sexta-feira, 21 de março de 2025

TEMPOS INCONTROLÁVEIS. Por Marli Gonçalves*

Como você definiria os tempos que vivemos? Os defino como incontroláveis, se é que um dia foram controlados, inclusive como são os tempos de nossas próprias vidas. Memórias e partes da história que já não contamos em dias, mas em décadas; em alguns casos até em séculos.

Sim, vejo diferença nos tempos atuais, e creio ser essa a característica desses tempos de informação (e desinformação) alucinante, desgovernada. Quando comparados estão como que com o cabresto solto. A impressão que tenho com a rapidez com que os fatos passam, os dias passam, e soluções parecem nem ter mais tempo de chegar aos problemas que buscavam – logo ambos obsoletos. Em compensação, também tem um lado bom, que essa atropelada agilidade soterra a memória de muita coisa ruim que passamos, aprendemos a organizar uma espécie de memória seletiva, preenchida com bons momentos e com a atualização de perdões concedidos na caminhada que suavizam encontros do passado quando neles esbarramos, reorganizados. Assim, vamos levando. Mas é preciso aprendizado.

Era melhor, era pior. Vivemos fazendo balanços do estoque, e nem colocamos placas avisando, coladas em portas fechadas como fazem as lojas. A própria memória, com seus mecanismos ainda desconhecidos, se encarrega da função de separá-los, calcular sua importância, descartar ou guardar. Às vezes até melhoram amarguras que a uma certa altura achávamos que seriam carregadas no fardo. Assim é a vida. De repente nossos cálculos de tempo são atualizados.

Trato não apenas de questões pessoais, incluo, entre outras, até a política. Quer ver? Simplificando. Quando achávamos – mais perto - que nenhum prefeito conseguiria ser tão ruim como alguns que infelizmente conhecemos. Nossa, pode sim. E, mais longe, após tantas guerras mundiais com letra maiúscula, o horror, pensava que o mundo melhoraria e que a promessa do “nunca mais” seria cumprida? Olha o incontrolável aí. A História não tem freios e está diariamente à beira do abismo, ladeira abaixo.

Seguimos. Continuamos tentando contar o tempo e nos surpreendendo com ele. Essa semana encontrei um amigo jornalista que foi muito importante na minha direção - não o via há quase 40 anos. Não é pouco. Pensa só, independente de qual é a sua idade, será fácil entender a emoção desse encontro. Ver a filha que era apenas um bebê, hoje mulher atuante e importante, a cara da mãe, uma mestra especial pela qual nutro o maior carinho e agradecimento por ter sido por ela guiada nesse caminho da escrita há quase mais de meio século. Já conto em décadas minhas memórias.

Não é saudosismo, mas o que passa pela cabeça. Um preparo mental. Semana que vem teremos aqui em São Paulo um tradicional almoço reunindo muitos companheiros da redação do Jornal da Tarde, aquela maravilha da imprensa que ousaram acabar, e de onde saí também há 40 anos que se completam agora em 2025. Como esse encontro agora se repete todo ano pontua muito do que disse sobre o incontrolável tempo - muitos já se foram, outros estão abatidos, outros mais distantes, ou doentes, e alguns não se perdoaram por conta de velhas intrigas. Outros, inclusive, por novas intrigas desse maluco terreno digital do grupo do WhatsApp, do sectarismo, do divisionismo que infectou os campos verde e amarelos, e ainda a questão religiosa, direita/esquerda, Oriente Médio, daí em diante.

Mas o importante - mesmo com tudo isso – é sempre rever ou viver as novas histórias, as lembranças, as homenagens (este ano será para o Fernando Mitre, com fala do Ivan Ângelo, para se ter ideia dessa turma), encontrar os que enfrentam longa viagem pelo prazer do encontro. Especialmente, entender na prática como funciona esse tal do incontrolável tempo, com seus incontroláveis acontecimentos. Sempre surpreendentes.




*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br.


EM EVOLUÇÃO, CLASSE C30 CONCLUI PRIMEIRA ETAPA DO CIRCUITO ILHABELA DE OCEANO NESTE FIM DE SEMANA

Tonka | Yacht Club Ilhabela (YCI). Foto: Aline Bassi/Balaio de Ideias

O fim de semana (22 e 23/3) promete disputas acirradas para a Classe C30 nas raias do Canal de São Sebastião, na definição do vencedor da primeira etapa da Copa Mitsubishi - Circuito Ilhabela de Vela Oceânica. Após duas regatas, apenas três pontos separam os cinco barcos da flotilha one design. O Relaxa Building (YCI) soma quatro pontos perdidos, contra seis do Caiçara KAT Technologies (PIC). Kaikias EMS (YCI), Tonka (YCI) e Bravo (ICS) vêm a seguir com sete pontos cada. O Yacht Club Ilhabela (YCI) recebeu 44 tripulações, recorde de inscritos na competição, que completa 25 anos.

O tático do Kaikias EMS é o velejador olímpico e campeão mundial da classe Laser Radial, Fábio Pillar, Cachopa. “A Classe C30 está com fôlego renovado, com novos proprietários bem animados e os que já estavam no circuito, ainda mais entusiasmados. Creio que na Semana de Vela (julho, em Ilhabela), teremos a flotilha nacional completa com os nove barcos inscritos. O primeiro fim de semana da Copa Mitsubishi foi meio atípico em termos climáticos. Na sexta-feira treinamos com vento sul forte, no sábado foram duas regatas com vento fraco e no domingo, chuvoso, não teve competição devido à falta de vento”, relatou o gaúcho de 39 anos.

“Vencemos a primeira regata de sábado de forma absoluta, de ponta a ponta. Na segunda também velejamos muito bem, chegamos em segundo, mas após um incidente na largada, entre três barcos, optamos por retirar-nos da regata para evitarmos protestos e outros ruídos. De qualquer forma, a equipe mostrou que está evoluindo, depois de remontada após o Brasileiro de 2024. Estamos bem felizes e empolgados com o projeto para este ano. O Kaikias EMS vem com força para correr todos os campeonatos da Classe C30”, destacou o tático Cachopa.

Neste sábado, a Comissão de Regatas oferecerá um almoço de confraternização aos velejadores no Yacht Club Ilhabela no retorno das tripulações à terra. Após as regatas de domingo será realizada a cerimônia de premiação da etapa de abertura da 25ª Copa Mitsubishi, em meio à canoa de cerveja. Estão previstas quatro etapas até dezembro.

