terça-feira, 22 de julho de 2025

FRASLE MOBILITY ADOTA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA OTIMIZAR ERGONOMIA NA INDÚSTRIA

Iniciativa-piloto é desenvolvida na unidade fabril da Nakata, em Minas Gerais

Uma iniciativa da Frasle Mobility, desenvolvida como projeto-piloto na unidade fabril da marca Nakata, em Minas Gerais, desempenha um papel essencial na saúde dos colaboradores. Um sistema de Inteligência Artificial (IA) é utilizado para verificar a ergonomia das pessoas enquanto trabalham nas atividades fabris. A ferramenta de IA mapeia e analisa as condições de cada um nos postos de trabalho dentro do espaço de produção. O principal objetivo da inovação é proporcionar postos de trabalho com excelência em ergonomia e saúde das pessoas.

O software de Inteligência Artificial analisa, por meio de vídeos, a precisão dos movimentos realizados durante uma operação. Cerca de 8% dos 180 postos de trabalho de mão de obra direta na fábrica já passam pelo mapeamento inteligente. O objetivo é expandir para 100% dos postos até 2026. A proposta do estudo ergonômico busca garantir uma abordagem mais precisa e eficiente para identificar melhorias contínuas. Os esforços atuais estão focados especialmente nos setores de operação, locais onde a ergonomia desempenha papel fundamental na saúde, segurança e produtividade.

“Nossos resultados têm sido animadores. Essas melhorias refletem não apenas na eficiência operacional, mas na qualidade de vida das pessoas, demonstrando como a combinação de ergonomia e IA pode gerar ganhos substanciais para a nossa operação”, afirma o diretor executivo de Direção e Suspensão da Frasle Mobility, Marcelo Tonon.

Robôs Colaborativos como aliados

Robôs colaborativos atuando em atividades de paletização.

Os robôs colaborativos, conhecidos como cobots, tornaram-se aliados valiosos em diversos setores do complexo fabril da Nakata, localizado em Extrema (MG), já que atuam lado a lado dos colaboradores. Os cobots ajudam a aumentar a produtividade, melhorar a precisão e, ainda, na redução de riscos. Esses robôs são projetados para serem fáceis de usar, flexíveis e adaptáveis às necessidades específicas de cada ambiente, promovendo colaboração harmônica entre máquinas e humanos.

Um exemplo de robótica implantada a partir da análise, é o robô colaborativo, realidade nos setores de Pintura e Embalagem, desde maio deste ano. Esse tipo de robô atua em conjunto com o trabalhador em atividades como a paletização. 

A Frasle Mobility é uma companhia multinacional brasileira especializada em soluções sustentáveis para a mobilidade. Destaca-se pela forte presença no mercado de reposição automotivo e no fornecimento de componentes para outras empresas fabricantes - OEM (Original Equipment Manufacturer), reunindo produtos de alta qualidade e marcas reconhecidas pelo mercado em seu portfólio. A companhia desenvolve soluções integradas de serviços e produtos para o controle de movimentos. Com unidades no Brasil, Estados Unidos, China, Índia, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia e México, possui 12 plantas industriais, nove centros de distribuição, sete escritórios comerciais, dois centros de tecnologia e desenvolvimento e equipes capacitadas para atender os clientes em mais de 125 países nos cinco continentes, oferecendo mais de 43 mil referências em soluções em autopeças. Desde 1996, a Frasle Mobility é controlada pela Randoncorp, mantendo de forma conjunta empresas de referência em inovação, como o Centro Tecnológico Randon (CTR) e a NIONE, pioneira global em tecnologias com nanopartículas. Atua ainda na transformação social com iniciativas realizadas pelo Instituto Elisabetha Randon e no incentivo à pesquisa científica por meio do apoio ao Instituto Hercílio Randon. Frasle Mobility. Keep life in motion

Frasle Mobility
ANK Reputation

JAIME MANSO É O NOVO VICE-PRESIDENTE SÊNIOR DE LOYALTY & LIFEMILES DA AVIANCA

Jaime Manso

A Avianca anuncia a incorporação de Jaime Manso como novo Vice-Presidente Sênior de Loyalty & LifeMiles, que trabalhará e liderará o programa de fidelidade da companhia aérea.

Manso tem uma ampla trajetória profissional em projetos e implementação de estratégias de negócios, transformação digital, inovação e fidelização nos setores bancário e de aviação. Seu foco combina visão comercial e uma forte capacidade para gerar valor sustentável por meio da criação de propostas centradas no cliente. Além disso, traz uma sólida experiência em projeto e implementação de estratégias de negócio, inovação e programas de fidelização.

Com foco orientado ao cliente e com uma clara visão comercial, demonstrou gerar valor sustentável ao longo da sua carreira. “Estou muito orgulhoso de fazer parte dessa grande equipe e ter a oportunidade de liderar uma nova etapa de crescimento do nosso programa de fidelidade, com um enfoque claro no incremento das opções para acúmulo e resgate de milhas, sempre por meio de uma experiência digital única”, expressou Manso.

Em seu novo papel Manso estará à frente da equipe do LifeMiles, liderando o desenvolvimento e a execução da estratégia do programa. Além disso, será responsável por conduzir o alinhamento de iniciativas-chaves e projetos que busquem maximizar o benefício dos parceiros, alinhando propostas transversais entre LifeMiles, Avianca e todos os seus parceiros estratégicos.

AviancaNo transporte de passageiros, a Avianca, com mais de 105 anos de operação dede 1919, é a companhia aérea líder na Colômbia, Equador e América Central, e tem uma das maiores operações da América Latina com mais de 160 rotas, mais de 770 voos diários e uma frota de 140 aviões Airbus 320 e Boeing 787 Dreamliner, que conectam com mais de 75 destinos em mais de 25 países da América e Europa. Em 2024, a Avianca transportou mais de 38 milhões de clientes com a operação de mais de 213.000 voos. Seu programa de fidelidade, LifeMiles, é um dos maiores da América Latina com mais de 14 milhões de membros e mais de 150 estabelecimentos parceiros. No transporte de carga, a Avianca Cargo é o principal operador em diferentes mercados da América conectando a mais de 350 destino por meio de seus 220 voos cargueiros semanais, a rede de voos de passageiros e acordos de codeshare. Clique aqui para mais informações

Avianca
Scritta

AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA CRESCE 10% NO PRIMEIRO SEMESTRE E ULTRAPASSA MARCA HISTÓRICA DE 61 MILHÕES DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS

Indicador sobe pelo 51º mês consecutivo e reforça tendência de recorde histórico para 2025

De janeiro a junho deste ano, o mercado internacional foi responsável por transportar 13,8 milhões de turistas, alta de 15,3% frente aos dados apurados em 2024. Foto: Ascom / Ministério de Portos e Aeroportos.

A população brasileira nunca utilizou tanto o modal aéreo como em 2025. No primeiro semestre deste ano, 61,8 milhões de passageiros viajaram em voos domésticos e internacionais por meio da aviação comercial. A movimentação nos aeroportos pelo país cresceu 10% este ano na comparação com o mesmo período do último ano, quando 56,2 milhões de viajantes utilizaram a infraestrutura aeroportuária.

