sexta-feira, 28 de março de 2025

ESTANTES, LIVROS, VIDAS. Por Marli Gonçalves*

Estantes, instantes. Você aí tem uma estante ou os seus livros ficam espalhados formando novos móveis, caminhos? É apegado a eles, ao menos alguns deles? Olha só como podem contar uma vida.

Há muito não pegava um livro pela manhã, que me acompanhasse carregado em meio ao cotidiano caótico e cheio de tarefas, não me desgrudasse dele até acabar de ler a última página, à noite, na cama, mas impedida de dormir enquanto isso não acontecesse. Falo de um livro que nos ganha primeiro pela singeleza e tranquilidade de sua autora. Que descreve uma vida inteira por intermédio de livros amados, outros nem tanto, procurados na sala de uma casa, alguns até ainda escondidos – devem estar em algum lugar por aí – ou descritos nas lembranças que trazem a uma jornalista pioneira, Teresa Montero Otondo, agora aos seus 81 anos. A gentileza em pessoa, com quem eu adoraria ter convivido muito mais do que apenas em nossos encontros recentes. Anote: Rascunhos de Vida – entre livros e escritos, Editora Coerência.

Teresa foi a primeira mulher a, em 1966, ingressar e trabalhar já no lançamento do Jornal da Tarde, o magnífico vespertino ligado ao Estadão que fez história e chegou às bancas no dia 4 de janeiro de 1966. Imagino bem o que passou, o quanto deve ter sido difícil conviver com o universo masculino, machismo intragável que ainda hoje – nem tentem negar – está presente nas redações. Cheguei ao JT 15 anos depois e ainda conheci essa batalha. Teresa sempre foi uma lenda na redação, descrita como bela, além de excelente e culta profissional. Diziam que à época arrasou corações, assim como a hoje Monja Coen, Claudia Dias Baptista, também jornalista, que passou pelo JT, acabou se afastando por problemas pessoais, indo morar em Londres, se tornando uma das vozes mais respeitadas do budismo.

Conto tudo isso porque a obra de Teresa Otondo me levou longe, ou melhor, perto, bem aqui, à minha própria estante e que já nem sei mais quantos livros carrega em suas prateleiras, centenas, além, claro, dos espalhados, empilhados, ou atrás de suas portas. Pensei no que escreveria ao tirá-los agora um a um de seu lugar, como fez Teresa, e ela própria lembra dos muitos que doou quando deixou a cidade grande e foi morar em Bragança Paulista, perto do ar fresco, de janelas com a luz do Sol e visão de campos verdes, recordando muitas vezes sua infância.

No meu caso, lá se vão 12 anos desde a última vez que organizei os meus livros, vinda de mais de 30 anos morando sozinha, precisei mudar de novo para a casa da família, acompanhar os últimos anos de meu pai. Lembro de tê-los tirado de caixas, espalhado na sala, sobre a imensa mesa da sala de jantar, enquanto os espanava e esperava secar a pintura de branco da velha e forte (ainda bem porque suportam o peso) estrutura escura de madeira jacarandá do móvel, onde já muitos viviam guardados, especialmente coleções. Aquelas bonitas, encadernadas, Enciclopédia Barsa, José de Alencar, Machado de Assis, Monteiro Lobato. Decameron (!), biografias em “Grandes Coleções”. Todas misturadas com livros de estudo meus e do meu irmão, entre outras que deixamos guardadas por aqui quando saímos de casa. Primeiro ele; depois, eu, cada um em um canto. Cavei espaços para os que trazia comigo nesse retorno.

Sobre a mesa, separando um a um, também vi a minha vida passar, a infância, os interesses, os temas. Pensei mais ou menos assim, por áreas: Biografias, Mulher/feminismo, Comunicação, Dicionários (até de japonês-português), Poesia, Clássicos, Literatura Geral, Arte, Fotografia, Pintura, Sexo (hummm), Esoterismo, Religião, Bíblia, HQs que sempre amei, o cantinho de amigos autores, valiosas dedicatórias, divisões imaginadas. Tudo muito arrumado, fácil de achar. Outros foram chegando, agora postos sobre os que já estavam alinhados, muitos deles na fila, à espera de atenção, tempo e leitura um dia qualquer.

Hoje, passada mais de década, já não garanto encontrar fácil os que procuro, como que apalpando cegamente onde os imagino ter posto. As frentes agora tomadas por enfeites, que são os que mais movimentam no dia a dia a estante que Teresa me impulsiona a rever. E às pilhas de mais outros que já se aglomeram em outros locais, enfeitando com belas capas e formas. Fora os desprezados que viraram suportes fixos da tela do computador – esse mundo digital que tanto tempo hoje ocupa de nossas leituras, nos afastando dos livros – para situá-la à altura dos olhos.



*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br.


quinta-feira, 27 de março de 2025

STELLANTIS AMPLIA APOIO À CULTURA COM NOVAS PARCERIAS EM MUSEUS E INSTITUTOS DE MINAS GERAIS, PERNAMBUCO E SÃO PAULO.

Capela Nossa Senhora da Graças | Instituto Ricardo Brennand. Foto: Vinicius  Lubambo / Divulgação Stellantis.

A Stellantis não se destaca apenas no setor automotivo. A companhia, uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo, tem entre seus pilares institucionais o incentivo à cultura local e a preservação do patrimônio nas regiões onde está presente. Em 2025, a empresa reforça esse compromisso com novas parcerias culturais em Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. Com isso, contribui para a valorização da arte e da história, além de fortalecer o desenvolvimento sociocultural em algumas das comunidades onde está presente.

“Acreditamos que apoiar iniciativas culturais é investir no desenvolvimento da sociedade. A arte tem o poder de transformar realidades, preservar a história e inspirar novas gerações. Por isso, reafirmamos o compromisso da Stellantis com a valorização do patrimônio cultural por meio de parcerias com instituições de referência no Brasil. Essas iniciativas ampliam o acesso à cultura e fortalecem nossos laços com o país”, destaca Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul.

Em São Paulo, a Stellantis passa a ser parceira do MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), um dos mais importantes museus da América Latina. Referência internacional, o MASP abriga um acervo com mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias e vestuários de diversos períodos, representando a produção europeia, africana, asiática e das Américas.

MASP | Foto: Leonardo Finotti / Divulgação Stellantis.

Ainda na capital paulista, a empresa também inicia uma parceria com o Instituto Tomie Ohtake, um espaço dedicado à arte contemporânea e à valorização da diversidade cultural. Inaugurado em 2001, o instituto homenageia a pintora, gravadora e escultora japonesa Tomie Ohtake, promovendo exposições, atividades educativas e reflexões sobre artes plásticas, arquitetura e design.

As parcerias com instituições de arte em São Paulo contarão também com o apoio da Casa Fiat de Cultura, o primeiro centro cultural de uma empresa de automóveis no Brasil. A colaboração entre a Casa Fiat de Cultura e as instituições paulistas promoverá o intercâmbio cultural entre Belo Horizonte e São Paulo por meio de exposições, cursos e ações educativas.

Casa Fiat de Cultura | Foto: Studio Cerri / Divulgação Stellantis.

Localizada em Belo Horizonte (MG), a Casa Fiat de Cultura já realizou mais de 90 exposições e exibiu mais de 2 mil obras de arte, oferecendo uma programação plural e abrangente, que contempla diversos movimentos artísticos e linguagens, do Renascimento ao Barroco, do Futurismo e Modernismo à arte contemporânea. Ao longo de sua trajetória, mais de 4,5 milhões de pessoas visitaram suas mostras, que já trouxeram ao público obras de Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila do Amaral, Portinari, Aleijadinho e Amilcar de Castro, entre outros grandes nomes da arte mundial.

