÇA.
Por José Renato Nalini*

VISÃO EQUIVOCADA.

No momento em que a expectativa de vida do brasileiro merece acréscimo e passa ao patamar de 75,2 anos, duas associações de magistrados ingressam com ação direta de inconstitucionalidade contra a Lei Complementar nº 152, de 3.12.2015, que permite a aposentadoria compulsória aos 75 anos.

Compreende-se que as entidades associativas atendam aos interesses dos associados mais novos, ávidos por galgar os derradeiros patamares da carreira da Magistratura e, portanto, para se livrar do entulho etário.

Interessante país o Brasil. Aos 60, rotula as pessoas com o qualificativo "idoso". Aos 70, as tornava descartáveis. Por economia, resolveu-se ampliar a expulsória para os 75 anos. Enquanto isso, o IBGE, na pesquisa Tábua Completa de Mortalidade, detecta o aumento da esperança de vida e impõe a racionalidade de mudar o tratamento conferido à idade provecta.

O limite de 70 anos para a compulsória data de uma fase em que a expectativa de vida para os homens era de 42,9 anos e para as mulheres 48,3 anos. Hoje, elas continuam à frente, com 78,8 anos. Evidente que isso causa impacto no cálculo da previdência. O brasileiro vive mais e, portanto, ficará mais tempo na dependência do Erário. E este não anda em seus melhores dias, como é notório.

A despeito dos fracassos e das tragédias que acometem a República, o brasileiro vive mais. Esse o lado bom. O aspecto cruel é que essa longevidade torna ainda mais precária a situação financeira da Previdência Social.

Nem isso foi levado em conta pelas associações que deixam os mais idosos de lado e defendem os interesses dos mais jovens. Na certeza iludidos quanto à inevitável passagem dos dias. Juventude é fase que não dura muito. Dentro em pouco, os jovens de hoje estarão na torcida para que possam permanecer um pouco mais a desenvolver trabalhos que não necessitam de força muscular ou de provas físicas de atletismo.

Já cheguei a propor que os concursos públicos de provas e títulos para as carreiras jurídicas se fizessem para o último estágio na corrida de obstáculo até chegar ao ápice. Jovens seriam nomeados desembargadores e procuradores ao final do certame. Começariam colegiadamente e, com o passar do tempo, adquiririam maturidade para julgar sozinhos. Terminariam como juízes e promotores substitutos em comarcas menores, que saberiam reconhecer sua experiência e sapiência adquirida no decorrer dos anos. 

Forçados a se aposentar, os experientes lamentam, mas também já foram jovens e se equivocaram. Nem por isso aplaudem a atuação de associações que atuam com parcialidade e que negam a evidência de que o sistema previdenciário explodirá e então todos – jovens e velhos – estarão em situação aflitiva, pois a questão é meramente atuarial. Menos contribuição, mais benefícios, a conta não fecha.

Coisas de um Brasil que privilegia o individualismo, o egoísmo, o consumismo e enterra a solidariedade, a fraternidade e a compaixão pelo semelhante.









José Renato Nalini é desembargador, preside o Tribunal de Justiça de São Paulo e é integrante da Academia Paulista de Letras.
Visite o blog: renatonalini.wordpress.com.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

RENAULT ZOE R240 É ELEITO O VEÍCULO FAMILIAR VAB DO ANO DE 2016.


O Clube de Mobilidade VAB organizou neste ano a 29ª edição do evento destinado a eleger o Carro Familiar VAB. O Renault Zoe R240 venceu na categoria de veículos elétricos, tendo sido eleito tanto pelo júri de jornalistas como pelo júri composto por famílias.

Para edição de 2016 dos Veículos Familiares do Ano, a VAB decidiu aumentar para 30 quilômetros o raio de ação elétrica mínima para a categoria de veículos elétricos. Assim, o Renault Zoe R240 teve como concorrentes veículos 100 % elétricos, mas também veículos híbridos recarregáveis ou veículos elétricos com Range Extender.