Nas demais classes, a primeira etapa tem liderança parcial dos seguintes barcos: Crazy Phoenix (HPE 25), Rudá (ORC), BL3 Urca (BRA RGS A), My Boy (RGS B), Comanda (RGS C) Helios (RGS Cruiser) e Morgazek (Clássicos). Ao contrário do primeiro fim de semana, para as regatas decisivas da etapa, o site Muito Bons Ventos, de Ilhabela, prevê vento mais consistente, de leste, entre 12 e 18 nós (até 32 km/h).

Flotilha nacional da Classe C30 
01 - Tonka - Demian Pons - Yacht Club Ilhabela (YCI) 
02 - Kairós - Sophia Setti - MCP Yachts - Guarujá  
03 - Kaikias EMS - Hilsdorf/Aurichio - Yacht Club Ilhabela (YCI)
04 - Bravo - Jorge Berdasco - ICS 
05 - Relaxa Building - Tomás Mangabeira - YCI  
06 - Loyalty - Alex Leal - Veleiros do Sul/Iate C.R.Janeiro (VDS/ICRJ) 
07 - Katana - Rio de Janeiro 
08 - Zeus Team - Inácio Vandresen - ICSC
09 - Caiçara KAT Technologies - M. Cesar - Pindá Iate Clube (PIC)

CADA HISTÓRIA!!! (3). Por chicolelis*

Ele era um cavalheiro! Vestia-se com muita elegância, portando sempre uma echarpe nos dias mais frescos, vestindo bem cortados blazers (com lencinho no bolso) e no rosto óculos da moda. Escrevia sobre veículos no O Liberal, de Belém (PA) e ainda, sob o pseudônimo de “Pierri”, respondia pela coluna social (o que explica seu modo de se vestir) daquele jornal do Norte do País. Assim era o Ubiratan D’Aguiar (que já não está entre nós), que durante muitos anos participou de eventos da indústria automobilística e neles foi personagem de vários episódios. 

Ubiratan D’Aguiar, o “Pierri”, terceiro da direita para a esquerda, ladeado por jornalistas brasileiros especializados no segmento automotivo.

Em um dos eventos, convidado pela VW, Ubiratan foi à Alemanha. Na volta, esqueceu, no hotel,  um de seus elegantes blazers, que a VW se prontificou a trazê-lo para o Brasil, por intermédio de um funcionário que voltaria ao País, em duas semanas. Ansioso, “Pierri” pediu que o enviassem via DHL. Pagou, segundo comentários, três vezes o valor da peça de seu vestuário. Mas ficou feliz!

Mas, foi em uma viagem da General Motors que ele protagonizou uma das mais curiosas histórias do setor. A fábrica levou jornalistas e acompanhantes a Paris, para lançamento (que nunca se concretizou no Brasil) do Vectra V6. Foi um belo programa, com passeio até o Vale do Loir para um almoço no Château de Chambord. Uma delícia de viagem, de 215 km, passando por Orleáns, Blois e Amboise. Um grupo saiu de Paris ao volante do V6, almoçaria podendo tomar um bom vinho “nacional”, e voltaria de trem. Os integrantes do outro grupo viajaram de trem até lá e seriam privados da degustação da bebida alcoólica.

Ubiratan estava no primeiro e voltou de trem para Paris. Bem, não foi exatamente assim que aconteceu. Ao chegar na estação, ele precisou usar o banheiro, que fica bem no centro da mesma, atendendo às necessidades fisiológicas dos passageiros que vão para Paris e no sentido contrários, o que se destinam a Lion.

E havia uma orientação das guias, para que, quando o trem parasse na estação, deveríamos entrar no vagão que estivesse à nossa frente, porque a parada era muito rápida e, lá dentro, procurávamos pelo nosso lugar marcado.

Adivinha o que aconteceu

Ao sair do banheiro, afobado, Ubiratan entrou no trem que estava à sua frente, que seguia para Lion, sem perceber o seu engano, indo para a 391 km da capital francesa. Lá pelas tantas, sua esposa, preocupada com a ausência dele, foi buscar ajuda, encontrando no corredor do hotel com Luiz Eduardo Ribeiro do Santos, da Matel (que durante muitos anos manteve programa de TV sobre autos), que a encaminhou até o pessoal da Stella Barros Turismo (quem lembra?). Depois de pesquisar, Ubiratan foi localizado em Lion e, com a ajuda de um brasileiro que o ajudou lá, foi embarcado de volta para Paris, aonde não chegou a tempo para o jantar oficial daquele dia.

*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. Visite o blogdochicolelis
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.

quinta-feira, 20 de março de 2025

NATÁLIA GONÇALVES É A NOVA DIRETORA GERAL DA DVA

No mês dedicado às mulheres, celebramos o avanço do protagonismo feminino, especialmente ao assumir cada vez mais posições de liderança em grandes empresas. No agronegócio essa também é uma forte tendência. A multinacional alemã DVA, dedicada ao desenvolvimento de soluções agrícolas de alta qualidade para proteção de cultivos, nutrição vegetal, biológicos e adjuvantes especiais, acaba de anunciar no Brasil, Natália Gonçalves como nova diretora geral, tornando-se a primeira mulher a assumir a posição dentro da empresa no mundo.

A jornada da profissional, que começou na área técnica e se expandiu para o mundo dos negócios, destaca a superação de obstáculos e a busca constante pelo aprendizado. Formada em Química, Natália começou sua trajetória na companhia em 2018 em ambientes desafiadores como laboratórios de pesquisa e fábrica de produção, até dar um passo significativo em direção a cargos de maior responsabilidade na DVA. Seu MBA Executivo Internacional pela FIA, com imersões nas mais renomadas universidades como Porto Business School (Portugal), Cambridge (Inglaterra) e Bocconi (Itália), ajudou a consolidar sua visão estratégica e impulsionou sua ascensão.

“Essa conquista tem um impacto significativo, pois representa a superação de barreiras e o reconhecimento do meu esforço em um ambiente desafiador. Sinto-me imensamente grata pela confiança que a empresa depositou em mim e pela oportunidade de mostrar meu potencial à frente das operações da DVA Brasil”, declara a nova diretora.

A presença de mulheres em posições de liderança em empresas de grande porte é importante para promover a inclusão. A executiva vê como um exemplo para outras profissionais, mostrando que é possível ocupar posições de liderança em um ambiente historicamente dominado por homens. “Acredito que a representatividade e o exemplo são poderosos. Quanto mais mulheres ocuparem posições de alta liderança, mais outras se sentirão inspiradas a seguir seus próprios caminhos e acreditarem em seu potencial”, afirma Natália.