Em Pernambuco, a Stellantis marca presença no Instituto Ricardo Brennand, um dos mais renomados espaços culturais do Recife. Inaugurado em 2002, o instituto abriga um valioso acervo artístico e histórico originado da coleção particular do industrial Ricardo Coimbra de Almeida Brennand. 

Castelo de Brennand | Foto: Vinicius  Lubambo / Divulgação Stellantis.

Conhecido como Castelo de Brennand, o espaço combina patrimônio e natureza, e possui uma das mais modernas infraestruturas museológicas do país, abrigando um complexo que compreende a Pinacoteca, o Museu Castelo São João, a Galeria, a Biblioteca, o Parque de Esculturas dos Jardins e a Capela Nossa Senhora da Graças (imagem de abertura).

Já em Minas Gerais, a Stellantis anuncia uma nova parceria com o Instituto Inhotim, um dos maiores museus de arte contemporânea a céu aberto e jardim botânico. As importantes iniciativas em conjunto nos últimos anos foram reforçadas, e agora, a Stellantis é a “Frota Oficial do Inhotim”, com os carros de suas marcas icônicas à disposição da equipe do instituto, garantindo eficiência nas operações logísticas e de transporte, sempre alinhadas ao padrão de excelência e mobilidade que o espaço exige.

Localizado em Brumadinho (MG), o Inhotim ocupa uma área de 140 hectares e abriga um acervo impressionante distribuído em 24 galerias e espaços externos, com cerca de 500 obras de renomados artistas nacionais e internacionais.

Hélio Oiticica, Invenção da cor, Penetrável Magic Square #5, De Luxe, 1977, Instituto Inhotim | Foto: Julia Lanari / Divulgação Stellantis.

Devido à sua extensão e localização – entre os biomas Mata Atlântica e Cerrado –, o Inhotim possibilita que artistas criem obras de forma singular e inovadora, além de viabilizar a exibição permanente de trabalhos em grande escala que, geralmente, não poderiam ser expostos em museus tradicionais.

Ao longo do ano, as parcerias culturais da Stellantis promoverão programações específicas em cada região, incluindo exposições, mostras, visitas guiadas, projetos educativos e outros eventos. Essas iniciativas visam democratizar o acesso à arte e à cultura, além de incentivar e valorizar as diversas expressões artísticas brasileiras.

Stellantis

LOYALTY, DA CLASSE C30, TEM INÍCIO DE TEMPORADA PROMISSOR NO RIO DE JANEIRO.

Tripulação do comandante Leal está se preparando para as principais competições de C30 no Brasil e para o circuito europeu da Classe Swan 36

Loyalty, campeão em Ilhabela em 2023. Foto: Edu Grigaitis/Balaio de Ideias.

Paralelamente às regatas da Copa Mitsubishi em Ilhabela, a tripulação do C30 Loyalty está competindo no Rio de Janeiro, há mais de um mês. O barco tem sedes no Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ) e no Veleiros do Sul (VDS), em Porto Alegre. O Loyalty abriu a temporada como vencedor da Taça Pimentel Duarte na Classe ORC Performance. No fim de semana (22 e 23/3), ficou em terceiro lugar na mesma classe na Copa de Aniversário do ICRJ. O primeiro colocado foi o Duma, com o medalhista olímpico Kiko Pelicano.

“Neste ano, ficaremos mais concentrados no Rio, competindo e treinando para o circuito europeu de Swan 36, incluindo o Mundial, em junho, em Porto Cervo, Itália. Neste fim de semana, devido às condições de vento e das ondas, não fomos muito bem. O Loyalty é um barco de classe e às vezes somos prejudicados pelo rating, que acaba nos punindo”, afirmou o comandante Alexandre Leal.

O Loyalty teve um desempenho relevante nas duas principais competições da Classe C30 em 2024. Foi vice-campeão brasileiro no Rio de Janeiro, atrás do Tonka, e terceiro colocado na Semana de Vela de Ilhabela, com vitória também do Tonka, de Ilhabela, reforçado pelo bicampeão olímpico Robert Scheidt. Em 2023, o Loyalty conquistou o título inédito da Semana de Vela, com vantagem de um ponto sobre o Tonka.

Apesar de algumas alterações, o comandante Leal conta com uma tripulação experiente no Loyalty, entre velejadores olímpicos e vencedores de regatas internacionais em várias classes. O tático é o competente André Fonseca, o Bochecha, com três Regatas de Volta ao Mundo e três Jogos Olímpicos. Ao lado dele, estão: Gabriel Ribeiro, Gabriel Simões, o Dom, Gabriella Kidd, Pedro Tinoco e Giovanne Pistorello, da Quantum Sails.

Os campeões brasileiros da Classe C30

2012 – Loyal – 06 (Marcelo Massa) - Grêmio de Vela Ilhabela (GVI)   
2013 - Loyal – 06 (Marcelo Massa) - GVI   
2014 - Loyal – 06 (Marcelo Massa) - GVI   
2015 - Loyal – 06 (Marcelo Massa) - GVI   
2016 – Zeus Team – 08 (Inácio Vandresen) – I.C.S. Catarina (ICSC)
2017 – Katana Portobello - 07 (Cesar Gomes Neto) – ICSC  
2018 - Caiçara UV.Line – 09 (Pablo Lynn) – Pindá I.C.(Ilhabela - PIC) 
2019 - Kaikias Via Itália - 03 (Eduardo Mangabeira) - Y.C. Ilhabela  
2020 - Caballo Loco - 01 (Mauro Dottori) - Ubatuba I.C. (UIC) 
2021 - Caballo Loco - 01 (Mauro Dottori) - UIC 
2022 - Caballo Loco - 01 (Mauro Dottori) - UIC 
2023 - Katana Portobello - 07 (Cesar Gomes Neto) – ICSC 
2024 - Tonka - 01 (Demian Pons) - Yacht Club Ilhabela (YCI)

CUMMINS APRESENTA SOLUÇÕES AVANÇADAS DE ENERGIA NA BAUMA 2025

A Cummins Inc. (NYSE: CMI), líder global em tecnologia de energia, anuncia sua participação na Bauma 2025, uma das principais feiras do setor de construção e mineração. O evento acontecerá de 7 a 13 de abril de 2025, em Munique, Alemanha.

A Cummins oferece soluções de trem de força totalmente integradas, incluindo motores, uma ampla variedade de eixos, freios pesados, caixas de transferência, transmissões, sistemas de pós-tratamento, telemática e diversas outras tecnologias. Os pacotes de unidades de potência da empresa simplificam o processo de integração para os clientes, proporcionando a capacidade de selecionar a combinação ideal de trem de força e componentes.

A capacidade da Cummins de alavancar sua escala no setor de transporte rodoviário para lançar e validar novas tecnologias, além de sustentar o desenvolvimento e a cadeia de suprimentos para o futuro, a torna um parceiro preferencial para OEMs Off-Highway que dependem da Cummins para soluções inovadoras.

“Estamos fazendo investimentos recordes em nossas tecnologias e temos um dos portfólios mais amplos de soluções de energia para aplicações industriais no mundo”, disse Marina Savelli, vice-presidente Off-Highway da Cummins. “Nossa versatilidade, escala e longevidade nos permitem contribuir diretamente para o sucesso dos OEMs, e estamos empolgados com a oportunidade de nos encontrarmos com muitos deles em abril, na feira Bauma”.

