sábado, 28 de junho de 2025

CECÍLIA PRETO ALEXANDRE É A NOVA CHIEF MARKETING OFFICER DA C&A

Com mais de 25 anos de experiência, executiva assume para fortalecer a conexão da C&A com suas consumidoras e liderar os próximos passos da evolução da marca

Cecília Preto Alexandre

A C&A Brasil anuncia a chegada de Cecília Preto Alexandre como sua nova Chief Marketing Officer (CMO). A executiva passa a integrar o time de diretoria e se reportará diretamente ao CEO, Paulo Correa, fortalecendo a estrutura de liderança da companhia e somando à trajetória de transformação da marca.

Com uma trajetória consolidada de mais de 25 anos nas áreas de marketing, branding e estratégia de negócios, Cecília é reconhecida como uma das profissionais mais respeitadas do marketing e traz uma combinação rara de visão estratégica, capacidade de execução e sensibilidade para marcas com forte apelo com o público.

A executiva chega com o propósito de intensificar o relacionamento da C&A com suas consumidoras, resgatar e reforçar o brilho autêntico da marca e fortalecer a conexão emocional com as clientes.

Sua atuação será essencial para impulsionar a Estratégia Energia, alicerce da evolução da companhia, e reforçar o posicionamento “A gente se encontra na C&A”, que reafirma o papel da marca como espaço de autoexpressão e de experiências cada vez mais significativas e memoráveis em todos os pontos de contato.

“A C&A vive um dos momentos mais relevantes de sua trajetória. Em um processo de transformação estratégica, a companhia reafirma sua essência e fortalece sua atuação como uma marca cada vez mais conectada com o seu tempo e com a sua cliente. A chegada da Cecília fortalece esse movimento, trazendo uma visão estratégica profundamente alinhada ao que queremos para este ciclo. E quem mais se beneficia disso é a nossa cliente, que encontra uma C&A cada vez mais conectada com seus desejos, mais presente em sua vida e pronta para inspirá-la em cada experiência com a marca”, destaca Paulo Correa, CEO da C&A Brasil.

“A C&A é uma marca com uma força enorme, que acompanha a vida dos brasileiros há décadas e que vive um momento muito especial de evolução. Minha missão é continuar traduzindo nosso posicionamento em experiências, propostas e movimentos que façam sentido para as pessoas e para o negócio”, afirma a CMO.

Trajetória

A CMO acumula mais de duas décadas de experiência em grandes companhias. Antes de chegar à C&A, foi Senior Marketing Director Mainstream & Economy na Heineken Brasil. Também passou pela Kraft Heinz, BRF, AMBEV e na Mondelēz International (LU France), baseada na França.

C&A Brasil
Maquina Cohn Wolfe

sexta-feira, 27 de junho de 2025

BARBA E BIGODE. Por Marli Gonçalves*

Tô ficando quase maluca com a verificação se uma observação que ouvi de um amigo é mesmo verdade: a maioria dos gays está usando barba e bigode, ou só um ou só o outro. Importância? Nenhuma. Mas é a mania de ficar contando coisas nas ruas.

O amigo querido que encontrei em um evento LGBT me conta que tem uma mania interessante, mas ainda não cheguei nisso. Ele faz estatísticas de observação de coisas.  Observa cem casos e faz o cálculo; se me lembro bem, neste da barba e bigode no público gay masculino, apenas 12 % escapavam, segundo ele. Mas a coisa só piora, porque não faço estatística, mas agora reparo que é mais geral: a grande maioria dos homens, todas as opções, idades, carecas ou não, estão nessa. Ou barba. Ou bigode. Ou ambos. A costeleta também está em alta. Tudo bem aparadinho. Como disse, não tem a menor importância, a não ser contar também o número de barbearias em todos os cantos, mas é mesmo uma loucura quando a gente encasqueta com alguma coisa.

Você tem alguma mania dessas? Por exemplo, meu irmão adora formar palavras com essas novas placas “hieróglifos” Mercosul, cheias de letras e números quase irreconhecíveis, principalmente o zero e a letra 0 (é o 0 ou o Ø cortado?).  Sai cada uma! Essa placa nos tirou a possibilidade de uma outra distração, possível só em carros mais, digamos, idosos, e que era a de ver pelas placas de onde vinha o carro, que cidade, qual Estado, e que a gente achava lugares e nomes incríveis – agora tudo é uma massa só, Brasil. É, o trânsito de São Paulo cada vez pior, parado, possibilita essas certas manias para passar o tempo nos engarrafamentos.

Tem as modas. Vamos lá, agora no inverno mais uma vez podemos sair contando pessoas usando aqueles casacos ou jaquetas de nylon “puffer”, aqueles com gomos ou “gominhos”, acolchoados e volumosos, por aqui também apelidados como “bobojacos”, sabe-se lá por causa do quê, de onde veio esse nome feio.

Você pode também contar uma nova onda e que já tem lojas gigantescas no comércio popular: perucas, de todos os tamanhos, cores, formatos e materiais. Cada vez mais as pessoas querem se modificar, e melhor que seja assim, de forma provisória, que muda de acordo com o dia e humor. Muito melhor do que também temos visto nas celebridades e subcelebridades submetendo-se a arriscadas cirurgias de transformação. Quer coisa mais arriscada do que mudar a cor dos olhos com pigmentação que é como se fosse tatuagem? Nos olhos? Alguém, por favor, conta para eles que há muito existem avançadas e seguras lentes de contato coloridas?

Voltando à barba e bigode que tem ocupado meu tempo de distração, a curiosidade sobre o porquê de tantos gays as estarem usando, me levou a questionar a inteligência artificial, o novo oráculo. A resposta: “…pode ser visto como uma forma de afirmação da masculinidade, expressão de individualidade e até mesmo como um código gay discreto, segundo alguns” … Também veio isso: “O bigode, em particular, pode ter associações culturais e históricas, como a masculinidade, a virilidade e até mesmo a transgressão. Em alguns casos, o uso do bigode pode ser uma forma de brincar com essas associações ou de desafiar normas tradicionais de gênero” …

Ok. Entendido. Vou tentar controlar essa observação até achar outra melhor para contar. Vocês podem me ajudar com alguma indicação que repararam estar se espalhando? Ah, já cansei de contar camisas de times de futebol e as amarelas da Seleção, de triste memória, e também os hype coquinhos no cocuruto. A invasão de prédios cinza horrorosos na paisagem da cidade.