De janeiro a junho deste ano, o mercado internacional foi responsável por transportar 13,8 milhões de turistas, alta de 15,3% frente aos dados apurados em 2024. Em voos nacionais, o indicador cresceu 8,6% — com movimentação superior a 40 milhões de pessoas.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destaca que o crescimento do setor beneficia toda a cadeia econômica brasileira. “Estamos vivendo o melhor período da nossa aviação civil e os números comprovam isso. Se mantivermos esse ritmo no segundo semestre deste ano, vamos fechar 2025 com o melhor resultado da história. Isso significa um ganho expressivo não apenas para o nosso setor, mas para todos. Quando a aviação vai bem, o turismo vai bem, assim como a parte hoteleira e, principalmente, a nossa economia”, afirmou.

O levantamento realizado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, com base no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aponta que os principais terminais do país apresentaram crescimento na movimentação de viajantes no primeiro semestre deste ano em relação a 2024. Entre os 10 maiores aeroportos do país em termos de movimentação, o melhor desempenho foi observado no terminal do Galeão, no Rio de Janeiro, que saltou de 6,5 milhões no primeiro semestre do último ano para 8,2 milhões de viajantes em 2025, crescimento superior a 26%.

Com 6,2 milhões de passageiros transportados, o aeroporto internacional de Confins, em Belo Horizonte, também teve destaque no semestre, com alta de quase 15%. O maior terminal do país, o de Guarulhos, em São Paulo, cresceu 8% nos seis primeiros meses do ano. Por lá passaram quase 22 milhões de viajantes. Embora tenha perdido uma posição no ranking dos mais movimentados, o aeroporto de Brasília apresentou alta de 7,6% no primeiro semestre deste ano, com movimentação superior a 7,5 milhões de pessoas, melhor resultado desde 2019.

“Temos um cenário positivo e com boa perspectiva para os próximos meses. Os investimentos que o Governo Federal vem fazendo na aviação civil, com melhoria da infraestrutura de aeroportos, apoio institucional a companhias aéreas e valorização do trabalhador da aviação surte efeito na ponta, possibilitando que mais brasileiros viajem pelos nossos céus e contribuam com o desenvolvimento do país”, declarou o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca.

Ministério de Portos e Aeroportos
FSB Comunicação 

VIASAT SE UNE AO PARQUE TECNOLÓGICO AEROESPACIAL DA BAHIA E REFORÇA APOSTA NO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO NORDESTE

Iniciativa marca mais um passo da empresa no apoio à inovação e formação de talentos no setor aeroespacial brasileiro

Foto: Divulgação Viasat

A Viasat, Inc. (NASDAQ: VSAT), líder global em comunicações via satélite, participou na última sexta-feira (18) de um momento importante para o avanço da tecnologia aeroespacial no Brasil. Durante cerimônia realizada na Base Aérea de Salvador (BASV), a companhia firmou parceria com o SENAI CIMATEC e passou a integrar o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia (PITA-BA).

O evento reuniu autoridades do Governo Federal e Estadual, representantes da Força Aérea Brasileira, do Ministério da Defesa e do setor educacional. Na ocasião, foram anunciadas as primeiras empresas parceiras do parque e inaugurado o laboratório do curso técnico em manutenção de aeronaves do SENAI CIMATEC Aeroespacial, que também recebeu sua primeira aula prática.

A Viasat firmou um Memorando de Entendimento com o SENAI CIMATEC para trabalhar em conjunto no desenvolvimento de tecnologias voltadas à conectividade via satélite, Internet das Coisas (IoT), comunicação direta entre dispositivos (Direct-to-Device ou D2D) e satélites personalizados. A proposta é somar forças em projetos de pesquisa, inovação e capacitação.

“A assinatura deste acordo, em um ambiente com tanto potencial como o PITA-BA, é um marco para a atuação da Viasat no Brasil”, afirma Leandro Gaunszer, Diretor-Geral da Viasat no país. “Acreditamos muito no poder da colaboração entre empresas, instituições de ensino e governo para impulsionar o desenvolvimento tecnológico e formar talentos. O parque tem tudo para se tornar um grande polo de inovação e contribuir para que o Brasil ganhe destaque no cenário aeroespacial global”.

A presença da Viasat no PITA-BA reforça o compromisso da empresa com o crescimento do setor no país, especialmente no Nordeste, onde já atua com presença consolidada.

Com quase 1 milhão de metros quadrados, o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia nasce de uma articulação entre SENAI CIMATEC, Comando da Aeronáutica, Ministério da Defesa, Governo da Bahia e outras instituições públicas e privadas. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento de soluções em áreas como aviação, espaço, defesa e mobilidade aérea autônoma, além de gerar impacto positivo na economia regional.

Viasat
Ideal Axicom

segunda-feira, 21 de julho de 2025

ANTONIO CARLOS DE SOUSA JUNIOR É O NOVO GERENTE DE HSE DA BRAVO SERVIÇOS LOGÍSTICOS

Antonio Carlos de Sousa Junior

A Bravo Serviços Logísticos anuncia a chegada de Antonio Carlos de Sousa Junior como seu novo gerente corporativo de HSE (Saúde, Segurança e Meio Ambiente). Com sólida trajetória de mais de 20 anos em grandes organizações nacionais e multinacionais, o profissional vem para fortalecer ainda mais o compromisso da empresa com a excelência em segurança e sustentabilidade.

Junior traz uma formação robusta para a posição, com Engenharias de Segurança do Trabalho e Ambiental, além de MBAs em ESG e Sustentabilidade, e em Gestão Estratégica, Administração e Pessoas. Ele também possui especializações em Gestão do SGI (Sistema de Gestão Integrado) e certificações pela Exemplar Global e pela Black Belt Lean Six Sigma.

Na Bravo, o novo gerente terá como principal responsabilidade entender as necessidades internas e dos clientes, e construir, em conjunto com a liderança, um plano robusto de HSE que estabeleça uma cultura sólida, preventiva e sustentável. Seus principais objetivos incluem implantar o Sistema de Gestão de HSE Bravo, focando em frentes estratégicas como sistema de gestão, auditoria interna, emergências, segurança no transporte e inteligência de dados. O grande desafio será transformar essa visão em resultados consistentes e engajamento genuíno, fortalecendo o comportamento seguro como parte do jeito de ser da empresa.

Sua chegada ocorre em um momento crucial para a Bravo, que está fortalecendo seu posicionamento e consolidando práticas de excelência. A nova estrutura da área, com células especializadas, permitirá uma atuação ainda mais técnica e focada em resultados. "Minha meta é transformar as boas ações em rotina em todos os níveis e engajar a equipe, fazendo da segurança um verdadeiro diferencial competitivo. Quero solidificar ainda mais a confiança dos nossos clientes, mostrando que entregamos excelência, integridade e responsabilidade em cada etapa da operação. Tenho certeza de que juntos construiremos um legado duradouro e positivo", afirma Junior.

