domingo, 3 de janeiro de 2016

CASA DA MÃE JOANA.
Por Marli Gonçalves*

SALVE SIMPATIAS.


Vai que eu sei que alguma você fez ou praticou nessa passagem de ano para ver se as coisas melhoram, ou que pelo menos elas não piorem. Não precisa contar. Pode ter sido das grandes, mais trabalhosas, porque precisaram ser premeditadas dado os seus componentes ou ingredientes. Todos os salamaleques necessários. Pode ter sido só aquela calcinha colorida, tudo branco, a cueca nova, as sete ondinhas. Alguma você fez

Chegou um momento em que me peguei cansada. Querendo que a meia-noite chegasse logo. Meia-noite não, uma da manhã para ser mais precisa, porque não consigo esquecer que estamos no tal horário de verão por aqui, mesmo que o foguetório todo tenha sido explodido antes. 2016 em São Paulo chegou a uma hora da manhã. E, como eu ia dizendo, fiquei cansada, porque mal ou bem a gente tem sempre de fazer um monte de coisas antes do fim do ano, nem que seja só a comida. E compras, para não faltar nada porque tudo fecha. E mandar umas mensagens imprescindíveis cheias de otimismo. E atender as chamadas cheias de otimismo dos amigos. 

No entanto, por mais que eu goste, e gosto, da passagem de ano, já gostei mais, muito mais. É como se estivessem conseguindo tirar da gente até essa esperança de renovação real. No momento seguinte, já no Ano Novo, descobrimos que tudo só é apenas um dia mais velho, acontecendo de novo. Acidentes, chacinas, enchentes, escândalos, hipocrisias, contas para pagar.

Revisão, avaliação, reavaliação, autocríticas. Há alguns anos não posso viajar, mas este ano percebi que sair um pouco pode ser mais legal justamente por distrair disso tudo. Veja bem: pegar uma fila quilométrica no pedágio, indo para a praia lotada e com chuva, às vezes até suportando pessoas, a família e suas indispensáveis crises, crianças, acomodações nem sempre ideais. Quem, com tudo isso, tem tempo para pensar muito na vida?

Tirei uns dias de relativa folga, relativa, porque jornalista não pode aposentar a cabeça. Descanso carregando pedra, como dizia minha mãe ao executar o monte de tarefas que só as mulheres conseguem fazer ao mesmo tempo, e que hoje de alguma forma sobraram para mim. Cantar, dançar, sapatear, e ainda equilibrar-se no salto. Pois bem. Uma formiguinha laboriosa, a imagem que vi. Arrumando armários. Tentando arrumar as ideias, limpar alguns cantinhos de pensamentos, de lembranças, de mágoas, muitas que a mim foram apresentadas e que eu nem imaginaria que conheceria.

E tinha, como dizia, também de executar as tais simpatias, duas ou três, talvez quatro, que resolvi adotar. Superstições como creem alguns. Mandinguinhas, para os exagerados ou crentes em outras paradas. Acho que com elas a gente aproveita - como símbolo - para pedir, desejar, e dar ordens ao cérebro - faça isso esse ano, faça aquilo, procure ser feliz, ganhar dinheiro, ter saúde, amar e ser amado, parar com tudo. Começar num sei o quê. Acontece também no aniversário, em menor escala, mas acontece. Só não tem é tanta simpatia para executar.

Gosto da ideia e da palavra: simpatia, simpatias. Tem simpatia para tudo quanto é coisa. Para pedir coisas boas e para afastar coisas ruins, mantê-las a boa distância. Para curar terçol, por exemplo, achei essa: pegar três grãos de feijão preto, passar no terçol e jogá-los para trás sem olhar. O terçol desaparecerá, eles garantem. Não conhecia essa, nem a da aliança de ouro quente passada três vezes. Só conhecia a da faca posta em cima por alguns segundos, e que já vi até resolver mesmo o problema.

Não fica triste se esqueceu ou se estava ocupado demais para fazer simpatias. O ano começou e a gente tem de enfrentar, trabalhar. Aproveita o Dia dos Reis, o 6 de janeiro, quando se desarrumam os enfeites, a árvore, as bolinhas e pingentes. Dizem que no Dia dos Reis o africano Baltazar, 30 anos, o asiático Gaspar, com 15, e o europeu Belchior, quarentão, são os primeiros a visitar o menino Jesus, já com seus quase 12 dias de vida, para levar presente: ouro, incenso e mirra. Na Espanha tem a tradição de as crianças deixarem sapatos com capim, pendurados nas janelas, como alimentos dos camelos dos magos, que retribuem com doces. E tem o Bolo de Reis, com a coroa de Reis, e uma fatia premiada. 