Na Bauma, a Cummins exibirá seu motor X15 de próxima geração para aplicações Off-Highway, um modelo em escala do QSK60 para Mineração e o eixo MOX E8 para telehandlers ou equipamentos de movimentação telescópica da Meritor. A empresa também apresentará o PrevenTech®, sua solução de conectividade baseada em telemática. 

O X15 pode ser aplicado em grandes tratores de construção, guindastes, escavadeiras, entre outros, e faz parte da plataforma de motores HELM™ da Cummins. As novas soluções de potência da plataforma podem utilizar diesel limpo, gás natural, biocombustíveis renováveis ou hidrogênio, garantindo compatibilidade com as regulamentações ambientais em evolução, ao mesmo tempo em que atende às necessidades exclusivas dos clientes durante a transição energética.

O X15 oferecerá recursos de conectividade digital, melhor economia de combustível e intervalos de manutenção mais longos em relação ao seu antecessor, tudo em um pacote de tamanho reduzido, semelhante a um motor de 13 litros. As classificações do X15 alcançarão até 522 kW (700 hp) e torque máximo de 3200 Nm (2360 lb.-ft.), com foco nas emissões Stage V e além.

Também estará em exibição o motor Cummins QSK60, em conformidade com as regulamentações Tier 4 Final/Stage V, que entrega até 2125 kW (2850 hp) e torque máximo de 11.218 Nm (8274 lb.-ft.). Equipado com a solução avançada de diagnósticos PrevenTech® e atendido pela rede global de distribuição da Cummins, o QSK60 oferece mais de 40 mil horas de operação antes de necessitar uma manutenção completa. O motor também pode ser reconstruído mais de três vezes durante sua vida útil, reduzindo significativamente o custo total de propriedade (TCO) para mineradoras. Recentemente, a divisão de Sistemas de Energia da Cummins detalhou como suas tecnologias de transição irão apoiar a mudança energética na indústria de mineração, incluindo o desenvolvimento de duas frentes: soluções híbridas e combustíveis limpos.

O eixo MOX E8 para manipuladores telescópicos da Meritor foi desenvolvido para durabilidade e produtividade e fará sua estreia no estande da Cummins na Bauma deste ano. Utilizado nos ciclos de trabalho mais extremos e aplicações ao redor do mundo, os eixos Meritor são reconhecidos como líderes da indústria. O novo MOX oferece aos OEMs tecnologia comprovada, apoiada por uma distribuição global e localizada, além de um atendimento premium ao cliente - tudo projetado para melhorar a rentabilidade e maximizar o tempo de atividade.

Destino ao Zero: Apoio à jornada de redução de emissões dos clientes.

No Fórum Bauma, às 17h do dia 7 de abril, o Destino ao Zero será o tema central de uma apresentação principal sobre Neutralidade Climática. Jonathan White, vice-presidente de Engenharia de Negócios de Motores da Cummins, falará sobre a descarbonização e a jornada da Cummins em direção a soluções mais sustentáveis - incluindo o que o Destino ao Zero significa para aplicações Off-Highway e Mineração.

Destino ao Zero é o ousado compromisso da Cummins em atender às variadas necessidades dos clientes. É a abordagem multi-solução e de dois caminhos da empresa, que aproveita os avanços das tecnologias baseadas em motores, ao mesmo tempo em que desenvolve soluções de emissão zero conforme os mercados se adaptam e a demanda dos clientes cresce.

Na vanguarda da indústria, o contínuo compromisso da empresa em investir em diesel limpo e motores de combustão interna, além de tecnologias elétricas, híbridas e de hidrogênio, reforça sua dedicação em fornecer plataformas preparadas para o futuro, capazes de atender às necessidades dos clientes hoje, enquanto apoiam suas estratégias de transição energética.

Cummins Brasil
Textofinal de Comunicação Integrada

SERPRO ATINGE MAIOR LUCRO DA HISTÓRIA E REFORÇA ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

Em 2024, empresa obteve receita líquida de R$ 3,93 bilhões e lucro líquido de R$ 685 milhões, números que refletem a maturidade da estratégia corporativa.

O Serpro encerrou 2024 com um resultado histórico, consolidando-se como referência em inteligência e tecnologia para o governo digital. Com um lucro líquido recorde de R$ 685 milhões, a empresa registrou um crescimento de 52% em relação ao ano anterior, impulsionado pela expansão da carteira de clientes, otimização de custos e inovação nas soluções tecnológicas.

Os números refletem a maturidade da estratégia corporativa, que busca ampliar a participação no mercado de tecnologia para governos sem perder o compromisso com a sustentabilidade econômico-financeira. Com uma receita líquida de R$ 3,93 bilhões e um resultado operacional de R$ 611 milhões, o Serpro reafirma seu papel como peça fundamental na digitalização do setor público brasileiro.

Sustentabilidade econômico-financeira e reconhecimento aos empregados

Além do crescimento da receita, a empresa reforçou sua estratégia de sustentabilidade financeira, garantindo um equilíbrio entre investimentos e gestão eficiente dos custos operacionais com louvor no ano em que completou 60 anos de serviços prestado ao Brasil. O esforço para aumentar a rentabilidade permitiu que o Serpro registrasse a maior distribuição de PLR da sua história, no valor de R$ 40,8 milhões, um crescimento de 52% em relação ao ano anterior.

Outro dado relevante é o montante pago em dividendos ao acionista, o Governo Federal, por meio do Tesouro Nacional, que totalizou R$ 401 milhões, evidenciando o compromisso da empresa com a geração de valor para o Estado brasileiro. "O desempenho do Serpro mostra que é possível unir eficiência, inovação e compromisso com o interesse público. O lucro recorde fortalece o potencial de investimento e reflete uma gestão responsável, voltada para resultados e para a reconstrução de um Estado que serve melhor à sociedade. Mais do que números, é a tecnologia pública a serviço da população, com soberania e transformação digital do país", defende Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

De acordo com o presidente do Serpro, Alexandre Amorim, os números comprovam a solidez da empresa e sua capacidade de atender o Estado brasileiro em sua política de transformação digital, oferecendo serviços mais eficientes à sociedade. A empresa tem se adaptado às novas dinâmicas do setor de tecnologia, mantendo-se como a principal referência em soluções para o governo digital, com sustentabilidade financeira e impacto positivo no país.

"O crescimento da empresa reflete nosso compromisso em atender os clientes prioritários do Estado, mas também nossa dedicação em expandir a carteira de clientes, impulsionando a cidadania digital e ampliando nossa atuação junto a estados e municípios. Além disso, reforçamos o papel do Serpro na inovação e segurança do Estado, com o lançamento da Nuvem de Governo, ao mesmo tempo em que a imagem positiva do Governo Digital do Brasil abre portas para novos negócios no exterior. As transformações no governo digital e os resultados financeiros demonstram que estamos no caminho certo: mais inovação, mais eficiência e um olhar atento para um futuro tecnológico acessível a todos e todas".

O futuro do Serpro: mais inovação e eficiência

O desempenho de 2024 consolida o Serpro como um pilar estratégico para a digitalização do Estado brasileiro. Com uma atuação baseada em segurança da informação, soberania digital e inovação, a empresa segue investindo no aprimoramento das suas soluções e na ampliação de sua presença no mercado.

A trajetória de crescimento e os resultados sólidos são reflexo da transformação promovida nos últimos anos e da retomada de uma visão de futuro da Empresa Nacional de Inteligência em Governo Digital e Tecnologia da Informação do Estado. Com foco na excelência operacional e na geração de valor para seus clientes, o Serpro segue sua missão de construir o melhor governo digital para o cidadão brasileiro.