Para Marcos Vilela, CEO da Bravo, a vinda do executivo é motivo de grande entusiasmo: "Estamos extremamente animados! A vasta experiência de Antônio em HSE é um marco importante e reforça nosso compromisso com a segurança em toda operação logística, um pilar estratégico e fundamental para nós. Não temos dúvidas de que sua expertise impulsionará nossa cultura, promovendo o uso inteligente de dados e a padronização de procedimentos para criar um ambiente ainda mais seguro e engajador para todos", finaliza Vilela.

A Bravo Serviços Logísticos começou sua jornada de atuação em 1997. Ao longo de sua trajetória, buscou aprimorar os processos e operações, se especializou no atendimento logístico para o mercado agrícola e se tornou referência em serviços eficientes de armazenamento e distribuição de insumos agrícolas. Com sede em Uberaba (MG), conta com filiais em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão e Rondônia. Para mais informações, clique aqui e acesse o site

Bravo Serviços Logísticos
Alfapress Comunicações

VIVIAN RAPHAEL É A NOVA HEAD DE MARCA E COMUNICAÇÃO NO BRASIL DA NUVEMSHOP

Executiva vai liderar as estratégias de branding e comunicação, fortalecendo a proposta de valor da marca como parceira estratégica para negócios D2C

Vivian Louise

A Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder no mercado de venda direta ao consumidor (D2C) na América Latina, anuncia a contratação de Vivian Louise Raphael como Head de Marca e Comunicação no Brasil. A executiva será responsável por liderar as estratégias de branding e comunicação da empresa no país, com o objetivo de consolidar ainda mais a marca como referência no mercado brasileiro e fortalecer sua conexão com empreendedores e grandes marcas.

Vivian assume uma posição recém-criada com o objetivo de fortalecer a estrutura de Marca e Comunicação da Nuvemshop no Brasil, dentro da área de Marketing. Com 15 anos de experiência em branding, marketing estratégico e campanhas de publicidade integradas, a executiva atuou em negócios B2B e B2C em empresas de destaque como Mercado Livre, ISDIN, Beiersdorf e Johnson & Johnson. Na Nuvemshop, terá um papel estratégico na construção da narrativa institucional da marca voltada a negócios com venda direta ao consumidor (D2C), além de fortalecer sua reputação no ecossistema digital. Sua liderança será fundamental para consolidar o posicionamento, ampliar a visibilidade e reforçar a relevância da empresa como solução estratégica para empreendedores e grandes marcas no mercado.

“A chegada de Vivian representa um momento importante para a evolução das nossas iniciativas de comunicação e marketing no Brasil, que hoje é o país de maior relevância e foco da Nuvemshop. Temos mais de 160 mil clientes na América Latina e, destes, mais de 90 mil são brasileiros. Estamos em um momento de expansão acelerada, e acreditamos que o conhecimento e experiência de Vivian serão fundamentais para reforçar nosso posicionamento no mercado, trazer inovação às nossas estratégias e garantir que nossa mensagem chegue de forma ainda mais clara aos nossos clientes e parceiros”, afirma Bernardo Brandão, CMO da Nuvemshop.

Com formação em Comunicação Social e especialização em Marketing Estratégico, Vivian construiu uma carreira marcada pela habilidade de conectar estratégias criativas a resultados de negócios. Sobre sua chegada à empresa, ela comenta: “Estou muito entusiasmada em fazer parte do time e liderar a estratégia da marca nesse momento de expansão. A Nuvemshop é a plataforma de e-commerce líder em D2C na América Latina que ajuda empreendedores e grandes marcas a venderem diretamente aos seus consumidores. Além da criação da loja virtual, a empresa integra soluções proprietárias de pagamentos, logística, marketing, conversational commerce e PDV, com o objetivo de impulsionar esses negócios digitais”.

A chegada de Vivian reforça o compromisso da Nuvemshop em atrair talentos altamente qualificados para apoiar sua missão de transformar o comércio eletrônico na América Latina. A empresa segue investindo em soluções robustas que acompanham as diferentes fases de maturidade dos negócios digitais, consolidando-se como uma parceira estratégica no ecossistema digital.

A Nuvemshop é a plataforma de e-commerce líder na América Latina e tem o compromisso de potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias que transcendam. Com mais de 160 mil lojas, integra produtos, pagamentos, envios, automação de marketing, AI e disponibiliza um ecossistema com mais de 4.000 parceiros, como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas. Atualmente, a companhia tem mais de 1.000 colaboradores e escritórios no Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile. Em 2021, a empresa se tornou unicórnio no Brasil e adquiriu o Ecommerce na Prática, maior escola e comunidade de e-commerce do mundo; e a Mandaê, plataforma de logística. Em 2024, adquiriu a Perfit, unidade de negócios focada em automação de marketing. Além disso, oferece outras soluções próprias para e-commerces: Nuvemshop Next, focada em lojistas que faturam acima de 100 mil reais mensais e que buscam escalar seus negócios rapidamente; Nuvem Pago, meio de pagamento para PMEs do e-commerce; Nuvem, solução de checkout que facilita a jornada de compras; Nuvem Envio, unidade de negócios especializada em soluções de logística; e Nuvem Marketing, unidade de negócios de automação de marketing para clientes Nuvemshop

Nuvemshop
JeffreyGroup

MARCOS DALLAGNESE É O NOVO DIRETOR COMERCIAL DA ORBIA

Marcos Dallagnese

A Orbia, maior plataforma digital integrada do agronegócio na América Latina, anuncia a chegada de Marcos Dallagnese como novo Diretor Comercial. O executivo assume a missão de liderar a estratégia comercial da companhia no Brasil, com foco em fortalecer a proposta de valor junto a agricultores e parceiros da cadeia.

Engenheiro Agrônomo formado pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), Dallagnese acumula 23 anos de experiência nos setores Químico e do Agronegócio, com uma sólida trajetória em empresas de referência, como a Bayer Crop Science e a ALTA (América Latina Tecnologia Agrícola) na área comercial e de marketing. Possui MBA em Gestão Comercial pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e formação executiva em Agronegócio pela John Molson School of Business - Concordia University.

Ao longo de sua trajetória, o executivo liderou iniciativas estratégicas e desenvolveu modelos comerciais voltados à performance e à geração de valor sustentável. Acumula sólida experiência na construção de parcerias estratégicas, com foco em soluções inovadoras e centradas no produtor rural, em sintonia com as transformações e demandas do agronegócio brasileiro.

“Vivemos um momento em que a transformação do mercado exige novas rotas e conexões mais significativas. A evolução do agro ultrapassa as fronteiras da tecnologia e da digitalização, é sobre ressignificar a forma como nos conectamos com os clientes, entendemos e atendemos de forma genuína, às suas necessidades explícitas e implícitas. Nesse contexto, eficiência comercial e conexões estratégicas são pilares essenciais para impulsionar resultados sustentáveis. Estou motivado por esse desafio e comprometido em fortalecer parcerias, gerar valor e cultivar relações que impulsionem a transformação do agronegócio”, destaca Dallagnese.