Aproveitando, Feliz Réveillon do segundo semestre a todos desse ano de 2025 que voa; creio que isso todos estão observando bem.



*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli GonçalvesFacebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br.


PINK MONEY E O “MARKETING DA FARSA”: ATÉ QUANDO VAMOS APLAUDIR MARCAS OPORTUNISTAS? Por Luciana Lancerotti*

Todo ano é a mesma coisa: chega junho e, de repente, todo mundo vira aliado. Os logotipos ganham as cores do arco-íris, as vitrines viram templos da diversidade e o feed corporativo se enche de frases prontas sobre amor, respeito e inclusão.

E, à meia-noite de primeiro de julho, volta tudo ao “normal”. É aqui que mora o problema: por trás do glitter (ecológico, por favor!) e das hashtags, o que sobra é uma pergunta incômoda: até quando a gente vai bater palma para marca que só apoia quando é conveniente? Que só defende causas sociais e ambientais quando dá curtida e prêmio de marketing?

Vamos falar sério? Isso tem nome - e não é “engajamento”; é oportunismo. Queria poder ser mais suave e branda nesta abordagem, mas como estamos falando de respeito e justiça, não dá para contornar. Esses são, pra mim, os verdadeiros marcos de virada para um mundo melhor.

O arco-íris que não está na prática

Antes de mais nada, e até pra explicar por que este tema me inquieta tanto, deixo a pergunta: você sabe o que é pink money? O termo é usado para se referir ao poder de consumo da comunidade LGBTQIAPN+, e, como qualquer força de mercado, virou alvo de interesse comercial.

Trazendo agora para o contexto do artigo, o pink money e tantas outras causas sociais viraram linha de produto. Viraram discurso de ocasião - o conhecido “diversity washing”.

E o que a gente vê é um desfile de campanhas que emocionam, mas não se sustentam na prática. Marcas que falam de orgulho LGBTQIAPN+ e continuam patrocinando quem propaga discurso de ódio. Que lançam linha “eco” e mantêm cadeia produtiva tóxica. Que compartilham post antirracista e não têm um único líder de grupos minoritários na companhia.

E não dá mais pra fingir que não sabemos. Pesquisa da NielsenIQ de 2024 mostrou que os lares com ao menos uma pessoa LGBTQIAPN+ - chamados de “Rainbow Homes” - movimentaram R$18,7 bilhões no varejo brasileiro no ano móvel até o primeiro trimestre de 2024. Isso representa um crescimento de 39% em relação ao ano anterior. O ticket médio dessas famílias é 27% maior no e-commerce. Ou seja: dá lucro - e muito.

É fácil estampar arco-íris em junho. Difícil é bancar a diversidade no restante do ano, na contratação, na política de promoção, nas decisões estratégicas.

A gente precisa começar a olhar de verdade para temas sensíveis. E não estou dizendo que o marketing seja o vilão da história: a comunicação tem poder de transformação, sim. Mas, quando usada de forma rasa, ela reforça exatamente o que diz querer combater. Sem lastro, a narrativa vira maquiagem. E a gente sabe: maquiagem não cura ferida.

Vamos buscar consistência?

Se você é líder e sua marca diz que acredita em inclusão, reflita: sua cultura confirma isso? Sua comunicação acompanha? Sua equipe entende o que isso significa na prática?

Leve o tema para os treinamentos. Crie vagas afirmativas. Ouça especialistas. Transformar ambientes demanda energia de mudança - e aprendizado constante.

Como gosto sempre de lembrar: não é mais sobre culpa ou revolta. É sobre atitude. E sobre o pink money (ou qualquer outra prática de washing), também é sobre não fingir que não estamos vendo.

Fica aqui o convite - ou o incômodo, se preferir: romantizar marcas que performam causas sociais sem compromisso real é retroceder na nossa evolução como seres humanos.

Apoio não é estética, é ética. E está mais do que na hora de sermos todos responsáveis por um movimento verdadeiramente sustentável.

* Luciana Lancerotti é consultora e palestrante na área de Marketing com práticas sustentáveis para o mundo corporativo. Ex-CMO da Microsoft, possui mais de 32 anos de experiência em grandes empresas

Comunica PR

RANDONCORP É PREMIADA PELO COMPROMISSO COM AS MELHORES PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS E DE GOVERNANÇA

Companhia foi destaque no prêmio Melhores do ESG, da revista Exame, na categoria Bens de Capital e Eletroeletrônicos

Daniel Randon, presidente da Randoncorp; exibe o troféu conquistado. Foto: Brunno Kawagoe | Divulgação

A Randoncorp recebeu, pelo quarto ano consecutivo, o Prêmio Melhores do ESG 2025, iniciativa do Grupo Exame que valoriza empresas comprometidas com a sociedade, o meio ambiente e a governança corporativa. Vencedora na categoria Bens de Capital e Eletroeletrônicos, a companhia foi representada pelo presidente Daniel Randon na cerimônia de entrega da premiação, realizada na Casa Charlô, em São Paulo.

“É com muita alegria que recebemos mais uma vez este reconhecimento à nossa jornada ESG, sempre comprometidos com a construção de uma sociedade melhor para todos. A Randoncorp atua ativamente no combate às mudanças climáticas, especialmente promovendo a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor de transporte por meio do desenvolvimento de produtos alinhados à mobilidade sustentável”, destaca Daniel Randon. Signatária do Pacto Global da ONU, a Randoncorp baseia sua atuação ESG em três pilares fundamentais: Planeta, Pessoas e Negócios.

Em 2021, a companhia estabeleceu compromissos públicos com a redução da emissão de gases de efeito estufa, reutilização de efluente tratado, ampliação da presença feminina em cargos de liderança, dentre outros pontos. Desde então, vem acompanhando o cumprimento das metas e colhendo bons resultados.

No ano passado, a empresa verificou a ampliação do uso de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, chegando a 65% do total utilizado. No âmbito social, chegou ao marco de 20% dos cargos de liderança ocupados por mulheres - número muito próximo da meta de chegar a 22% em 2025 – e consolidou investimento recorde de R$ 64 milhões em segurança com foco na redução de risco das operações e eliminação de acidentes graves.

Criado em 2000 com o nome de Guia EXAME de Boa Cidadania Corporativa, o Melhores do ESG reconhece há mais de duas décadas práticas sustentáveis empresariais no Brasil. Na edição de 2025, são contempladas 19 categorias setoriais que reconhecem desde as iniciativas do agronegócio até o tratamento de resíduos e economia circular, refletindo a diversidade do tecido empresarial brasileiro e seus diferentes desafios em sustentabilidade. O processo seletivo tem metodologia desenvolvida em parceria com o Ibmec, uma das principais escolas de negócios do país.