Serpro - Serviço Federal de Processamento de Dados
Superintendência de Comunicação e Marketing

BRASILATA INVESTE MAIS DE R$ 35 MI EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO COM FOCO EM SUSTENTABILIDADE

A fabricante de embalagens mantém 21 projetos em curso para tornar seus produtos mais alinhados às atuais necessidades do mercado

Instalações da Brasilata em Jundiaí - São Paulo.

A pesquisa e desenvolvimento (P&D) é um dos pilares fundamentais para o crescimento e a inovação das empresas modernas. Trata-se de um processo contínuo de busca por novas tecnologias, materiais e processos que possibilitem a criação de produtos mais eficientes, seguros e, especialmente, mais sustentáveis. Dessa forma, para as empresas do setor industrial, como as fabricantes de embalagens, investir em P&D não é apenas uma questão de competitividade, mas também de responsabilidade socioambiental.

Nesse contexto, a Brasilata, uma das maiores fabricantes brasileiras de embalagens inovadoras e sustentáveis, mantém seu robusto Centro de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), que está comprometido com a transformação do setor. Atualmente, a empresa investe mais de R$ 35 milhões em 21 projetos que buscam tornar suas embalagens ainda mais sustentáveis e alinhadas às necessidades do mercado. A iniciativa está em linha com a adoção de práticas, pela Brasilata, que visam minimizar o uso de materiais virgens e promover a reciclagem e a utilização de fontes alternativas e menos agressivas ao meio ambiente.

Projetos Sustentáveis e Inovadores

Entre os projetos mais emblemáticos da Brasilata, destaca-se o Hibra, uma embalagem que carrega o DNA sustentável da empresa desde sua criação. Fabricada com resina PP-PCR (Polipropileno pós-consumo) e sistema de fechamento em aço, a embalagem utiliza material reciclado, reduzindo a necessidade de plástico virgem e contribuindo para a economia circular.

Além de investir em inovação no produto, a Brasilata também leva em consideração a produção, a ergonomia e a saúde e segurança no ambiente de trabalho, buscando alternativas para os insumos utilizados. 

Linha de produção de latas padronizadas da Brasilata

Em parceria com a Metal Printing, a empresa desenvolveu um solvente para limpeza de máquinas, utilizado na preparação da litografia. O novo solvente é menos inflamável, possui menor odor e é biodegradável, garantindo menor risco ao meio ambiente, tanto no transporte quanto no processo de limpeza.

De acordo com o CEO da Brasilata, Tiago Forte, a inovação está no DNA da empresa. “Quando produzimos um produto de qualidade, procuramos melhorar os processos, insumos e ações para que possamos produzir mais com menos – menos insumos, menos impactos. Perseguimos cada vez mais o uso de materiais reciclados e recicláveis, processos menos impactantes e melhores condições de trabalho para mitigar acidentes e incrementar a qualidade de nossas embalagens”, afirma Forte.

Parcerias Estratégicas e Colaboração com Universidades

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Brasilata também conta com uma rede de parcerias estratégicas com diversas universidades e centros de pesquisa de renome. Entre os principais parceiros estão a PUC, USP, UNICAMP, UFRGS, UNIVATES e IFRS, além de instituições como o CETEA, IPT, INMETRO e o Fórum de Inovação da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).

Por meio dessas colaborações, a Brasilata tem realizado avanços significativos em diversas frentes de pesquisa, dentre os quais se destacam o estudo de elementos finitos para aplicação de frisos nas embalagens, realizado em parceria com a UFRGS, e a pesquisa sobre plásticos biodegradáveis FINEP 11, em conjunto com a PUC.

“Outros projetos de valor incluem as análises de permeabilidade ao oxigênio com a UNICAMP e a avaliação dos aspectos superficiais e de distribuição de massa aos adesivos, realizada com o SENAI. Esses estudos ajudam a Brasilata a criar soluções mais eficientes e inovadoras para a indústria de embalagens, sempre com foco na sustentabilidade e na redução do impacto ambiental”, explica Forte.

A Brasilata é uma das maiores fabricantes brasileiras de embalagens que, por meio de um entendimento profundo das necessidades dos clientes, é responsável pelo fornecimento de soluções inovadoras e sustentáveis para diversas aplicações como tintas, químicos e indústria alimentícia. Possui plantas em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Recife e Rio Grande do Sul e atua desde 1955. É responsável pela produção de mais de 50 mil toneladas de embalagens ao ano e reconhecida em grandes prêmios por sua cultura inovadora, gestão de pessoas, sustentabilidade e governança.

Brasilata
Máquina CW

quarta-feira, 26 de março de 2025

COMO O COBRE PODE SE TORNAR O ALICERCE PARA A ELETRIFICAÇÃO DA MOBILIDADE URBANA. Por Márcio Rodrigues da Silva*

É fato que o setor de transportes é um dos principais responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa no Brasil. De acordo com o “Balanço Energético Nacional 2024”, realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2023, as emissões relacionadas à matriz energética do país chegaram a 428 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, sendo cerca de 50% proveniente do transporte de passageiros e cargas, o que corresponde a 217 milhões de toneladas. Diante desse cenário, a busca por soluções sustentáveis e eficientes tem se intensificado, especialmente no que diz respeito à eletrificação da mobilidade urbana.

Entre as alternativas para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, os sistemas de transporte elétrico, como trolleybus (trólebus), VLTs (Veículo leve sobre trilhos), trens e metrôs, ganham destaque. Além de não emitirem CO₂ durante a operação, esses modais apresentam vantagens em eficiência energética. No centro dessa transformação está o Cobre, um metal essencial para a transmissão de energia elétrica nesses sistemas, cuja aplicação garante não apenas um funcionamento confiável, mas também um impacto positivo na sustentabilidade da mobilidade urbana.

Amplamente utilizado em cabos de contato das redes aéreas desses transportes, o Cobre permite a condução eficiente da eletricidade que alimenta os veículos. Além disso, sua durabilidade e capacidade de reciclagem fazem dele um aliado fundamental para reduzir o impacto ambiental da infraestrutura de transporte. Diante dessas características, entender melhor o papel desse metal e os desafios relacionados à sua aplicação é essencial para o avanço da mobilidade sustentável nas cidades.

Alta condutividade e resistência mecânica são pilares para a eletrificação da mobilidade urbana

O desempenho dos sistemas de transporte elétrico depende diretamente da qualidade e da confiabilidade da infraestrutura de transmissão de energia. Nesse contexto, o Cobre se destaca por sua alta condutividade elétrica, que reduz perdas na distribuição da energia, garantindo que os veículos operem de maneira eficiente. Além disso, sua resistência mecânica minimiza o risco de rompimento dos cabos de contato, fator essencial para evitar interrupções no serviço.

Nos sistemas de trólebus, VLTs, trens e metrôs, o metal é utilizado na forma de perfis na liga 110 (Cobre eletrolítico), projetados para suportar as demandas da operação contínua. O formato dos perfis contém ranhuras específicas que facilitam a fixação nos pantógrafos dos veículos, assegurando uma conexão eficiente com a rede aérea. Esse design contribui para a estabilidade da transmissão de energia, um fator essencial para sistemas de transporte que operam com altas tensões.

Além de proporcionar uma infraestrutura confiável, o uso do Cobre reduz a necessidade de manutenção frequente, um aspecto relevante para empresas concessionárias e para a própria gestão pública. A menor exigência de intervenções corretivas não apenas reduz custos operacionais, mas também minimiza impactos no funcionamento diário do transporte público, garantindo maior previsibilidade para os usuários.

