Movimento bateu recorde de propostas acompanhadas no Congresso, atualizou e levou ao ar a maior plataforma de monitoramento de ações de recuperação florestal.
A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura encerra 2024 com números expressivos e conquistas importantes. Bateu o recorde de propostas acompanhadas no Congresso, atualizou e levou ao ar a maior plataforma de monitoramento de ações de recuperação florestal do país e participou ativamente de debates para enfrentamento das emergências climáticas que atingiram o Brasil neste ano.
A Coalizão alcançou o monitoramento recorde de 150 projetos de lei, de diversos temas ligados à agenda agroambiental, que estão tramitando no Congresso. Os textos passam por assuntos como a regulamentação do mercado de carbono no país, a instituição da Política Nacional de Bioeconomia e possíveis alterações no Código Florestal. É o maior número de matérias acompanhadas pelo movimento num único ano, desde a sua formação, em 2015.
Mas o diálogo da Coalizão não se deu somente com governos, autoridades, iniciativa privada e sociedade civil dentro do Brasil. A organização participou de 31 encontros com grupos estrangeiros e teve representantes em debates que aconteceram na Climate Week, em Nova York; na COP 16, na Colômbia; e na COP 29, no Azerbaijão, neste último semestre.
Outro ponto alto em 2024 foi a atualização e o lançamento do Observatório da Restauração e Reflorestamento (ORR), em outubro, pela Coalizão. A ferramenta, criada pela Coalizão em 2021 e acessível ao público, fornece um panorama seguro das ações de recuperação de biomas, a partir da consolidação de dados de todos os estados. Foi com o uso do mapa digital que o movimento constatou um crescimento expressivo nas iniciativas de restauração ecológica: 150 mil hectares, uma área equivalente à da cidade de São Paulo, trata-se de um índice 90% maior do que o identificado em 2021, quando foram mapeados 79 mil hectares.
“O levantamento de dados de monitoramento da restauração é essencial por várias razões. Traz informações cruciais para orientar políticas públicas e atrair investimentos tanto do governo quanto do setor privado para projetos na área. Além disso, garante visibilidade e transparência às iniciativas, permitindo seu reconhecimento por um público amplo”, explica Tainah Godoy, secretária-executiva do ORR. “Nossa plataforma destaca quem está promovendo essas ações, com que técnicas e em quais regiões do Brasil, fortalecendo a rede de projetos em andamento.”
No setor agro, também houve avanços relevantes. A Coalizão emplacou contribuições discutidas internamente no Plano Safra 2024/2025, principal direcionador da política agropecuária brasileira, administrado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. As recomendações do movimento para o fortalecimento do cooperativismo e ações voltadas para questões de gênero e inclusão de jovens foram contempladas no anúncio feito pelo governo federal, em julho.
Brantta Comunicação Estratégica
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