25 jornalistas do setor automotivo e 78 famílias classificaram o Zoe R240 em primeiro lugar. O Renault Zoe obteve um total de 159 pontos, passando na frente da Mercedes B250e (154 pontos) e do Kia Soul (147 pontos).

O júri profissional, formado por jornalistas do setor automotivo, considerou o Zoe R240 como um veículo imbatível em termos de preço, dotado de um grande espaço interno e com um design ousado. Eles salientaram também que dirigir um Renault elétrico é algo que está ao alcance de muitas pessoas, graças à sua maior autonomia e ao seu baixo preço. O júri composto por famílias afirmou que o Zoe R240 é um veículo realmente acessível e que terá muito êxito no seu segmento, e é muito prático como segundo veículo, graças aos seus acessórios e ao seu porta-malas de grandes dimensões.

O júri paralelo, composto por crianças, colocou em evidência a sua bela carroceria, a suavidade da rodagem, o conforto do seu banco traseiro e a beleza das suas luzes.

Renault Zoe R240

O Renault Zoe, equipado com um motor R240, proporciona uma autonomia incomparável no seu segmento, ou seja 240 km (norma NEDC), o que corresponde a 30 km a mais do que o motor Q210. Os engenheiros da Renault melhoraram o rendimento do motor otimizando a sua gestão eletrônica. Esse melhor rendimento permite diminuir o consumo elétrico do Zoe na rodagem, mantendo a sua potência.

Com o motor R240, o tempo de recarga do Zoe teve uma redução de 10%, em média, para as utilizações mais corriqueiras. Para ampliar o raio de ação do Zoe, os engenheiros da Renault trabalharam também na redução do tempo de recarga em baixa potência, aperfeiçoando o carregador Caméléon. Essa nova versão do carregador Caméléon proporciona, em especial, um melhor desempenho em tomadas de 3 a 22 kW, as quais representam mais de 95% das infraestruturas de recarga desenvolvidas atualmente.

Imprensa Renault do Brasil.

BOMBEIROS CARIOCAS SÃO FINALISTAS EM CONCURSO INTERNACIONAL DA MAGIRUS.


Mais uma vez o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro está entre os finalistas do "Conrad Dietrich Magirus Award", premiação realizada pela Magirus, fabricante de veículos de combate a incêndios do Grupo CNH Industrial, que vai eleger a melhor atuação de equipes de resgate no mundo. No ano passado a equipe carioca conquistou o prêmio pelo melhor salvamento do  ano, com o resgate das vítimas do acidente da passarela localizada na Linha Amarela, derrubada por um caminhão que trafegava com a caçamba levantada.

Os vencedores serão conhecidos durante cerimônia na cidade de Ulm, na Alemanha, em 22 de janeiro, e terão a oportunidade de conhecer o centro de treinamento de
Randall´s Island, em Nova Iorque, onde a corporação mais famosa do mundo –  os bombeiros da "Big Apple" – realiza seus treinos.

A operação


No dia 16 de fevereiro de 2015, os Bombeiros do Rio de Janeiro foram acionados para combater um incêndio no Shopping Nova América, um dos maiores polos comerciais do subúrbio da cidade. As chamas atingiram cerca de 30 metros de altura, com muito material inflamável, lojas próximas umas das outras e dutos com óleo de cozinha passando por todo o shopping. Pelo menos 100 bombeiros de 10 quartéis atuaram com apoio de 30 viaturas e duas aeronaves. O trabalho de extinção e rescaldo totalizou 72 horas.

Fotos: Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Visite www.iveco.com.br - www.cnhindustrial.com. 

Imprensa Iveco
Leonardo Werner
leonardo.werner@br.iveco.com
+55 31 3888-7468

Página 1 Comunicação
Marcelo Fonseca
marcelo@pg1com.com
+55 11 994-681-351
Henrique Netzlaff
henrique@pg1com.com
+55 15 981-860-022

VALTRA APRESENTA PORTFÓLIO COMPLETO DE COLHEITADEIRAS AXIAIS.

Marca fecha a renovação de seus maquinários em 2015 e disponibiliza a mais alta tecnologia para a colheita.