A chegada do novo Diretor Comercial reforça o posicionamento da Orbia como agente integrador do ecossistema agro, comprometida com o desenvolvimento de soluções digitais bem como promovendo eficiência, inteligência de mercado e proximidade com o produtor rural.

Orbia
NR7

PORTOS DO SUDESTE RECEBEM MAIS DE R$ 1,5 BILHÃO PARA MODERNIZAÇÃO PORTUÁRIA

Terminais em Santos (SP) e em São João da Barra (RJ) receberam autorização do Ministério de Portos e Aeroportos para investimentos privados

O Ministério de Portos e Aeroportos autorizou investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão de recursos privados para projetos de modernização de portos em São João da Barra (RJ) e em Santos (SP). As autorizações fazem parte de um pacote nacional, lançado no início deste mês pelo ministro Silvio Costa Filho, que totaliza, apenas nesta fase, R$ 4,7 bilhões em investimentos do setor produtivo para modernizar a infraestrutura portuária em várias regiões do Brasil.

O Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu (Tecma), na cidade de São João da Barra (RJ), receberá R$ 275,3 milhões para ampliação de sua capacidade de movimentação de granéis líquidos. O investimento, que representa o primeiro termo de apostilamento do terminal, expandirá a infraestrutura dedicada para importação e comercialização de combustíveis marítimos.

O Tecma possui flexibilidade operacional para entregar combustível marítimo MGO (óleo diesel marítimo) tanto no Porto do Açu quanto offshore, diretamente às plataformas petrolíferas, posicionando o terminal como hub estratégico para abastecimento de embarcações e operações marítimas.

Já no Porto de Santos (SP), o maior da América Latina, o investimento autorizado chega a R$ 1,24 bilhão e será direcionado à modernização da estrutura voltada ao transporte de passageiros. O “Projeto Santos + Vivo” prevê a construção de um novo terminal de cruzeiros na Ponta da Praia, com uma área de 294 mil metros quadrados, ampliando a capacidade de atendimento ao turismo marítimo e fomentando a economia local.

Terminais de uso privado

Durante a cerimônia de assinatura de novas autorizações portuárias, realizada no dia 9 de junho, o ministro Silvio Costa Filho reforçou o papel estratégico dessas autorizações. “Além dos R$ 4,7 bilhões de recursos movimentados com as autorizações assinadas nesta solenidade, até o final do ano devem ser autorizados projetos no valor de mais de R$ 5 bilhões; ou seja, a autorização de contratos destinando mais de R$ 10 bilhões para o setor portuário”, destacou.

Já o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, ressaltou que os investimentos privados vêm mostrando a força do modelo portuário brasileiro e o papel complementar entre portos públicos e privados. “Ao contrário do que já se pensou, não há uma disputa entre portos públicos e portos privados, mas sim iniciativas que se complementam. Quando se olha para a matriz de movimentação de carga do nosso país, vê-se que 65% das nossas movimentações são realizadas nos terminais de uso privativo, o que mostra essa dimensão e essa importância”, disse.

Mais investimento no Sudeste

O Sudeste também avança em outras frentes de modernização portuária. Em fevereiro deste ano, os governos Federal e do Estado de São Paulo assinaram a prorrogação da delegação do Porto de São Sebastião, estendendo sua operação até 2057. O objetivo, segundo o ministro Silvio Costa Filho, é viabilizar um grande projeto para transformar São Sebastião em um hub logístico de operações de contêineres, reforçando o papel estratégico da região no desenvolvimento econômico nacional.

Ministério de Portos e Aeroportos

TECNOLOGIA QUE AUTOMATIZA INSPEÇÃO DE REDES ELÉTRICAS É LICENCIADA PARA SPIN-OFF DA UNICAMP

Sistema desenvolvido em parceria de pesquisa da Unicamp com a CPFL e licenciado pela Kasco usa inteligência artificial para automatizar e agilizar a detecção de falhas em redes de distribuição de energia elétrica

Foto: Kasco | Divulgação

Ana Paula Palazi 

Um sistema que combina inteligência artificial (IA), visão computacional e câmeras ópticas e térmicas, embarcadas em veículos comuns, pode transformar a inspeção preventiva de redes aéreas de distribuição de energia elétrica. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em parceria com concessionárias de energia e protegida por patente, a tecnologia foi licenciada, com estratégia da Agência de Inovação Inova Unicamp, para a Kasco Tecnologia, uma empresa spin-off acadêmica, que tem entre seus sócios-fundadores pessoas egressas da universidade, que participaram da invenção.

A tecnologia já está em operação com três veículos da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e sua subsidiária RGE Sul Distribuidora de Energia, e também foi exportada para o Equador. O sistema substitui o método tradicional de inspeção, onde técnicos, posicionados em caçambas de carros, utilizam câmeras térmicas manuais para identificar anomalias relacionadas ao superaquecimento de componentes elétricos, preenchendo relatórios em campo.

Uma resposta à demanda do setor elétrico

O desenvolvimento da tecnologia surgiu de uma necessidade real das concessionárias de energia. De acordo com o professor Rangel Arthur, docente da Faculdade de Tecnologia (FT) da Unicamp, as pesquisas começaram a partir de uma demanda do grupo CPFL para modernizar os processos de inspeção, que até então envolviam mais tempo, maiores riscos e limitações ergonômicas para os operadores.

“A CPFL nos procurou por volta de 2018 buscando soluções em inteligência artificial, tema que começava a ganhar força. A Inova Unicamp, desde o início, facilitou o processo, formalizando acordos de sigilo e pesquisa com a empresa. Ao longo dos estudos propusemos um protótipo que eliminaria a necessidade de um funcionário na carroceria do veículo, modernizando a inspeção”, explica Arthur.

A solução possui um arranjo de quatro pares de câmeras que permite inspecionar a rede de forma contínua a uma velocidade de 30 km/h. O novo modelo depende de um único motorista, que percorre rotas pré-programadas enquanto o sistema, instalado no teto do carro, realiza a varredura automática das redes e alimentadores elétricos.

As imagens térmicas e ópticas, captadas pelas câmeras, são analisadas em tempo real pelos algoritmos treinados do Thermovision para detectar anomalias. A geração de relatórios é automática e pode ser enviada à central técnica da concessionária sem necessidade de intervenção humana.

Benefícios e desafios no desenvolvimento do Thermovision

Segundo os pesquisadores, antes, a inspeção de todos os alimentadores de uma cidade como Campinas, por exemplo, poderia levar anos. Com a tecnologia Thermovision, ela pode ser feita com maior periodicidade e eficiência, reduzindo falhas e interrupções no fornecimento de energia.

O sistema funciona com câmeras térmicas de alta frequência, sensores ópticos, GPS e uma estação meteorológica embarcada, capaz de compensar interferências como vento ou temperatura ambiente. A inteligência artificial, por sua vez, identifica os elementos da rede, descarta imagens redundantes, compensa a trepidação natural de um veículo em movimento (que também pode interferir na qualidade das imagens) e classifica anomalias de forma automatizada.