Outro fator importante é a maleabilidade do Cobre, que permite sua adaptação a diferentes formatos e exigências estruturais. Isso facilita sua instalação e armazenamento, especialmente em projetos de expansão do transporte elétrico, onde a logística desempenha um papel estratégico.

Sustentabilidade e impacto ambiental

De um modo geral, o transporte público elétrico representa uma alternativa viável para a redução das emissões de gases poluentes. Diferentemente de ônibus movidos a diesel, os sistemas que utilizam Cobre na transmissão de energia não geram emissões diretas de CO₂, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e para o cumprimento de metas ambientais estabelecidas por cidades e governos.

Entretanto, além de seu impacto positivo para a redução de emissões, o Cobre é um material amplamente reciclável, podendo ser reutilizado diversas vezes sem perder suas propriedades essenciais. Essa característica reduz a necessidade de extração de novas matérias-primas, contribuindo para a preservação de recursos naturais e para a diminuição da pegada ambiental dos projetos de infraestrutura.

Comparado a outros metais, o Cobre também possui maior vida útil, o que prolonga a durabilidade das redes elétricas de transporte e reduz a geração de resíduos industriais. Em sistemas que exigem confiabilidade e continuidade operacional, essa longevidade se traduz em benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a economia do setor de transportes.

Novas aplicações e o futuro do Cobre no transporte público

O avanço da eletrificação no setor de transportes abre novas oportunidades para o uso do Cobre. Além de sua aplicação tradicional na transmissão de energia, o material pode desempenhar um papel inovador em outras áreas da mobilidade urbana. Uma possibilidade ainda pouco explorada é o uso de superfícies de Cobre em ônibus, metrôs e trens, aproveitando suas propriedades antimicrobianas para reduzir a proliferação de bactérias e vírus em locais de grande circulação.

Estudos indicam que o Cobre pode eliminar até 99,9% dos microrganismos em poucas horas, tornando-se um aliado para a higiene do transporte público. Sua aplicação, em balaústres, corrimãos e guichês, poderia aumentar a segurança sanitária dos passageiros, especialmente em períodos de surtos virais.

O futuro do Cobre no transporte público também está diretamente ligado ao crescimento de projetos de infraestrutura sustentável. Programas como "SP nos Trilhos", que prevê a expansão da malha ferroviária em São Paulo, indicam uma demanda crescente por materiais que combinem eficiência energética e resistência. O VLT da Baixada Santista, que recentemente recebeu perfis de Cobre para sua rede elétrica, é um exemplo de como o material segue sendo fundamental para o desenvolvimento do transporte urbano.

Além dos sistemas ferroviários, o Cobre desempenha um impacto estratégico na evolução dos ônibus elétricos, sendo essencial em conectores, cabos e sensores. Com o avanço da mobilidade elétrica, a necessidade de materiais de alta condutividade tende a crescer, reforçando a relevância deste metal na transição para um transporte mais limpo e eficiente.

Assim, o fortalecimento de políticas públicas e projetos de eletrificação da mobilidade urbana será determinante para impulsionar essa transformação. À medida que o transporte evolui, o Cobre seguirá como um elemento essencial para garantir que essa mudança ocorra de maneira eficiente, sustentável e acessível para a população.

* Márcio Rodrigues da Silva é Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Termomecanica, empresa líder na transformação de Cobre e suas ligas.


Termomecanica
E.PR Comunicação Corporativa

IVECO GROUP REFORÇA COMPROMISSO COM SUSTENTABILIDADE E AMPLIA REÚSO DE ÁGUA EM SETE LAGOAS (MG)

Projeto de reutilização já economiza mais de 170 mil metros cúbicos de água por ano – o equivalente 68 piscinas olímpicas, contribuindo para a meta global de sustentabilidade da companhia.

A eficiência no uso dos recursos hídricos é um dos pilares do compromisso ambiental do Iveco Group. No Complexo Industrial de Sete Lagoas (MG), onde operam as marcas IVECO, FPT Industrial e IDV, iniciativas inovadoras têm sido implementadas para reduzir o consumo e maximizar o reúso da água em processos industriais.

Atualmente, a empresa reutiliza cerca de 14.500 m³ de água por mês, contribuindo diretamente para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 da ONU, que visa garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável para todos.

Dentro desse contexto, o complexo abriga a Ilha Ecológica, uma instalação voltada para o tratamento sustentável de resíduos industriais, tanto líquidos quanto sólidos, gerados ao longo do processo produtivo. O complexo de Sete Lagoas não destina resíduos sólidos a aterros industriais, priorizando, sempre que possível, a reciclagem e recuperação dos materiais. Além disso, possui a certificação ISO 14000, o que reafirma seu compromisso com a adoção de elevados padrões ambientais e práticas de excelência.

Um dos projetos de reúso de água na IVECO envolve a osmose reversa, que utiliza uma membrana semipermeável para filtrar impurezas e tornar a água adequada para reutilização. Durante a produção de caminhões, é gerada água desmineralizada — sem sais minerais como cálcio, magnésio, potássio, cloro, sulfato e nitrato — usada no pré-tratamento da pintura. Antes da implementação deste sistema, essa água era descartada.

Com a osmose reversa, a IVECO economiza mais de 10.600 m³ de água por ano. O sistema é composto por um processo exclusivo de abastecimento por osmose e outro para a coleta e reutilização de resíduos no tanque tecnológico de água, o que permite que a água seja empregada em diferentes pontos da fábrica.

As aplicações do reúso de água incluem ainda irrigação de áreas verdes, limpeza de pisos, manutenção das torres de resfriamento e o abastecimento dos tanques de teste dos veículos de defesa fabricados pela IDV. Essas práticas não só diminuem a dependência de recursos hídricos externos, mas também reforçam o compromisso da empresa com uma gestão ambiental responsável e com os critérios ESG.

Compromisso global e certificação EcoVadis

Os avanços obtidos em Sete Lagoas refletem a estratégia global do Iveco Group de minimizar o impacto ambiental de suas operações e reforçam a conquista do selo EcoVadis, que reconhece as melhores práticas de sustentabilidade. O Grupo está entre o 1% entre mais de 150.000 empresas avaliadas pela EcoVadis, um dos principais fornecedores de classificações de sustentabilidade empresarial do mundo, e segue investindo em novas tecnologias e soluções para reduzir ainda mais o consumo de água e otimizar a eficiência produtiva.

"A sustentabilidade é um valor essencial para o Iveco Group, e a gestão eficiente da água desempenha um papel fundamental nesse compromisso. Com nossas ações, conseguimos reduzir significativamente o consumo de água e fortalecer nossa responsabilidade ambiental. Seguimos empenhados em expandir essas iniciativas e contribuir cada vez mais para um futuro sustentável", afirma Lucilene Carvalho, Gerente de Sustentabilidade do Iveco Group.

Com a adoção de soluções inovadoras e um trabalho contínuo de monitoramento, o Iveco Group reafirma seu papel na preservação dos recursos naturais, promovendo eficiência e sustentabilidade em toda a sua cadeia produtiva. A planta industrial no Brasil utiliza 100% de energia elétrica renovável certificada e investe continuamente em eficiência de processos, resultando em uma redução de 31% nas emissões absolutas nos últimos dois anos.