Nesse dia, para mim, é hora da romã, das sete sementinhas. Chupadas e guardadas na carteira, para atrair dinheiro. É meio chato admitir, mas meus pedidos andam meio muito materiais nessa hora de crise no país que vivemos. Por via das dúvidas, também já comi lentilhas, tomei banho de louro, vesti amarelo, usei ouro.

A esperança é a última que morre.

São Paulo, tudo de novo, que seja simpático, 2016.





* Marli Gonçalves é jornalista - Quando cheguei na janela à meia noite do dia 31, achei o máximo: vi passando uma moça toda bem vestida, carregando uma mala, daquelas até bem chiques, perolada, com rodinhas, e dando a volta no quarteirão. Não acreditei. É uma simpatia para atrair viagens. Ano que vem, tô nessa. 
** Tenho um blog, Marli Gonçalves, divertido e informante ao mesmo tempo, no marligo.wordpress.com. Estou no Facebook. E no Twittere-mails: marli@brickmann.com.br e marligo@uol.com.br. 
*** Visite sempre o "Chumbo Gordo": www.chumbogordo.com.br.

DAKAR 2016 CANCELA PRIMEIRA ETAPA.

Sem condições meteorológicas favoráveis, decisão busca garantir a segurança de pilotos, equipes e espectadores.

UTV (subcategoria dos carros) dos brasileiros Leandro Torres e Lourival Roldan.Foto: Magnus Torquato/Fotop/Vipcomm.

As chuvas fortes que atingiram a região da primeira etapa do Rally Dakar 2016 levaram a organização da competição a cancelar a prova deste domingo (3). A largada estava prevista para ser realizada em Rosário com chegada em Villa Carlos Paz, na Argentina. Motos e quadriciclos se deslocaram em comboio até o ponto final do percurso, os carros seguiram individualmente e os caminhões acompanharam a rota destinada aos veículos de apoio. A decisão busca garantir a segurança dos competidores, equipes e espectadores.

Os helicópteros utilizados para dar suporte aos participantes durante o percurso não possuíam visibilidade suficiente, fator primordial para a decisão do diretor de provas Étienne Lavigne ao cancelar a primeira etapa. Motos e quadriciclos chegaram a realizar o deslocamento até o trecho da especial, mas as condições meteorológicas da região não são favoráveis para continuar o trajeto.

Neste domingo, carros e caminhões deveriam percorrer 662 quilômetros entre Rosário e Villa Carlos Paz, sendo 258 de trechos cronometrados. Motos e quadriciclos correriam 632 quilômetros, com especial de 227.

A próxima etapa será realizada nesta segunda-feira (4) e é uma das maiores da rota do Dakar 2016. Com largada em Villa Carlos Paz e chegada em Termas de Río Hondo, ainda na Argentina, motos e quadriciclos terão um percurso de 786 quilômetros, com especial de 450. Carros e caminhões farão um trajeto maior, com 858 quilômetros, 521 de trechos cronometrados.

Próximas etapas do Rally Dakar 2016. 

04/01: Villa Carlos Paz (ARG) – Termas do Río Hondo (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 786 quilômetros – Trecho Cronometrado: 450 quilômetros
Carros e Caminhões – Total: 858 quilômetros – Trecho Cronometrado: 521 quilômetros

05/01: Termas de Río Hondo (ARG) – Jujuy (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 663 quilômetros – Trecho Cronometrado: 314 quilômetros
Carros e Caminhões – Total: 663 quilômetros – Trecho Cronometrado: 314 quilômetros

06/01: Jujuy (ARG) – Jujuy (ARG)
Motos, Quadriciclos e Carros – Total: 629 quilômetros – Trecho Cronometrado: 429 quilômetros
Caminhões – Total: 619 quilômetros – Trecho Cronometrado: 418 quilômetros

07/01: Jujuy (ARG) – Uyuni (BOL)
Motos e Quadriciclos – Total: 642 quilômetros – Trecho Cronometrado: 327 quilômetros
Carros e Caminhões – Total: 642 quilômetros – Trecho Cronometrado: 327 quilômetros

08/01: Uyuni (BOL) – Uyuni (BOL)
Motos, Quadriciclos e Carros – Total: 723 quilômetros – Trecho Cronometrado: 572 quilômetros
Caminhões – Total: 600 quilômetros – Trecho Cronometrado: 295 quilômetros

09/01: Uyuni (BOL) – Salta (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 793 quilômetros – Trecho Cronometrado: 353 quilômetros
Carros e Caminhões – Total: 793 quilômetros – Trecho Cronometrado: 353 quilômetros

10/01: Dia de descanso em Salta (ARG)

