sábado, 13 de julho de 2024

AH, ESSE PERIGOSO MUNDO VIRTUAL... Por Marli Gonçalves*

Esse mundo virtual que funciona fora da realidade está muito esquisito porque para ele estão sendo transferidas todas as coisas, criando realmente um mundo paralelo e onde o que acontece lá vem parar na vida real criando a maior confusão. Entendeu? Explico.

Vejam só. Um exemplo, as traições. Essa semana mesmo soube de um noivado lindo, onde tudo corria bem, mas desfeito. Motivo alegado: traição. O noivo foi descoberto pagando contas no tal OnlyFans, ou seja, traição por imagem. Não foi como em outras épocas em que a gente pegava o flagra bem na real, na cama, pele com pele, andando por aí, falando baixinho ao telefone (fixo) de um cantinho, corando e gaguejando quando perguntávamos com quem era a cuidadosa conversa; o mais perto do virtual que se chegava era achar um bilhetinho esquecido no bolso do casaco com um telefone, uma marca de batom na camisa, o perfuminho de outra, o achado de algum objeto dentro do carro, às vezes deixado ali de propósito pela parte contrária. E, claro, ver a cara de tacho do mentiroso, negando. O advento do celular deu mobilidade. Dá para ligar de qualquer lugar, dizendo que está em outro. Claro, se não estiver rastreado, o que já ocorre bastante nas novas relações, sempre trêmulas, e digamos, perigosas e inconstantes.

Outra história que abalou a geral essa semana foi a da cantora Iza, linda, grávida, mas vindo a público totalmente abatida e séria em gravação para anunciar o rompimento com o tal Iuri Lima, com quem estava e de quem espera a bebê que se chamará Nala. Motivo: traição. Nossa, que sacana, e foi bem atacado, bastante até para sua inexpressível pessoa, apagado jogador de futebol de segunda divisão – como pôde tal traste ousar trair uma deusa como Iza, como pode, aliás, conquistá-la, tão sem graça? - A dúvida mais comum. Traição, claro, inadmissível, principalmente se tratando de personalidade pública, muito querida, grávida prestes a parir. Mas foi pele com pele o flagra? Não. Foram mensagens trocadas do Iuri com uma ex, e essa ex, tipa daquela linha “tudo por algum sucesso”, resolveu tentar vender a história para um dos maiores fofoqueiros de plantão da imprensa. Teria pedido 30 mil reais pra vazar as conversas. O fofoqueiro, que não é besta nem nada, alertou Iza. E assim todos ganharam milhares de cliques com essa história.

Não estou discutindo, claro, a traição. Mas o seu novo formato. As pessoas se conhecem por aplicativos ou nas redes sociais, onde o botãozinho curtir e coraçãozinho de “amei” é quase igual a aquela piscadela, e quanto mais aparecem, dizem, marcam interesse. Ali mesmo combinam encontros, se seguem em todas as outras, ficam namorando por WhatsApp e aí vai. Vai que também vejo que stalkeiam, seguem, tudo o que o outro faz, e também quem entra nos seus perfis, o que comenta, quando, onde estava. “Quem é essa aí, papai?” – como gritou Ivete lá do palco, no meio de um show, uma vez que de lá avistou umazinha se aproximando do seu marido.

Rola que às vezes vira uma obrigação, prova de amor, anunciar no Facebook estarem em um relacionamento sério. Publicam fotos de tudo o que fazem juntos, presentes, viagens, dias especiais, Dia dos Namorados, então, é obrigatório. Marca a posse. Abrem e fecham acesso aos perfis. Rola ciúmes de fotos – decotes, biquinis, sungas, caras e bocas – e brigas por isso e mais aquilo. Rompem. E lá vem o corre-corre para se bloquearem, apagarem todas as fotos, mudar o tal status de relacionamento. O amor virou mesmo um assunto público. E virtual. Mas mesmo assim extremamente perigoso, por incontrolável, quando chega no mundo real.

Nada me tira da cabeça, inclusive, que o absurdo e visível aumento do número de feminicídios e de violência contra a mulher vem também disso, dessa disseminação de tudo por redes sociais, a necessidade de se mostrar, muitas vezes sobrepondo um relacionamento ao outro. Costumo dizer que o ciúme – e já fui vítima disso, de forma terrível, e antes do advento de tanta tecnologia e formas de contato – é um bicho, estranho, feio, que afeta todos os sentidos de quem o sente, e que torna a quem infecta incapaz de processar o que vê, pensa ou ouve. Faz daquilo que pode não ser nada, um furacão, cria histórias onde elas não existem. Cega. O cérebro constrói e destrói castelos. O que, transferido ao mundo real, com tanta saúde mental abalada como temos visto, transforma-se fácil, fácil, em violência.




Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon. Me encontre, me siga, juntos somos mais. Blog Marli GonçalvesFacebookInstagram,Twitter. marli@brickmann.com.br. 

sexta-feira, 12 de julho de 2024

FIAT CELEBRA 125 ANOS DE HISTÓRIA E TRADIÇÃO

Fiat 4 HP
O dia 11 de julho de 1899 entrou para a história da indústria automotiva. Nesta data, no Palazzo Bricherasio, em Turim, foi fundada a Società Anonima Fabbrica Italiana di Automobili – Torino, posteriormente simplificada para Fabbrica Italiana Automobili Torino – e conhecida por todos por seu acrônimo: FIAT. A marca expandiu para além das fronteiras italianas e se tornou uma das maiores do setor automotivo no mundo. Nesta quinta-feira (11), a Fiat celebrou 125 anos de história e tradição, marcados por inovação, pioneirismo e carros memoráveis.

Do primeiro carro, o 4 HP, passando por ícones como o S61, S76, Topolino, Nuovo 500, 600, 127, 147, Panda, Uno, Tempra, Tipo, Palio, entre tantos outros, até chegar na gama atual, a Fiat construiu uma trajetória de sucesso baseada na inovação, acessibilidade e design. Cada um desses modelos marcou uma era distinta e contribuiu para a consolidação da marca no mercado global. Vale ressaltar que a Fiat é uma das marcas automotivas em operação há mais tempo no mundo. Só no Brasil, já produziu mais de 18 milhões de veículos e ao longo dos anos, estabelecendo fortes vínculos no país, construindo o que hoje é umas das maiores redes de concessionários, mais de 500, espalhados por todo território nacional e consolidando-se como líder do mercado há 3 anos consecutivos.

"Ao longo de sua trajetória, a Fiat protagonizou momentos decisivos que moldaram a indústria automotiva. Mais do que desenvolver carros, construiu sonhos e oportunidades. Completar 125 anos é um feito que apenas uma marca com verdadeira tradição pode alcançar. Vale destacar que a América Latina é um importante capítulo nessa trajetória, com a Argentina e seus mais de 100 anos de história, e o Brasil desempenhando um papel essencial como um dos principais mercados da Fiat, onde foram desenvolvidos e produzidos diferentes modelos icônicos que fazem parte da vida de milhões de latino-americanos", destaca Alexandre Aquino, vice-presidente da Marca Fiat para a América do Sul.