Randoncorp

Multinacional brasileira referência em soluções que facilitam a vida das pessoas por meio da mobilidade, a Randoncorp tem presença global fundamentada na qualidade, na inovação e na ética nos negócios. Com mais de 50 operações ao redor do mundo, alcança mais de 125 países com a comercialização de suas soluções e mantém liderança nos mercados de suas cinco verticais de negócios complementares. São cerca de 19 mil colaboradores.

A Randoncorp desenvolve, produz e comercializa autopeças e serviços para o controle de movimentos, com portfólio completo para sistemas de frenagem, suspensão, transmissão e direção, por meio da Frasle Mobility, e para aplicações em veículos comerciais, por meio das marcas Suspensys, Castertech, Master e JOST Brasil. A Companhia também atua como montadora e está entre as dez maiores fabricantes de semirreboques do mundo, por meio da marca icônica Randon, com a mais completa linha de equipamentos para o transporte terrestre de cargas.

A Companhia conta, ainda, com a Rands, Plataforma de Soluções Financeiras e Serviços, que atende aos setores de transporte e logística, mercado de reposição, agronegócio, varejo, tecnologia e inovação.

O grupo impulsiona pesquisas em materiais, nanotecnologia e eletromobilidade e cria soluções em automação e robótica industrial com o Centro Tecnológico Randon (CTR), a NIONE e a Auttom.

Com o propósito de conectar pessoas e riquezas, gerando prosperidade, atua na transformação social com iniciativas realizadas pelo Instituto Elisabetha Randon e incentiva a pesquisa científica por meio do apoio ao Instituto Hercílio Randon. Faz parte do Nível 1 de Governança Corporativa da B3, figurando entre as maiores empresas privadas brasileiras.

Randoncorp
ANK Reputation

GESTÃO CONDOMINIAL CRESCE NO BRASIL, MAS APRESENTA PROBLEMAS

Este crescimento reflete-se em uma arrecadação superior a R$ 61 bilhões, impondo grande responsabilidade financeira e patrimonial aos síndicos, com demandas crescentes por transparência e eficiência na gestão

A carreira de síndico profissional está em ascensão no Brasil, impulsionada pelo aumento significativo da população que vive em condomínios. Dados do IBGE indicam que mais de 25 milhões de brasileiros residem em apartamentos, o que representa 12,5% da população do país. Entre 2000 e 2010, a quantidade de moradores em apartamentos passou de 7,6% para 8,5%. A cidade de São Paulo, por exemplo, ganhou mais de 400 mil apartamentos nesse período. O Sudeste é a região onde mais se vive em apartamentos, com 16,7% da população, enquanto o Norte é a região com menos pessoas nessa condição, com apenas 5,2%.

Este crescimento reflete-se em uma arrecadação superior a R$ 61 bilhões, impondo uma grande responsabilidade financeira e patrimonial aos síndicos. Com a crescente complexidade das exigências legais e a demanda por maior transparência e eficiência na gestão, a procura por síndicos têm aumentado. Esses profissionais, regidos pelo Art. 1.347 do Código Civil, são responsáveis por uma ampla gama de tarefas, incluindo manutenção do patrimônio, gestão financeira, segurança e cumprimento das normas técnicas e legais.

No entanto, a gestão condominial no Brasil enfrenta desafios significativos. A ausência de uma administração baseada em princípios científicos resulta em problemas de governança, supervisão inadequada de serviços, gestão ineficaz de processos e contratação de pessoal desqualificado. Esses problemas não só elevam os custos operacionais como também prejudicam a qualidade de vida dos moradores.

Para enfrentar esses desafios, muitos síndicos estão formalizando suas atividades com o apoio de empresas prestadoras de serviços de sindicatura, registradas nos Conselhos Regionais de Administração (CRAs). Este movimento é respaldado pelo Parecer Técnico nº 1/2023 do Conselho Federal de Administração (CFA) e pelo parecer jurídico do advogado Cristiano de Souza Oliveira, que reforçam a obrigatoriedade do registro nos CRAs para garantir a qualidade e legalidade dos serviços prestados.

Especialistas apontam a importância de um planejamento financeiro adequado e o uso de tecnologias inovadoras para aprimorar a gestão condominial. "A importância de um bom planejamento financeiro para condomínios transcende a mera contabilidade. Ele representa a promessa de uma gestão transparente e eficiente, capaz de lidar com desafios e imprevistos," afirma Marcelo Assunção, CEO da WohPag. "As fintechs oferecem soluções inovadoras para fortalecer a estabilidade financeira, garantindo um ambiente próspero para todos."

Marcelo destaca também o papel das fintechs na gestão condominial: "As inovações tecnológicas, associadas ao cenário de responsabilidades crescentes dos gestores condominiais, reforçam o papel dos bancos digitais na busca por um ambiente de negócios transparente e confiável. No mercado imobiliário, já existem fintechs dedicadas a garantir e apoiar a gestão dos saldos condominiais."

Embora os desafios sejam grandes, a profissionalização da gestão condominial representa um avanço essencial para atender às complexas demandas legais e de qualidade dos moradores. Com a adoção de boas práticas de administração e o apoio de tecnologias avançadas, espera-se que os condomínios no Brasil possam desfrutar de uma gestão mais eficiente e transparente, garantindo a valorização do patrimônio e a satisfação dos condôminos.

WohPag
NR7 - Full Cycle Agency

CUIDADO COM A TRAÇÃO TRASEIRA. Por chicolelis*

Porsche  GTR RS. Foto: Acervo pessoal de Fernando Silva Pinto

Vários foram os casos em que o motorista, acostumado a dirigir carros com tração dianteira, com cerca de 180 cv, entra em um superesportivo, com mais de 500 cv, com tração traseira, desliga o controle de tração e pisa fundo no acelerador, sem estar familiarizado com o carro. Pronto, está armado o circo para o grande espetáculo do desastre, que pode causar o chamado “pt” (gíria para dizer perda total) do bólido e, pior, ferimentos graves e até mortes.

Isso, é claro, sem contar nos casos, muito recentes em São Paulo, em que o motorista, por estar alcoolizados ou drogado (ou mesmo os dois) não tem noção se o controle de tração está ou não funcionando e causam mortes.