11/01: Salta (ARG) – Belén (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 766 quilômetros – Trecho Cronometrado: 393 quilômetros
Carros e Caminhões – Total: 766 quilômetros – Trecho Cronometrado: 393 quilômetros

12/01: Belén (ARG) – Belén (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 436 quilômetros – Trecho Cronometrado: 285 quilômetros
Carros e Caminhões – Total: 396 quilômetros – Trecho Cronometrado: 285 quilômetros

13/01: Belén (ARG) – La Rioja (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 561 quilômetros – Trecho Cronometrado: 278 quilômetros
Carros e Caminhões – Total: 763 quilômetros – Trecho Cronometrado: 278 quilômetros

14/01: La Rioja (ARG) – San Juan (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 712 quilômetros – Trecho Cronometrado: 431 quilômetros
Carros e Caminhões – Total: 712 quilômetros – Trecho Cronometrado: 431 quilômetros

15/01: San Juan (ARG) – Villa Carlos Paz (ARG)
Motos, Quadriciclos e Carros – Total: 931 quilômetros – Trecho Cronometrado: 481 quilômetros
Caminhões – Total: 866 quilômetros – Trecho Cronometrado: 267 quilômetros

16/01: Villa Carlos Paz (ARG) – Rosário (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 699 quilômetros – Trecho Cronometrado: 180 quilômetros
Carros e Caminhões – Total: 699 quilômetros – Trecho Cronometrado: 180 quilômetros.


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CHUMBO GORDO.
Por Carlos Brickmann*

A TRISTE NOITE QUE SE FOI.

Na minha frente, um presente magnífico (que espero colocar o mais breve possível a seu alcance, caro leitor): um DVD, com roteiro e entrevistas de um grande jornalista, José Maria Mayrink, dirigido por Camilo Tavares. Tema: a grande noite da censura militar à imprensa.

Pelo menos dois jornais, "O Estado de S.Paulo e "Jornal da Tarde", se recusaram a aceitar a censura. Os censores impuseram então, militarmente, sua presença à redação. Havia um surto de meningite em São Paulo. Cada pessoa tinha de evitar ao máximo as aglomerações para reduzir o risco. Mas as notícias foram proibidas, impedindo que cada um tomasse suas precauções. O ministro da Agricultura deixou o Governo brigado com o da Fazenda. As notícias foram proibidas. Um censor, chamado Leonardo, temia ser ridicularizado em alguma notícia. O nome Leonardo foi proibido. O artista italiano passou a ser simplesmente Da Vinci. O PCdoB organizou uma guerrilha no Araguaia. As notícias foram proibidas. Quem fosse ao Araguaia (sem saber de nada) estava sujeito a prisão: afinal, que é que tinha ido fazer ali? Mas como saberia de algo se a notícia não era divulgada?

Voltemos ao presente. O impeachment de Dilma é absolutamente legal, bem embasado, depende apenas de decisões políticas. Quem o defende está dentro de seu direito. Mas intervenção militar é inaceitável. É ruim. Não dá certo. Este colunista viveu a ditadura. Viu o filme. 

No final todos morrem.


Os bons tempos


Um avião militar voa regularmente de Brasília a Porto Alegre para buscar a boa carne gaúcha, essencial para os churrascos presidenciais. Esses petistas não tomam jeito? Não, não tomam. Mas este avião ia buscar a carne no Sul no regime militar. Diz-se hoje que na ditadura não havia roubalheira. Mas foi na ditadura que se consolidaram os penduricalhos para a turma lá de cima - as "mordomias". Foram descritos, numa ótima série de Ricardo Kotscho no Estadão, pouco depois do fim da censura à imprensa. 

Nos EUA, onde nunca houve regime militar, deputado não tem carro oficial, o Judiciário tem só um (para o presidente da Suprema Corte). Aqui, as mordomias continuam desde os tempos da ditadura.
Impeachment, para passar a limpo o país, tem de cuidar disso também. A ditadura não cuidou.


Nos dias de hoje


Os cartões corporativos da Presidência custaram, até novembro, R$ 56 milhões (faltam os números de dezembro). A maior parte dos gastos é sigilosa. O caro leitor, que paga a conta, não sabe em que o seu dinheiro é torrado. Até tapioca já foi paga com cartão corporativo. 

Informam Suas Excelências que o sigilo é necessário para proteger a segurança do Estado. 


Os bons ares de fora


Maurício Macri assumiu a Presidência da Argentina há menos de um mês. Já devolveu à Audi os carros alemães top de linha que eram usados pela antecessora Cristina Kirchner. Agora, só usará carros fabricados na Argentina. Mais ou menos como certos países onde a presidente desfila de Rolls-Royce. Qual a economia? Para um país do porte da Argentina, minúscula. 

