Produtores rurais adotam práticas sustentáveis para garantir produtividade, recuperação do solo e conservação dos ecossistemas
As práticas agrícolas sustentáveis têm ganhado protagonismo no campo e reforçado o compromisso do agronegócio com a preservação ambiental. Um dos conceitos que mais se destaca nesse cenário é o da agricultura regenerativa, conjunto de técnicas voltadas à recuperação da saúde do solo, à conservação dos ecossistemas e ao aumento da produtividade com menor impacto ambiental.
Cláudia Milene Nascente das Neves, docente do curso de Agronomia da Una e mestre em Ciência do Solo, explica que o termo foi criado pelo norte-americano Robert Rodale em 1983 e vem sendo cada vez mais adotado pelos produtores brasileiros. “A agricultura regenerativa é baseada em práticas conservacionistas que priorizam a manutenção e a melhoria da fertilidade do solo, a proteção da biodiversidade e o uso racional dos recursos naturais”, afirma.
Entre as principais estratégias desse modelo estão o plantio direto, a rotação de culturas, o manejo integrado de pragas e doenças, a integração lavoura-pecuária-floresta, além da restauração de áreas como colinas e zonas úmidas. O sequestro de carbono pelo solo e pela biomassa microbiana também é um dos pilares da agricultura regenerativa, contribuindo para o enfrentamento das mudanças climáticas.
Nos últimos 40 anos, o Brasil tem mostrado que é possível produzir mais com menos impacto. Segundo a professora, a área plantada no país cresceu cerca de 81% nesse período, enquanto a produção agrícola aumentou aproximadamente 600%. “Esses números demonstram que o sistema produtivo brasileiro está cada vez mais eficiente. Esse avanço é resultado de investimentos em ciência, tecnologias e do trabalho comprometido dos nossos produtores”, destaca.
O setor agropecuário brasileiro tem papel de destaque no cenário mundial. Com pouco mais de 200 milhões de habitantes, o país produz alimentos suficientes para atender cerca de 900 milhões de pessoas — o equivalente a 11% da população global. “É motivo de orgulho para todos os brasileiros. Nosso país se consolidou como um dos maiores fornecedores de alimentos, fibras e energia do planeta”, ressalta a docente.
Além dos ganhos em produtividade, a agricultura regenerativa também está em sintonia com a legislação ambiental brasileira, considerada uma das mais rigorosas do mundo. O Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) impõe sanções severas a quem desmata áreas de preservação permanente ou reserva legal. “A maioria dos produtores rurais respeita essas normas. Eles sabem que o meio ambiente não é apenas um requisito legal, mas é o próprio negócio e o lar deles”, explica.
A crescente conscientização ambiental tem impulsionado mudanças importantes no campo. “Os produtores vêm adotando práticas de manejo do solo que favorecem a recuperação de áreas degradadas e garantem a segurança alimentar. O agronegócio brasileiro tem aprendido com os erros do passado e está cada vez mais comprometido com um futuro sustentável”, reforça Neves.
A agricultura regenerativa mostra que a produtividade não precisa ser inimiga da preservação. Pelo contrário: a convivência equilibrada entre o campo e o meio ambiente tem se mostrado uma estratégia inteligente, viável e necessária para o presente e o futuro da produção de alimentos.
Una
Com o propósito de transformar o Brasil pela educação, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade para o país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é composta por cerca de 381 mil estudantes, distribuídos em 18 instituições de ensino superior, e em mais de 500 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali, Community Creators Academy, e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2023, a Forbes, uma das revistas de negócios e economia mais respeitadas no mundo, elencou a Ânima entre as 10 maiores companhias inovadoras do país e, em 2022, o ecossistema de ensino, também foi destaque do Prêmio Valor Inovação - parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC – figurando no ranking de empresas mais inovadoras do Brasil no setor de educação. Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.
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