- É preciso ter paciência, saber primeiro os recursos que o carro tem. Acelerar forte um superesportivo, que tem tração traseira, sem saber qual a reação do carro é muito perigoso.

A afirmação é de Paulo Gomes, um dos mais importantes nomes do automobilismo brasileiro, vencedor de quatro edições do campeonato de Stock Car, com Opala de tração traseira, sendo um deles o primeiro da categoria, em 1979, além de outras categorias no Brasil, pilotando carros de tração dianteira, como a Copa Fiat.

Quanto a qual o melhor carro para dirigir, ”Paulão”, como é conhecido prefere o de tração traseira que, segundo ele, dá mais prazer de dirigir, porque permite trabalhar melhor o uso de acelerador e volante.

O especialista

Para Fernando Rebelato, que atuou na Engenharia da General Motors (Campo de Provas) e foi responsável pela homologação dos carros da marca BMW no Brasil,  não existem registros de casos, em que pessoas experientes tenham sido responsáveis por acidentes com superesportivos de tração traseira – “salvo em casos sob efeito de bebida ou drogas”, ressalta.

Para ele, que também prefere o carro de tração traseira, aquele de tração dianteira é mais fácil de dirigir. E lembra que hoje muitos carros esportivos têm tração total, o que facilita ainda mais a vida do motorista, desde que ele não desligue o controle de tração que, quando o sistema acha necessário, interfere no modo de dirigir, diminuindo velocidade, mesmo que o pé direito esteja pisando fundo.

Rebelato recomenda que, aquele que vai trocar seu carro de tração dianteira para um superesportivo de tração traseira, não o use sem um treinamento especial.

“Se você não sabe tocar gaita, não pega um carro de tração traseira, porque é preciso saber tocar”, diz Rebelato, lembrando um dito que corre entre os especialistas no setor.

O instrutor

Para Fernando Silva Pinto, instrutor no Porsche Clube of America e na Motorsport Safety Foudation, nos Estados Unidos, as diferenças entre tração dianteira e traseira determinam a forma de dirigir um carro. Para simplificar o raciocínio, vamos eliminar duas rodas do veículo e substituir a força do motor pela força humana. O resultado é uma bicicleta.

- Se – diz ele - a corrente transmitisse a força dos pedais para a roda dianteira (permitam a imagem) a bicicleta teria um pouco mais de estabilidade sobre um chão molhado, mas em uma ladeira – mesmo em piso seco - exigiria mais força nos pedais para subir, já que a roda com tração estaria puxando todo o peso (formado principalmente pelo ciclista). É fácil imaginar que em uma subida, quanto maior a força aplicada nos pedais, maior seria a tendência da roda dianteira a rodar um pouco em falso, ou seja, perder aderência.

Segundo ele, nos carros, o fenômeno é igual. A tração dianteira, “puxando” o veículo pode, numa curva, fazer as rodas motrizes perderem um pouco a aderência no asfalto. Isso é sub-esterçar ou, em linguagem mais comum, fazer o carro “sair de frente”. Mas em velocidades normais nas ruas e estradas, isso raramente acontece.

Ele destaca outros pontos igualmente citados pelo “Paulão” e pelo Rebelato, não só a tração dianteira é uma solução pratica em engenharia automotiva porque concentra motor, transmissão e tração em uma só área do carro (liberando espaço para passageiros e carga), mas também porque oferece um pouco de segurança extra em piso molhado – principalmente hoje em dia, com a sofisticação dos freios que usam ABS e o módulo de tração impedindo a cada fração de segundo que as rodas motrizes rodem em falso.

Na traseira, carro é “empurrado”

Nando, com o é conhecido, segue explicado suas teorias sobre a diferença entre traseira traseira (sua preferida) e a dianteira, dizendo que nos carros com tração traseira, a dinâmica é diferente. O veículo está sendo “empurrado” pelas rodas motrizes. Isso se traduz em uma aceleração mais linear. Numa curva, se o motorista pisar no acelerador bruscamente, o carro poderá sobre-esterçar, ou seja, perder a aderência nas rodas motrizes, “saindo de traseira”. O controle de tração evita isso até certo ponto. Passado esse ponto, o carro derrapa ou roda.

Porém nem todos os carros com tração traseira são iguais. Alguns têm o motor e transmissão na frente. Com peso na dianteira do veículo e a força motriz na traseira, o equilíbrio é eficiente. A maioria das BMWs atuais “rezam por essa cartilha”, com uma dinâmica previsível em curvas.

Mais equilibrados ainda são os carros que combinam tração traseira com motor entre eixos, como as Ferraris mais esportivas, os Porsches Cayman ou Corvettes de última geração. O desempenho deles nas curvas é sempre preciso.

E há os carros que despertam uma paixão especial: tem o motor e a transmissão atrás. Era o caso do icônico Fusquinha e é o desenho dos Porsches 911 desde 1964, quando começaram a ser produzidos. Mesmo com 60% do peso sobre o eixo traseiro, são carros em que o motorista, com experiência, consegue ter sensibilidade suficiente no acelerador para controlar a derrapagem das rodas motrizes e fazer a “saída de traseira” ajudar a trajetória controlada com ajustes precisos nas rodas dianteiras. Em termos de emoção ao volante, é difícil de superar.

Mas com tração dianteira ou com tração traseira, a disciplina necessária para dirigir aumenta quanto maior é a diferença entre o desempenho dos carros. Perder o controle pode ser uma questão de segundos. Os números explicam.

Um carro que foi mais vendido no Brasil, o Volkswagen Polo, pesa 1.100 quilos e tem em média, 84 cavalos de potência. Um dos esportivos importados mais vendidos é o Porsche 911 S, que pesa 1,550 quilos e tem 473 cavalos de potência. O Porsche é 41% mais pesado que o Polo, porém é 563% mais potente.

A 100 quilômetros por hora em linha reta, numa estrada com boas condições, não é uma velocidade muito alta. Mas numa rua, é. Movendo-se a 100km/h, um carro percorre um campo de futebol a cada 3,6 segundos.

O Polo demora cerca de 11 segundos para chegar a 100 km/h. Para um motorista com experiência média, 11 segundos é tempo limitado para calcular distâncias, movimentos de outros veículos, aproximação de pedestres. O Porsche chega aos 100 km/h em 3,3 segundos, ou seja, o tempo de reação fica 66% mais curto. Até para um motorista experiente, a chance de reagir deixa de ser limitada, fica crítica. A possibilidade de um acidente aumenta em 300%, conclui.