Mas fica o exemplo: dinheiro público não pode ser esbanjado.


Feliz Ano Novo!


O dólar fechou o ano custando 48% mais que em janeiro de 2015. Esta notícia não é obrigatoriamente ruim: o real mais barato pode estimular as exportações - embora os exportadores levem algum tempo para remontar a rede internacional de que precisam, e que foi desmontada por Dilma. Mas produtos importados sobem e atingem o orçamento doméstico (trigo, componentes de celulares e computadores, lâminas de barbear). 

No Brasil, dizia o ministro Pedro Malan, até o passado é imprevisível. A economia até pode melhorar. Mas vale lembrar a época do milagre econômico: dizia-se que o milagre alemão se devia à pesquisa, à disciplina, à qualidade da mão de obra; o milagre asiático era consequência de muito trabalho, baixos salários, governos eficientes. 

Já o milagre brasileiro era milagre mesmo.


O outro lado da crise


Sintoma preocupante da situação do país: um assíduo leitor desta coluna, depois de cruzar três Estados, no caminho de São Paulo para Rondônia, encontrou apenas três acampamentos do MST, todos pequenos, bem desmilinguidinhos, desprovidos até das bandeiras que faziam parte da paisagem. Em viagens anteriores, seguindo o mesmo caminho, havia dezenas de acampamentos, mais movimentados e cheios de bandeiras.

Dúvida: será que a crise atingiu até as finanças dos cumpanhêro?


Agora, vai!


O Congresso acaba de promulgar a Lei nº13.233, contra a crise de falta dágua. A lei "obriga, nas hipóteses que especifica, a veiculação de mensagem de advertência sobre o risco de escassez e de incentivo ao consumo moderado de água". 

Como vivíamos sem esta lei?

Conheça o “Café Com O Gordo” e não tome café sem ele. Clique aqui e assista.








Carlos Brickmann - carlos@brickmann.com.br - é Escritor, Jornalista e Consultor, diretor da Brickmann&Associados Comunicação - www.brickmann.com.br. Siga: @CarlosBrickmann. Visite: www.chumbogordo.com.br - informação com humor, precisão e bom senso - contato@chumbogordo.com.br.

sábado, 2 de janeiro de 2016

DAKAR 2016.

JOAN BARREDA VENCE PRÓLOGO QUE ABRE 38ª EDIÇÃO DO DAKAR 2016.


O Rally Dakar 2016 começou para valer para os pilotos Honda, que está representada por duas equipes no maior rali do mundo. Joan Barreda, da Team HRC, foi o mais rápido do dia, com 6min27s, no prólogo realizado neste sábado (2), em Buenos Aires, na Argentina, para definir a ordem de largada da primeira etapa da competição, no domingo (3). Jean Azevedo e Adrien Metge, da HSA Rally Team, fizeram o 17º e o 32º melhores tempos, respectivamente, entre 136 competidores. O evento também contou com uma largada promocional, no Tecnópolis, um grande centro de exposições da região, onde o público pode tirar fotos e pedir autógrafos dos participantes.

“A programação deste sábado foi corrida, mas para valer é só um prólogo. É a primeira vez que essa disputa que define a ordem de largada acontece na América do Sul. Na época da prova na Europa e África isso era mais comum”, comenta o brasileiro Jean. O piloto, que corre com a CRF 450 Rally, completou o percurso de 11 quilômetros em 6min45s.

Adrien, que participa pela primeira vez da competição,está empolgado com a dimensão do evento e a oportunidade de participar do maior rali do planeta.”É muito legal esse clima, ver que tanta gente veio ver o Dakar de perto. Já tirei um monte de fotos. Há muito tempo eu esperava esse dia e ele chegou”, afirma o piloto francês que na estreia, terminou a prova em 7min02s.

Os argentinos Kevin Benavides e Javier Pizzolito, companheiros de Jean e Adrien na HSA Rally Team, fizeram o sexto e o 14º melhores tempos, respectivamente, com 6min35s e 6min43s.

Pela Team HRC, o francês Michael Metge (irmão de Adrien) foi o quinto mais rápido no prólogo, com 6min35s. O norte-americano Ricky Brabec completou o percurso em 6min49s (22º), o italiano Paolo Ceci em 6min58s (30º) e o português Paulo Gonçalves em 7min27s (50º).