Colheitadeira BC6800

Os recorrentes recordes de produção de grãos trazem boas perspectivas aos agricultores brasileiros. Para se ter uma ideia, a safra 2015/2016 deve superar as anteriores, atingindo 212,9 milhões de toneladas, segundo a Conab. Além disso, o Brasil está em condições de superar os Estados Unidos no futuro e se transformar no maior produtor de alimentos e bens agrícolas do mundo, de acordo com relatório recente apresentado pela FAO/OCDE (Food and Agriculture Organization/ Organisation for Economic Co-operation and Development).

Diante da expectativa de que o nosso País venha a alcançar o posto de maior produtor mundial de alimentos, a Valtra tem trabalhado cada dia mais na busca de novas tecnologias, que tenham como objetivo simplificar o trabalho no campo e ampliar a rentabilidade, com foco na sustentabilidade. Assim, a marca investiu nestes últimos dois anos na renovação completa de seu portfólio de colheitadeiras axiais.

Foram lançadas três novas máquinas de 2014 até agora (BC8800, BC7800 e BC6800), que aliam alta tecnologia à economia de combustível. “As novas colheitadeiras Valtra estão aptas a operar de maneira excelente nos ambientes mais exigentes, pois o novo processador permite que o produtor rural possa enfrentar as condições mais difíceis de colheita, com mais capacidade de processamento e menor consumo por tonelada colhida”, explica Douglas Vincensi, gerente de marketing do produto colheitadeira da AGCO América do Sul.

Além de possuir a maior taxa de descarga do mercado (com capacidade de 150 litros por segundo, na 7800 e 8800), as novas colheitadeiras axiais da série 800 da Valtra têm ainda um sistema que dispensa o uso da tela rotativa, o V-flow, desenvolvido para se livrar de palhas e resíduos. O sistema previne obstruções, gasta menos energia e reduz manutenções diárias.

A renovação da frota da Valtra começou com o lançamento da BC8800, que ocorreu durante a Agrishow 2014, segundo Vincensi, “o DNA desta máquina foi melhorado e adaptado à lavoura brasileira. Por isso, é possível dizer que a BC8800 chegou para atender a uma demanda do mercado interno por máquinas de alta performance, que permitem ao produtor rural trabalhar em janelas de colheita mais reduzidas”.

Em fevereiro de 2015, durante o Show Rural Coopavel, foi a vez da marca apresentar a BC7800. Inspirada na “irmã maior”, a nova classe 7 da Valtra (BC7800) alia alta potência e tecnologia, além do melhor desempenho em litros por tonelada colhida, já que em condições ideais de colheita e logística, ela consegue colher, em média, 450 a 550 sacas de soja por hora, com picos de até 650 sacas.

Por fim, em agosto deste ano, durante a Expointer, a Valtra lançou a BC6800 – uma colheitadeira classe 6 com cara de classe 7, que foi desenvolvida com conceitos inovadores, para que a máquina possa trabalhar como nenhuma outra da categoria, apresentando alta performance e economia de combustível. Sendo que, em condições ideais de terreno e de logística, a nova máquina faz em média 60 hectares/dia.

Diferenciais da série 800

Colheitadeira BC7800

Principais itens inovadores que integram as novas colheitadeiras axiais da Valtra. Todos estão presentes nas versões BC6800, BC7800 e BC8800:

Sistema TriZone: sistema de processamento onde a trilha e a separação ocorrem em 360º, por ser segmentado o rotor processa o material com menor dano ao grão, com baixo índice de resíduos e com grande vazão – características adequadas para encarar as condições mais difíceis de colheita.