Iveco Group

terça-feira, 25 de março de 2025

ROBÔ ARANHA GIGANTE É ATRAÇÃO DA PETROBRAS NA FEBRACE

Construído pelo Manual do Mundo e com patrocínio da companhia, o Octobot tem 2,10 metros e pesa mais de 200 quilos

O Octobot, um robô aranha com 2,10 metros de comprimento e que pesa mais de 200 quilos, é a grande atração da Petrobras na Febrace - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, que começou nesta terça-feira (25), no Campus da USP -  Universidade de São Paulo, na capital paulista. O robô ficará exposto em um espaço exclusivo e os visitantes poderão tirar foto em cima da máquina. A Febrace vai até sexta-feira (28), mas a visitação pública será somente na quarta e quinta-feira, dias 26 e 27 de março, das 8h30 às 16h30. A entrada é gratuita.

Construído pelo Manual do Mundo - plataforma brasileira especializada em educação para as ciências -, com patrocínio da Petrobras (a companhia também é patrocinadora da feira há 16 edições), o robô é inspirado nas esculturas do artista holandês Theo Jansen, famoso por suas obras cinéticas. O Octobot foi projetado com chapas de alumínio nas pernas e chassi de aço. Seus movimentos são simulados por quatro servomotores, controlados por uma plataforma eletrônica Arduíno. A máquina demorou nove meses para ser fabricada e ficou pronta em novembro passado.

Além da exposição do Octobot, com direito a fotografia em cima do robô, a Petrobras e o Manual do Mundo farão um bate-papo com o público, na quarta-feira (26), às 17h30, sobre “inovação, sustentabilidade e as histórias por trás dos grandes sucessos”. Os palestrantes serão a gerente setorial de Mudanças Climáticas da companhia, Emanuela Santos, e o co-fundador e apresentador do Manual do Mundo, Iberê Thenório. A Petrobras terá ainda um estande interativo na feira.

Incentivando ciência e inovação

Promovida anualmente pela Escola Politécnica da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), a Febrace é hoje um dos principais eventos de incentivo à ciência no Brasil, despertando vocações e estimulando a criação de soluções inovadoras para problemas reais. Na edição deste ano, o tema de maior destaque da feira são as mudanças climáticas.

Os visitantes da Febrace poderão conferir, de perto, os 300 projetos finalistas, desenvolvidos por 671 estudantes do ensino básico e técnico de 269 escolas públicas e privadas de todo o país. Os melhores projetos irão representar o Brasil na Regeneron ISEF – a maior feira internacional do segmento, que acontece em maio, nos Estados Unidos.

Serviço
Febrace 2025
Local: Inova USP – Campus da USP (Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 370 – Butantã, São Paulo – SP)
Quarta-feira (26), das 17h30 às 18h15: palestra: "Petrobras e Manual do Mundo: inovação, sustentabilidade e as histórias por trás dos grandes sucessos."
Quarta-feira (26) e quinta-feira (27), das 8h30 às 16h30: mostra aberta ao público, com entrada franca.
Clique aqui e visite o site Febrace
 
Agência Petrobras

AGRICULTOR DO OESTE DA BAHIA BATE RECORDE DE COLHEITA DE SOJA NO BRASIL

Foto: Pomodoro Fotografia/Divulgação New Holland

O que você faz em 8 horas? Para Ricardo Basso, produtor de Luís Eduardo Magalhães (BA), esse foi o tempo necessário para bater o recorde de colheita de soja no Brasil. Operando ele próprio uma colheitadeira CR 10.90 IntelliSense™, da New Holland, com configuração original, Basso colheu impressionantes 481,2 toneladas em 8 horas consecutivas, estabelecendo um novo recorde nacional e também da agricultura brasileira. O feito foi certificado pelo RankBrasil, entidade independente que homologa recordes nacionais desde 1999.

“Não é fácil bater um recorde desses. É um desafio muito duro. A expectativa quando planejamos era de que fosse ser mais fácil, mas não foi. São muitas variáveis que precisam dar certo para a coisa acontecer. Na hora, a mão da gente sua, mas foi muito gostoso. Todos estavam empenhados para bater o recorde. Fiquei muito feliz por ter conseguido”, explica Basso.

“Estamos muito orgulhosos de poder participar da conquista desse novo recorde, que é um recorde também da agricultura brasileira. A New Holland busca disponibilizar aos nossos clientes produtos e serviços inovadores, que possibilitam otimizar o trabalho no campo, reduzir custos e aumentar a produtividade, permitindo aproveitar melhor as janelas operacionais que são cada vez mais estreitas. Com soluções como a CR IntelliSense™, que possui tecnologia de inteligência artificial embarcada, estamos contribuindo para que o agro brasileiro revele toda a sua pujança, batendo recordes a cada dia”, afirma Márcio Contreras, diretor de Marketing Comercial da New Holland para a América Latina.

Equipada com uma plataforma New Holland by MacDon de 50 pés Draper, a CR 10.90 IntelliSense™ cobriu uma área de 131 hectares, colhendo o equivalente de 8.020 sacas de soja no total (mais de 1.000 sacas/h), operando a uma velocidade média de 11,1 km/h e com um percentual de perda de apenas 0,4%. O recorde anterior, registrado em 2017 em uma propriedade em Formosa do Rio Preto (BA), foi alcançado também por uma máquina New Holland: a CR 8.90, que colheu 439,7 toneladas de soja em 8 horas consecutivas. Na ocasião, a velocidade média de operação foi de 8,5 km/h.

De acordo com Adílio Campolina, gerente regional de Serviços Oeste BA/PI da PME Máquinas, concessionária New Holland, a colheitadeira recordista é uma máquina de uso corrente do cliente e o desafio foi deixá-la na melhor condição possível para obter a performance desejada. “Além de empresário e agricultor, o Ricardo Basso sempre fica na operação. Ele conhece muito bem a lavoura e sabe onde pode exigir mais da máquina. A somatória disso tudo, do planejamento aliado ao conhecimento do produtor, foi o principal ponto para tornar esse recorde possível”, diz.

Para Marcel Gregório, gerente de Divisão Oeste BA/PI da PME Máquinas, se não fosse a proximidade da concessionária com o cliente, talvez não fosse possível concretizar o recorde. “Nosso principal diferencial é o relacionamento. Quando um cliente consegue bater um recorde desses, num produto que é corrente, é uma alegria muito grande. O mérito é todo do Basso, mas a gente se sente participante desse momento, de conseguir vencer nosso recorde de cada dia”, pontua.

Durante o processo de colheita, a CR 10.90 IntelliSense™, que pesa quase 22 toneladas, não apresentou quebra mecânica e praticamente não teve perda de grãos. Máquina 100% conectada, as informações de colheita foram acompanhadas em tempo real. “Foi uma colheita em condições reais, em uma área real, em que a máquina entregou, além da qualidade do grão, a performance robusta que se esperava dela”, afirma Mauro Maraia, especialista em Marketing Tático de Colheitadeiras da New Holland.

Safra recorde

De acordo com o RankBrasil, o desempenho da CR 10.90 IntelliSense™ comprova a evolução da agricultura brasileira e a capacidade do país de se destacar no cenário global da produção de grãos. Um exemplo é a projeção feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que prevê uma safa recorde no país para 2024/25, com 328,3 milhões de toneladas, sendo que deste total 167,4 milhões de toneladas são de soja – 13,3% a mais do que na safra passada.

“Este recorde foi incrível e foi uma honra acompanhar o feito pessoalmente, pois marca a história da agricultura brasileira e do RankBrasil. A tecnologia vem avançando a cada dia, pois acompanhamos esse processo 8 anos atrás e notamos a evolução do maquinário agrícola e da forma como os profissionais hoje conduzem os trabalhos no campo. Estão todos de parabéns, não apenas o Ricardo Basso mas também o pessoal da PME e da New Holland, que trabalharam muito para este recorde acontecer”, diz Luciano Cadari, diretor do RankBrasil.