Resultados das motos no prólogo do Dakar 2016 (extraoficial) - Cinco primeiros -  02/01/2016 


1º - Joan Barreda (Team HRC) | 6min27s
2º - Ruben Faria (Husqvarna) | 6min27s
3º - Helder Rodrigues (Yamaha) | 6min30s
4º - Adrien Van Beren (Yamaha) | 6min31s
5º - Michael Metge (Team HRC) | 6min35s
6º - Kevin Benavides (HSA Rally Team) | 6min35s
14º - Havier Pizzolito (HSA Rally Team) | 6min43s
17º - Jean Azevedo (HSA Rally Team) | 6min45s
22º - Ricky Brabec (Team HRC) | 6min45s
30º - Paolo Ceci (Team HRC) | 6min49s
32º - Adrien Metge (HSA Rally Team) | 07min02s
50º - Paulo Gonçalves (Team HRC) | 7min27s

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

DAKAR 2016 COMEÇA NESTE SÁBADO (2) NA ARGENTINA.

Está tudo pronto para a 38ª edição do Rally Dakar 2016. O maior rali do mundo, que é realizado na América do Sul desde 2009, terá largada em Buenos Aires, neste sábado (2), e chegada em Rosário, no dia 16, na Argentina. 


A prova, que também passará pelo território boliviano, contou com mais de 4,8 milhões de espectadores em 2015 e mobilizou mais de 22 mil pessoas para garantir segurança e entretenimento ao público. A competição, que já passou por 28 países desde sua criação, terá um impacto econômico positivo de 314,8 milhões de dólares para a Argentina e Bolívia.

Ao todo, são 556 competidores de 60 nacionalidades que abrirão o ano enfrentando diversos desafios como baixas temperaturas, grandes altitudes e um Sol escaldante em algumas regiões. Serão mais de 9.000 quilômetros de prova, sendo cerca de 4.000 de trechos cronometrados. O Brasil conta com dez representantes para a mais difícil prova off-road do planeta, com participantes nas categorias Carros, UTVs, Motos e Quadriciclos.

A disputa pelo título está acirrada nesta edição. Nas motos, há lugar para um novo campeão, com a aposentadoria do espanhol Marc Coma, pentacampeão da categoria. Pelo menos nove pilotos têm chance de subir ao topo do pódio. Jean Azevedo (Honda South America Rally Team) é o único participante do Brasil sobre duas rodas.

O polonês Rafal Sonik (Yamaha), campeão de 2015 nos quadris, e o chileno Ignacio Casale (Yamaha), dono do título em 2014, voltam para a disputa na 38ª edição da competição. A categoria tem domínio sul-americano no número de participantes e conta com a volta dos irmãos argentinos Alejandro e Marcos Patronelli (Yamaha), que juntos possuem quatro títulos. O brasileiro Marcelo Medeiros (Yamaha) terá trabalho.

Pentacampeão dos carros e recordista da prova, o francês Stéphane Peterhansel e o conterrâneo Jean Paul Cotrett (Peugeot), disputarão o título ao lado de grandes nomes da categoria, como o “príncipe do deserto” Nasser Al-Attiya e Mathieu Baumel (MINI), vencedores da última edição. Guilherme Spinelli, o Guiga, e Youssef Haddad (Mitsubishi) são grandes nomes brasileiros da modalidade e também estarão na prova. Nos UTVs, subcategoria dos carros, a disputa é mais equilibrada e o Brasil conta com a estreia do piloto carioca Leandro Torres na companhia do experiente Lourival Roldan (Polaris), considerado um dos maiores navegadores do país.

Nos caminhões, os holandeses participam em peso e estão com mais de dez veículos, além de contar com a presença de Gerard De Rooy e Ales Loprais (Iveco). No entanto, os russos da Kamaz, que garantiram as três primeiras colocações em 2015 e só não levaram um título desde que a competição passou a ser realizada na América do Sul, voltam para tentar manter o favoritismo.

Foto: AISO/Maindru

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

De Coluna
Para Leitor
Assunto: Desejos para o seu 2016.

Na irrefreável lista de desejos para o ano em início, melhor vê-la como exercício de sobrevivência – e se adaptar às condições. A promessa de correção de curso, anunciada ao princípio do governo Dilma 2, não se viabilizou, e o país se assusta ante combinação perigosa, a mistura de recessão, inflação, e incapacidade de formular e seguir planos de correção. Ou seja, sem freios e com problemas de direção. Na prática significa, se você tem pouca folga de caixa, contenha-se, pise no freio, corte o supérfluo. Se sua estrada é lisa, foque nos investimentos. Ativos estão caindo de preços e permitem boas aquisições. Tenha em mente, o atual período definirá o futuro próximo. A soma de rever os custos, cortar o supérfluo, frear o caixa, fiscalizar aplicações e fazer tesouro para o inverno, no geral é a melhor fórmula. Nos termos da fábula, tire a cigarra da sua vida e entre em tempos de formiga.