Desafios e expectativas

A nova executiva enfrentará grandes desafios, tanto a curto, quanto a longo prazo. Em um cenário de adaptação às novas responsabilidades e a necessidade de equilibrar a gestão com as demandas operacionais, ela destaca que a chave para o sucesso está na colaboração, na escuta ativa e na transparência. “A pressão pela primeira mulher a ocupar esse cargo também é um desafio constante, mas focarei em tomar decisões claras e assertivas, sempre com o foco no desempenho e na sustentabilidade do negócio no Brasil”, relata a diretora.

Superando estereótipos

A nova diretora também observa que, embora tenhamos avançado muito, ainda existem estereótipos de gênero na liderança. Ela desafia a ideia de que as mulheres devem ser mais colaborativas ou empáticas, enquanto os homens seriam mais assertivos. “Mulheres podem ser tão assertivas quanto os homens podem ser empáticos. A liderança precisa ser baseada em competência, visão e dedicação, não em gênero”, enfatiza.

A promoção da equidade de gênero dentro das organizações exige a implementação de políticas claras de apoio à mulher, como programas de mentoria, redes de apoio e ações afirmativas que garantam a equidade salarial e de oportunidades. “A implementação de licenças parentais adequadas é essencial para permitir que as mulheres se sintam confortáveis para equilibrar suas responsabilidades familiares e profissionais, sem sacrificar suas ambições de carreira”, finaliza a executiva.

A DVA Group é uma empresa multinacional alemã dedicada ao desenvolvimento de soluções agrícolas de alta qualidade para proteção de cultivos, nutrição vegetal, biológicos e adjuvantes especiais, visando uma agricultura sustentável. Com mais de 50 anos de experiência, a empresa opera em diversos países, incluindo o Brasil, onde sua tecnologia é comercializada pela AGROALLIANZ S.A

DVA 
Ruralpress

IHARA CELEBRA 60 ANOS DE INOVAÇÃO E COMPROMISSO COM A AGRICULTURA E A PECUÁRIA BRASILEIRAS

Empresa desempenha papel essencial na transformação do agronegócio nacional, liderando inovações tecnológicas que impulsionam a produtividade de maneira sustentável

Matriz da IHARA, em Sorocaba | São Paulo

Em um país onde a agricultura é um pilar fundamental para a alimentação global, a IHARA se destaca não apenas como uma empresa de defensivos agrícolas, mas como uma parceira dos agricultores e pecuaristas, desempenhando um papel crucial na transformação das lavouras ao potencializar a produção com responsabilidade ambiental. No dia 18 de março, a empresa celebra 60 anos de história, com uma trajetória marcada pela evolução constante e dedicação a inovações tecnológicas, que, além de proteger as lavouras, garantem a segurança alimentar em um cenário mundial cada vez mais exigente.

Ao longo de seis décadas, a empresa tem se mostrado versátil por sua capacidade de inovar e adaptar-se às demandas do setor agrícola. "Nosso empenho em pesquisa, tecnologia e sustentabilidade nos permite não apenas acompanhar a evolução do setor, mas também a nos comprometer com o futuro do agronegócio. Além disso, somos aliados na jornada do agricultor e pecuarista rumo a uma maior produtividade e competitividade no mercado. Isso mostra o quanto estamos envolvidos na transformação da agricultura e da pecuária brasileiras", afirma o diretor de Marketing da IHARA, Rodrigo Lima.

O compromisso com a inovação e o desenvolvimento não se limita apenas às soluções tecnológicas oferecidas. A IHARA tem investido significativamente na expansão de suas operações, com novos centros de pesquisa e distribuição pelo país, além de fortalecer sua planta produtiva, adaptando-se às crescentes demandas do setor.

Um dos marcos de sua expansão ocorreu entre 2010 e 2014, quando a infraestrutura da empresa aumentou em 330%, atingindo mais de 50 mil metros quadrados de área construída na matriz de Sorocaba/SP, o que possibilitou um grande avanço na capacidade de produção e no desenvolvimento de novas soluções. Desde então, a IHARA tem investido continuamente em seu crescimento. Um exemplo disso é que, somente em 2024, foram destinados mais de US$ 15 milhões para ampliar sua planta industrial e modernizar seus laboratórios, reafirmando seu compromisso com a qualidade e excelência em suas soluções. Atualmente, a área construída ultrapassa 90 mil metros quadrados.

Inovação: a essência da IHARA

Com DNA inovador, a IHARA tem implementado soluções tecnológicas para o manejo de insetos, doenças e plantas daninhas em diversas culturas. Atualmente, a empresa possui um portfólio que abrange mais de 100 tipos de cultivos, apresentando mais de 80 produtos, tanto químicos quanto biológicos e produtos especiais. Essa diversidade de opções contribui significativamente para que o agronegócio nacional obtenha resultados cada vez mais expressivos.

A busca contínua por soluções que atendam às necessidades do campo levou a IHARA a investir em formulações de alta performance, que apresentam baixo impacto ambiental e garantem segurança nas lavouras. “Estamos constantemente investindo em pesquisa e desenvolvimento, trazendo moléculas avançadas, desenvolvidas no Japão e adaptadas à realidade da agricultura e da pecuária no Brasil. Nosso compromisso com práticas agrícolas responsáveis está refletido em inovações que resultam em tecnologias mais modernas e sustentáveis. Isso significa produtos mais concentrados, que proporcionam menores doses, menos entradas na lavoura, menos embalagens, maior seletividade, maior espectro de ação, tudo isso contribuindo para a otimização de recursos e menor impacto ambiental, destaca Lima.

Com um moderno parque fabril e três Centros de P&D distribuídos pelo Brasil (Sorocaba Sarandi/PR e Primavera do Leste/MT), a IHARA consegue atuar de maneira estratégica e regionalizada, oferecendo soluções específicas para cada tipo de lavoura. No momento, a empresa está desenvolvendo 22 novos ingredientes ativos que poderão originar até 240 novos produtos. Esse comprometimento com a pesquisa e inovação possibilitou o lançamento de mais de 20 produtos nos últimos anos, com destaque para ZEUS e TERMINUS, maiores aliados no manejo de insetos, FUSÃO e SUGOY, produtos indispensáveis no manejo de doenças e YAMATO, grande inovação para o controle pré-emergente de plantas daninhas resistentes.

“Com um compromisso inabalável com a pesquisa, a tecnologia e a sustentabilidade, continuaremos nossa jornada de crescimento, porque para nós da IHARA, a agricultura não é somente um negócio: ela é a nossa vida!”, conclui o diretor de Marketing da IHARA.