Fiat S76

No ano de sua criação, a marca começou a fabricar o 4 HP, também conhecido como 3,5 CV. No início do século XX, aproveitando a febre da velocidade que se espalhava pelo mundo, surgiu o Fiat S61, um carro de corrida de dois lugares, em um cenário de intensa emoção esportiva, assim como o S76, conhecido como a “Besta de Turim”, com seu incrível motor de 28,5 litros. 

Nas décadas seguintes, modelos como o Topolino, o Fiat 500 e o Fiat 600 se tornaram ícones de design e democratizaram o acesso ao automóvel na Europa.

Fiat Topolino 1936

Fiat 500

Em paralelo, em 1903, a Fiat atravessou as fronteiras do continente europeu e chegou à América, escolhendo a Argentina como primeiro destino de internacionalização. Com a visão de expandir a marca além da Europa, essa decisão estratégica abriu caminho para que a Fiat se tornasse uma referência na indústria automotiva argentina. No início, vendia modelos importados da Itália, e algumas décadas depois, a marca começou a investir na industrialização no país.

Tanto é que a marca construiu uma planta em Caseros dedicada à produção de automóveis, e em abril de 1960, saiu das linhas de montagem o Fiat 600D, o primeiro automóvel da marca fabricado na Argentina. Além de contribuir para o desenvolvimento industrial, a Fiat também foi uma escola de formação e treinamento de profissionais e técnicos, chegando a ser o principal empregador privado do país.

Na década seguinte chegou a vez da marca desembarcar no Brasil. Mais especificamente em 1973 foi celebrado um acordo de interesse entre Fiat SpA e o Governo de Minas Gerais e, em 9 de julho de 1976, era inaugurada a fábrica da Fiat Automóveis, em Betim, para a fabricação do 147.

Mezzo brasileira e meio italiana

“Mezzo brasileira e meio italiana”, conceito utilizado no rebranding da marca, traduz bem a relação que a Fiat possui com o país. Afinal, o Brasil desempenha um papel fundamental na história da Fiat. Desde a chegada ao país, a marca se tornou parte da cultura e do cotidiano dos brasileiros, sendo responsável por diversos pioneirismos e inovações técnicas no mercado brasileiro.

Placa comemorativa à inauguração da fábrica da Fiat Automóveis, em Betim.

A marca foi percussora na produção nacional em alguns segmentos como de picapes e furgões leves. Além disso, entre as conquistas, destacam-se o lançamento do primeiro carro brasileiro com computador de bordo (Prêmio), o pioneiro com motor turbo de fábrica no país (Uno Turbo) e o primeiro equipado com airbags no Brasil (Tipo). Também foi a primeira empresa a possibilitar a compra de um automóvel pela internet (Brava).

O primeiro modelo a sair da linha de montagem foi o Fiat 147, um carro moderno e inovador para a época dentro do mercado nacional. Em 1979, o carro ganhava sua versão movida a etanol, tornando-se o primeiro carro produzido em série no mundo movido com este combustível.

Fiat 147

Além disso, a família do 147 também ganhou outras variações como sedãs, peruas, furgões e picapes, inaugurando segmentos que antes não existiam. Já em 1984, 40 anos atrás, foi a vez do Uno fazer história com o conceito “pequeno por fora e grande por dentro”. O modelo, lançado apenas um ano antes na Europa, associava um desenho aerodinâmico e novidades internas – todos os principais comandos sem a necessidade de tirar as mãos do volante – somado a atributos já consagrados do 147, como amplo espaço interno, baixo custo de operação e economia de combustível. Nos quatro anos seguintes, a Fiat apresentou versões de três volumes (Prêmio), perua (Elba) picape e furgão (Fiorino) derivados do Uno.

Na década de 1990, a Fiat continuou a consolidar a presença no mercado brasileiro com importantes lançamentos que marcaram a década. Em 1990, a marca apresentou o Uno Mille, uma versão mais acessível e econômica do Uno, que se tornou um verdadeiro fenômeno de vendas e um dos carros mais populares do Brasil, graças ao baixo custo de manutenção e consumo eficiente de combustível. Na mesma década, o Uno também foi responsável por mais um capítulo importante dentro do cenário nacional dos esportivos. Em fevereiro de 1994, a Fiat lançava pela primeira vez no Brasil, um carro de passeio que saía de fábrica com turbocompressor.

Fiat Uno Mille Eletronic

Outro destaque foi o lançamento do Fiat Tempra, um sedã médio lançado em 1991, que trouxe sofisticação e tecnologia avançada para a época, sendo o primeiro sedã de luxo da marca. Também foi o primeiro a trazer a tecnologia de motores de quatro válvulas por cilindro em um carro nacional, em 1994. No ano seguinte, chegava o Tipo, primeiro carro médio importado pela marca.

Fiat Tempra

Em 1996, a Fiat revolucionou o segmento de compactos com o lançamento do Fiat Palio, um modelo global desenvolvido para atender às necessidades dos mercados emergentes. O Palio rapidamente se tornou um sucesso de vendas e gerou uma família de veículos, incluindo a perua Palio Weekend, Siena e mais tarde a picape Strada, que logo se tornou líder de categoria e referenciou a Fiat dentro do segmento de picapes, mais do que isso, nos últimos 3 anos, a Strada é o carro mais vendido do Brasil e é uma das principais responsáveis, juntamente com Ducato, Scudo e Toro, pela liderança em LVC’s.

Os dois últimos anos da década de 1990, foram marcados por muitas tecnologias e lançamentos inovadores. Em 1998 foi lançado o Fiat Marea, o primeiro carro brasileiro com motor 5 cilindros e faróis elípticos, o Siena 6 marchas e a Strada. No ano seguinte, chegava a Strada Cabine Estendida, o Palio Adventure, inaugurando o que se tornaria uma das versões mais reconhecidas da marca, o Palio Citymatic, com sua inovadora embreagem automatizada, além da chegada do Brava, primeiro carro vendido pela internet.

Strada Cabine Estendida

A Fiat não parou de evoluir, a partir dos anos 2000, a família Fiat cresceu, tornou-se mais relevantes dentro do mercado e a marca trouxe modelos completamente novos, como o Doblò, Ducato, Stilo, Idea, Punto e Linea, além de iniciar a importação do icônico Fiat 500. Na mesma década, a marca lançou no mercado o Adventure Locker, sistema de bloqueio do diferencial, também foi a vez de trazer outras novidades, o câmbio automatizado Dualogic, o Siena Tetrafuel e a Strada Cabine Dupla.

A década de 2010 foi marcada por uma explosão de novidades para a Fiat, principalmente no que tange o design e a criatividade brasileira. Logo no início, a marca apresentou a nova geração do Uno, um ícone repaginado para atender às novas demandas do mercado. Também lançou o Freemont, seu primeiro SUV e o primeiro modelo resultante da associação da marca italiana com o grupo Chrysler aqui no Brasil.