Para a Coluna, 2015 foi ano bom: expansão no número de veículos impressos e eletrônicos que a reproduzem – ultrapassamos 30 oficiais, sem contar as agregações pirateadas -, e houve ganho no volume de acessos, superando os 10 milhões/mês. Aos leitores esta edição é dedicada, com votos de:

Que você faça como a Alfa Romeo, surpreenda com promessas, como o Giulia mostrado emocionalmente, com direito a apresentação com Andrea Bocelli – e se for o caso aproveite para manter o suspense, adiando a realidade;

OOOO
Que você aja como a Audi, superando as expectativas. Quando se esperava sequencia industrial na produção do A3 1,4 sedan em Curitiba, surpreendeu com a versão 2,0: um produto, duas presenças no mercado. Breve o Q3;

Audi A3 sedan, versões 1,4 e 2,0, nacionais

OOOO
Que você tenha a capacidade de observar, frieza para julgar, coragem para mudar, como fizeram Peugeot, focando em luxo e requinte, e Citroën cortando produtos, como o C3 Picasso;
OOOO
Que você aja como a PSA, holding da marca, ceifando o desdobramento de problemas na base, depurando a rede revendedora para obter operação enxuta e tentativamente rentável; 
OOOO
Que tal coragem tenha direção prática: convocou, do exterior, Ana Teresa Borsari, executiva brasileira em crescimento na Peugeot, para ser a primeira mulher conduzindo uma montadora brasileira;
OOOO
Que você não tenha medo de desafios, como a Isella Costatini, brasileira, presidente da GM na Argentina, convidada pelo novo governo Macri para dirigir a Aerolineas Argentinas e seu prejuízo diário de US$ 1 milhão, aceitou;
OOOO
Que você dê parâmetro contábil aos seus problemas e não permita que perdas no exercício ora encerrando sejam o mapa para o próximo ano. Escriture os prejuízos e comece 2015 como novo exercício. Passe o a receber ou discutir ao seu advogado e fim de papo. Passado é passado e deve ajudar o planejamento para o futuro. E só;
OOOO
Que você adote conceitos econômicosconsumindo apenas o necessário e apto ao seu bolso. Cheque especial ou crédito automático são ferramentas de negócio, de uso restrito apenas se o ganho palpável superar os custos;
OOOO
Que você se conscientize que pedaladas nos pagamentos só tem discussão no âmbito governamental. Para pessoas normais, físicas ou jurídicas, tal procedimento, tipo querer pagar a conta de um cartão de crédito com outro, não daria certo;
OOOO
Que você tenha e implemente projeto de entesouramento para os bons negócios a surgir de quem não se preparou;
OOOO
Que você troque de automóvel. O país precisa disto. Em 2016, novidades atrativas: picape Fiat Toro; Golf 1.4 TSI; novo mini Fiat – ao qual já chamam Mobi; novo Honda Civic; novos Mercedes;

Novo Civic, primeiro semestre

OOOO
Que sua escolha recaia sobre carro novode preferência nacionalpara manter ou gerar empregos locais;        
OOOO
Que tal compra seja em negociação aproveitando as más consequências da despreparada gestão econômica do país;
OOOO
Que você tenha cabeça aberta à hora de escolher a cor de seu carro novo, fugindo da ditadura do preto, branco e prata. Esqueça as opiniões sobre valor de revenda, saia do rebanho e compre o que lhe dá prazer, choque a burguesia, provoque seu vizinho – caso do vermelho dos Audis A3 sedan;
OOOO
Que você, se precisar, tenha coragem de peitar verdades aparentemente pétreas, como o fez o Sergio Marchionne, CEO da FCA: para fazer caixa fendeu a barreira da intocável italianidade da Ferrari, colocou suas ações na Bolsa de Nova Iorque, a NYSE, para fazer caixa aos planos de expansão, em especial os do renascer da Alfa Romeo;

Ferrari vende ações na bolsa de Nova Iorque

OOOO
Que você, para ajustar sua atividade, ouça seus clientes e consumidores, como o fez a Mercedes-Benz, indo às estradas, às oficinas, aos frotistas, para entender exigências do mercado, adaptando-se e aos produtos, ampliando vendas, recuperando-se;
OOOO
Que para entender seu negócio, faça como o Phillip Schiemer, presidente da Mercedes, que volta e meia vira atendente no SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor da empresa para saber dos problemas na linha de frente;
OOOO
Que você tenha a coragem da Tesla, pequena fábrica de elétricos nos EUA, sem medo de cara feia, peitou os poderosos, divorciou tecnologia da feiura, tão ligada aos elétricos, e faz os mais atrativos carros com esta tecnologia;