*chicolelis Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. Visite o blogdochicolelis.
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

CAMPOS DO JORDÃO REGISTRA BAIXAS TEMPERATURAS E SE PREPARA PARA A ALTA OCUPAÇÃO NA CIDADE

Com sensação térmica de -0,7°C, Campos do Jordão tem a expectativa de receber mais de 1,4 milhão de visitantes durante a temporada de inverno

* Linoel Dias

Campos do Jordão, com temperatura congelante, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros marcando -0,5°C durante a madrugada, já movimenta a cidade, com hotéis, pousadas, bares e restaurantes registrando aumento da procura.

A expectativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Campos do Jordão e do Comtur (Conselho Municipal de Turismo de Campos do Jordão) é de que mais de 1,4 milhão de visitantes passem por Campos do Jordão ao longo da temporada de inverno, ratificando a cidade como um dos principais destinos turísticos do país.

“A temporada de inverno representa um período estratégico para a economia local, impactando positivamente principalmente o setor de serviços. Nosso foco é proporcionar uma experiência surpreendente para o visitante e fortalecer o posicionamento de Campos do Jordão como referência nacional no turismo de inverno”, destaca Sidney Isidro, presidente do Comtur.

A rede hoteleira já comemora a alta nas reservas para os próximos fins de semana e também no feriado de 9 de julho. A cidade oferece uma programação variada para diferentes perfis de turistas: desde parques temáticos e experiências ao ar livre até ambientes acolhedores com lareiras, gastronomia típica de inverno, fondues, chocolates artesanais e a tradicional culinária regional com pinhão, vinhos e pratos sazonais.

Além disso, há novidades de lazer para toda a família. O Parque Tarundu, um dos principais complexos de lazer e turismo da cidade, localizado no Circuito Alto Lajeado, conta com o novo teleférico, um passeio suspenso com 600 metros de extensão que permite contemplar, com conforto e segurança, a cidade.

No badalado bairro Capivari, abre nesta quinta-feira, 26, o Serpentário Animais Incríveis e Onde Vivem, espaço que oferece uma atividade educativa e interativa com mais de 36 espécies entre animais peçonhentos e não peçonhentos. Abrem as portas também o Dreams Park Show que, com investimento de aproximadamente R$ 100 milhões, contará com quatro atrações. As primeiras serão inauguradas já no mês de julho: o Museu de Cera Dreamland e o Parque de Miniaturas, uma cidade em escala 1/87. Já em outubro, será a vez do Vale dos Dinossauros e da Casa do Terror.

* Linoel Dias, colunista de Turismo do Coisas de Agora, é jornalista há 50 anos com passagens pela Folha de S. Paulo, Assessoria de Imprensa da Volkswagen, Assessoria Brickmann & Associados; e Produtora 7Iris. Para pautas e sugestões:  linoel.dias.dias@gmail.com


SETOR DE EMBALAGENS APOSTA EM PLÁSTICO RECICLADO PARA ATENDER METAS DE SUSTENTABILIDADE E REFORÇAR A ECONOMIA CIRCULAR

Especialistas propõem alternativas ao setor a partir de novo decreto sobre circulação do plástico no país, que redefinirá atividades da categoria

Uma das soluções para mitigar os impactos ambientais das atividades econômicas é realizar a gestão correta dos resíduos pós-consumo para a reciclagem, por meio da compensação ambiental via logística reversa, em especial quando se trata dos resíduos plásticos em suas variedades que ainda são largamente utilizados, em especial pela indústria alimentícia. Em um contexto de união de esforços em prol da circularidade para aumentar os índices gerais de reaproveitamento no país, diante da iminência da regulamentação sobre a circulação e reciclagem de plástico para ser ratificada pelo governo federal.

A transição para a economia circular global pode suscitar 7 milhões de empregos, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e parceiros, apresentado no WCEF 2024. Somente na América Latina e no Caribe, esse potencial pode chegar a 4,8 milhões de empregos. O processo de transformação de resíduos plásticos descartados, como sacolas, em grãos de resina que podem ser reutilizados na produção de novos produtos tem potencial econômico e a demanda represada de reciclagem são pontos centrais para a gestão adequada dos resíduos em redor do mundo.

Neste contexto, a substituição de materiais virgens por reciclados é o caminho mais viável para uma solução sustentável e contínua, sem alteração ou com redução do custo de produção. O uso de reciclados reduz significativamente a pegada de carbono — até 80% menos emissões no caso de papel reciclado vs papel virgem, segundo a WWF. Algumas indústrias estão adaptando seus centros de distribuição para receber e reaproveitar materiais usados como embalagens secundárias, evitando descarte desnecessário.

Pressão regulatória + demanda dos consumidores

Na visão de Tânia Sassioto, diretora de inovação da eureciclo, o trabalho cooperativo e colaborativo revela a importância de trabalhar em rede dentro dos preceitos da economia circular, com objetivo de incentivar a recuperação de embalagens de menor valor para os coletores. “Em nosso trabalho na construção de cadeias estruturantes buscamos e conectamos marcas engajadas em encontrar soluções escaláveis e parceiros como organizações de catadores, gestores de resíduos, fabricantes e recicladores, e no caso da reciclagem de materiais plásticos a partir da resina de PCR, a Resiban, por exemplo, pode oferecer soluções adequadas a cada tipo de material. O PEBD é um grande desafio para a reciclagem pois é o material que mais gera resíduos, no entanto, somente 8,8% desse material é convertido em resina pós consumo (PCR), o plástico filme, enquanto os pets tem 47% de taxa de reciclagem”.

Na análise de João Paulo Sanfis, diretor da Resiban, “temos indicativos cada vez mais claros, seja por questões regulatórias ou mesmo de demanda de mercado por produtos sustentáveis, de como as embalagens secundárias vão crescer e abocanhar uma fatia de mercado cada vez maior. Segundo a ABRE (Associação Brasileira de Embalagem), os materiais de polietileno representam até 35% do volume total de embalagens no varejo. No contexto nacional, empresas signatárias de acordos setoriais e da PNRS estão buscando aumentar o percentual de reciclado nas embalagens para além das embalagens primárias. A atual conjuntura do mercado possibilita três oportunidades para a Resiban: ganho de share, aumento da demanda e fortalecimento da posição estratégica. Estimamos uma nova demanda de mercado de aproximadamente 336 mil ton/ano”, analisa.

Na Resiban, após a intermediação técnica da eureciclo com o respectivo cliente de cada segmento, dentre cada lote de uma tonelada é analisada é retirada uma amostra material testado e analisado equipamentos de fluidez, densidade, umidade e mufla. Cria-se então uma ficha técnica ao cliente prometida pela empresa com as propriedades adequadas de cada entrega.

