sábado, 30 de março de 2019

BRASILEIRO TRABALHA QUATRO VEZES MAIS QUE AMERICANO PARA COMPRAR UM BIG MAC


"Amo Muito Tudo Isso" é a propaganda perfeita para quem ama dois hambúrgueres suculentos recheados de amor e calorias. Por ser um dos lanches mais vendidos da história do McDonald's, o Cuponation, plataforma de descontos online, realizou um levantamento de como é a performance do Big Mac pelo mundo e a relação dos salários do brasileiro e do americano com o preço do produto.

O Statista, portal online de estatísticas, divulgou no começo do ano os preços do lanche pesquisado em mais de cinquenta países. Com mais de 900 restaurantes espalhados e cerca de 3.500 quiosques no Brasil, (e sabendo que o povo brasileiro é o que mais come fora de casa da América Latina), o Brasil ficou na 9º posição do ranking de preços mais caro, pagando quase R$18.

O Cuponation fez um estudo comparando o preço do sanduíche mais conhecido do cardápio com o salário médio da marca (R$2.500 - segundo o IBGE) e mínimo (R$998 - valor atual) do Brasil. A renda média mensal per-capita mostra que um brasileiro precisa trabalhar 1h e 26 minutos para comprar um Big Mac. Para um brasileiro que ganha um salário mínimo comprar esse mesmo produto, o tempo trabalhado quase triplica: 3h e 17 minutos.

Ao comparar o preço do salário mínimo americano (US$1.276) com o preço pago pelo lanche no país (US$5,58), foi constatado que um americano trabalha 46 minutos para comprar um Big Mac. Ou seja, o brasileiro trabalha quatro vezes mais que o americano para obter o sanduiche.

Ainda segundo o Statista, o país que lidera a lista é a Suíça, pagando R$25,72. Em segundo e terceiro lugar estão a Noruega e a Suécia, que pagam respectivamente por volta de R$22,77 e R$22,64. Os países em que o Big Mac é mais barato são a Rússia (que paga em torno de R$6,41) e a Ucrânia (que gasta cerca de R$7,57), levando em consideração o valor do dólar no dia 22 de março deste ano. Veja mais no infográfico interativo.

O fast food conseguiu acumular na receita global por volta de 21,03 bilhões de dólares no ano de 2018, o equivalente a aproximadamente R$81,73 bilhões em reais.

No Brasil, a rede de fast foods teve por volta de 7.7% de  crescimento e movimentou cerca de 60 bilhões de reais apenas em 2015. Atualmente, aproximadamente 2 milhões de brasileiros vão ao restaurante de fast food por dia.