CR IntelliSense™

Maior máquina produzida no Brasil, a CR 10.90 IntelliSense™ é destinada à colheita de grãos em grandes áreas produtivas. Com tecnologia de inteligência artificial, ela permite ao operador escolher entre diferentes estratégias de colheita conforme as condições da lavoura e o objetivo que se quer atingir.

O sistema IntelliSense™ apresenta um conceito de colheita ainda mais precisa e perfeita, que ajuda a aumentar a eficiência da colheita. Além disso, a linha CR traz de série uma cabine com maior espaço e mais confortável, iluminação com luzes de LED, telemetria embarcada e um sistema de proteção de “pedras”, entre outras tecnologias.

A tecnologia IntelliSense™ é aplicada em colheitadeiras produzidas pela New Holland na Europa desde 2018 e tornou-se um sucesso naquele continente pela facilidade de operação e precisão que traz embarcada. Além da CR 10.90, o sistema vem de fábrica embarcado também nas CR 9.90, e é opcional para as CR 7.90 e CR 8.90.

A CR 10.90, por sua vez, acumula um histórico de sucesso. A máquina conquistou, em 2014, o título do GUINNESS WORLD RECORDS, colhendo impressionantes 797,6 toneladas de trigo em apenas oito horas.

New Holland
Rede Comunicação de Resultado

BRANCO MARCA PRESENÇA NA TECNOSHOW 2025 COM DESTAQUE PARA TRATORITO E REPOSICIONAMENTO DE MARCA

Tratorito  BTD-18.0 E

A Branco, reconhecida por suas soluções para o agronegócio e que recentemente se reposicionou no mercado, com a entrada nos segmentos de construção civil e jardinagem, marca presença na Tecnoshow Comigo 2025, a maior feira do Agronegócio da região Centro-Oeste do Brasil. O evento acontece entre os dias 8 e 11 de abril, em Rio Verde, Goiás.

Durante a Tecnoshow, a empresa expõe seu portfólio completo de soluções para diversas aplicações como sopradores, roçadeiras e geradores, e o carro chefe da marca: o Tratorito BTD-18.0 E, responsável por revolucionar a forma de trabalho dos agricultores no campo.

“É uma honra estar presente mais uma vez na Tecnoshow, uma das feiras mais importantes do agro nacional e uma verdadeira vitrine de soluções para o profissional do campo”, afirma Mayara Amaral, gerente de Marketing da Branco. “Acabamos de passar por um reposicionamento em que reforçamos nosso compromisso em ampliar nossas presença e diversidade, atendendo de maneira ainda mais completa os nossos clientes. Estar na feira reflete o nosso desejo de impulsionar o Brasil com inovação e soluções potentes e duráveis, capazes de transformar os setores em que atuamos, como o agro, que continua a ser destaque dentro da empresa”, acrescenta.

Tratorito BTD-18.0 E

Quem visitar o estande da Branco na Tecnoshow vai conferir de perto o Tratorito  BTD-18.0 E, referência em potência, confiabilidade e eficiência para as tarefas do dia a dia no campo. Com um motor refrigerado a água de 18cv e 996 cilindradas de potência para manter a temperatura ainda mais estabilizada, ele também conta com uma versão com enxadas rotativas, para maior versatilidade na rotina do agricultor familiar.

Além disso, o modelo também conta com um alternador automotivo, eixo de tomada de força para carretas, estrutura reforçada e lâmpada de LED para melhor visibilidade, principalmente nos trabalhos noturnos. “Todas estas características resultam em uma solução indispensável e reforça o porque a Branco é uma das principais aliadas do agricultor brasileiro”, finaliza Mayara.

Branco 
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FELIPE BERRA É O NOVO DIRETOR TÉCNICO DO GRUPO OKEAN

O Grupo OKEAN anuncia a chegada do executivo Felipe Berra como diretor técnico da empresa. Berra é reconhecido no mercado náutico brasileiro com mais de 35 anos de experiência no ramo, tendo ocupado cargos de liderança em renomados estaleiros nacionais e internacionais.

Durante a sua trajetória, o executivo atuou no desenvolvimento de embarcações de grande porte e alto padrão, com foco em inovação e otimização de processos produtivos. Também participou da implementação de novas tecnologias, melhoria de sistemas de fabricação e no desenvolvimento de projetos para atender às exigências dos mercados brasileiro e internacional. Liderou projetos de inovação, aprimoramento de processos industriais e certificação de embarcações para mercados internacionais, contribuindo para a expansão da indústria náutica no cenário global.

Ao Grupo OKEAN, a qual passa a integrar a equipe desde então, o engenheiro naval, formado pela Universidade de São Paulo (USP), ingressa no time para potencializar o sistema de construção de barcos de médio e grande porte, contribuir para desenvolver e melhorar os produtos atuais e construir novos projetos, além da introdução de inovações e técnicas para maior eficiência do estaleiro.

“Meu objetivo é contribuir para a evolução contínua dos processos produtivos, trazendo soluções que aumentem a eficiência do estaleiro e agreguem ainda mais qualidade aos barcos da marca. Além, é claro, de trazer novidades para o mercado brasileiro”, afirma Felipe Berra.

O executivo completa que há grandes desafios para a indústria náutica brasileira, especialmente relacionados à disponibilidade de matéria-prima, altos custos de importação de equipamentos e escassez de mão de obra qualificada. Segundo ele, tornar os processos de construção mais eficientes é essencial para reduzir esses impactos e fortalecer a competitividade do setor no cenário internacional.

“A chegada de Felipe Berra ao Grupo OKEAN reforça nosso compromisso com a excelência e a inovação contínuas no setor náutico. Com um histórico sólido em grandes estaleiros, Berra traz um conhecimento técnico diferenciado que será fundamental para impulsionar nossos projetos e otimizar processos. Sua expertise contribuirá diretamente para o desenvolvimento de embarcações cada vez mais sofisticadas e alinhadas às demandas do mercado. Essa nova fase fortalecerá ainda mais a posição do Grupo OKEAN no cenário náutico do Brasil e exterior”, afirma Roberto Paião, CEO do Grupo OKEAN. Atualmente, a empresa produz embarcações de luxo da OKEAN Yachts, de 52 a 80 pés, e da Ferretti Yachts, de 55 a 100 pés, sendo o único licenciado no mundo para fabricar os iates Ferretti.

Grupo OKEANDesde 2021, o Grupo OKEAN concentra fábrica própria em Itajaí (SC), atualmente com 13 mil m², e detém a licença de produção, única no mundo, dos iates da consagrada marca italiana Ferretti Yachts no Brasil, um dos principais fabricantes de iates de luxo do mundo com mais de 50 anos de história na náutica. O Grupo OKEAN nasceu por meio da marca de iates OKEAN Yachts, fundada em 2015. É responsável também pela gestão da YACHTMAX Brasil, revendedor exclusivo da Ferretti Yachts, Riva, Pershing e da OKEAN Yachts no Brasil. Em dezembro de 2022, trouxe o maior travel lift da América Latina, com capacidade de erguer barcos de até 220 toneladas, equivalente a 170 pés ou 50 metros de comprimento. No segundo semestre de 2023, anunciou a revenda exclusiva de modelos Riva e Pershing, da Ferretti Group, no Brasil.

Grupo OKEAN
Rotas Comunicação

segunda-feira, 24 de março de 2025

MOVIMENTO PELA TRANSFORMAÇÃO DA LOGÍSTICA BRASILEIRA. Por Jorge Görgen*

Como o setor de transportes está consolidando a sua profissionalização e ajudando a transformação da logística do país a produzir mais e seguir crescendo.