A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 60 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA

IHARA
Attuale Comunicação

RANDONCORP ANUNCIA MUDANÇA EM SUA GOVERNANÇA CORPORATIVA

Sérgio L. Carvalho deixa a função de CEO, que passará a ser de responsabilidade do presidente Daniel Randon.

e/d: Daniel Randon e Sérgio L. Carvalho. Foto: Alex Battistel | Divulgação Randoncorp

A Randoncorp comunica ao mercado, nesta quinta-feira, 20 de março, que o atual CEO, Sérgio L. Carvalho, deixará de exercer esta função, e a de Presidente e CEO da Frasle Mobility, a partir de 1º de setembro de 2025. Esse movimento, já planejado no processo de governança das empresas, reflete o planejamento individual de Sérgio, tanto no aspecto profissional quanto pessoal, considerando o seu desejo de voltar a residir nos Estados Unidos, onde já mora a sua família. Neste novo contexto, Sérgio passará a atuar para a Randoncorp como senior executive advisor, na função de consultoria externa independente. O presidente da companhia, Daniel Randon, irá somar a posição de CEO.

Como senior executive advisor, Sérgio contribuirá no planejamento estratégico da empresa e seguirá membro dos conselhos deliberativos das joint-ventures Master Freios e JOST Brasil.

Sérgio assumiu como CEO da Randoncorp em 2022, focado na internacionalização da empresa, crescimento acelerado e fortalecimento do Comitê Executivo. Durante o período que Sérgio esteve na Companhia, os principais indicadores financeiros, como receita, EBITDA e lucro líquido, aumentaram de quatro a nove vezes. A aquisição de 23 novas empresas desde então posicionou a Randoncorp e a Frasle Mobility de maneira diferenciada no exterior, além de ampliar consideravelmente o portfólio de produtos e a exposição ao segmento de reposição das duas companhias. Sua gestão vem sendo marcada ainda pela ampliação de capacidade das empresas, do portfólio de produtos e pela inovação e tecnologias disruptivas, com foco em materiais inteligentes, eletrônica embarcada e eletromobilidade. Todos esses atributos partem de concepções avançadas mesmo para os países mais desenvolvidos do mundo. A Randoncorp atualmente está presente com seus produtos em mais de 125 países, possui 33 operações industriais e 20 centros de distribuição em dez países.

“Nos últimos anos, foi possível imprimir uma velocidade importante na transformação da empresa, com uma nova e mais resiliente estrutura de negócios, tecnologias avançadas e crescimento da presença internacional. A partir da minha nova função, queremos reforçar ainda mais esses movimentos, em especial na América do Norte e em outros mercados estratégicos. Sou muito grato pelos anos que estive como CEO da Randoncorp e fico satisfeito pelos resultados que entregamos”, destaca Carvalho.

Daniel Randon, que já ocupou a posição de Presidente e CEO da empresa de 2019 a 2021, retorna à gestão em um momento diferente, de maior maturidade da governança, com estruturas organizadas e lideranças fortes à frente do Comitê Executivo e das verticais de negócio da companhia. Daniel dará continuidade ao trabalho que vinha sendo feito, garantindo resguardar os valores dos fundadores, o que foi conduzido com excelência também por Sérgio nos últimos três anos.

“Estamos seguros com esse movimento e de que será mais uma etapa relevante para a nossa estratégia de crescimento sustentável, com foco no mercado externo. Essa decisão, tomada de comum acordo e alinhada com o planejamento individual de Sérgio, está sendo possível porque, nos últimos anos, a empresa avançou para um alto patamar de governança. Agradecemos muito ao Sérgio pelos anos de dedicação como executivo e CEO da Randoncorp e sabemos que a nova atuação dele seguirá como estratégica e fundamental para a empresa. Sérgio deixa o legado de uma gestão marcada pela simplicidade, autenticidade, ética, valorização das pessoas e inovação”, reforça o Presidente da Randoncorp, Daniel Randon.

Frasle Mobility

A partir da nova estrutura, Daniel Randon assumirá a presidência da Frasle Mobility e Anderson Pontalti, atual COO, passará ao cargo de CEO da mesma empresa, respondendo por toda a operação tanto no Brasil quanto no Exterior. Pontalti também segue na posição de EVP (Executive Vice President) Internacional da Randoncorp, respondendo pelas unidades das verticais Autopeças e Montadora nas geografias internacionais, com exceção da América do Sul.

Comitê Executivo fortalecido

Ainda no segundo semestre de 2024, a Randoncorp promoveu uma reorganização no seu Comitê Executivo, com a criação de dois cargos de vice-presidentes executivos (executive vice-president, EVP) para gerenciamento das operações internacionais da empresa. Com isso, Anderson Pontalti passou à posição de EVP (Executive Vice President) Internacional e COO da Frasle Mobility, respondendo pela vertical de Controle de Movimentos (global) e pelas verticais Autopeças e Montadora nas geografias internacionais como América do Norte, Europa e Ásia, exceto América do Sul. Já Ricardo Escoboza assumiu como EVP (Executive Vice President) América do Sul e COO da vertical Autopeças, sendo responsável pelas operações das verticais Autopeças e Montadora na América do Sul.

Além das novas funções, o Comitê Executivo passou a contar, também no segundo semestre de 2024, com um novo integrante: Marcos Baptistucci, que assumiu a função de Chief People & Culture Officer (CPCO), liderando as frentes de Pessoas e Cultura, Marca e Reputação, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) e Relações Trabalhistas e Sindicais.

O Comitê Executivo da Randoncorp também é formado por Paulo Prignolato – VP da Randoncorp e Chief Financial Officer (CFO), Daniel Martin Ely – VP da Randoncorp e COO da Rands e César Augusto Ferreira – Chief Technology and Innovation Officer (CTIO).

Randoncorp

Multinacional brasileira referência em soluções que facilitam a vida das pessoas por meio da mobilidade, a Randoncorp tem presença global fundamentada na qualidade, na inovação e na ética nos negócios. Com mais de 50 operações ao redor do mundo, alcança mais de 125 países com a comercialização de suas soluções e mantém liderança nos mercados de suas cinco verticais de negócios complementares.

A Randoncorp desenvolve, produz e comercializa autopeças e serviços para o controle de movimentos, com portfólio completo para sistemas de frenagem, suspensão, transmissão e direção, por meio da Frasle Mobility, e para aplicações em veículos comerciais, por meio das marcas Suspensys, Castertech, Master e JOST Brasil. A Companhia também atua como montadora e está entre as dez maiores fabricantes de semirreboques do mundo, por meio da marca icônica Randon, com a mais completa linha de equipamentos para o transporte terrestre de cargas.

