Juntas, as usinas vão gerar mais de 6.000 MWh/ano, o equivalente à energia consumida por 2.523 residências. Além dos ganhos econômicos, as usinas vão evitar que 454 toneladas de dióxido de carbono sejam emitidas a cada ano, o que corresponde ao plantio de 2.785 árvores.
O empreendimento, que será operado pela EDP, integra as iniciativas do programa "A Energia da Claro", lançado em 2017, que prevê o uso de fontes renováveis e ações de proteção ao meio ambiente em todas as operações e instalações da empresa de telecomunicações no Brasil. A Energia da Claro conta com usinas em vários estados, como Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo) e tem instalações em fase final de implantação, além de projetos em construção nas demais unidades federativas.
Até 2021, o programa vai gerar 80% da energia consumida pela empresa, mais de 600.000 MWh/ano. Considerado o maior projeto de Geração Distribuída e o primeiro entre organizações de telecomunicações no país, prevê a geração de energia limpa (solar, hidrelétrica, eólica biogás e cogeração qualificada) para as concessionárias de eletricidade e engloba ainda ações de mobilidade elétrica e de eficiência energética.
"Essa parceria reforça o compromisso da Claro com a inovação e com a sustentabilidade. Por isso a empresa investe em um programa próprio de energia renovável, que tem custo menor e reduz a produção de gases de efeito estufa", afirma Hamilton Ricardo Pereira da Silva, diretor de Infraestrutura da Claro.
"A escolha da EDP para entregar este projeto à Claro, uma das maiores empresas do setor de telecomunicaçoes do País, mostra a credibilidade conquistada pela nossa companhia na Geração Distribuída. Enxergamos esta área como uma das mais promissoras para o nosso negócio nos próximos anos e continuamos atuando para aumentar nossa participação no segmento", afirma Carlos Andrade, vice-presidente de Estratégia de Novos Negócios da EDP no Brasil.
Mercado de energia solar
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a fonte solar atingiu, ao fim do primeiro trimestre deste ano, a marca de 5.114 gigawatts (GW) de capacidade instalada no País – o que representa um aumento de 14,4% em relação ao fim de 2019.
Deste total, 55%, ou 2.687 GW, referem-se a usinas de grande porte, conhecidas no setor como geração centralizada, e os demais 2.427 GW referem-se aos mais de 208,3 mil sistemas de mini ou micro geração, a chamada geração distribuída.
Aurimar Monteiro
Consultor Sênior
EDP no Brasil
Claro