A régua que o aluno leva na mochila, a capa do CD preferido da adolescente, o tubo da caneta do professor. O que esses objetos têm em comum com a indústria automotiva? Tudo. A matéria-prima para a fabricação desses itens pode ter saído da Ilha Ecológica da Fiat Automóveis, em Betim (MG). O espaço, que está completando 20 anos de atividade, recebe todos os resíduos gerados na fábrica que, sem exceção, são encaminhados para reciclagem ou reutilização.
Todo o isopor que chega à Ilha Ecológica, proveniente da embalagem de componentes automotivos, é reciclado e vendido para uma fábrica especializada em plásticos, para a fabricação dos mais diversos produtos, como os mencionados anteriormente. O equipamento que recicla o isopor, desenvolvido em 1998 pela Fiat em parceria com um fornecedor, traz uma tecnologia simples, mas inovadora. “Reduzimos o volume do isopor 50 vezes, eliminando a dificuldade de logística e gerenciamento desse material, que possui grande volume e baixa densidade. Fomos pioneiros no país na aplicação dessa solução”, explica o gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho da FCA para a América Latina, Cristiano Felix.
Por mês, cerca de seis toneladas de isopor são recicladas. Com a redução do volume, desde 1998, a Fiat deixou de fazer cerca de nove mil viagens de caminhão para a destinação desse resíduo, deixando de emitir, no período, 2.642 toneladas/ano de CO2 na atmosfera.
Na Ilha Ecológica, são mais de 100 empregados que trabalham no diagnóstico, pesagem e gestão dos mais diversos subprodutos, como metal, papel, alumínio, isopor, tecido automotivo, entre outros. Para manter a meta do “Aterro Zero, alcançada em 2011, 100% dos resíduos têm destino correto. “Aumentar a reciclabilidade, sem perder o foco em reduzir a geração de resíduos, é um desafio contínuo. Hoje, nosso índice de reciclagem é de aproximadamente 95%, com resíduos destinados às mais diversas indústrias”, afirma Felix.
De janeiro de 2013 até setembro deste ano, a Ilha Ecológica gerou mais de R$ 30 milhões com a venda de resíduos para diversos setores da reciclagem. “Essas empresas deixaram de extrair matéria-prima da natureza para fabricação de seus produtos, reduzindo também o consumo de água e de energia no processo produtivo”, completa Felix. Desde 1994, como resultado da reciclagem do papel, mais de 1 milhão de árvores foram preservadas. Com a reciclagem do plástico, 162 toneladas de petróleo deixaram de ser consumidas em dez anos.
Os resíduos da fábrica também se transformam em bolsas, necessaires e mochilas pelas mãos de cerca de 20 mulheres de Betim que integram a Cooperárvore, cooperativa do programa social Árvore da Vida, desenvolvido pela Fiat. Materiais considerados refugos da produção, como aparas de cinto de segurança e tecidos automotivos, são a matéria-prima para fabricação de diversificados produtos vendidos em todo o país, em um trabalho que já resultou na reutilização de 17 toneladas de materiais.
Paralelo ao esforço contínuo para desenvolver tecnologias e parcerias para reciclagem e reutilização, a Fiat também investe em processos para reduzir a geração dos resíduos. Em 20 anos, já foram reinseridas em sua cadeia produtiva mais de 20 mil toneladas de aço, o equivalente a 86 mil carrocerias. Em vez de seguirem para a Ilha Ecológica, os retalhos das chapas de aço retornam às linhas de prensas e dão forma às pequenas peças que compõem a carroceria do automóvel, como a tampa externa do tanque de combustível.
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