Soluções financeiras e serviços – para financiamento, consórcio, seguro, assistência e locação de pesados, investimento e aceleração de startups, hub de inovação e produtos digitais e softwares – compõem o portfólio da Rands, por meio das empresas Banco Randon, Randon Consórcios, Randon Seguros, Addiante, RV, Delta Global, Conexo e DB. O grupo impulsiona pesquisas em materiais, nanotecnologia e eletromobilidade e cria soluções em automação e robótica industrial com o Centro Tecnológico Randon (CTR), a NIONE e a Auttom.

Com o propósito de conectar pessoas e riquezas, gerando prosperidade, atua na transformação social com iniciativas realizadas pelo Instituto Elisabetha Randon e incentiva a pesquisa científica por meio do apoio ao Instituto Hercílio Randon. Faz parte do Nível 1 de Governança Corporativa da B3, figurando entre as maiores empresas privadas brasileiras.

Randoncorp
ANK Reputation

NOVA LINHA DE PICAGEM DA ELDORADO BRASIL SUBSTITUI COMBUSTÍVEL FÓSSIL POR ENERGIA ELÉTRICA RENOVÁVEL PARA PRODUÇÃO DE BIOMASSA

A Eldorado Brasil Celulose inaugurou, em parceria com a Valmet, a Central de Processamento de Biomassa de Madeira Inservível, uma nova linha de picagem que melhora a qualidade e garante a produção de biomassa para geração de energia renovável. O processo agora é feito por meio de equipamentos que funcionam à base de energia elétrica produzida pela própria fábrica, substituindo o óleo diesel usado até então. A linha utiliza toras de madeira que não foram utilizadas na produção de celulose, reforçando o aproveitamento integral dos resíduos florestais e ampliando a matriz energética da empresa com fontes renováveis.

A construção da nova central de processamento foi um projeto de grande porte, iniciado em 2023 e viabilizado pelo talento, dedicação e comprometimento de um time inovador. A execução envolveu todas as frentes da engenharia industrial, com o suporte de áreas fundamentais como mecânica, automação, elétrica, instrumentação, civil, lubrificação, confiabilidade, administração e serviço gerais, além de áreas estratégicas como sustentabilidade, operação e suprimentos. O resultado é uma estrutura moderna e altamente eficiente, localizada dentro do complexo industrial da Eldorado em Três Lagoas.

Antes da nova instalação, a biomassa era processada nas florestas da companhia, usando equipamentos movidos a diesel. Com a implantação da linha de picagem dentro da fábrica, a operação passou a utilizar energia renovável gerada pela própria Eldorado Brasil, eliminando o uso de combustíveis fósseis. Essa mudança tornou a operação mais eficiente e sustentável, permitindo uma capacidade de produção de até́ 1.500 toneladas de biomassa por dia, considerando 12 horas de picagem efetiva.

Por dentro da nova linha de picagem

O processo, que é totalmente automatizado, começa com a chegada de caminhões tri-trem carregados com toras de madeira não aproveitadas na produção de celulose. Uma grua móvel retira a madeira e a deposita na mesa de alimentação, que a conduz por uma correia transportadora equipada com detector de metais até um picador a tambor. O equipamento, acionado por motores elétricos, transforma a madeira em biomassa, que é automaticamente depositada em um caminhão cavaqueiro.

A biomassa segue então para a Usina Termelétrica Onça Pintada (UTOP), onde é descarregada e direcionada para a caldeira de força, garantindo o abastecimento da usina e sua conversão em energia renovável. Essa energia gerada na UTOP é integrada à rede elétrica nacional, contribuindo para o fornecimento de eletricidade sustentável em todo o país, conforme demanda do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

De acordo com Marcelo Martins, gerente geral industrial da Eldorado, o megaprojeto permitiu que a companhia aprimorasse a qualidade da biomassa produzida, reduzindo a quantidade de resíduos e a emissão de poeira no processo. – “Essa mudança garante o atendimento às exigências de qualidade da Usina Termelétrica Onça Pintada, reforçando a eficiência e a sustentabilidade da operação. Além disso, ao substituir o diesel por energia renovável, reduzimos também as emissões de carbono e aumentamos a independência energética da empresa", afirma Martins.

A Eldorado Brasil já remove da atmosfera 12 vezes mais gases do que emite e, com essa nova linha de picagem, amplia ainda mais sua contribuição para a redução de CO2, além de possibilitar o aumento da produção e a abertura de novas oportunidades de negócios com a comercialização de uma biomassa de qualidade para outras empresas que utilizam o insumo, fortalecendo o modelo de economia circular.

Sustentabilidade e inovação como parte do DNA

Com 96% de sua matriz energética proveniente de fontes renováveis, a empresa segue investindo na diversificação de fontes sustentáveis. Sua eficiência na geração de energia, somada à UTOP, poderia abastecer uma cidade de aproximadamente 1,4 milhão de pessoas.

Em 2024, Eldorado também inaugurou uma mini hidrelétrica, tornando-se a única indústria no mundo a aproveitar efluentes tratados para reverter o fluxo de água e gerar eletricidade, destinada ao consumo próprio no prédio administrativo do complexo industrial, e agora, com o novo picador, amplia sua produção de biomassa, consolidando mais uma vez sua matriz energética sustentável.

"Nosso foco vai além da eficiência operacional; buscamos alinhar cada etapa do processo produtivo aos princípios ESG. A nova linha de picagem reforça nosso diferencial competitivo ao adotar soluções inovadoras e sustentáveis, gerando impacto positivo na companhia, na comunidade e na economia local, incluindo a criação de empregos diretos e indiretos para atender essa nova operação”, destaca Fábio de Paula, gerente de sustentabilidade da Eldorado.

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas

Eldorado Brasil Celulose
Nova PR

quarta-feira, 19 de março de 2025

TURISMO E O MERCADO DE BEBIDAS E ALIMENTOS CONTINUARÃO CRESCENDO NO BRASIL

* Linoel Dias

O turismo brasileiro, que em 2024 recebeu mais de 6,7 milhões de turistas estrangeiros, arrecadando US$ 7,341 bilhões, segundo o Ministério do Turismo, continuará crescendo, com a parceria da forte indústria de alimentos e bebidas líquidas que, igualmente tem apresentado bons resultados tanto em exportações de máquinas para processamento e embalagem de alimentos, como no consumo de bebidas não alcoólicas e alcóolicas.