“Trazemos para a resina PCR, o mesmo conceito da resina virgem, o produto possuí uma especificação técnica, que será replicada a cada lote, de forma a garantir a performance em máquina similar à resina virgem”, completa João.

Relatórios da Ellen MacArthur Foundation revelam que o uso de materiais reciclados é um dos principais alicerces para atingir as metas de circularidade estabelecidas até 2030, de acordo com os parâmetros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para atingir tais patamares, educação e letramento ambiental da população são essenciais, com a disseminação didática de informações para que haja tratamento adequado. No Brasil apenas 11,7% do plástico consumido é de origem reciclável, o qual tem produção concentrada no Sudeste. A produção de PCR representou apenas 11,7% do total de plástico consumido.

Sustentabilidade + logística ao polietileno

Neste contexto, a Resiban está redefinindo a cadeia de reciclagem do plástico ao produzir resina pós-consumo (PCR) de PEBD com excelência. Nosso compromisso é transformar resíduos em um material de alto valor, capaz de atender aos mais rigorosos padrões do mercado, trabalhando em parcerias com seus clientes para o polietileno de baixa densidade, solução estruturante e tecnológica para otimizar a cadeia de reciclagem de PCR, visando aumentar o grau de reciclabilidade do resíduo, mantendo suas propriedades específicas e padrão de qualidades rigorosos de acordo com sua química (shrink, que encolhe quando aquecido, ou o stretch, embalagem de transporte para fardamentos) e todas as suas divisões, com incremento de qualidade do produto reaproveitado.

Com a iminência da nova regulamentação sobre a circulação e reciclagem de plástico a ser retificada pelo Governo Federal, a solução irá desenvolver uma solução estruturante e tecnológica em parceria com a eureciclo, desenvolvida especialmente para otimizar a cadeia de PCR.

Resiban

Resiban - Resinas Bandeirante, é o braço de reciclagem de plásticos do Grupo CRB, que atua desde 1973 como aparista, líder no mercado mineiro, no gerenciamento de resíduos em comercios, industrias, shoppings centers, e na compra de recicláveis de cooperativas, catadores, e ferros velhos. O Grupo envia anualmente mais de 70.000 toneladas para a reciclagem.

Resiban foi fundada em 2021 por João Paulo Sanfins, terceira geração da grupo. Com apenas quatro anos de funcionamento, a Resiban já possui 5% do market share nacional de resinas PCR. Com capacidade para 6.000 toneladas/ano, figura entre as 5 maiores plantas de reciclagem de pebd no Brasil.

Fazemos o controle de diversos padrões, que não eram comuns no mercado de resina pcr brasileiro, como controle de incidência e tamanho de géis, o que permitiu a aplicação em embalagens de maior exigência estética e mecânica.

A Resiban pretende até 2032 atingir a marca de 30.000 toneladas por ano de capacidade. Se consagrando a maior planta do Brasil. Também é a primeira empresa latino-americana a ser certificada pelo selo APR-PCR, selo americano que garante qualidade e rastreabilidade de suas resinas.

eureciclo

A eureciclo é um negócio de impacto socioambiental que transforma a cadeia de reciclagem e a vida das pessoas. Nossas soluções incentivam as empresas e a sociedade em um movimento para gerar mudança em escala por um futuro melhor.

Somos especializados na rastreabilidade dos resíduos gerados por embalagens pós-consumo e movidos pela missão de aumentar as taxas de reciclagem no Brasil. Atuamos com a estruturação da cadeia de reciclagem para logística reversa de embalagens e, para isso, contamos com a parceria de mais de 500 operadores, organizações de catadores e cooperativas nessa jornada.

Desde o começo de sua história, em 2016, como resultado da parceria com mais de 7 mil clientes, a eureciclo conseguiu que mais de 1,5 milhão de toneladas de resíduos destinados corretamente, sem que deixassem de ocupar aterros e lixões no Brasil e tivemos mais de 16 mil famílias impactadas, com um aumento de 67% na capacidade de triagem dos operadores, além de distribuir mais de R$92 milhões às mais de 500 centrais de triagem, organizações de catadores e operadores parceiros, além de 957 mil toneladas de CO2 deixadas de serem emitidas na atmosfera.

A eureciclo é certificada como Empresa B, que indica um modelo de negócio com foco no desenvolvimento social e ambiental e é premiada como Best for the World™, pela contribuição para o bem-estar econômico e social das comunidades onde atua. Além disso, também foi reconhecida com o Prêmio ECO® de 2022, e selecionada para a lista das 100 startups to Watch, que enaltece os negócios mais promissores do ecossistema de inovação brasileiro. Clique aqui e visite o site.

eureciclo
InPress Porter Novelli

quarta-feira, 25 de junho de 2025

KATHRIN PFEFFER, EX-CFO DA MERCEDES-BENZ DO BRASIL, ASSUME O CARGO DE CEO E DIRETORA EXECUTIVA DA SOCIEDADE BENEFICENTE ALEMÃ

Com mais de 35 anos dedicados à área financeira, a nova Chief Executive Officer da SBA fala abertamente sobre seu compromisso com a transformação social

Kathrin Pfeffer

A Sociedade Beneficente Alemã (SBA), uma das mais antigas e respeitadas instituições filantrópicas de São Paulo, anunciou Kathrin Pfeffer como sua nova Chief Executive Officer (CEO) e Diretora Executiva. A executiva, que anteriormente atuou como CFO da Mercedes-Benz do Brasil, sucede Verena Bogéa, que deixou seu cargo em 17 de abril.

Com mais de 35 anos dedicados à área financeira da empresa automobilística, a nova CFO da SBA fala abertamente sobre seu compromisso genuíno com a transformação social, um valor que se alinha à missão da instituição. Na prática, esse compromisso se traduz no cuidado com a população idosa e na educação de qualidade para crianças e jovens em vulnerabilidade social.

"Ao longo dos anos no Brasil trabalhando no ambiente corporativo, busquei me conectar com instituições que desenvolvem ações sociais. Essa vivência despertou em mim o desejo de contribuir de forma mais profunda e consistente com o terceiro setor. Foi assim que, em 1999, conheci o Lar Girassol e a SBA. Desde então, sempre me impressionei com o impacto de suas ações na vida de crianças, jovens e idosos", explica Kathrin.