Uma das dificuldades enfrentadas pelo grupo de pesquisa foi justamente manter a estabilidade da câmera. De acordo com os pesquisadores, o pré-processamento das imagens é importante para habilitar a rede neural e fazer o reconhecimento dos equipamentos. Contudo, dependendo do terreno, como em testes realizados em ruas de terra, a própria ligação de fios entre a câmera e a unidade de processamento pode apresentar problemas e, por isso, precisou ser ajustada.

O equipamento utiliza uma base com amortecedores para compensar a trepidação natural de um veículo em movimento; ainda assim, os pesquisadores também precisaram fazer essa compensação por software, aumentando a confiabilidade do sistema. Outro desafio científico e tecnológico foi o de combinar as imagens térmicas, que possuem uma resolução menor, com as imagens ópticas, que usam comprimentos de luz que o ser humano enxerga.

“Tivemos que buscar atributos das imagens térmicas que se relacionassem com os elementos da imagem óptica de tal forma que pudéssemos reconhecer o elemento superaquecido em ambas imagens. Parece simples visualmente, mas como o sistema trabalha com resoluções diferentes e as câmeras estão em uma separação física de cerca de 20 centímetros, foi preciso treinar a IA para fazer esse match entre as imagens”, explica Yuzo Iano, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp.

Impacto econômico, social e expansão da tecnologia Thermovision

A detecção precoce de aquecimentos atípicos em conexões elétricas permite ações preventivas, reduzindo o risco de interrupções no fornecimento, que geram transtornos e prejuízos à sociedade. Isso atende diretamente às metas regulatórias estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que exige padrões de qualidade e continuidade do serviço.

A tecnologia também aumenta a produtividade nas inspeções e melhora significativamente as condições de trabalho. Em vez de ficarem expostos em caçambas de caminhonetes, os operadores podem atuar em funções de análise e manutenção.

“O Multi Vision Inspection (MVI) que foi desenvolvido a partir da tecnologia Thermovision apresentou redução de 85% nos custos por quilômetro inspecionado e uma velocidade de inspeção até 4 vezes maior que o método convencional. Os profissionais, que antes iam na caçamba dos carros, podem ser realocados para outras atividades estratégicas, como identificação de podas necessárias ou análise de postes danificados”, comenta Diogo Gará Caetano, um dos sócios da startup Kasco, que fez sua pós-graduação em Energia Elétrica pela FEEC Unicamp e participou do projeto durante o estágio em pós-doutorado.

O sistema MVI pode ser adaptado para identificar outros tipos de falhas, inclusive por meio de câmeras ultravioleta ou com uso embarcado em drones, o que pode facilitar inspeções em locais de difícil acesso. “Qualquer sistema elétrico pode se beneficiar. Já estamos explorando aplicações para iluminação pública e linhas de transmissão fora das cidades”, completa Caetano.

Da Unicamp ao mercado global de energia

O desenvolvimento da Thermovision teve início em 2019, dentro de um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) assinado pela Unicamp em parceria da Unicamp com o grupo CPFL, que contou, em sua segunda fase, com financiamento do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da ANEEL. A montagem de um protótipo funcional, e vencidos os desafios tecnológicos de estabilização e integração de imagens, motivou o licenciamento da tecnologia pela empresa spin-off da Unicamp, Kasco Tecnologia.

Fundada em 2015, a Kasco participou do desenvolvimento da tecnologia, utilizando os conhecimentos adquiridos com o Thermovision para pivotar sua atividade, direcionando esforços na área de deep learning. Nessa fase, os estudos avançaram para uma tecnologia que pudesse ser aplicada em um produto que fosse comercialmente viável. A Inova Unicamp atuou desde a formalização dos acordos de PD&I até a estratégia para proteção da propriedade intelectual. “Esse apoio foi essencial para garantir que a tecnologia não ficasse restrita ao laboratório”, diz Arthur.

Atualmente, a Kasco oferece o sistema em três modelos de negócio: venda de licenças permanentes do produto, prestação de serviços com veículos próprios ou pagamento por quilômetro rodado. A empresa já atua em Campinas (SP), Curitiba (PR) e Quito (Equador), e projeta a expansão para outros países da América Latina. A solução também está sendo testada com drones e pode ser aplicada a outros setores, como o agronegócio e a indústria.

Além do sistema de inspeção térmica, a empresa atua em outras frentes de inteligência artificial. A startup também reduziu em 70% o custo do equipamento para detecção automatizada de falhas na rede elétrica nos últimos ciclos de desenvolvimento. Segundo Caetano, agora é possível instalar o sistema em qualquer veículo em até uma hora. “Foi um caminho longo até escalar o produto, mas agora estamos prontos para levar essa solução para outros mercados e expandir o impacto da inovação”, resume Caetano.

Ana Paula Palazi
Inova Unicamp

PRIMEIRA AERONAVE AGRÍCOLA AUTÔNOMA HÍBRIDA DO BRASIL SERÁ DESENVOLVIDA PELA HELISUL NA BAHIA

Projeto assinado com o SENAI CIMATEC promete reduzir uso de agroquímicos e emissões na aviação leve

A Helisul, em parceria com o SENAI CIMATEC, firmou um acordo que marca o desenvolvimento da primeira aeronave agrícola autônoma híbrida do país, a ser conduzido no CIMATEC Aeroespacial, em Salvador (BA), dentro do ecossistema do Parque Industrial Tecnológico Aeroespacial da Bahia (PITA-BA).

O projeto, orçado em R$ 50 milhões, prevê a adaptação da aeronave R44 Robinson com motores a explosão movidos a etanol e motores elétricos, substituindo o combustível tradicional AVGAS e integrando-se ao programa internacional de combustíveis sustentáveis para aviação (SAF). O objetivo é fortalecer a aviação agrícola com soluções tecnológicas sustentáveis, limpas e eficientes.

Além do SENAI CIMATEC, a iniciativa reúne uma sólida rede de parceiros estratégicos como ROTOR, MagniX, BNDES e FINEP, com apoio institucional do Governo da Bahia, Ministério da Defesa e Força Aérea Brasileira.

“Estamos dando um passo histórico ao integrar um polo de inovação nacional com um projeto que une tecnologia de ponta, sustentabilidade e o agronegócio. A Helisul acredita que a aviação pode ser uma aliada poderosa da eficiência e da preservação ambiental”, afirma Bruno Biesuz, diretor de operações da Helisul.

O contrato prevê duas fases de implantação. Na primeira fase, uma equipe da Helisul Engenharia, empresa do Grupo Helisul, será alocada no CIMATEC Aeroespacial, onde serão realizados os estudos iniciais e os primeiros protótipos. Posteriormente, a empresa ocupará um lote de 3.400 m² para a instalação de sua unidade operacional no parque tecnológico.

Para a execução do projeto serão criados 32 empregos diretos, entre engenheiros, técnicos especializados, pesquisadores e estudantes de graduação. “Essa parceria com o SENAI CIMATEC é estratégica para a engenharia brasileira. Vamos nacionalizar conhecimento, desenvolver soluções limpas e mostrar que o Brasil pode liderar em mobilidade aérea avançada com foco no campo”, destaca Juliano Sansão, diretor da Helisul Engenharia.