Foto: Lotus Logística

A logística nacional, especialmente o modal rodoviário, passa por uma transformação significativa, impulsionada pela profissionalização do setor. As empresas de transportes estão profissionalizando cada vez mais as suas gestões. Isso já acontece em várias transportadoras, algumas inclusive já chegaram na bolsa de valores de São Paulo.

Não é de hoje que o segmento de transportes é robusto no Brasil. Há muitos anos que temos algumas das maiores prestadoras de serviços de carga da América Latina, com 2 mil, 3 mil, 5 mil ou mais caminhões pesados em suas frotas.

Faltava elevar o patamar das suas administrações, treinando desde motoristas profissionais, cada vez mais capacitados e aptos a operar as novas tecnologias embarcadas nos caminhões, bem como os seus quadros administrativos, com executivos capazes de serem interlocutores das grandes indústrias, que buscam mais eficiência para os seus negócios.

No passado, a interlocução com os clientes era centralizada nos proprietários das transportadoras, muitos deles ex-caminhoneiros com visão comercial. Eles foram os fundadores das suas transportadoras. Na maioria das vezes, caminhoneiros com tino comercial que aos poucos largaram a boleia para gerenciar frotas, comprar mais caminhões e contratar outros motoristas.

Histórias como essa contam-se a dezenas, ou até centenas, no segmento de transportes brasileiro. Agora chegou a vez de fazer a sucessão e passar o negócio para executivos bem formados, com cursos de graduação ou pós-graduação em logística e marketing dedicado ao transporte de cargas.

Função específica, que cada vez mais exige pessoal qualificado e de alto nível. Premissa global para o aperfeiçoamento de cadeias globais interconectadas por indústrias dinâmicas que abastecem seus clientes em todos os continentes.

Essas empresas se conectam com sistemas de rastreamento cada vez mais sofisticados, que avançaram juntos com a indústria da tecnologia da informação e a ampliação da cobertura por satélite. Tecnologia que promete crescer mais com o a escalada do envio de novas missões espaciais e satélites por Estados Unidos, China, Rússia, Índia, União Europeia e outros países.

A evolução do rastreamento

Os sistemas de rastreamento são fundamentais para a localização de caminhões e suas cargas preciosas de peças e produtos acabados, que formam cadeias de produção ou chegam as mãos dos consumidores finais nas cidades ou no campo.

Além disso, cresce no meio rural a identificação por códigos de endereçamento postal de propriedades antes isoladas, de difícil localização. Como acontece com o programa estadual desenvolvido pela Secretaria de Agricultura em parceria com startups de tecnologia.

Esse ambiente é primordial para as frotas próprias ou terceirizadas das transportadoras se deslocarem de forma ágil por todo o território nacional. Movimento similar ao que acontece nos países mais desenvolvidos do mundo.

Porém, existe ainda um calo para o segmento transportista vencer que é a baixa qualificação e formação do seu pessoal, que tem causa e efeito na remuneração do setor e no pouco valor agregado que transferem para os seus clientes.

Queixa generalista, que já não encontra eco nos corredores das entidades de classe mais organizadas e nas grandes empresas do transporte que respondem as maiores demandas do setor.

Profissionalização das transportadoras

A época das empresas de um único dono-administrador parece que está acabando à medida que crescem e surgem mais transportadoras profissionalizadas, com capital sólido, recursos humanos treinados e tecnologias apropriadas aos tempos atuais. Muito fruto de fusões e aquisições (inclusive por multinacionais) que aconteceram nos últimos anos.

Porém, o setor reclama que as margens ainda são baixas para investir e planejamentos de treinamento por muitas vezes ficam em segundo plano.

Mesmo assim, encontram-se avanços nos segmentos de transporte dos chamados bens duráveis, automotivo e que fazem a logística do varejo no país. Caso dos grandes grupos atacadistas, das montadoras de automóveis e dos fabricantes de eletroeletrônicos.

Esses grupos só não são mais eficientes por outros problemas crônicos do país, como segurança e falta de investimentos em infraestrutura, que não permitem as melhorias constantes em estradas, grandes obras de engenharia para o modal rodoviário (como túneis, pontes e viadutos) e em telecomunicações. Mas isso é tema para outro artigo.

A logística nacional que funciona, trabalha basicamente com dois sistemas de entrega consagrados: – o milkrun (onde as coletas são feitas em rotas por trajetos pré-estabelecidos); – ou com centros de consolidação de carga, que funcionam como buffers de armazenagem para remessas que irão reunir vários itens em um só caminhão até ao seu destino.

Exemplos da indústria automobilística

No planejamento de rota entra os sistemas de gerenciamento de transporte. Um dos mais conhecidos e usados pela indústria automotiva é o OTM, da Oracle. Já o abastecimento just-in-time vai direto para a linha de produção e normalmente em uma lógica em que a fábrica ou fornecedor de outra indústria tem armazém perto das instalações de uma linha de montagem na qual irá entrar a sua peça ou componente. Caso das montadoras de automóveis.

Problemas de quebra num canal de ligação algumas vezes nascem nas bases de fornecedores da indústria, que podem estar desorganizados, ou com falhas de produção, que resultam em atrasos, ou cargas incompletas no caminho para uma indústria montadora, por exemplo.

Mas as grandes indústrias têm os seus próprios sistemas de gerenciamento de transportes que programam as rotas de forma automática. Um dos mais bem sucedidos é o da montadora japonesa Toyota, que integra toda a sua rede de fornecedores com precisão e eficiência. Considerado um paradigma mundial do setor. Sendo case estudado nas escolas superiores de logística pelo mundo afora.

Mas por trás de tudo isso está a busca incessante pela redução de custos em cadeias complementares. Aqui, tempo e qualidade andam de mãos dadas, a serviço de encontrar resultados em segmentos tão competitivos, como o automotivo.

A influência das embalagens para maior eficiência

Um dos segredos também das grandes transportadoras e das indústrias que performam melhor é a padronização das embalagens que levam partes ou produtos acabados até os seus destinos. Seja uma plataforma de uma colheitadeira agrícolas, ou o console de um computador de uso pessoal. Isso faz uma diferença desde a hora da coleta, no trajeto e no descarregamento dos produtos.

Nisso, as montadoras de carros também estão entre as que apresentam os melhores exemplos. Porque sua gestão logística tem uma lógica direta com suas linhas de produção estáveis, grandes escalas, que não são tão afetadas por solavancos da economia a todo o momento.

Desafios da sazonalidade

Diferente se compararmos a sazonalidade das indústrias de máquinas agrícolas e de construção, e de outras indústrias de bens de capital, como a de caminhões e ônibus. Passíveis de sofrer com picos de safra e cotação das commodities no mercado mundial, ou desinvestimento em um país. Cenários, infelizmente, comuns de acontecer no Brasil.

Por hora, é bom constatar que o setor de transportes está se mexendo, está fazendo a sua parte e, geralmente, tem sido bem amparado pelas associações e entidades sérias que fazem o transporte e a logística brasileira acontecerem.

* Jorge Görgen é jornalista, consultor, profissional de comunicação corporativa com destaque nos setores automotivo, transporte & logística, e agronegócio. Atuou como responsável pela Comunicação Corporativa do Iveco Group e, anteriormente, na CNH Industrial. Premiado duas vezes como Profissional do Ano de Comunicação Empresarial pela Aberje (2018 e 2023), também ocupou cargos de liderança como vice-presidente da ANFAVEA e conselheiro da Aberje. Fale com o Jorge: jlagorgen@gmail.com.

> Leia: Pegue o próximo desvio; soja a caminho da China.