Os dados sobre o mercado de alimentos e bebidas foram apresentados por Richard Clemens, Diretor Executivo da VDMA, durante o Roadshow da drinktec 2025, principal feira mundial do setor, promovido em São Paulo, pela Yontex e Messe Muenchen do Brasil, em parceria com a VDMA.

Richard Clemens, Diretor Executivo da VDMA. Foto: engarrafadormoderno.com.br.

Em 2024, o país chegou à 6ª posição no mercado de bebidas não alcoólicas, com 29 bilhões de litros. A expectativa de crescimento até 2028 é de 10%, segundo a Euromonitor. Na América Latina, o mercado alcançou mais de 115 bilhões de litros, sendo que os refrigerantes respondem por mais da metade do consumo, com 63 bilhões de litros, seguidos pela água engarrafada, com 33 bilhões de litros, e pelos sucos, com 12 bilhões de litros. Na região, a liderança é do México.

No caso do setor de bebidas alcoólicas, o Brasil ocupa o terceiro lugar, atrás da China e dos Estados Unidos, com pouco menos de 16 bilhões de litros, sendo a cerveja a bebida alcoólica mais popular, com 15 bilhões de litros, e de maior participação (mais de 90%). A América Latina é a terceira maior região em consumo de bebidas alcoólicas, com 42 bilhões de litros.

Nos equipamentos, especificamente, o Brasil é o principal mercado na América do Sul e está entre os 20 maiores do mundo. As exportações globais de máquinas para processamento e embalagens de alimentos para o país somaram 749 milhões de euros em 2023, o que corresponde a um aumento de 18,5% em relação ao ano anterior. A Itália é o principal fornecedor, seguido pela Alemanha. Já o volume de máquinas exportadas pelo Brasil para o mundo, em 2023, alcançou 260 milhões de euros, sendo os principais mercados: os Estados Unidos, Paraguai, Argentina, Bolívia, México e Colômbia.

drinktec

Mais de 170 países estarão presentes, entre os dias 15 a 19 de setembro, em Munique (Alemanha), na drinktec 2025, para conhecer principais tendências, lançamentos e inovações que moldarão o futuro do mercado global de bebidas e alimentos líquidos. Serão mais de 1200 expositores, de 60 nações, divididos em 11 pavilhões, que levarão mais de 1000 soluções inovadoras, que estão em fase de desenvolvimento, em projetos pilotos ou finalizadas.

“As principais empresas da cadeia de valor do setor de bebidas e alimentos líquidos, desde matérias-primas até logística, participarão do evento. Não existe outro ambiente no mundo como a drinktec, pois é possível ver os equipamentos em funcionamento, comparar tecnologias, ter contato com profissionais e companhias, conhecer lançamentos, conversar e compartilhar experiências e conhecimento com pesquisadores e especialistas em P&D, além da realização de negócios”, destacou Susanne Blüml, Especialista em Comunicação e Imprensa na YONTEX, parceira da Messe Muenchen, durante Roadshow da drinktec.

Messe München

Como uma das maiores empresas de feiras do mundo, com cerca de 50 feiras de bens de capital, bens de consumo e novas tecnologias, a Messe München estabelece novos padrões para inovação, flexibilidade e networking. Juntamente com as principais feiras internacionais, como bauma, electronica, IFAT e BAU, a Messe München está constantemente expandindo seu portfólio. Em 2017, como parte da estratégia de expansão internacional, foi fundada a subsidiária Messe Muenchen do Brasil com o propósito de trazer para o mercado nacional os níveis de excelência e inovação estabelecidos na sede da Alemanha e apoiar o desenvolvimento de feiras de negócios em uma direção especializada e internacionalizada.

* Linoel Dias, colunista de Turismo do Coisas de Agora, é jornalista há 50 anos com passagens pela Folha de S. Paulo, Assessoria de Imprensa da Volkswagen, Assessoria Brickmann & Associados; e Produtora 7Iris. Para pautas e sugestões:  linoel.dias.dias@gmail.com

PRÊMIO SHELL DE TEATRO CELEBRA AS 35 EDIÇÕES EM NOITE QUE PREMIOU A DIVERSIDADE E INCLUSÃO

Débora Falabella, Mel Lisboa e Othon Bastos ganham o Prêmio Shell de Teatro, que também premia a primeira drag queen como Melhor Ator, Alexia Twister.

Foto: acostafotografia | Divulgação

Os vencedores da 35ª edição do Prêmio Shell de Teatro foram anunciados nesta terça (18/03), em uma cerimônia realizada no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro. A premiação contemplou espetáculos que fizeram temporada no Rio de Janeiro e em São Paulo em 2024, além de se debruçar sobre espetáculos do Brasil inteiro, com a Categoria Destaque Nacional.

Com apresentação de Renata Sorrah e Clayton Nascimento e direção e roteiro de Zélia Duncan, a cerimônia foi aberta com uma grande homenagem a mais “primordial” das artes e aos 35 anos do Prêmio Shell de Teatro, enaltecendo essa parceria longeva e tão importante para a cultura brasileira. Foram exibidas imagens de alguns dos vencedores ao longo da história da premiação, com locução de Nathalia Timberg.

O Vice-presidente de Relações Corporativas da Shell, Flavio Rodrigues, se emocionou ao celebrar as 35 edições do Prêmio Shell de Teatro. “Teatro é memória, espelho da cultura de um povo. Onde melhor podemos nos traduzir e nos enxergar. Penso nos mais de 600 profissionais que passaram e foram premiados pela Shell desde 1988, tivemos artistas e técnicos talentosíssimos”, celebra. Flavio Rodrigues acrescentou: “Trabalho na Shell há mais de 35 anos e acompanho o amadurecimento e expansão do prêmio. Mais de 2400 espetáculos foram indicados nessas 35 edições. O Prêmio Shell é mais que uma simples premiação. É motivo de muito orgulho. É um aceno à diversidade, contemplando desde montagens experimentais a grandes espetáculos que marcaram época. O compromisso com a cultura é também com a memória. Entendemos a arte como espaço de resistência”, finaliza.

Flavio Rodrigues enalteceu ainda a presença de várias mulheres indicadas na categoria de direção, reafirmando a relevância das mulheres na arte brasileira. E a vencedora eleita pelo Júri São Paulo foi a diretora Jéssica Martins, que é Pessoa com Deficiência (PCD) e fez discurso emocionante enaltecendo a importância do Prêmio Shell ao olhar para a diversidade e promover a inclusão.

O teatro se reafirmou como uma arte que tem sua força na coletividade. Vários vencedores enalteceram a importância dos grupos e do trabalho que realizam. Não por acaso, o homenageado do ano foi a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, de Porto Alegre, e seus mais de 40 anos de atividades ininterruptas. Foi a primeira vez em que o Prêmio Shell de Teatro tem um homenageado único, eleito pelo conjunto de jurados de todas as regiões.