Em 2016, A Fiat ousou novamente ao lançar a Toro, o primeiro SUP (Sport Utility Pick-up) do mercado. O conceito exclusivamente pensado para o mercado nacional era um sonho antigo dos engenheiros brasileiros, que combina robustez e versatilidade. No mesmo ano, o Mobi chegou para revolucionar o segmento de compactos, com um design moderno, tampa do porta-malas totalmente em vidro e preço competitivo para o mercado da época.

As inovações continuaram em 2017, quando a Fiat apresentou o Argo, um hatch com visual contemporâneo que refletia o novo momento da marca. Já em 2018, foi lançado o Cronos, sedã importado da Argentina que rapidamente se destacou pela elegância e eficiência.

Nesta década, a Fiat passou por um rebrading, inovou o portifólio, entrou em novos segmentos, retomando liderança do mercado brasileiro. Em 2020, a marca lançou a Nova Strada, uma nova geração da icônica picape que trouxe avanços em design, segurança e que rapidamente se tornou um sucesso. No ano seguinte, a Fiat deu início à eletrificação no Brasil com o lançamento do Fiat 500e, seu primeiro veículo totalmente elétrico. Também apresentou seu primeiro SUV nacional, o Fiat Pulse, que conquistou os consumidores com estilo arrojado e muita tecnologia.

Nova Strada

Em 2022, a Fiat continuou a expansão no mercado de veículos comerciais com o lançamento do Scudo, com uma versão elétrica, o e-Scudo. Também ampliou a família com o Fiat Fastback, com um novo conceito de SUV Coupé. Em 2023, a marca trouxe o Novo Ducato, oferecendo mais versatilidade e eficiência, e inovou com a Strada equipada com motor turbo, tornando-se a primeira picape do segmento a contar com esse tipo de motorização em todo o mundo.

Fiat Fastback

Já neste ano, a marca entrou para o segmento de D-picapes, com a Titano, modelo com maior volume de caçamba e preço mais competitivo da categoria, além de muita tecnologia e robustez. Atualmente, a Fiat ostenta o título de líder de vendas há 42 meses consecutivos, o que equivale a três anos e meio sendo a número um no mercado nacional.

Uma história latino-americana

Com mais de 100 anos de história na América Latina, a Fiat desembarcou seu primeiro veículo na Argentina em 1903. Já na década de 1920, a empresa instalou seu primeiro salão de exibições em Buenos Aires e criou a primeira assistência técnica para os veículos importados da Itália.

Com o sucesso dos modelos italianos, a empresa inaugurou sua primeira fábrica em 1960, em Caseros, província de Buenos Aires. Naquele mesmo ano, a marca iniciava a produção do Fiat 600D, considerado um dos primeiros automóveis de fabricação em larga escala na Argentina, que foi fabricado até 1982. Milhares de argentinos habitantes no país, aprenderam a dirigir em um “Fitito”, como ficou conhecido.

A evolução foi rápida. Já em 1963 nascia a segunda fábrica da marca em solo argentino, em Ferreyra, Córdoba, para produzir conjuntos mecânicos. Enquanto em Palomar, também província de Buenos Aires, era erguida uma unidade de carrocerias e montagem. No ano seguinte, foi inaugurado o Edifício Mirafiori para ser a sede central. Ainda na década de 1960, o mercado argentino teve carros como o 1100, 1500, 1600 Multicarga e o 125 Sport.

Durante a década de 1970, a expansão da Fiat prosseguiu com a exportação de componentes de montagem de carros no Uruguai, iniciada em 1972. Entre 1971 e 1986, o Fiat 128 marcou época na Argentina, sendo o primeiro carro com tração dianteira fabricado no país. O Veículo apresentava, ainda, motor transversal e foi produzido nas versões básica, L, Familiar, Europa e IAVA.

Do início dos anos 1980 até 1995, a Sevel produziu e vendeu sob licença os automóveis e comerciais da Fiat, mantendo a liderança do mercado argentino. Carros como o Spazio, o Uno e o sedã Regatta tiveram grande aceitação do público.

Em 1995, a Fiat Auto decidiu investir US$ 600 milhões na Argentina para a fabricação de carros da família Palio.  Uma nova fábrica foi construída em Córdoba, incorporando a unidade de motores e caixas de câmbio já existente. Sendo que o controle da marca, por meio da Fiat Auto Argentina S.A., foi retomado oficialmente no dia 1º de julho de 1996. Em dezembro do mesmo ano, iniciava a fabricação dos novos Palio e Siena.

Após os anos 2000, a história da Fiat ficou marcada pelo relançamento do complexo industrial de Ferreyra em 2008; o investimento na planta e preparação para produção do novo Palio em 2012; e a modernização da fábrica de Córdoba com investimento de US$ 500 milhões para produzir um carro de qualidade mundial: o Fiat Cronos.

Lançado em 2017, o Fiat Cronos chegou para revolucionar o mercado de sedãs, fazendo parte da ampla renovação da gama da marca. Recentemente, o modelo alcançou a marca de 400 mil unidades produzidas na planta argentina. Além de estar presente na Argentina e no Brasil, o modelo também é exportado para outros oito países na América Latina. 

Fiat
Stellantis

FESTIVAL INTERLAGOS 2024 TRANSFORMA-SE EM PRINCIPAL PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DE NOVAS MONTADORAS NO BRASIL

O evento que será realizado de 8 a 11 de agosto, no Autódromo de Interlagos, irá promover a estreia de três novas marcas de automóveis no país: NETA, OMODA e JAECOO

Os organizadores do Festival Interlagos 2024, maior evento de experiência motor do mundo, anunciam que outras duas montadoras confirmaram participação no evento, que acontece entre 8 e 11 de agosto, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo: Jaecoo e Omoda. O evento já tem a confirmação de 19 marcas: Chevrolet, Renault, Mitsubishi, Suzuki, Toyota, Lexus, Volvo, RAM, Jeep, Ford, BYD, GWM, Abarth, Honda, Fiat, Land Rover e Neta, além das que acabam de assinar os contratos.

Concebido para ser uma experiência única para apaixonados pelo mundo do automóvel, o evento está atraindo novas marcas que irão aproveitar sua participação praticamente para se “apresentarem” ao público. Como é o caso da chinesa NETA, que confirmou presença e assinou contrato algumas semanas atrás.

“Não foi por acaso que escolhemos o Festival Interlagos para fazer o maior evento da NETA Auto no ano. É uma ótima oportunidade de reunir os principais parceiros de negócio da marca, como concessionários, fornecedores, jornalistas, influenciadores digitais e, claro, clientes. Justamente por isso vamos realizar três lançamentos durante o festival. Será a primeira exposição ao público dos modelos da marca. Além disso, os visitantes poderão dirigir carros que não estão nas ruas. Temos certeza de que as pessoas irão se surpreender com as novidades da NETA”, explicou Henrique Sampaio, diretor de Marketing e Produto da marca.