O projeto promete fortalecer a cadeia produtiva aeroespacial brasileira por meio do desenvolvimento de soluções críticas, além de posicionar o Brasil como referência internacional em mobilidade aérea sustentável e avançada. A aplicação direcionada de insumos agrícolas, viabilizada pela autonomia e precisão da aeronave, também diminuirá o volume de insumos utilizados e os impactos ambientais.

Segundo André Oliveira, superintendente de Novos Negócios do SENAI CIMATEC, a parceria com a Helisul marca um passo estratégico para o início das operações do Parque Industrial e Tecnológico Aeroespacial da Bahia. “Nesta primeira fase, contaremos com a instalação de um centro de engenharia e desenvolvimento da empresa dentro do nosso campus, fortalecendo o ecossistema de inovação. E já projetamos, para o futuro, a implantação de processos de fabricação desses equipamentos aqui mesmo na Bahia, consolidando o estado como referência nacional no setor aeroespacial.”

Para Bruno Biesuz, esse projeto será um divisor de águas para a agricultura brasileira. “É uma tecnologia que nasce conectada com as missões da nova indústria nacional que envolvem sustentabilidade, bioeconomia, transformação digital e soberania tecnológica”, complementa.

Apex Conteúdo Estratégico

sexta-feira, 18 de julho de 2025

GRUPO REITER INVESTIRÁ R$ 120 MILHÕES NA INSTALAÇÃO DE USINA DE BIOMETANO EM CAPÃO DO LEÃO

Projeto recebeu licença prévia para construção durante lançamento do Empreender RS no Palácio Piratini

Entrega da licença pelo governador Eduardo Leite no Palácio Piratini Foto: Vitor Rosa / Secom

O Grupo Reiter recebeu nesta quarta-feira (16) a licença ambiental da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) para a instalação de uma usina de biometano no município de Capão do Leão (RS). A iniciativa integra o Empreender RS, série de ações lançadas pelo Governo do Estado voltadas ao estímulo do desenvolvimento econômico gaúcho. Com investimento de R$ 120 milhões, a planta será construída em uma área de 100 hectares e deve começar a operar em 2027 com capacidade produtiva inicial de 400 mil metros cúbicos de biometano por mês.

O empreendimento é resultado de uma joint venture entre Estancia Del Sur, empresa agropecuária do grupo, e a Geo Biogás & Carbon, formando a Geo Del Sur. A nova usina utilizará resíduos orgânicos provenientes da produção agropecuária da própria Estancia Del Sur como matéria-prima para geração de biometano para caminhões 100% a gás da Reiter Log, empresa referência em soluções logísticas, e biofertilizantes — consolidando um modelo completo de economia circular.

“A Estância Del Sur planta o milho, o boi come a silagem e o esterco é levado a um biodigestor. Aí entra a Geo Del Sur, que vai utilizar este resíduo para gerar o biometano usado para abastecer os caminhões da Reiter Log e o fertilizante, que volta para a plantação de milho da Estancia Del Sur e de outras fazendas da região. É um projeto de economia circular perfeito que conecta três empresas do grupo”, explica Vinícius Reiter Pilz, Diretor-Presidente da Reiter Log e da Estância Del Sur e Fundador da Geo del Sur.

Com a produção da usina, a Reiter Log ampliará sua autonomia energética e poderá atender integralmente sua demanda de abastecimento com biometano no Estado, com potencial de comercializar o excedente. “Estamos consolidando um modelo sustentável e escalável, com ganhos econômicos, ambientais e sociais para a região. Essa é mais uma etapa da nossa estratégia de descarbonização da logística”, afirma Vanessa Reiter Pilz, diretora ESG da Reiter Log.

O Grupo Reiter conta com 2500 colaboradores e acumula faturamento de R$ 2 bilhões nos últimos 12 meses. Com a nova usina de biometano, a companhia deve gerar 50 novos empregos diretos e seguir crescendo. Ainda nesta quarta-feira (16), a Fepam concedeu licença prévia para aumento da criação de bovinos da companhia na região - passo fundamental para ampliação da atividade pecuária e, consequentemente, da matéria-prima utilizada na produção do biogás.

Comprometida com a descarbonização da cadeia logística no Brasil, a Reiter Log é hoje responsável pela gestão da maior frota sustentável do país e maior frota a gás do mundo. A empresa conta com quatro pit stops para abastecimento com biometano em território nacional - um deles no Rio Grande do Sul. Atualmente, 35% dos veículos da empresa já operam com fontes renováveis e a meta é ter uma frota 100% movida a fontes alternativas até 2035. O novo projeto reforça a integração entre os negócios dos irmãos Vinícius e Vanessa Reiter Pilz nas áreas de transporte e agropecuária, aliando inovação e sustentabilidade.

O Grupo Reiter é composto pelas marcas Estancia Del Sur, de atividade agropecuária, Reiter Log, de soluções logísticas, e Geo Del Sur, joint venture focada na produção de biometano e biofertilizantes. Referência no segmento de transportes e logística no Brasil e na América Latina, a Reiter Log é uma empresa gaúcha com foco no alto desempenho na oferta de soluções logísticas. Fundada em 2008, tem atuação em todo o território nacional, com ponto de apoio em nove estados, e em países como Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, e infraestrutura que possibilita atendimento personalizado, para diferentes tipos e tamanhos de carga, com o modal mais adequado para cada cliente. Com a maior frota a gás do mundo e maior frota sustentável do Brasil – e reconhecida pela logística verde, segue os mais altos padrões no que se refere a regulamentações e certificações de qualidade, saúde, segurança e responsabilidade socioambiental

Grupo Reiter
ANK Reputation

ENGIE BRASIL ENERGIA INICIA OPERAÇÃO DO PROJETO GRAÚNA

Primeiro trecho operacional representa 5% da receita do projeto, que contempla no total mais de 940 km de linhas de transmissão e investimentos em cinco estados

A ENGIE Brasil Energia anuncia autorização para iniciar a operação do trecho brownfield do projeto Graúna, arrematado no Leilão de Transmissão ANEEL 02/2024. A liberação, concedida pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), marca mais um avanço na estratégia de expansão da companhia no segmento de transmissão de energia.

O trecho agora em operação abrange quatro linhas de transmissão, totalizando 162 km, além de duas subestações próprias, todas já em funcionamento. As estruturas estão localizadas nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e representam R$ 14,0 milhões em Receita Anual Permitida (RAP) – valor equivalente a aproximadamente 5% da RAP total do projeto. Este é também o primeiro ativo que a companhia opera remota e localmente com equipe 100% ENGIE.

Além do trecho brownfield, o projeto Graúna contempla a construção de cerca de 780 km adicionais de novas linhas de transmissão, distribuídas entre os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Esta etapa envolve ainda a implantação de duas subestações e um seccionamento, atualmente em fase inicial de execução.

