sexta-feira, 13 de novembro de 2015

PÁSSARO MARRON COMPLETA 80 ANOS.

Em 18 de novembro de 2015, a Pássaro Marron completa 80 anos como uma das maiores empresas de transporte rodoviário intermunicipal e interestadual do país. 


A marca ganhou novo fôlego em 2011, investindo não só em novos ônibus para equipar sua frota, como em novas tecnologias e principalmente nas pessoas, visando a excelência para a prestação de serviços ao consumidor. 

Opera em mais de 50 cidades no Estado de São Paulo e Sul de Minas Gerais, registra mais de duas mil partidas diárias e transporta mais de 20 milhões de pessoas por ano, em seus mais de 460 ônibus.

Hoje a empresa possui terminais de autoatendimento, que permitem a compra direta de passagens e oferece serviços como transporte de encomendas (TEX) e programas de milhagem. Parte da frota é equipada com tecnologia wi-fi e conta com tomadas para aparelhos eletrônicos, além de dispositivos multimídia (DVD, rádio e TV). A empresa também está cadastrada em aplicativos de informação integrada sobre trânsito como o Moovit, Here e Google, que ajudam a planejar trajetos à medida que o usuário solicita informação.

O foco é a valorização das pessoas, que são o coração da companhia e a empresa investiu em treinamentos e capacitação constantes, criando a Escola de Formação de Motoristas, Treinamento de líderes e programas de Formação Contínua. Estes são os pilares da política de gestão da empresa, que mantém a oferta de aulas práticas, teóricas e dinâmicas de aperfeiçoamento aos funcionários.

“Além de modernizar os carros e investir solidamente em modernizar nossa estrutura, pensamos a gestão focada no trabalho com nossos colaboradores. Investimos em comunicação internamente e nos próximos anos todas as nossas metas estão ligadas a um objetivo comum, que é suprir o usuário com os reflexos desse trabalho, ou seja, fazer com que a o serviço que empresa presta seja percebido como satisfatório, rápido e que prima por ouvir e atender quem utiliza o transporte em sua rotina diária”, explica Rodrigo Bongiovanni, diretor da Pássaro Marron.

O caminho do tempo


1935 – Pássaro Azul... Aliás: Pássaro Marron. Meses depois de fundada a empresa muda de nome inspirada pela cor marrom, que era a com que os veículos ficavam por trafegar em estradas de terra.
1940 – A população do Rio de Janeiro e São Paulo crescem rapidamente e começa a ser planejada uma alternativa à ligação entre a capital do país (Rio de Janeiro) e a cidade economicamente mais importante (São Paulo). 
1951 – Década em que a Rodovia Presidente Dutra é construída, mudando a história do desenvolvimento da região do Vale do Paraíba, impulsionada pelo transporte.
1960 – Começa a duplicação da Rodovia Presidente Dutra. As obras são concluídas em 1967 e a ligação entre as cidades do Rio e São Paulo ganha investimentos do setor rodoviário no trecho, até hoje o mais cobiçado do setor.
1977 – A frota da Pássaro Marron (que era composta por 312 ônibus) ganha implantação de manutenção informatizada e novas linhas. 
1982 – Transferência da venda de passagens para o recém criado Terminal Rodoviário Tietê e a criação de novas agencias de vendas de bilhetes.
1984 – Abertura de uma filial da Pássaro Marron na Vila Guilherme (SP). A nova sede facilitaria o acesso ao terminal rodoviário do Tietê, uma das maiores garagens de empresas de ônibus na capital paulista. 
1998 – Época das viagens sem parada, os anos noventa marcaram mudanças significativas nos serviçoes e um decreto de lei indica que ônibus rodoviários devem fazer paradas a cada quatro horas; no trecho Rio - SP em, no mínimo, cinco horas e trinta minutos. 
2011 – A empresa reforça investimentos em aquisição de veículos, tecnologia de ponta e melhorias internas alinhadas a um novo modelo de gestão, focado em seus colaboradores.
2014 – A Pássaro Marron é pioneira na parceria com uma operadora de telefonia brasileira e passa a oferecer internet gratuita em ônibus.

Univers Assessoria de Comunicação
Suzana Esper
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FUNDAÇÃO VOLKSWAGEN COMPLETA 36 ANOS E AMPLIA PARA 18 O NÚMERO DE ESTADOS BRASILEIROS JÁ ATENDIDOS.

A Fundação Volkswagen comemora nesta sexta-feira (13) seu aniversário de 36 anos de trabalho em prol de um futuro melhor para comunidades brasileiras. Responsável por coordenar os investimentos sociais da Volkswagen do Brasil, a Fundação Volkswagen oferece dez projetos sociais, sete Educacionais e três de Desenvolvimento Social. 


Em 2015, ampliou para 18 o número de Estados brasileiros já atendidos em seu histórico de atuação: chegou ao Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sergipe, além dos que já haviam sido atendidos: Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.

Neste ano, a Fundação Volkswagen lançou o projeto “Aprendendo com Arte”, que forma educadores da rede pública para disseminar conhecimentos sobre artes de forma prática e interativa, trabalhando com novas tecnologias em aula e visitando espaços culturais. 

O “Aprendendo com Arte” tem duas versões: on-line, oferecida na Plataforma do Letramento www.plataformadoletramento.org.br, que é o ambiente virtual de aprendizagem da Fundação Volkswagen; e outra semipresencial, oferecida para 120 professores de Cariacica (ES) e Aracaju (SE), marcando a chegada da Fundação ao Sergipe; a previsão é que esses conhecimentos sejam multiplicados para, pelo menos, 3.600 alunos.