Sistema de suporte de côncavos em H: são 12 as seções de côncavos, seis ao lado direito e seis ao lado esquerdo. Com ele, foi possível reduzir o peso dos conjuntos e permitir uma fixação simples e rápida para instalação, tornando mais fácil a remoção ou troca dos côncavos para adequar a configuração. Isso representa mais autonomia para o operador, pois agora é possível fazer este trabalho sozinho. Em outros modelos, é necessário o auxilio de outra pessoa. Além disso, como o sistema é composto por mais seções individuais, os custos de reposição podem ser menores, em caso de danos por objetos estranhos. Vale destacar também que nos modelos BC7800 (classe 7) e BC8800 (classe 8), a seção de trilha tem 1.250 mm de comprimento e ângulo de envolvimento de 142 graus, conferindo uma área total de 1,36 m². Na BC6800 a área de trilha é de 1,20m². Para a seção de trilha, a Valtra desenvolveu três tipos diferentes de côncavos: arame fino, arame grosso e barra redonda. Estas opções permitem que os côncavos sejam configurados para atender às diferentes culturas e condições. Os côncavos são suportados por uma estrutura em forma de H e contam com uma proteção exclusiva contra sobrecargas através de um sistema de suspensão por molas.

Sistema de limpeza: consiste num sistema de limpeza de grãos de multiestágios, que conta com um fluxo de ar direcionado, suportado por um ventilador de grande capacidade, assim, é capaz de ampliar a velocidade do ar e o direcionar para uma saída acima da peneira de pré-limpeza, eliminando, desta forma, tudo o que não for grão. Com isso, a máquina oferece maior capacidade de limpeza e diminui a sensibilidade de colheita em terrenos inclinados. Outro fator importante da nova colheitadeira é que o diâmetro do caracol de grãos limpos foi ampliado, incrementando em 60% o fluxo de grãos. Tudo para suportar a maior capacidade de processamento do novo rotor Vale destacar ainda que a exclusiva pré-limpeza por fluxo de ar superior acompanha toda a extensão do processador TriZone, prevenindo perdas provenientes por excesso de material ou separação tardia dos grãos. A posição do rotor, diretamente sobre o sistema de limpeza, elimina a necessidade de caracóis transportadores, proporcionando menor dano aos grãos.

Sistema de resfriamento V-Flow: o V-Flow é mais um sistema inovador da Valtra. O exclusivo formato em ”V” e distribuição dos radiadores ‘proporciona um desempenho muito superior em relação ao tradicional sistema de tela rotativa. O acionamento inteligente da reversão do ventilador garante que a entrada de ar do sistema esteja sempre livre de obstruções, isso elimina a necessidade de manutenção diária do sistema, reduzindo custos e a necessidade de parada para manutenção. Pois o sistema reverte a ação de aspiração do ar externo com base na temperatura, e, automaticamente a cada 15 minutos ou manualmente a partir do terminal C2100 dentro da cabine do operador.

Motor AGCO POWER e controle operacional: alimentada pelo motor AGCO Power de 84 WI de 8,4 litros e 6 cilindros em linha, a BC6800 possui 350 cv (potência nominal), 370 cv (potência máxima) e 380 cv (potência reserva).No caso da BC7800 são: 410 cv (potência nominal), 430 cv (potência máxima) e 450 cv (potência reserva), e motor AGCO Power de 98 WI de 9,8 litros e 7 cilindros em linha. Já a BC8800 tem 470 cv (potência nominal), 495 cv (potência máxima) e 510 cv (potência reserva) e motor AGCO Power de 98 WI de 9,8 litros e 7 cilindros em linha.

As configurações das novas colheitadeiras da Valtra proporcionam mais potência e assim entregam mais capacidade. Além disso, todos os controles das máquinas estão ao alcance das mãos e a um toque da tela, pois o Terminal C2100 com touchscreen é facilmente ajustado à altura e ângulos desejados por meio do suporte deslizante. O console, à direita, mantém todas as múltiplas funções da colheitadeira próximo dos dedos. E a alavanca multifunção giratória busca aumentar ainda mais o conforto operacional durante toda a jornada de trabalho.

Tecnologia embarcada: produzida para trabalhar com os mais modernos conceitos em equipamentos para agricultura de precisão, a série 800 da Valtra está preparada para absorver o sistema de telemetria AgCommand (monitoramento de máquinas agrícolas à distância), monitor de produtividade Fieldstar II (sistema para mapeamento de produção da lavoura) e piloto automático AutoGuide 3000.


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