Com RAP total estimada em R$ 268,3 milhões (base junho de 2025) e prazo de concessão de 30 anos, o projeto reafirma o compromisso da ENGIE com o desenvolvimento de uma infraestrutura energética cada vez mais eficiente, robusta e sustentável no país.

“O projeto Graúna reforça o nosso posicionamento estratégico no setor elétrico brasileiro, consolidando nossa presença na transmissão de energia e contribuindo para a segurança e confiabilidade do sistema nacional”, comenta Gustavo Labanca, Diretor de Transmissão de Energia da ENGIE Brasil Energia.

ENGIE
Edelman Brasil

NÓS, NO TABULEIRO. Por Marli Gonçalves*

No tabuleiro no qual parece nos encontramos, somos os peões do jogo de xadrez. Mas podemos nos imaginar em praticamente todos os outros jogos tradicionais, com destaque para o War e Banco Imobiliário.

Recuerdos. Adorei e sempre fui boa em jogos de tabuleiro. Criança com ataques de bronquite que me impediam de muitas vezes até de ir à escola, acabei lendo muito, adorando jogar e os desenhos animados que passavam na tevê. Isso foi até uns doze anos de idade. Fora morar numa rua movimentada, Rua Augusta, o que não permitia outras brincadeiras tradicionais com amigos, e no prédio não podia nem ficar lá embaixo. No máximo descia rápido para ver o Ronnie Von a caminho da TV Record para o programa da Jovem Guarda, sempre no horário. Então, quando dava, e meu irmão tinha alguma disposição, jogávamos. Lembro uma loja grande, na mesma Rua Augusta – era um sucesso, muitos aqui devem recordar. Só tinha ela, chamava “Modernas” e era o paraíso infantil dos brinquedos, todos os jogos naquelas caixas – as novidades, bonecas, maravilhas. Era caminho de ida e volta à escola primária, levada pela minha mãe que até tentava me distrair, mas eu a puxava para lá. Fiquei arrasada, mesmo anos depois, quando foi fechada; depois, demolida. Hoje lá tem um Habib´s.

Tudo me veio à lembrança nesses dias intranquilos em que estamos sendo chacoalhados pelos Estados Unidos e seu presidente pimpão, a cada dia mais fora de si, e essa parece ser a impressão mundial. O senhor laranja encasquetou com o Brasil fazendo chantagens inaceitáveis para tentar livrar o amigo golpista que sempre tentou copiá-lo em tudo. Copiar até no incentivo à invasão aos prédios dos Poderes, como ocorreu no Capitólio quando foi o Trump quem esperneava por não ter sido eleito. Realmente parecidos, mas na insanidade, retrocesso e visão de que o mundo gira em torno deles. Não gira, embora Trump esteja tentando jogar o War (guerra, em português), de conquistas territoriais sobre o mapa-múndi dos sonhos da sua cabeça.

Dei risada sozinha lembrando dos movimentos e peças do xadrez. A gargalhada foi lembrar do movimento do cavalo, em forma de "L", duas casas em uma direção e depois uma casa perpendicularmente. Creio que certas pessoas quando jogam xadrez devem odiar isso, o L que virou símbolo da derrota deles em 2022. O xadrez é jogo estratégico, onde tudo é feito para evitar a captura do rei, o xeque-mate. No xadrez está exposta a realidade do poder, dos soldados, os peões, dos castelos, a torre. Da religião, o bispo. E ainda a frenética rainha, a peça mais poderosa, capaz de se mover em qualquer direção por qualquer número de casas, um perigo quando lhe damos espaços. Entenderam, né?

Mas tem muito mais no tabuleiro neste delicado momento, agora com um jogador colocado de castigo com tornozeleira e restrições. Vai ficar sem jogar algumas partidas. O dominó sem encaixes. A partida do Banco Imobiliário, respondendo e frustrando o ataque aos domínios nacionais. A participação do filho, deputado até não sei quando, Eduardo Bolsonaro, e que se mudou para os Estados Unidos com dinheirinho no bolso para conspirar me fez lembrar daquele que ficava do lado de fora das partidas, tentando soprar jogadas, ou burlar as regras para ajudar alguém a roubar a vitória. Aquele que estica os olhos para entregar a jogada dos outros.

Enfim, esse momento em que são jogadas bombas tarifárias no tabuleiro e que podem atingir não só a nossa soberania pelo que trazem em seu interior, mas a vida de todos, causando crise econômica, desemprego e insegurança, parece a continuidade do filme de terror que vivemos por quatro anos, uma tentativa de elevar a discórdia incentivando caminhos para tomada de poder. Será necessária muita inteligência e ponderação para mexer as peças no transcorrer do que está posto à mesa de forma violenta.

Meu medo é que saia do tabuleiro e vire um “braço-de-ferro” quando duas pessoas tentam derrubar o braço uma da outra sobre uma mesa. Mas que também é a expressão que descreve uma pessoa ou situação que demonstra força, determinação e poder, na política, nos negócios ou em qualquer área. A torcida de ambos os lados se aglomera para assistir. Pior, estamos mais para “Jogos Vorazes”.



*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli GonçalvesFacebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br.



BRANCO LANÇA GERADORES DE ALTA PERFORMANCE COM FOCO EM DRONES E APLICAÇÕES EXIGENTES

As novidades entregam robustez e estabilidade voltadas para trabalhos que exigem mais energia e alimentação de equipamentos sensíveis

A Branco, referência em soluções para o agronegócio nacional, casa e jardim e construção civil, acaba de lançar dois modelos de geradores com alta performance, o B4T-16.000 E3 (220V trifásico) e o B4T-16.000 E(3) (380trifásico/ 220V monofásico), projetados para aplicações profissionais que exigem alta potência e resistência aliadas à mobilidade e voltados para aplicações na construção, ordenhadeiras e drones agrícolas.

“Nossos geradores são referência em qualidade e destaques do portfólio no decorrer de nossa história. Agora, queremos apresentar versatilidade junto de uma alta potência e por isso, trouxemos os novos modelos da família B4T-16.000 ”, afirma Rodrigo Deneka, gerente de produto da Branco.

“Assim como os canteiros de obra precisam de energia para que a produtividade seja maximizada, os drones, que hoje fazem parte da rotina de trabalho em diversas situações, principalmente no campo, também necessitam de uma fonte de energia confiável, eficiente e estável”, acrescenta.

B4T-16000 E3

Para quem precisa de eficiência e durabilidade, o B4T-16000 E3 é a solução desenvolvida para atender a essa necessidade. O E3 é ideal para canteiros de obra e em qualquer atividade profissional mais exigente, pois conta com potência máxima de 17,5 kVA, motor de 2 cilindros e um tanque de 45 litros, que garante longas horas de funcionamento. O gerador opera em tensão trifásica (220/127V) e é capaz de alimentar os equipamentos mais exigentes.

B4T-16.000 E(3)

Os drones estão cada vez mais presentes em diversas áreas, como a do agronegócio; que conta com os drones pulverizadores, que promovem uma melhor opção a diversas propriedades e cultivos quando comparados com métodos tradicionais de pulverização, como a manual ou tratorizada. Para esse tipo de equipamento, o B4T-16.000 E(3) da Branco é ideal para garantir a alimentação e funcionamento.

