O cidadão paulistano não tem o que comemorar no que se refere às condições de habitação. Existem cerca de 900 mil moradias inadequadas, além da necessidade de construção de 130 mil novas casas. A atual administração se elegeu com a promessa de construção de 50 mil unidades e não entregou nem 10% deste total.
Para enfrentar essa questão, ações em áreas de risco; requalificação em áreas de preservação ambiental; apoio à regularização fundiária e incentivo à produção de Habitação de Interesse Social são prioridades.
A forma como o poder público municipal atua na questão mais afasta do que estimula os agentes privados quando propõe a ampliação das áreas demarcadas como zonas especiais de interesse social de 9% para 13,5% do território. Com a sociedade, a opção preferencial tem sido a parceria com lideranças movidas a ideologia, que invadem prédios e intensificam conflitos sociais.
Para enfrentar essa questão, ações em áreas de risco; requalificação em áreas de preservação ambiental; apoio à regularização fundiária e incentivo à produção de Habitação de Interesse Social são prioridades.
A forma como o poder público municipal atua na questão mais afasta do que estimula os agentes privados quando propõe a ampliação das áreas demarcadas como zonas especiais de interesse social de 9% para 13,5% do território. Com a sociedade, a opção preferencial tem sido a parceria com lideranças movidas a ideologia, que invadem prédios e intensificam conflitos sociais.
O prefeito pode e deve usar sua liderança para articular recursos financeiros para implementar programas de habitação de interesse social. É necessário construir uma nova relação com entidades civis e iniciativa privada para alavancar formas mais eficazes de prover a moradia com infraestrutura e assegurar um endereço digno à população.
Com Mário Covas aprendi o valor dos mutirões para a integração social. Defendo sua retomada nas áreas que devem ser pouco adensadas. Para reduzir o custo e atender a demanda, é necessário estimular a adoção de novas soluções tecnológicas que acelerem a produção habitacional.
É necessário ter firmeza para revitalizar imóveis que se encontram invadidos. E intensificar as reformas de edificações que possam ser utilizadas para o interesse social, estimular a construção de unidades, em parceria com a iniciativa privada, e acelerar obras em andamento.
Um problema de escala e complexidade como o da habitação em São Paulo não se resolve em curto prazo, mas certamente o quadro atual só mostra o quanto precisamos acelerar para conferir mais qualidade de vida e cidadania ao paulistano.
* João Doria é empresário, jornalista e pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB.
Grupo Doria
Pamela Viotto
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