Com público estimado em 150 mil visitantes, o Festival Interlagos 2024 continua negociando com outras montadoras. No caso de e OMODA e JAECOO que acabaram de assinar contrato para estarem presentes no evento, a expectativa é grande. "A única forma de materializar o DNA de soluções tecnológicas inovadoras e design futuristas dessas novas marcas é por meio de demonstrações, experiências e apresentações que conectam o público ao nosso universo. O Festival será um palco para introduzir o conceito da experiência da nossa marca, que supera o convencional. Um aquecimento para o que virá em breve, a partir deste semestre", declara Felipe Amaral, head de Vendas e Desenvolvimento de Rede da Omoda / Jaecoo no Brasil.

Ingressos já à venda

Os ingressos para o Festival Interlagos começam com o STREET PASS (R$ 98), que garante acesso a todas as atrações do Festival, incluindo o show do Filipe Ret na sexta-feira (10). Em seguida, outras opções – o grande diferencial do evento – permitem vivenciar a experiência de pilotar na icônica pista de Interlagos. O DRIVE PASS (R$ 495) possibilita que o visitante escolha três carros diferentes para acelerar. O SHOW PASS (R$ 250), por sua vez, é válido somente no sábado e dá acesso ao Churrasco On Fire, com show da dupla Fernando & Sorocaba e open food por 5 horas. Já o RANGE ROVER PASS dará aos participantes a oportunidade de experimentar três carros exclusivos da marca na pista de Interlagos, ao preço de R$ 1.295. O SPORT VIP PASS complemente as opções, ao custo de R$ 2.960. Serão duas voltas de pura adrenalina em um dos modelos selecionados. 

Festival Interlagos 2024
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POR QUE TANTO ACIDENTE COM ÔNIBUS? Por chicolelis*

Em “A Tribuna” de Santos, onde comecei minha carreira em 1969, fiz uma reportagem sob o título “Câncer, uma questão de diagnóstico precoce”, com a colaboração do Oncologista Joaquim Pinho, que explicava a necessidade de se descobrir o quanto antes a doença para que ela não conseguisse avançar.

Foi pensando nisso que, diante dos inúmeros acidentes de ônibus que ocorreram nos últimos dias, que imaginei qual seria o diagnóstico precoce para se curar este mal que assola as nossas estradas.

Nestes casos, o diagnóstico precoce poderia ser dado pelas autoridades, nos casos as policiais rodoviárias de todo o País, mediante rigor na fiscalização, evitando, por exemplo, o maior acidente já registrado no Brasil, quando perderam a vida 68 pessoas. Foi em julho de 1987, na BR 040 (que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro), próximo a Belo Vale, em Minas Gerais.

Um ônibus urbano, que não pode ser usado em rodovia, chocou-se contra outro, este rodoviário. Além de não poder dirigir em rodovias, o motorista estava embriagado. Se houvesse uma fiscalização eficiente, o urbano teria sido parado e pessoas não teriam perdido a vida.

Nem sempre a embriaguez do motorista é a responsável pelos acidentes fatais, mas também as péssimas condições dos ônibus, com seus pneus “carecas” ou recauchutagem de 5ª categoria; freios deficientes, motores que falham. Sobre recauchutagem é preciso dizer que, quando feita dentro de rígidas normas técnicas, é utilizada até mesmo para aviões (é possível que em alguns casos, até 3 vezes ou mais).

E, por que acontecem tantos acidentes envolvendo ônibus no Brasil? Segundo o Atlas de Acidentalidade do Transporte Brasileiro, em 2021 a desobediência à sinalização e o motorista dormindo ao volante foram as causas mais frequentes. Em seguida, velocidade acima da permitida, ultrapassagem indevida, ingestão de álcool e falta de atenção.

Ainda falando de número, eles impressionam. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), em 2022 aconteceram 64.446 acidentes no Brasil, sendo que 52.948 pessoas foram vítimas de acidentes envolvendo ônibus. É preciso ressaltar que estes números se referem apenas às rodovias federais.

Em 2023 foram 142 óbitos envolvidos com sinistros em micro-ônibus, 603 óbitos envolvidos com sinistros em ônibus, com o total de 745 vítimas fatais.

Palavra do especialista

Para o especialista no assunto segurança, Thyrso Guilarducci,  “o  que se observa no cenário brasileiro no espectro de trânsito é uma fragilidade imensa que beira a procrastinação. Não são apenas os ônibus que muitos deles estão em precárias condições. Caminhões em ruínas, verdadeiras sucatas sobre rodas, trafegando impunemente pelas cidades e rodovias. Se um veículo desses atingir um carro particular, além dos riscos de vítimas pessoais, há a responsabilidade civil: certamente o proprietário não possui recursos para indenizar seus atos”.

Por isso, ele recomenda que o ideal é ficar longe deles.

O especialista destaca que “a nossa legislação é suficiente, porém a efetiva fiscalização é como você comentou, Insuficiente mesmo. (Referindo-se à conversa que tivemos)

“Eu – continua ele com sua análise - viajei muito nos Estados Unidos e vejo como são rigorosas as inspeções nas rodovias. Os policiais usam macacões de mecânicos e entram sob as carretas examinando freios, rodas, pneus, mangueiras, parte elétrica, vazamentos, suspensão e direção com elevado grau de rigor. Qualquer anormalidade, além das multas, o veículo só sai do local após reparar as falhas ou guinchado.

Aqui ele menciona um dos maiores problemas. No Brasil ainda temos os fantasmas de ônibus clandestinos que fazem rotas de São Paulo para Teresina no PI (por exemplo) levando passageiros, que encontram nesses valores menores uma forma de poder viajar. É uma situação complicada, pois são coletivos inseguros de modo amplo. Revisões que faltam e muitos deles são os que causam tantos acidentes.

E concluiu “com fiscalização intensa é que isso pode ter um fim”.

Você deve estar pensando, mas por que a coluna só fala em números da Polícia Rodoviária Federal? Porque, nem mesmo o especialista tem acesso a eles. Parece haver uma nuvem que encobre os acidentes ocorridos nas rodovias estaduais em todo o Brasil.


*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.

GWM CONQUISTA PRÊMIO CLIENTESA 2024 COM A BOSCH SERVICE SOLUTIONS

Projeto “Bosch acelera atendimento ao cliente da GWM” ganhou a medalha de bronze na categoria "Líder em Projetos com Concepção de BPO - Business Process Outsourcing"

A GWM Brasil e a Bosch Service Solutions receberam o Prêmio ClienteSA, da GRUBE & Associados, na categoria “Líder em Projetos com Concepção de BPO (Business Process Outsourcing)". Foram mais de 200 inscritos e as empresas conquistaram a medalha de bronze com o projeto “Bosch acelera atendimento ao cliente da GWM”, sendo a única fabricante de automóveis a vencer nesta categoria.