Em relação aos próximos desafios da instituição, Pfeffer compartilha sua visão para o futuro da SBA e o que pretende enfrentar para fortalecer ainda mais essa instituição centenária. "Manter e fortalecer esse legado é essencial. Quero posicionar a SBA como uma instituição de referência. Isso significa proporcionar o melhor acolhimento para idosos e a melhor educação para crianças e jovens vulneráveis. Para isso, é fundamental reforçar nossas parcerias e fortalecer o vínculo com a comunidade alemã, que sempre teve um papel essencial na nossa história", disse.

Sobre as parcerias e voluntariado, a executiva explica que essas relações são vitais para manter a SBA funcionando. Com todo o networking construído ao longo de sua carreira e sua experiência em gestão de pessoas e finanças, o objetivo é expandir essas parcerias cada vez mais. "Minha confiança é que conseguiremos estabelecer conexões e parcerias altamente relevantes para a SBA", finalizou.

Trajetória profissional

Kathrin Pfeffer iniciou sua trajetória na Mercedes-Benz como analista na área de TI na Alemanha em 1989. Dez anos depois, muda-se para o Brasil pela primeira vez, assumindo uma posição de Gerente na área financeira da companhia. Quatro anos depois foi transferida para os Estados Unidos, atuando como Gerente sênior, e em 2007, retornou à Alemanha. Em 2009, voltou ao Brasil para sua segunda passagem pela marca alemã.

Três meses após o retorno ao Brasil, ainda em 2009, foi promovida de Gerente sênior, e em 2014, tornou-se Diretora na Mercedes-Benz do Brasil, onde anos mais tarde seria CFO.

SBA 

A Sociedade Beneficente Alemã é um exemplo de como tradição e inovação podem caminhar juntas para promover impacto social em todas as idades. Seja no cuidado especializado com idosos, na capacitação de crianças e jovens ou na transformação de comunidades, a SBA segue sua missão de inspirar e acolher.


Câmara Brasil-Alemanha
Comunicação e Relações Governamentais

OFICINA COMPRA PARTICIPAÇÃO DA In PRESS E LANÇA REDE NACIONAL NO SETOR DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

A Oficina Consultoria adquiriu a totalidade das cotas da In Press na sociedade que mantinham em conjunto e passa a operar de forma independente, em um movimento estratégico que inaugura uma nova fase para a agência. Entram como sócias da empresa, Liliane Pinheiro, atual CEO da Oficina, e Natália Lima, diretora-executiva.

e/d: Liliane Pinheiro, CEO; Patrícia Marins, fundadora; e Natália Lima, novas sócias da Oficina Consultoria.

Na largada da nova fase, a empresa, que tem sede na capital federal e atuação nacional, aposta em inteligência artificial e na expansão no setor privado, com investimento de R$ 10 milhões. Trata-se da Rede de Reputação e Influência, que conta, até agora, com a participação de 40 agências parceiras espalhadas pelo país, em uma nova lógica para o mercado da comunicação corporativa, baseada na economia da colaboração.

A Rede fortalecerá a inteligência regional e hiperlocal, essencial na construção de reputações sólidas em ambientes descentralizados e de alta complexidade. A expectativa é de crescimento de 20% nas oportunidades de negócios para as empresas da comunidade, em um setor que movimenta mais de R$ 2 bilhões ao ano, segundo o Anuário da Comunicação Corporativa.

A Rede é resultado de uma modelagem conduzida com a Linea Consulting e adota o formato comunidade as a service, com governança horizontal, uso de dados, tecnologia e inteligência coletiva para enfrentar desafios complexos de reputação, influência, estratégia e comunicação.

Entre os integrantes estão agências de PR regionais e organizações como Inteligov, Hexa Brasil, XRBR, Forebrain, Ideia Pesquisa, VTracker, Uau Hub e a Fundação Dom Cabral. O grupo oferece serviços integrados em áreas como gestão de crise, comunicação institucional, pesquisa, eventos, soluções locais e inteligência artificial, com atuação capilarizada.

“Estamos vivendo uma transição histórica. Esse movimento inaugura um novo momento para o setor de comunicação corporativa, mais alinhado com os princípios da nova economia: colaboração, inteligência em rede, flexibilidade e geração de valor mútuo. É uma resposta concreta aos desafios de um mercado em transformação”, afirma Patrícia Marins, sócia-fundadora da Oficina.

Alternativa em um mercado em retração

Eleita a melhor agência de comunicação corporativa do Brasil pelo Top Mega Brasil, a Oficina vai trazer para o mercado um ecossistema que integra portfólios, conexões e talentos para oferecer soluções mais robustas aos clientes e impulsionar negócios.

A iniciativa surge em meio à retração do setor. Segundo o anuário da Aberje com o Valor Econômico, os investimentos em comunicação corporativa encolheram 14,8% em 2023. Neste cenário, enquanto fusões e aquisições se consolidaram como principal estratégia de crescimento, a Oficina aposta em outro caminho: uma comunidade de negócios baseada em governança compartilhada, complementaridade de expertises e capital relacional coletivo.

“Esse modelo já é consolidado em setores como tecnologia e startups. A inovação está em adaptá-lo à comunicação. É um formato testado, que gera eficiência e amplia resultados”, reforça Patrícia Marins.

Representantes de parte das 40 empresas que fazem parte da Rede de Reputação e Influência, liderada pela Oficina Consultoria

Sem exclusividade, sem custos e com autonomia total, os participantes mantêm suas identidades jurídicas e operacionais. Além de atuarem juntos em projetos com divisão de receitas, têm acesso a mentorias, treinamentos, ferramentas de inteligência e canais de mercado.

Ações concretas e presença estratégica

Entre os primeiros projetos da Rede estão as agendas integradas para eventos como o Festival Curicaca — que acontece em outubro, com foco na Nova Indústria Brasil e na transformação digital — e iniciativas voltadas para a COP30. Os membros também terão acesso ao Órbita, plataforma de gestão de stakeholders desenvolvida pela Oficina.

A estrutura da comunidade conta com um Steering Committee e subcomitês temáticos como Admissão e Parcerias, Ética e Compliance e Desenvolvimento e Crescimento, que garantem agilidade nas decisões e consistência institucional. O uso do selo da Rede está condicionado à participação ativa e ao alinhamento com seus princípios.

“A comunicação tem papel central na transformação dos negócios e das instituições. A construção de reputação depende da mobilização de redes, da conexão entre saberes e da capacidade de gerar impacto real. Foi com esse olhar que estruturamos a Rede: uma plataforma viva de colaboração e inovação aplicada”, conclui Liliane Pinheiro, CEO da Oficina Consultoria.

