Existem dias que marcam nossas vidas. E o domingo, 7 de dezembro de 2025, foi um deles: o Orestinho “foi embora”, deixando para trás este mundo em que ele tanto ajudou a fazer as pessoas rirem com suas histórias sempre impregnadas de sabedoria e ironia.
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| Foto: Max Galão | Tribuna de Ribeirão |
Pois é, o Orestinho, também conhecido como Orestes Moquenco, depois de um longo período de saúde debilitada, nos deixou. Grande companheiro de viagens e noitadas regadas a Coca-Cola, pois ele não tomava bebidas alcoólicas, justificando que já era tonto, por natureza e por diversas outras razões, e que não precisava de álcool para se divertir ou nos fazer divertir.
Uma coisa poucos sabem, que o Orestinho tinha um apelido, exatamente como o do nosso amigo, Adalberto Vieira (do Jornal Cruzeiro do Sul de Sorocaba, SP) que também já nos deixou: Pardal. Na verdade, o apelido veio do seu pai, José Moquenco Pardal, fundador do jornal “A Cidade”, de Ribeirão Preto, SP, onde ele fez carreira jornalística. Sua mãe, a quem ele sempre deu muito trabalho com suas trapalhadas, Jandira Moquenco, foi a primeira mulher linotipista do Brasil.
Orestinho sempre foi daquelas figuras que alegrava qualquer ambiente com suas frases “filosóficas” e atitudes sempre gentis para com as pessoas. Lembro que o então vice-presidente da GM, André Beer, sempre perguntava se ele estava na lista de convidados da empresa para lançamentos e festas.
Por um problema de saúde ele afastou-se por um longo período das teclas da máquina de escrever, voltando em grande estilo e com uma nova paixão: bingo e máquinas caça-níqueis.
Ele vivia em bingos e depois “evoluiu” para cassinos, sempre buscando as máquinas fazendo com que amigos, ao ligarem para ele, imitassem o “plin plin plin plin” das caça-níqueis.
Orestinho, que estava afastado do setor, deixou muitas saudades pelas suas “tiradas” irônicas e belas histórias, que agora estão sendo contadas em outro plano.




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