Com um motor de 2 cilindros, tanque de 45 litros e 17,5 kVA de potência máxima em operação trifásica, seu principal diferencial é a chave seletora de fases, que pode alternar para oferecer plena carga tanto em monofásico 220V e trifásico 380V. O B4T-16.000 E(3) também é ideal para o trabalho no campo em geral.

Branco
Image360

quinta-feira, 17 de julho de 2025

SENAI PARANÁ AMPLIA USO DA AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA PARA IMPULSIONAR INOVAÇÃO VERDE NAS INDÚSTRIAS

Metodologia reconhecida internacionalmente ajuda a mensurar impactos ambientais ao longo de toda a cadeia de valor 

Imagem: Adobe Stock | Divulgação Senai Paraná - FIEP

Você já parou para pensar no caminho que um produto percorre desde a extração dos recursos naturais até o seu descarte? Muitas vezes invisíveis ao consumidor final, os processos por trás de bens e serviços envolvem consumo de energia, uso de água, emissão de gases de efeito estufa, geração de resíduos e uma série de impactos socioambientais.

Para trazer clareza a esse percurso e apoiar decisões mais sustentáveis, a Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) se destaca como uma metodologia técnica, estruturada e reconhecida internacionalmente — conforme as normas ISO 14040 e 14044. Essa abordagem permite avaliar os impactos ambientais de um produto, serviço ou processo ao longo de todas as suas etapas: desde a extração de matérias-primas, passando pela fabricação, transporte, uso e, por fim, o descarte, reciclagem ou reutilização.

A pegada de carbono, um dos indicadores mais relevantes da ACV, mede a quantidade total de gases de efeito estufa emitidos ao longo do ciclo de vida de um produto. Esse dado ajuda empresas e consumidores a entenderem como suas escolhas impactam diretamente a crise climática — revelando que muitas das emissões estão concentradas em etapas como transporte, uso ou extração de matérias-primas.

Redução de riscos socioambientais

Realizar um estudo de ACV permite que empresas identifiquem pontos críticos em sua cadeia de valor, tomem decisões mais estratégicas, reduzam riscos socioambientais e atendam às exigências de um mercado cada vez mais atento às práticas sustentáveis. Mais do que uma demanda regulatória ou de reputação, a ACV representa um compromisso com a ética, a responsabilidade e a transparência.

No Paraná, o Instituto Senai de Meio Ambiente e Química é uma referência na realização desses estudos. Atuando ao lado de indústrias que buscam modelos de negócios mais sustentáveis e inovadores, o Instituto transforma dados em ações, promove a economia circular e contribui para práticas regenerativas e resilientes.

Ao dialogar diretamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU — como consumo e produção responsáveis, ação climática, preservação da água e conservação da biodiversidade — a ACV reforça sua importância como aliada estratégica em um cenário global de transição para uma economia mais verde.

Mais do que uma ferramenta técnica, a Avaliação de Ciclo de Vida é um convite à reflexão: repensar desde a escolha dos materiais até o design, a logística e os processos produtivos. Um caminho essencial para que desenvolvimento econômico e equilíbrio ambiental caminhem juntos rumo a um futuro mais sustentável.

Quer transformar dados em ações sustentáveis? Clique aqui e descubra como a inovação pode impulsionar a sustentabilidade do seu negócio.

Sistema FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná

CARRO A ÁLCOOL NO FRIO? USE COBERTORES. Por chicolelis*

Chevette a álcool. Foto: Acervo do jornalista Gabriel Marazzi

Itapecerica da Serra, município da região metropolitana de São Paulo, faz divisa com a Capital, na beira da Régis Bittencourt, rodovia que leva à capital do Paraná, depois de aproximadamente 400 km de asfalto.

Pois, apesar de "vizinha" de São Paulo, as diferenças de temperaturas, no inverno, são incrivelmente grandes. Enquanto na Capital, o frio no inverno fica entre 13°C e 26°C, em Itapecerica não passa dos 10°C. Essa diferença é causada porque ela  está localizada em altitude elevada, grande proximidade da Serra do Mar e conta com a presença de densa vegetação.

Pois a minha querida amiga, Fátima Turci, morava lá nos anos 80, e sofria muito com o frio e com o trânsito, na Régis Bittencourt, que hoje é terrível, mas já não era nada “gentil” naquela época, o que a fazia ter que sair mais cedo de casa, para chegar ao Sindipeças, onde era assessora de Imprensa do estimado Pedro Eberhardt, um dos mais importantes líderes empresariais nos anos 80.

Mas, apesar do frio, carro a álcool

E não é que, mesmo morando em Itapecerica, Fátima decidiu comprar um carro a álcool, levada pela campanha da Copersucar, que dizia: “Carro a álcool. Você ainda vai ter um!”. Além disso, havia o apoio do governo, estipulando que o preço do álcool era menor que o da gasolina, representando não mais que 65% do valor do combustível derivado do petróleo.

E ela comprou o seu Chevette a álcool. Motor 1.6, que a levava de casa para o trabalho e, também, circulando por São Paulo. Tudo ia bem, até que o inverno chegou, com seu poder de “congelamento” lá em Itapecerica da Serra. Foi aí que a minha amiga, de quem “roubei” a ideia de fazer festas, para a Imprensa, de final de ano pela GM (ela fazia deliciosas festas pelo Sindipeças, mas parou e eu comecei usando a ideia dela), conheceu a “verdade” sobre o carro a álcool.

Ainda que a “branquinha” aqueça no inverno (é o que dizem), o álcool, derivado da mesma cana de açúcar, não tem a mesma “atitude” no motor de um carro que o usa como combustível. Pela manhã, com 10°C ou menos, não tinha como fazer o carro pegar. Só depois de muitas tentativas, e quando o tempo esquentava um pouco, ela conseguia fazer o carro pegar.

“Cubra o carro”

Certo dia, quando já passava das 7 da noite, estava eu lá na minha sala, na GM, quando toca o telefone. Era ela, a Fátima, me perguntando que fazer para o carro pegar pela manhã, pois ela não aguentava mais o problema que isso representava, o estresse que causava.

Pedi um tempo, liguei para o Campo de Provas, para falar com alguém que pudesse dar uma “luz” para resolver a questão. Não consegui falar com ninguém.

Chamei-a de volta e, num lapso intuitivo disse: Fátima, quando chegar na sua casa, pegue tudo o que você puder, de panos, cobertores velhos e cubra o capô do carro. Só depois desligue o motor.

Também por intuição, ela estendeu uma grande lona que tinha na garagem, colocou encima do carro, cobriu o capô com tudo o que pôde e o “embrulhou” com a lona.

Ligou no dia seguinte, feliz, contando que minha louca ideia tinha dado certo.

- Não pegou na hora, mas não foi o martírio de outros dias.

Tempos depois, desistiu de ter um carro a álcool e o vendeu.


*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com.