Comunicado conjunto das empresas

Oficina Consultoria e In Press anunciam que a partir de 23 de junho de 2025 passaram a operar de forma independente. A Oficina comprou integralmente as cotas detidas pela In Press Assessoria de Comunicação na Oficina Consultoria.

A operação inaugura uma nova fase para as empresas e reflete o amadurecimento dos negócios e os interesses estratégicos das duas partes. Ambas seguem atuando com respeito mútuo, certos de que valeram o aprendizado e os resultados gerados ao longo dos 14 anos da sociedade.

Oficina Consultoria

FÁBIO CHAMON É O NOVO SUPERINTENDENTE DE NOVOS NEGÓCIOS E IMPLANTAÇÃO DA MAPFRE

Chegada do executivo marca movimento da companhia para acelerar novas frentes como seguros integrados a serviços financeiros e expansão multicanal

Fábio Chamon

A MAPFRE, companhia global do mercado segurador e financeiro, anuncia a nomeação de Fábio Chamon como novo superintendente de novos negócios e implantação. O executivo assume com a missão de ampliar a atuação comercial da seguradora em canais como cooperativas, bancos, fintechs, redes varejistas, empresas de serviços públicos e plataformas de afinidades. Ele também será responsável por acelerar a prospecção de novos negócios, inclusive digitais, e coordenar a implantação de projetos que reforcem a presença multicanal da companhia.

Formado em administração de empresas pela Escola Superior Nacional de Seguros e mais de 17 anos de experiência nos setores de seguros, bancassurance e desenvolvimento de parcerias comerciais, Chamon traz na bagagem a condução de iniciativas voltadas à inovação de canais, digitalização e construção de novos modelos de distribuição. Na MAPFRE, seu trabalho será voltado a integrar o negócio da companhia a diferentes ecossistemas e criar novas frentes de geração de valor.

“O mercado está mudando rápido, e o consumidor também. Estar presente nos canais certos, com ofertas adequadas e com parceiros estratégicos, é essencial para qualquer seguradora que queira crescer de forma consistente. A MAPFRE tem uma base sólida e uma marca de confiança e o desafio agora é aproveitar isso para explorar novas oportunidades”, afirma Chamon.

O executivo se reportará a Luciano Bezas, diretor comercial de canais estratégicos, área criada para liderar o avanço da MAPFRE em novos modelos de distribuição e ampliar a capilaridade comercial da companhia.

“A entrada do Fábio reforça nossa estratégia de expansão para além dos canais tradicionais. Estamos abrindo novas frentes de atuação com parceiros que falam diretamente com o consumidor no dia a dia, seja no banco, no varejo, na conta de luz ou em uma compra digital. O Fábio tem a experiência certa para transformar essas oportunidades em resultados concretos”, diz Bezas.

Antes de chegar à MAPFRE, Chamon passou por grupos multinacionais do setor financeiro e de seguros, onde atuou na liderança de áreas de novos negócios, inteligência de mercado e estratégias de canais. Agora, ele assume um papel central na aceleração de frentes como seguros integrados a serviços financeiros, proteção embarcada em produtos e plataformas digitais, e soluções voltadas a públicos de nicho com potencial de escala.

A nomeação do executivo faz parte de um movimento maior da MAPFRE no Brasil. Em 2024, a companhia iniciou uma série de mudanças na sua estrutura comercial para simplificar a operação, fortalecer sua presença regional e investir em inovação digital. A nova superintendência é uma peça-chave nessa agenda de transformação, voltada a tornar a companhia mais próxima, acessível e presente no cotidiano de seus clientes.

MAPFRE – Presente no país desde 1992, a MAPFRE é o grupo multinacional líder de seguros na América Latina. No Brasil, a companhia oferece uma ampla gama de serviços que incluem seguros, previdência, investimentos, consórcios, capitalização e assistência a residências e veículos. Em 2024, suas receitas globais ultrapassaram 33 bilhões de euros. Com o propósito "Cuidamos do que é importante para você", a MAPFRE está ao lado de mais de 31 milhões de clientes e 32 mil colaboradores em todo o mundo. A companhia ainda adota compromissos internacionais como os Princípios para a Sustentabilidade em Seguros (PSI) e integra o Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), além de manter a Fundación MAPFRE, instituição sem fins lucrativos que promove e investe em iniciativas e pesquisas voltadas ao bem-estar social. Para mais informações sobre a companhia, acesse este link

MAPFRE
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PETROBRAS VAI DOAR ATÉ 5 MIL COMPUTADORES PARA ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS E INSTITUIÇÕES DO TERCEIRO SETOR

Computadores deverão ser utilizados em atividades pedagógicas e de educação digital, procurando ampliar a inclusão digital

Foto: Débora Maria Lins de Assis - Divulgação Agência Petrobras

A Petrobras vai doar até 5 mil computadores no segundo semestre de 2025 para escolas públicas municipais e instituições do terceiro setor. A companhia lançou chamadas públicas para que essas organizações se candidatem ao recebimento de notebooks, que deverão ser utilizados em atividades pedagógicas e de educação digital, procurando ampliar a inclusão digital.

São duas chamadas públicas distintas: uma voltada para escolas públicas municipais localizadas nos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul; outra para instituições do terceiro setor que participam dos comitês comunitários ativos da Petrobras, que são fóruns de diálogo e aproximação entre a empresa e as comunidades da área de abrangência das suas operações.

Para se qualificarem às doações, as escolas devem ser públicas municipais, atender à educação infantil, fundamental, médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA), e estar localizadas em comunidades dentro da área de abrangência das atividades da Petrobras, conforme especificado no edital. Para viabilizar a logística das doações, é necessário que sejam acessíveis por carro ou que ofereçam condições viáveis para o transporte dos equipamentos.

No caso das instituições do terceiro setor, os critérios incluem ser uma entidade sem fins lucrativos, ter participado recentemente de reuniões dos Comitês Comunitários ativos da Petrobras, e ter possibilidade de retirar e transportar os equipamentos doados das instalações da Petrobras até o local onde serão utilizados. Não serão aceitas inscrições de instituições que já tenham patrocínios ativos da empresa.

As inscrições para ambas as chamadas estão abertas até 30 de junho. Os interessados podem acessar os editais e se inscrever por meio deste link: https://petrobras.com.br/negocios/doacao-de-bens.

Agência Petrobras