“Ter o cliente em primeiro lugar é um de nossos pilares e recebermos mais um prêmio reconhecendo um valor tão importante para nós é motivo de muito orgulho e alegria. Com a parceria da Bosch, estamos construindo e proporcionando um atendimento humanizado que tem nos auxiliado a estreitar o relacionamento com os donos de Haval H6 e ORA 03”, comenta Lucíola Almeida, Head de Customer Experience da GWM.

"Este reconhecimento é resultado do nosso compromisso em oferecer um atendimento de excelência aos nossos clientes, representa nosso esforço conjunto em criar um serviço de atendimento personalizado, com estratégias inovadoras e conquista do selo RA1000 em tempo recorde. Este prêmio é mais uma prova do sucesso e impacto positivo desse projeto em nossa empresa e na satisfação dos nossos clientes", declara Helio Duenha, Diretor da Bosch Service Solutions América Latina.

O projeto “Bosch acelera atendimento ao cliente da GWM” conta todo o processo de cocriação do serviço de atendimento aos clientes da GWM Brasil, que envolveu estratégias personalizadas para o B2B e B2C, consultoria e treinamento de User Experience, automações e com a conquista do selo RA1000 em apenas quatro meses de existência da marca. O RA1000 é o mais alto nível de reconhecimento concedido pelo site Reclame Aqui – um dos maiores portais de reclamações de consumidores do Brasil – às empresas que possuem os melhores atendimento e relacionamento com seus clientes. Este é o segundo prêmio que as marcas conquistam com esse projeto, sendo o primeiro o prêmio da Smart Customer 2024.

“Receber mais um prêmio em conjunto com a Bosch Service Solutions mostra como essa parceria deu certo! Nosso atendimento está entre as melhores práticas para relacionamento com clientes e isso nos dá muito orgulho”, ressalta Ricardo Bastos, Diretor de Assuntos Institucionais da GWM.

O Prêmio ClienteSA representa a versão brasileira do Prêmio ALOIC LATAM, premiação que reconhece as melhores práticas das empresas em seu relacionamento com clientes, na América Latina, realizado e organizado pela Aloic, Alianza Latinoamericana de Organizaciones para la Interacción con Clientes, cuja instituição a Grube & Associados é sócia-fundadora.

BoschEm 2024, o Grupo Bosch completa 70 anos de história no Brasil. Atualmente emprega no país cerca de 10.000 colaboradores e registrou, em 2023, um faturamento líquido de 7,9 bilhões de reais com a oferta de produtos e serviços para os setores de Mobilidade, Tecnologia Industrial, Bens de Consumo e Energia e Tecnologia Predial. As operações do grupo na América Latina empregam cerca de 11.500 colaboradores que contribuíram para gerar um faturamento de 9,8 bilhões de reais, incluindo as exportações e vendas das empresas coligadas. Clique aqui para mais informações.

GWMMaior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM é a quarta maior fabricante mundial de picapes médias, segmento que ela lidera na China há 24 anos, onde tem uma participação acima de 50%. A empresa tem uma atuação global que envolve mais de 60 países, 70 mil funcionários e oito centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) ao redor do mundo.

GWM Brasil
Grupo Printer Comunicação

ORIGINAL REMAN FPT PARA CAMINHÕES IVECO OFERECE ECONOMIA DE ATÉ 30%

Na linha IVECO estão disponíveis 55 aplicações de remanufatura para caminhões Stralis, Trakker e Hi-Way, com entrega e retirada na Rede de Concessionários IVECO.

Com um conceito de remanufatura único, levando ao cliente desempenho de motor novo, excelente relação custo x benefício e a garantia de quem mais entende de motor, a FPT Industrial, marca do Iveco Group, amplia o portfólio Original Reman FPT para a linha de motores Cursor 13 da IVECO. Profissionais do segmento on-road, de transporte de cargas, contam com os benefícios da remanufatura do motor Funcional ou Long Block em 55 aplicações para caminhões Stralis, Trakker e Hi-Way, nas versões Euro 3 e Euro 5, garantindo uma economia de custos de até 30%, na comparação com um motor novo na mesma configuração e as características do motor usado. O Original Reman FPT oferece ainda pronta entrega, sem maiores tempos de parada para o veículo, o que maximiza os ganhos de operação.

O Original Reman FPT já está disponível em todos os segmentos em que a FPT Industrial atua – agrícola, de construção e veículos comerciais, sendo a marca globalmente reconhecida no mercado de Remanufatura, com fábricas em Garchizy, na França, e em Springfield, nos Estados Unidos.

Na parceria com a IVECO, a entrega e retirada dos motores é feita na Rede de Concessionários IVECO, com a remanufatura a cargo do FPT Reman Center, parceiro acreditado e homologado que realiza o processo, que atende a todas as especificações técnicas e de homologação dos motores novos.

Sempre pensando no cliente e em constante ampliação, o Original Reman FPT está disponível, além de motores, para cabeçotes, turbos compressores e bicos injetores. A linha abrange 70% dos motores FPT Industrial lançados no mercado brasileiro, em 640 aplicações disponíveis para veículos ou máquinas equipados com motores da marca.

Durante a remanufatura, os motores são desmontados e 100% inspecionados, com um processo de limpeza customizado, que aplica metodologia sustentável. Na sequência é realizada a certificação, verificando a conformidade do motor, por meio de uma análise funcional. O processo realiza a integração de novos componentes, seguida da montagem, mesmo método aplicado na produção de um motor novo, com qualidade FPT Industrial assegurada. Por fim, o motor remanufaturado é testado com uma análise customizada, entregando o mesmo desempenho original de fábrica.

“O motor remanufaturado traz de volta a vida inicial do motor, reestabelecendo aspectos de originalidade de potência, consumo de combustível e consumo de óleo lubrificante, garantindo a disponibilidade do veículo ou equipamento, pois sabemos que tempo parado é operação sem ganhos”, afirma Eduardo Baruel, da área de Peças & Original Reman FPT. "O Original Reman FPT é produzido com tecnologia de ponta e os mais rígidos padrões de engenharia do fabricante", acrescenta.

Qualidade com quem mais entende de motor

Como resultado final, o Original Reman FPT entrega ao cliente desempenho, durabilidade, economia e qualidade de um motor novo, atributos que caminham lado a lado com os serviços oferecidos pela FPT Industrial.

"Com o Original Reman FPT ampliado para a linha IVECO oferecemos ao mercado um modelo de comercialização e remanufatura únicos, pensando sempre em levar ao cliente produtos de qualidade com garantia de quem mais entende de motor. Uma forma descomplicada e sem nenhuma surpresa ao cliente na hora da compra", afirma Carlos Tavares, presidente da FPT Industrial para a América Latina.