Em uma noite equilibrada, nenhum dos espetáculos premiados saiu com mais de um troféu, o que reforça a excelência e pluralidade dos indicados. Débora Falabella e Mel Lisboa foram eleitas Melhores Atrizes pelo Júri Rio e Júri São Paulo, respectivamente. Othon Bastos foi escolhido como Melhor Ator pelo Júri Rio e foi representado por seu filho Pedro Bastos. Já o Júri São Paulo premiou a primeira drag queen como Melhor Ator, Alexia Twister.

Os números musicais da cerimônia relembraram alguns dos momentos marcantes das 35 edições do Prêmio Shell de Teatro. Matheus Macena (vencedor como Melhor Ator em 2024, pelo Júri RJ) apresentou ‘Eu sonhei que tu estavas tão linda’, número em homenagem ao espetáculo de Antunes Filho e Emerson Danesi sobre o compositor Lamartine Babo, vencedor do Prêmio Shell de Música em 2010. Larissa Luz interpretou ‘Zé do Caroço’ relembrando o espetáculo ‘Leci Brandão, na palma da mão’, vencedor de Melhor Direção pelo Júri RJ em 2024.

Soraya Ravenle, vencedora como Melhor Atriz em 1999, pelo espetáculo ‘Dolores’ fez uma celebração à música e ao teatro e interpretou um clássico de Chico Buarque e Edu Lobo, ‘Na Carreira’.

Ao final, o ator Thiago Chagas, intérprete da personagem Dona Fernandona (uma homenagem à Fernanda Montenegro) fez uma brincadeira com os apresentadores e celebrou o teatro e o Prêmio Shell. Ao final, Renata Sorrah e Clayton Nascimento convidaram os vencedores para a tradicional foto no palco.

O Júri

O júri do 35º Prêmio Shell de Teatro é composto por Ana Luisa Lima (professora, produtora e gestora cultural), Biza Vianna (figurinista, diretora de arte e produtora cultural), Daniele Ávila (artista de teatro, crítica e curadora), Leandro Santanna (produtor cultural, gestor público e ator) e Paulo Mattos (curador e produtor cultural), no Rio de Janeiro, e por Evaristo Martins de Azevedo (crítico de arte), Ferdinando Martins (professor e crítico de arte), Lucelia Sergio (atriz, diretora e dramaturga), Luiz Amorim (ator, diretor e gestor em produção cultural) e Maria Luisa Barsanelli (jornalista), em São Paulo. O júri que analisou os espetáculos que disputarão a categoria "Destaque Nacional" traz nomes de Curitiba, Bahia, Ceará e Minas Gerais: é formado por Dane de Jade (atriz, pesquisadora e gestora cultural), Giovana Soar (atriz, diretora, tradutora e curadora), Guilherme Diniz (pesquisador, crítico cultural e professor) e Marcio Meirelles (encenador, dramaturgo e gestor cultural).

Prêmio Shell de Teatro

O Prêmio Shell de Teatro se tornou uma das grandes referências do teatro brasileiro nas últimas três décadas. É possível contar a história da cena teatral do Rio de Janeiro e de São Paulo ao longo das suas 34 premiações, com seus artistas indicados, os espetáculos consagrados e os homenageados de cada ano.

Vencedores da 35ª edição do Prêmio Shell de Teatro

Rio de Janeiro

Dramaturgia
Pedro Emanuel e Vinicius Arneiro por "Língua"

Direção
Dadado de Freitas e Mauricio Lima por “Arqueologias do Futuro”

Ator
Othon Bastos por “Não me Entrego, Não!”

Atriz
Débora Falabella por “Prima Facie”

Cenário
Beli Araujo e Cesar Augusto por “Claustrofobia”

Figurino
Claudia Schapira por "Améfrica: Em Três Atos"

Iluminação
Adriana Ortiz por “Um Filme Argentino”

Música
Beà Ayòóla pela direção musical de "Amor de Baile"

Energia que vem da gente
Programa Enfermaria do Riso – UNIRIO - por desenvolver desde 1998 uma ação de extensão integrada entre os cursos de Teatro e Medicina para formação e pesquisa em torno de intervenções artísticas de palhaçaria em hospitais.

São Paulo

Dramaturgia
Liana Ferraz por "Não Fossem as Sílabas do Sábado"

Direção
Jéssica Teixeira por "Monga"

Ator
Alexia Twister por "Rei Lear"

Atriz
Mel Lisboa – “Rita Lee, uma Autobiografia Musical”

Cenário
J.C. Serroni por “Primeiro Hamlet”

Figurino
Eduardo Giacomini por "Cão Vadio"

Iluminação
Wagner Antônio por “Um Jaguar por Noite”

Música
Adilson Fernandes, Bruno Garcia, Carol Nascimento, Dani Nega, Flávio Rodrigues e Jonathan Silva pela direção musical e trilha original de “Maria Auxiliadora”

Energia que vem da gente
Negócio Social Tereza - pelo trabalho realizado por egressas do sistema prisional em parceria com artistas teatrais para a confecção de figurinos em espetáculos como "Martinho, Coração de Rei - o Musical” e “Marrom, o Musical”.

Destaque nacional
A Força da Água - do Grupo Pavilhão da Magnólia, de Fortaleza - CE

ShellHá 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Shell Brasil
imprensa@shell.com
Alan Diniz
alan@xavantecomunicacao.com.br
Pedro Neves
pedrohneves@gmail.com

VALMET ALCANÇA MELHOR POSIÇÃO NO CDP CLIMATE PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO

A Valmet, um dos principais players de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, foi novamente reconhecida por suas estratégias e ações para mitigar as mudanças climáticas. A empresa recebeu a pontuação A e manteve sua posição de liderança na divulgação do CDP Climate pelo segundo ano consecutivo. A avaliação da organização internacional leva em conta a transparência da empresa em relação à sua estratégia, metas, governança, gerenciamento de riscos e oportunidades, além das iniciativas adotadas para reduzir os impactos climáticos no último ano.

A inclusão na Lista Climática A do CDP reflete o compromisso da Valmet com a sustentabilidade em toda a cadeia de valor. “Acreditamos que a tecnologia e a colaboração desempenham um papel fundamental na mitigação das mudanças climáticas. Junto com nossos fornecedores e clientes, continuaremos impulsionando a transição da indústria para um futuro circular e de baixo carbono”, afirma a vice-presidente de Sustentabilidade da Valmet, Reetta Loponen.