Tesla, elétrico não precisa ser feio

OOOO
Que você se não se deslumbre em frequentar a mídia, e faça como o David Powels, novo presidente da Volkswagen: fique mudo até entender as razões operacionais da empresa, produtos, gentes, queda de participação, meios para recuperá-la;
OOOO
Que você tenha a constância teimosa do designer João Paulo Melo, criador de projeto para re vitalização do Willys Interlagos. Propõe, insiste, não desiste de criar estrutura, buscar sócios, apoiadores em projeto cujo destinatário natural seria a Renault, proprietária da Alpine, autora do projeto de origem;

Projeto de renascimento do Willys Interlagos

OOOO
Que você tenha a coragem da YPF, estatal argentina de petróleo. Entre os números ruins do país de origem, e os menos maus do vizinho, aqui ampliou investimentos. Quer produzir óleos lubrificantes localmente e comprou fábrica em Diadema, SP.
OOOO
Que você seja bom cidadão, fazendo valer seus direitos, exigindo a chegada da gasolina S 50, mais limpa, menos enxofre, menos poluição. Seria adotada em 2015, mas adiada por razões misteriosas, como as que cercam combustíveis no Brasil, de composição química a preço;
OOOO
Que sua equipe de trabalho seja tão entrosada, treinada e motivada como a da Procuradoria Geral da República e Polícia Federal na apuração dos crimes do Petrolão.
OOOO
Que a nós o exemplo do juiz paranaense Sérgio Moro permaneça e inspire.

Juiz Sérgio Moro seja referência

OOOO
Que você tenha clareza para apoiar, ou repudiar candidaturas nas eleições de outubro próximo. Neste país de partidos sem programa, e no qual o percentual de políticos infratores da Lei cresce vigorosamente, a repulsa dos contribuintes é fundamental;
OOOO
Que você ilumine familiares, amigos e colaboradores lembrando que nessas eleições do compromisso com a cidade e o país, com votos por currículo e propostas;
OOOO
Que você acredite que sua cobrança pode manter a esperança na faxina necessária a partir da elite comprometida;
OOOO
Que você defenda o país ante críticas de seus contatos do exterior quanto à dúbia condução, os remendos econômicos sobre a falta de planejamento, a insegurança jurídica, inibindo investimentos estrangeiros;
OOOO
Que as críticas estrangeiras sobre a corrupção que erode o futuro e nos nivela por baixo, muito baixo, provoquem em você um exame de consciência quando ao futuro do país;
OOOO
Que você apoie a necessidade de mudar o jeito de administrar o Brasil para assegurar-lhe futuro sóbrio, apoie e cobre processos de justiça aos indiciados, presentes e futuros, nos desvios de Mensalão, Petrolão e outros ainda não conhecidos. Os Petropilantras não furtaram apenas moedas – comprometeram a vida e o futuro do país. Não pode haver leniência com isto;
OOOO
Que você encontre petições públicas saneadoras, propondo implantar corte acima do Supremo Tribunal Federal. Sua supremacia se abalou com a recente decisão sobre os ritos internos do Congresso, mostrando necessário uma câmara revisora a posturas dúbias, para que elas não se tornem nova regra e nossa Justiça não tome o caminho da similar venezuelana;
OOOO
Que o seu Deus, como todo Deus, dê-lhe generosa paciência para sobreviver e conviver com o período que se projeta duro, entre a necessidade de medidas saneadoras no interior do governo, sua inexistência, e o caminho simplório de resolver problemas nada mudando e avançando no bolso do contribuinte.
Retífica RN – Coluna natalina continha imperfeição. Disse, o governo federal teria reduzido o IPI aplicado sobre carros elétricos. Correto é a isenção do II, de 35%, mantendo o primeiro no elevado patamar.

Um troféu à altura dos Mercedes

Mercedes-Benz encerrou à altura sua temporada de desafios nacionais, a Challenge. Coleção de   corridas em autódromos nacionais, utilizando carros da marca, os sedãs C 250 e os hatches  CLA com preparação AMG. Temporada intensamente disputada, com vencedores definidos apenas à última prova, realizada no Autódromo de Interlagos, SP. Equilíbrio é ditado pela identidade entre os veículos, sem preparação pelas equipes participantes, todos com acertos pela Mercedes-Benz, padronizando os veículos.