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E-mail: originalremanfpt-cliente@fptindustrial.com

A FPT Industrial é uma marca do Iveco Group N.V. (EXM: IVG) dedicada a projetar, fabricar e comercializar sistemas de propulsão e soluções para veículos on-road e off-road, bem como aplicações marítimas e de geração de energia. A empresa emprega mais de 8.000 pessoas em 10 plantas de produção industrial e 10 centros de P&D ao redor do mundo. Ativa em quase 100 países, sua rede global de vendas e seu departamento de assistência ao cliente dão apoio a todos os clientes da marca. A ampla oferta de produtos inclui seis linhas de motores, com potência de 42 CV até mais de 1.000 CV, transmissões com torques de até 500 Nm e eixos dianteiros e traseiros com peso bruto por eixo de 2,45 a 32 toneladas. A FPT Industrial oferece a mais completa linha de motores a gás natural disponível no mercado para aplicações industriais, com potência de 50 CV a 520 CV. A exclusiva divisão ePowertrain está acelerando o caminho na direção da mobilidade com emissões líquidas zero, com transmissões elétricas, pacotes de baterias e sistemas de gerenciamento de baterias. Essa vasta oferta e um forte enfoque em atividades de P&D fazem da FPT Industrial líder mundial em sistemas de propulsão e soluções industriais. Clique aqui para mais informações.

FPT Industrial
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NISSAN APRESENTA VERSA SR COM A PINTURA JAPONESA QUE GANHOU O CONCURSO ACADÊMICO DE DESIGN 2024

Projeto vencedor da edição mais acirrada da competição virou realidade e está exposto no Festival do Japão, em São Paulo.

A mais nova versão do Nissan Versa, a SR, acaba de ganhar uma pintura em homenagem à imigração japonesa e ao Nissan Emotional Geometry Design, presente em cada detalhe do trabalho. O projeto, que incorpora referências históricas como o navio Kasato Maru, ganhou vida em um veículo de verdade e é um dos destaques do estande da Nissan no 25º Festival do Japão, em São Paulo, que abriu as portas nesta sexta-feira, e vai até domingo (14).

O criador da arte é o estudante de design Lian Pieri, do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Paulo. Ele venceu a edição mais acirrada do Concurso Acadêmico de Design da Nissan com um conceito que traz a história do Japão e da imigração para o Brasil. O navio Kasato Maru transportou o primeiro grupo de imigrantes japoneses vinculados ao acordo estabelecido entre os dois países, e foi a partir dele que se iniciou um fluxo contínuo de imigração de japoneses.

"A interpretação de Lian ao tema da cultura japonesa junto ao Nissan Emotional Geometry Design foi muito bem implementada. Os elementos como Monte Fuji, o Samurai e o Tori se encaixaram ao Nissan Versa 2025 com fluidez e harmonia. As cores escolhidas por ele também conectam ao DNA da Nissan", explica Fernando Andrade, designer da Nissan América Latina e um dos jurados do concurso.

Além de participar do evento e ver sua obra transformada em realidade, o estudante também terá a oportunidade de acompanhar um dia de trabalho da equipe de Design da Nissan, trocando experiências e obtendo orientações sobre carreira e design.

Detalhes que comunicam uma história milenar

Lian buscou manter em todos os grafismos de seu projeto a aparência da arte pintada à mão, em referência às pinceladas da caligrafia tradicional japonesa, Shodō. "Na lateral esquerda, apliquei um samurai de maneira a ser predominante neste lado. Sempre tentando encaixar as figuras nas melhores regiões e linhas do Versa para evidenciá-las", explica Lian.

Na lateral direita, o estudante representou as ondas dos mares japoneses. Na região do para-choque traseiro, inseriu uma Sakura, árvore japonesa. É dela que partem as folhas em um suposto movimento por toda lateral do Versa.

Na traseira, Lian desenhou o Monte Fuji e um círculo vermelho que representa o Japão, a Terra do Sol Nascente. "Conectei todos os cantos do carro de forma a trazer uma obra fluida, de forma que o vermelho do Sol se transforma na estampa da lateral esquerda e na cerejeira da lateral direita", descreve.

Para a parte frontal, o vencedor do concurso reservou algo mais discreto. "Projetei algo bem encaixado nas linhas do carro para trazer um pouco da ideia de ser um adesivo original de fábrica. Apliquei um vermelho nos detalhes da grade frontal para dar ênfase a esses detalhes do modelo. Já no capô inseri uma grafia que completasse a obra", complementa.

Serviço
Nissan no 25º Festival do Japão de São Paulo
Horários de funcionamento:
12 de julho (sexta-feira) – das 11h às 21h
13 de julho (sábado) – das 9h às 21h
14 de julho (domingo) – das 9h às 18h
Local:
São Paulo Expo Expo – Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, São Paulo
Clique aqui para mais informações

Nissan Brasil

quinta-feira, 11 de julho de 2024

GENERAL MOTORS INVESTE R$ 1,2 BILHÃO EM GRAVATAÍ E ANUNCIA A PRODUÇÃO DE MODELO INÉDITO

Novo veículo será lançado em 2026 para ampliar a linha de compactos da Chevrolet

Foto: Fabio Gonzalez/Divulgação GM

O presidente da General Motors América do Sul, Santiago Chamorro, anunciou que a empresa vai investir R$ 1,2 bilhão no complexo industrial de Gravataí-RS. O montante será destinado à produção de um novo veículo Chevrolet em um segmento ainda não explorado pela marca no país. Esta é uma das ações da primeira fase do pacote de R$ 7 bilhões que serão aplicados de 2024 a 2028, marcando o período de maior transformação da empresa no Brasil.

“Este novo carro será lançado em 2026 no Brasil e posteriormente exportado para a região, com o propósito de ampliar a linha Chevrolet. A escolha de Gravataí é estratégica por ser uma fábrica preparada para a produção em alto volume e reforça o nosso compromisso com o Estado do Rio Grande do Sul”, explica Chamorro. Os investimentos no complexo industrial gaúcho também beneficiam os modelos Onix e o Onix Plus, que já são produzidos por lá.

O produto inédito vem para atender uma demanda crescente do consumidor em relação a estilo, eficiência energética e tecnologia. Tudo isso com a confiabilidade e prestígio da marca Chevrolet, que possui uma ampla rede nacional de concessionárias, além da plataforma OnStar, que oferece serviços de segurança e emergência e uma experiência única de conectividade.

Esta primeira fase do novo ciclo de investimento da GM vem para coroar o início das comemorações do centenário da empresa no Brasil, que acontece em 2025. Ao longo deste período, a empresa promoverá a renovação completa do portfólio de veículos, desenvolvendo tecnologias inovadoras e customizadas para o mercado local, além da criação de novos negócios.

24 anos e 4,7 milhões de unidades produzidas

A fábrica da GM em Gravataí iniciou suas atividades em 20 de julho de 2000 e já soma mais de 4,7 milhões de unidades produzidas

Além de ter sido a primeira unidade da empresa no Brasil fora do Estado de São Paulo, inaugurou globalmente o conceito de condomínio industrial, reunindo os principais fornecedores, que estão estrategicamente posicionados para otimizar o processo produtivo.

