segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

AGUZ CHEGA AO GUARUJÁ PARA FAZER A PRIMEIRA PRODUÇÃO DE CATAMARÃS EM SÉRIE DO BRASIL.

A Aguz iniciou as operações em sua nova fábrica de embarcações no Guarujá. O projeto de transferência da antiga planta em Diadema para uma unidade com fácil acesso ao mar teve o objetivo de permitir à empresa começar a produção de catamarãs em série, ampliando também o acesso ao mercado internacional e a gama de barcos personalizados de seu portfólio. 

Para encontrar o local ideal para o empreendimento e ajuda em questões de infraestrutura e meio-ambiente, a empresa contou a Investe São Paulo, a Agência de Promoção de Investimentos e Competitividade ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado.

Com a mudança, a área de produção da Aguz foi quadruplicada. Cerca de R$ 12 milhões foram investidos na obra, que gerou 60 vagas de trabalho indiretas e 30 diretas. A expectativa é mais do que dobrar o faturamento da empresa com as vendas feitas à partir da nova estrutura.

Segundo Amodio, a decisão de transferir a fábrica para o litoral veio de um projeto audacioso e antigo da Aguz de criar o maior catamarã em séries já construído no Brasil. "A demanda por esse tipo de embarcação foi a que mais cresceu entre 2015 e 2016 no mundo", afirma o diretor de vendas da empresa, Rogério Amodio.

O produto também é um dos poucos do País que possibilitam mobilidade total para as pessoas que utilizam cadeiras de roda. "Para se ter uma ideia, os barcos que fabricávamos em São Paulo tinham até 12 metros de cumprimento, e pesavam até seis toneladas. O catamarã, de 60 pés, tem cerca de 18 metros de cumprimento e pesa 26 toneladas – quatro vezes mais", explica Amodio.

O porte desse tipo de embarcação faz com que a construção delas tenha que ser feita em frente à água, para que o transporte não encareça tanto o produto. Um outro diferencial do transoceânico lançado pela Aguz é a certificação. Os barcos estão sendo preparados com todos os parâmetros exigidos pela Europa e os Estados Unidos.

A estimativa é que no mínimo seis catamarãs sejam construídos ao longo de 2018, além de entre 25 a 30 barcos menores de diversos modelos. "Nosso diferencial é o alto nível de customização e a qualidade nos detalhes. Utilizamos uma escala de produção relativamente pequena para ter mais foco na personalização", comenta Amodio.

Um exemplo de embarcação customizada que será produzida pela empresa são os catamarãs de transporte para a Marinha, no Rio de Janeiro.


Investe SP.

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