terça-feira, 1 de julho de 2025

O JORNALISTA CONTINUA SENDO O PRINCIPAL INFLUENCIADOR PARA A TOMADA DE DECISÕES. Por Giba dos Santos & Jorge Görgen*

O cenário de comunicação em eventos e coletivas se transformou, como já comentamos em artigo anterior. E também se tornou mais competitivo — com a multiplicação de vozes, formatos e plataformas que ampliam o alcance das mensagens e diversificam os canais de informação. Mas é preciso afirmar com clareza: ninguém pode ocupar o espaço de credibilidade, análise crítica e escuta especializada que é próprio dos jornalistas especializados.

A imprensa técnica e segmentada — como a do setor automotivo — é feita por profissionais com bagagem, vivência de décadas, leitura histórica e capacidade de contextualizar cada lançamento, dado de mercado ou posicionamento institucional. Eles traduzem a complexidade para o público certo, com responsabilidade. Não estão a serviço da propaganda, mas do conteúdo.

Vivemos um momento em que diversas formas de mídia convivem e se complementam nas estratégias das empresas — incluindo criadores, influenciadores e tecnologias emergentes. Cada um tem seu papel. Mas o espaço do jornalista especializado continua sendo essencial para garantir profundidade, isenção e relevância na construção da narrativa setorial.

Tivemos recentemente um encontro online com um grupo importante de jornalistas especializados do setor automotivo. E ouvimos um ponto crucial: as mídias técnicas precisam continuar sendo contempladas nas estratégias de comunicação e marketing, para que possam seguir cumprindo seu papel com abrangência, profundidade e qualidade. 

Enfim, em um ambiente de transformação, valorizar o jornalismo especializado é uma escolha estratégica. Porque sem ele, o setor perde memória, visão crítica e capacidade de interpretar suas próprias transformações.

Giba dos Santos                   Jorge Görgen
* Jornalistas e Profissionais de Comunicação com experiência no relacionamento com a Imprensa.

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