Referência em gestão de pessoas e produtividade no conceito de manufatura 4.0, a fábrica também se destaca por suas práticas sustentáveis. Foi pioneira ao conquistar a certificação Zero Aterro, cuja conformidade requer que todos os materiais sejam reciclados, reaproveitados ou co-processados.

Outro destaque do complexo é seu índice de eficiência energética. A unidade possui as certificações ISO 9.001, ISO 14.001 e ISO 50.001, que atestam a conduta correta em relação ao meio ambiente.

Gravataí também conquistou o prêmio Energy Star Challenge for Industry Recognition, concedido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (U.S Environmental Protection Agency), que reconhece empresas que reduziram significativamente seu consumo energético e são referência na utilização de recursos naturais.

A General Motors é uma empresa global focada em promover um futuro totalmente elétrico que seja inclusivo e acessível a todos. No centro dessa estratégia está a plataforma de bateria Ultium, que eletrifica tudo, desde carros de entrada até veículos de alto desempenho. A General Motors, suas subsidiárias e joint ventures vendem veículos sob as marcas Chevrolet, Buick, GMC, Cadillac, Baojun e Wuling. Mais informações sobre a empresa e suas subsidiárias, incluindo o OnStar, líder global em serviços de segurança e proteção para veículos, podem ser encontradas aquí.

General Motors América do Sul

FORD MAVERICK, APESAR DOS MUITOS ADMIRADORES, NÃO TEVE SUCESSO NO BRASIL. Por Luiz Carlos Secco*

Lee Iacocca, que foi o poderoso presidente mundial da Ford comprovou, com a sua própria empresa, que o lançamento de um novo carro sob a coordenação da área de finanças dificilmente tem êxito. E a comprovação dessa verdade, que poderia ter ocorrido em todos os países nos quais a Ford tinha fábrica, precisaria ser no Brasil?

Realmente, a Ford brasileira foi uma das empresas que confirmaram a teoria de Lee Iacocca. E essa decisão ocorreu há exatos 50 anos, quando a montadora fez o lançamento do Maverick no Brasil, em junho de 1973.

Antes do seu lançamento no País, a empresa realizou uma pesquisa com a participação de mais de dois mil clientes que teria indicado que a maioria dos entrevistados teria escolhido o automóvel Ford Taunus, produzido na Alemanha, para o mercado brasileiro. Mas a Ford deixou de seguir a eleição dos clientes por considerar muito elevado o valor necessário para cumprir todo o programa e optou pelo Ford Maverick, dos Estados Unidos.

Essa história não foi confirmada por parte de quem conheceu a empresa, o que foi transformado no primeiro capítulo de um enredo que nunca foi perfeitamente esclarecido.

A que mais prevaleceu, mas que os admirados do automóvel não confirmam, é que, em vez de lançar o Maverick como nascera nos Estados Unidos, os homens de finanças da Ford convenceram a empresa a utilizar alguns componentes já existentes no Brasil para reduzir os custos, principalmente o motor de 6 cilindros e 3.000 cm3 de capacidade cúbica, usado no Itamaraty, versão de luxo do Aero-Willys, automóvel de tamanho médio da empresa que a Ford havia adquirido em 1967.

Esse motor era de uma geração mais antiga e oriundo da Kayser Corporation, o que desagradou alguns jornalistas especializados, que o consideraram ultrapassado e de consumo elevado, principalmente pela coincidência de após o lançamento do Maverick no Brasil ter ocorrido a primeira crise internacional do petróleo.

Na fase de comercialização do Maverick surgiram as insatisfações com o nível de desempenho e consumo do motor de 6 cilindros do modelo básico, programado para ser o de maior volume de vendas pelo menor preço. O desempenho não correspondeu às expectativas dos clientes, acrescido de itens relativos a conforto interno, desconfortável acesso ao interior do veículo e visibilidade traseira deficiente.

A estreia do Maverick no mercado brasileiro teve grande repercussão porque, em corridas o automóvel empolgou os aficionados, com vitórias nas corridas 500 Quilômetros de Interlagos, 6 Horas de Tarumã e 25 Horas de Interlagos.

Na área promocional, em outubro do ano de lançamento, o publicitário Mauro Salles acertou com o Ministério dos Transportes e o Ministério do Turismo e também com o Departamento Nacional de Rodagens – DNER, Embratur e Empresa de Correios e Telégrafos, a realização do Reide da Integração Nacional com uma viagem por todo o País.

Ao longo de quase um mês, o Reide foi idealizado como incentivo à construção de estradas percorrendo 11 mil quilômetros, com um Maverick, um Corcel cupê e uma Belina para incentivar o transporte rodoviário brasileiro.

A área de jornalismo também participou fortemente da divulgação do reide e da promoção do Maverick, com forte distribuição de notícias e, após a viagem, a entrega de automóveis para testes de jornalistas e realização de eventos que resultassem em reportagens positivas para o automóvel. Um dos participantes foi José Carlos Pace, piloto da Fórmula 1 que teve participação de um teste publicado no Jornal da Tarde.

Para reverter a má imagem do veículo, elevar as vendas e desenvolver um modelo de menor consumo, para demonstrar a preocupação com a economia de combustível, a Ford decidiu utilizar na linha Maverick uma versão de menor consumo, aproveitando a disponibilidade do motor Ford, de 2.300 cm3 produzido na fábrica de Taubaté e exportado para o Japão, para equipar a pick-up Courier; Inglaterra, para o automóvel Capri e para os Estados Unidos, aplicado no Mustang e no Thunderbird.

Com o lançamento dessa versão, a Ford promoveu o primeiro test-drive de longa distância realizado no Brasil, com a reunião de jornalistas em viagem de ida e volta entre Recife e João Pessoa, na distância de 200 quilômetros.

Essa nova versão entusiasmou parte do público, mas não fez as vendas deslancharem.

A grande atração da linha sempre foi a versão esportiva, equipada com motor V8 de 4.900 centímetros cúbicos de cilindrada. Embora com vendas limitadas pelo maior preço, fez a alegria dos clientes aficionados.

Para atender a esse público esportivo e ampliar o desempenho do novo carro nas pistas sobre o Chevrolet Opala, que lançou o motor 250-S a Ford adotou um kit de carburação quadrijet, que elevou a potência a mais de 250 cavalos que o ajudou a se impor como um carro vencedor nas pistas.

Mas com as críticas recebidas da imprensa e os aspectos que não agradaram os consumidores, as vendas perderam a intensidade e, em 1979, a Ford interrompeu a produção do Maverick que, nos seis anos de presença no mercado completou 108.000 unidades.

O modelo esportivo, pelo estilo atraente e desempenho nas pistas, ganhou a fama de mito, mantido até hoje por uma legião de admiradores, por intermédio do Clube do Maverick.

A paixão pelo Maverick foi confirmada pelos associados do Ford Clube do Maverick, com o encontro de aproximadamente 150 colecionadores, na Garage do Maverick, nos dias 3 e 4 deste mês, no bairro da Moóca, e no dia 10, em Curitiba, organizado pelo Maverick Clube do Paraná. O calendário de comemorações dos 50 anos prevê outros eventos para a Bahia, em agosto, e também para outubro, no Nordeste do País.