Pode parecer iniciativa curiosa da Mercedes-Benz patrocinando corridas de entre automóveis encontráveis nas vitrines dos seus revendedores, mas enquadra-se num grande programa de marketing para sedimentação do conceito da marca. Participação no campeonato de Fórmula 1 – vencendo-o e fornecendo motores a outros concorrentes – tem outro foco, a identificação de liderança tecnológica e de resistência. No caso, as corridas com os veículos classificados como Turismo, enquadram-se em seu grande projeto de ampliação de conceito, visando deixar de ser vistos apenas como veículos confiáveis, resistentes, de status, e sóbrios. Para abrir o leque dos consumidores, atingindo novas faixas de idade, os Mercedes tem ganhos estéticos e de performance, ampliação de linha, como a nova família baseada na Classe A, de tração dianteira, e os campeonatos de corridas com carros da marca.

Em festa complementar à iniciativa, a Mercedes encomendou ao artista Paulo Soláriz, sempre dedicado aos automóveis, uma peça específica. Soláriz criou elegante figura feminina elevando a estrela-símbolo. Representa Mercedes, filha de Emil Jellinek, inspiradora do nome da marca.

A temporada 2016 do Challenge Mercedes-Benz terá seis provas.

Estatueta de Soláriz representa os valores da marca.





Roberto Nasseredita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.

ALTA RODA.
Por Fernando Calmon*

O AUTOMÓVEL E OS JOVENS.


De uns tempos para cá, pesquisas apontam desinteresse dos jovens em dirigir automóveis ou até se candidatar a uma carteira de motorista. Essa tendência aparece em países centrais de alta taxa de motorização e se atribui, entre outras razões, ao crescente grau de conectividade da internet em dispositivos portáteis, à menor necessidade de deslocamentos e, de certa forma, a meios de transporte coletivos e alternativos, incluindo aplicativos para táxis e motoristas particulares do Uber.

Quem produz autopeças, fabrica veículos e os comercializa está atento sobre o impacto desses novos consumidores. Já se prevê salões de concessionárias diminuindo de área e até com apenas um ou dois modelos em exposição – o mais vendido e/ou o recém-lançado.

No Brasil esse caminho poderá também ser trilhado, só não se sabe em que ritmo. Para prospectar intenções, a pesquisa Jovem x Automóvel conduzida por Lupércio Thomaz, jornalista e diretor da rede social Campus Universitário, entrevistou 404 estudantes (51%, masculino; 48%, feminino) entre 18 e 25 anos, de São Paulo e Ribeirão Preto. Uma das revelações foi de que 59% dos entrevistados ainda não possuem carteira de habilitação, mas entre esses 95% pretendem fazê-lo, demonstração de sensível diferença em relação às enquetes no exterior.

Curiosamente, o carro significa expressão de liberdade para 18% desses universitários, enquanto 51% o consideram apenas meio de transporte. Para as gerações do Século XX a resposta à mesma pergunta provavelmente teria proporção invertida.

Outros dados interessantes da pesquisa:
69% declaram que utilizam pouco ou raramente carros em seus deslocamentos. Ônibus (46%) e metrô (31%) são as alternativas mais citadas. Motocicleta, 3% e bicicleta, 5%.
60% dão carona a quem estuda ou trabalha junto.
90% usariam menos o automóvel, se o transporte público fosse melhor.
77% aceitariam compartilhar um veículo, a exemplo de bicicletas.
73% não estariam dispostos a se endividar para ter um carro.
Se tivessem R$ 50.000, apenas 13% comprariam um automóvel. Outras respostas: intercâmbio cultural (18%), viagem de estudo (15%), pós-graduação (12%), cursos complementares (11%), outra graduação (8%), turismo (7%) e outros projetos (16%). Entre os que indicaram a preferência pelo carro, 53% são homens e 47% mulheres.

Das conclusões que se podem tirar do estudo, há sentimento de diminuição de prioridade do automóvel na vida dos jovens. Vontade de compartilhar e não se endividar podem ser sinais de alerta tanto para fabricantes quanto concessionárias sobre o futuro do negócio. Mais negativo, porém, o fato de apenas 11% considerarem o carro como objeto de desejo, enquanto 7% o apontam como fonte de poluição/barulho, 6%, vilão do meio ambiente; 5%, estorvo para o trânsito; 2%, gerador de acidentes.

Por outro lado, objeto de desejo e expressão de liberdade somam 29%, contra 20% de posições críticas. Também é necessário frisar que a pesquisa foi conduzida em duas das maiores cidades do estado mais desenvolvido do País. Em regiões com taxa de motorização menor, o resultado certamente seria outro. Para sorte do automóvel.





Fernando Calmon é jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna Alta Roda começou em 1999. É publicada no Coisas de Agora, WebMotors, na Gazeta Mercantil e também em uma rede nacional de 52 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente para a América do Sul do site Just-auto (Inglaterra). 

Escreva para Fernando Calmon: fernando@calmon.jor.br ou o acompanhe pelo Twitter: www.twitter.com/fernandocalmon.