A multinacional investe continuamente em eficiência energética para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em suas operações. Entre as iniciativas, destacam-se a aquisição de eletricidade sem carbono na Finlândia e na Suécia desde 2023 e o cumprimento, sete anos antes do previsto, da meta de viabilizar uma produção 100% neutra em carbono para seus clientes de celulose, papel e energia. Na cadeia de suprimentos, a Valmet envolveu mais de 270 fornecedores com maior impacto ambiental para adotar práticas sustentáveis.

Desde 2019, reduziu em 10% o consumo de energia em tecnologias para celulose, papel, papelão e tissue, contribuindo para cortes significativos nas emissões de CO2 ao longo da vida útil das operações. As soluções da Valmet promovem uma produção mais eficiente e sustentável, com fontes de energia livres de combustíveis fósseis e o uso de materiais  renováveis ou reciclados. Atualmente, as fábricas de celulose que utilizam suas tecnologias são autossuficientes em bioenergia. Além disso, sua linha de caldeiras de biomassa permite a geração de energia e calor livres de fósseis.

Em 2024, a Valmet também foi reconhecida com a medalha de ouro na avaliação de sustentabilidade da EcoVadis e recebeu o prêmio Supply Chain ESG Pioneer no European Chamber Sustainable Business Awards, na China.

Iniciativas na América do Sul

Na América do Sul, a unidade de Araucária (PR) adota soluções de eficiência energética, incluindo geração de energia por painéis solares, além da entrada da empresa no mercado livre de energia, garantindo um  consumo 100% neutro em emissões de CO2. Até o final de 2025, a companhia pretende alcançar a neutralidade de emissões em suas unidades de Sorocaba, Belo Horizonte e Joinville.

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 225 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2024 foram de aproximadamente 5,4 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

O CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que impulsiona empresas e governos a gerenciar seus impactos ambientais. A lista do CDP de todas as empresas que participam publicamente de sua divulgação climática deste ano está disponível no site do CDP.

Valmet
Central Press

FRASLE MOBILITY ALCANÇA RECORDE DE R$ 4 BILHÕES EM RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA EM 2024

Foto: Alex Battistel | Divulgação Frasle Mobility

A Frasle Mobility registrou um novo resultado anual recorde em 2024, no ano em que a companhia celebrou os 70 anos de fundação da sua marca originária. A receita líquida consolidada alcançou R$ 3,97 bilhões. Esse número é 17% maior que o registrado no ano anterior. O EBITDA ajustado atingiu R$ 729,0 milhões no ano, alta de 9,7%, enquanto a Margem EBITDA ajustada registrada ficou em 18,4%. A receita no mercado externo, que engloba as exportações a partir do Brasil com o desempenho das operações em outros países, somou R$ 1,5 bilhão, alta de quase 27% em comparação com 2023.

“São dados que materializam o crescimento perene, sustentado na estratégia de negócios da companhia, diretamente conectada com o mercado de reposição de autopeças. Além de demonstrar a assertividade das ações, reforça a consistência dos negócios nos diferentes segmentos de componentes de um portfólio completo e em países e economias maduras”, avalia o diretor executivo de Negócios, M&A e Relações com Investidores da Frasle Mobility, Hemerson de Souza.

Em meio a um desafiador contexto macroeconômico, a empresa sustentou uma performance de crescimento equilibrada e positiva em todas as suas operações, tanto no Brasil quanto ao redor do mundo. Foram registrados avanços e consolidação de liderança no market share em diferentes linhas de produtos, além de recordes de faturamento, com destaques para segmentos como fricção, componentes hidráulicos e amortecedores. Os resultados alcançados atingem todas as projeções de Guidance estabelecidas para 2024.

“É muito simbólico alcançar mais um resultado recorde no ano em que celebramos os 70 anos da marca pioneira da empresa, que hoje compartilha com outras 20 marcas as sinergias e o dinamismo de uma companhia global. A construção dessas sete décadas de constante crescimento trouxe a maturidade e a experiência, que se soma a um espírito jovem de quem está sempre em movimento, para defender esse legado e projetar um futuro ainda mais promissor”, celebra o Presidente e CEO da Frasle Mobility, Sérgio L. Carvalho.

Os números apurados em 2024 ainda não contabilizam as sinergias da aquisição da Dacomsa, no México. O anúncio histórico, realizado em junho passado, representa a maior aquisição da Frasle Mobility e foi finalizado em janeiro deste ano. O acordo marca um novo ciclo de expansão internacional executado pela companhia, com crescimento projetado de 40% já em 2025, e posiciona a empresa como líder na América Latina no segmento de aftermarket automotivo, com posições de destaque nos três principais mercados da região: Brasil, México e Argentina.

Crescimento de 50% no quarto trimestre

Os últimos três meses do ano registram expressivo crescimento de receita líquida consolidada, na comparação com o mesmo período de 2023 – naquele ano houve uma forte desvalorização do peso argentino, impactando os resultados do trimestre. O valor alcançado no quarto trimestre de 2024 foi superior a R$ 1,1 bilhão, alta de quase 50% na comparação anual. O EBITDA ajustado atingiu R$ 217,0 milhões, alta de 121,6% na comparação com ano anterior, enquanto a Margem EBITDA registrada foi de 19,6%, alta de 6,4 pontos percentuais.

Principais números

A Frasle Mobility é uma companhia multinacional brasileira especializada em soluções sustentáveis para a mobilidade. Destaca-se pela forte presença no mercado de reposição automotivo e no fornecimento de componentes para OEM, reunindo produtos de alta qualidade e marcas reconhecidas pelo mercado em seu portfólio. A companhia desenvolve soluções integradas de serviços e produtos para o controle de movimentos. Com unidades no Brasil, Estados Unidos, China, Índia, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia e México, possui 12 plantas industriais, nove centros de distribuição, sete escritórios comerciais, dois centros de tecnologia e desenvolvimento e equipes capacitadas para atender os clientes em mais de 125 países nos cinco continentes, oferecendo mais de 43 mil referências em soluções em autopeças. Desde 1996, a Frasle Mobility é controlada pela Randoncorp, mantendo de forma conjunta empresas de referência em inovação, como o Centro Tecnológico Randon (CTR) e a NIONE, pioneira global em tecnologias com nanopartículas. Atua ainda na transformação social com iniciativas realizadas pelo Instituto Elisabetha Randon e no incentivo à pesquisa científica por meio do apoio ao Instituto Hercílio Randon. 

Frasle Mobility. Keep life in motion.

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