>> Esta e outras histórias vividas e narradas pelo jornalista Luiz Carlos Secco você pode ouvir no podcast Muito Além de Rodas e Motores
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*Luiz Carlos Secco trabalhou, a partir de 1961 até 1974, na empresa S.A. O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde, além da revista AutoEsporte. Posteriormente, transferiu-se para a Ford, onde foi responsável pela comunicação da empresa. Com a criação da Autolatina, passou a gerir o novo departamento de Comunicação da Ford e da Volkswagen. Em 1993, assumiu a direção da Secco Consultoria de Comunicação.

MERCEDES-BENZ INICIA ENTREGA DE VEÍCULOS SPRINTER PARA INICIATIVA CULTURAL ITINERANTE DO GOVERNO FEDERAL

A Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil anuncia a venda de 36 furgões Sprinter para a iniciativa cultural itinerante MovCEU, idealizada pelo Ministério da Cultura para atender comunidades de baixa renda. Os veículos começam a ser entregues neste mês e farão parte do projeto que visa oferecer infraestrutura para atividades culturais, como uma biblioteca móvel, estúdio de produção audiovisual, cinema ao ar livre e palco para apresentações, promovendo o enriquecimento cultural e união das comunidades.

“É uma grande satisfação para nós da Mercedes-Benz iniciar as entregas de uma venda como essa que representa muito mais do que uma negociação. Ficamos orgulhosos em ver a nossa Sprinter associada a um projeto que traz diversos benefícios culturais e de lazer para a sociedade”, afirma Fabio F. Silva, Head de Vendas Vans da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil.

Em parceria com a Mobile Solutions Serviços Automotivos e inspirado no CineSolar, primeiro cinema itinerante do país movido a energia solar e apoiado pela Mercedes-Benz desde 2017, foi desenvolvido um veículo adaptado para levar cultura e lazer às periferias urbanas e rurais de municípios com menos de 20 mil habitantes. 

O produto alcançou sucesso em um Pregão Eletrônico (modalidade licitatória utilizada pelo governo brasileiro para contratar bens e serviços), com a venda operacionalizada pelo concessionário Mardisa de Brasília.

A linha Sprinter é referência no segmento pela oferta de soluções inovadoras e customizadas para atender uma ampla diversidade de aplicações. São vários entre-eixos (comprimentos), PBT’s (carga útil), e altura de teto que se adaptam às mais diversas necessidades dos clientes. Com o maior portfólio do mercado, a marca oferece o veículo ideal para atender qualquer tipo de empreendimento, garantindo aos clientes ainda mais sucesso em seu campo de atuação.

MovCEU

O MovCEU é um equipamento cultural itinerante voltado à realização de ações culturais em áreas predominantemente ocupadas por famílias de baixa renda, inseridas em municípios com menos de 20 mil habitantes, em áreas rurais ou em áreas urbanas com restrições para construção de equipamentos culturais públicos. Pode servir como biblioteca, estúdio para produção de conteúdo audiovisual, cinema de rua, palco para apresentações diversas, oficinas educativas, entre outros. Mais informações estão disponíveis neste link.

Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil

IVECO BUS ASSINA TERCEIRO ACORDO COM A ÖBB POSTBUS PARA MAIS DE 900 UNIDADES DO CROSSWAY

A IVECO BUS anunciou a assinatura de um novo acordo plurianual com a Österreichische Postbus AG, maior empresa de ônibus da Áustria e líder de mercado em serviços de ônibus regionais. Este terceiro acordo abrange o fornecimento de um novo lote de mais de 900 CROSSWAY e CROSSWAY LE, com 550 unidades a serem entregues nos próximos dois anos. As 350 unidades restantes serão entregues até o final de 2028.

Os novos ônibus se somam aos quase 1.300 CROSSWAY que já fazem parte da frota ÖBB Postbus, que é hoje a maior frota de CROSSWAYs em operação na região DACH (Alemanha, Áustria e Suíça) e uma das maiores da Europa.

A IVECO BUS e a ÖBB Postbus dão um novo passo na sua cooperação de longa data com a assinatura, em 9 de julho, de um terceiro contrato plurianual para o fornecimento de mais de 900 CROSSWAY e CROSSWAY LE até o final de 2028. As entregas das primeiras 550 unidades serão divididas nos próximos 2 anos, com as 350 unidades restantes até o fim de 2028. Com uma frota de cerca de 2.200 unidades, a ÖBB Postbus terá a maior frota de CROSSWAYs em operação na região DACH (Alemanha, Áustria e Suíça) e uma das maiores na Europa.

Giorgio Zino, head de Operações Comerciais da IVECO BUS Europe, afirma: “Estamos orgulhosos por termos sido selecionados mais uma vez para este terceiro contrato. A confiança renovada da ÖBB Postbus em nós representa um grande sucesso para a nossa marca, e agradecemos calorosamente pelo apoio contínuo aos nossos modelos CROSSWAY, que se afirma cada vez mais como líder no mercado austríaco. É uma honra apoiar a ÖBB Postbus em sua missão de tornar as viagens ainda mais atraentes."

Alfred Loidl, membro do conselho da ÖBB Postbus, acrescentou: "Estamos muito satisfeitos em continuar nossa colaboração bem-sucedida de longa data com a IVECO BUS. O objetivo é oferecer aos passageiros um serviço ainda mais confortável e de qualidade em suas viagens".

A ÖBB Postbus selecionou o CROSSWAY nas versões Low Entry e Low Decker, com 10 e 12 metros de comprimento. Combinando eficiência operacional, versatilidade e desempenho, o CROSSWAY já vendeu mais de 60 mil unidades, tornando-se referência no segmento intercity na Europa. Produzida na fábrica de Výsoké Mýto, na República Checa, a linha CROSSWAY se beneficia do know-how secular do maior fabricante de ônibus da Europa.

Na foto: Erhan EREN, diretor de Negócios Alemanha & Alpes da IVECO BUS, Giorgio Zino, head de Operações Comerciais da IVECO BUS Europe, Alfred Loidl, membro do Conselho de Administração da ÖBB Postbus e Ewald KOLLER, head da divisão Técnica, TI e Inovação da ÖBB Postbus.

IVECO é uma marca do Iveco Group N.V. (EXM: IVG). A IVECO projeta, fabrica e comercializa uma ampla gama de veículos comerciais leves, médios e pesados, caminhões off-road e veículos para aplicações como missões off-road. A vasta gama de produtos da marca inclui as linhas Daily, Tector e S-Way. A IVECO emprega cerca de 21 mil pessoas em todo o mundo. Gerencia unidades de produção em sete países na Europa, Ásia, África, Oceania e América Latina, onde produz veículos com as mais recentes tecnologias avançadas. 4.200 pontos de venda e serviços em mais de 160 países garantem suporte técnico onde quer que um veículo IVECO esteja em operação.

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