Entre os materiais didáticos do "Aprendendo com  Arte" estão livros e itens multimídia, incluindo o “Caderno Arte + Educação”, produzido por especialistas em arte e educação. O caderno também foi disponibilizado para Secretarias Municipais de Educação do Brasil e está na “Plataforma do Letramento” para leitura e download. O “Aprendendo com Arte” é um desdobramento de outro projeto da Fundação Volkswagen, o “Aprender na Pinacoteca”, que beneficiou 6.147 alunos e 258 educadores das cidades paulistas de São Bernardo do Campo e Taubaté, onde a Volkswagen do Brasil tem fábricas, além de São Paulo.

O projeto “Entre na Roda”, que forma educadores e voluntários para atuarem incentivando o gosto pela leitura, também teve novidades neste ano: oficinas inéditas de formação on-line, totalizando 400 vagas, na “Plataforma do Letramento”. Em 2015, a versão presencial do “Entre na Roda” também estreou nos novos Estados atendidos: Amazonas, Maranhão e Mato Grosso do Sul. O projeto é oferecido pela Fundação Volkswagen desde 2003 e já disponibilizou, até 2014, 5.969 vagas para mediadores, beneficiando indiretamente 677.640 pessoas, em 304 cidades, de Alagoas, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.

“A Fundação Volkswagen tem a missão clara de transformar vidas e ajudar a construir um futuro melhor para comunidades brasileiras, promovendo o desenvolvimento social e a melhoria da qualidade do ensino público. Neste ano, a Fundação Volkswagen ampliou ainda mais sua abrangência: chegou a cinco novos Estados brasileiros, totalizando agora 18 já atendidos. Também lançou os cursos on-line, que permitem uma atuação sem fronteiras”, afirmou o superintendente da Fundação Volkswagen e diretor de Assuntos Jurídicos da Volkswagen do Brasil, Dr. Eduardo Barros.

“Para fortalecer seu trabalho, a Fundação Volkswagen mantém parcerias com os setores público, privado e a sociedade civil organizada (ONGs). Essa atuação em conjunto tem a meta de implementar projetos que influenciem políticas públicas e que sejam sustentáveis a longo prazo”, afirma a diretora da Fundação Volkswagen, Keli Smaniotti.

Dos dez projetos da Fundação Volkswagen, três são de Desenvolvimento Social (Costurando o Futuro, Volkswagen na Comunidade e Instituto Baccarelli) e sete de Educação (Aceleração da Aprendizagem, Aprendendo com Arte, Brincar, Entre na Roda, Jogo da Vida em Trânsito, Plataforma do Letramento e Pró-Educar Brasil). Os projetos educacionais beneficiaram na última década, até 2014, 1.374.630 alunos em todo Brasil e ofereceram formação continuada a 18 mil educadores da rede pública. Os de Desenvolvimento Social atenderam mais de 28 mil pessoas.

Compromisso com a segurança, educação e cidadania no trânsito

Jogo da Vida.

Promover segurança, educação e cidadania no trânsito é outro trabalho da Fundação Volkswagen por meio do projeto “Jogo da Vida em Trânsito (JVT)”, que neste ano recebeu a chancela do Ministério das Cidades - Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) como importante ferramenta educacional para o desenvolvimento da capacidade de análise e reflexão sobre as questões de mobilidade e segurança. Com a chancela, o programa se firmou como uma das referências sobre educação para o trânsito no País. Com foco na formação do condutor consciente por meio do game educativo “Autópolis” e de roteiro de aulas para professores, o “Jogo da Vida em Trânsito” já beneficiou 17 mil alunos e 564 professores em 46 cidades do Amapá, Piauí e São Paulo. O projeto também conta com a plataforma on-line “JVT na rede” www.jvt.org.br, para uso em aula, na qual o game pode ser acessado.

Neste ano, a Fundação Volkswagen também firmou parceria com o Detran.SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) e ofereceu a oficina on-line “Jogos pela mudança: Aprenda a criar!”, como parte da programação oficial da Semana Nacional de Trânsito 2015. No curso, os mais de 500 participantes aprenderam a desenvolver jogos de educação no trânsito.

Outras novidades dos projetos em 2015

Aceleração da Aprendizagem


Em 2015, a Fundação Volkswagen chegou ao Mato Grosso com o programa educacional “Aceleração da Aprendizagem”, oferecendo 460 vagas para alunos e 63 vagas para educadores de Sinop e Sorriso. Neste ano, o projeto também ampliou a parceria com a Bahia, oferecendo 660 vagas para alunos e 99 vagas para educadores de Lauro de Freitas e Dias D’Ávila; em 2014, o programa já havia beneficiado 1.223 alunos e 145 educadores em Simões Filho e Camaçari. Além da Bahia, o projeto beneficiou 2.619 alunos e 394 educadores da Paraíba, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

O “Aceleração da Aprendizagem” reduz a defasagem idade série no Ensino Fundamental, evitando evasão escolar. Para que alunos multirrepetentes não fiquem desmotivados, o projeto apoia esses estudantes de forma individual e intensiva, em classes de aceleração, onde eles são preparados por dois anos; depois ingressam na série adequada à sua idade. A formação dos educadores conta com material pedagógico exclusivo. O “Aceleração da Aprendizagem” foi selecionado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2010 como importante tecnologia educacional que contribui para a redução da distorção idade série.

Volkswagen na Comunidade: recorde de inscrições


O concurso “Volkswagen na Comunidade” chegou à 8ª edição, na qual reconheceu os 11 projetos sociais vencedores (dos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) com prêmio em dinheiro para ser investido em ações de transformação social. As instituições vencedoras e as finalistas ainda ganharam curso de Gestão de Projetos Sociais. Neste ano, o “Volkswagen na Comunidade” teve recorde de inscrições: foram 707 projetos indicados por colaboradores que atuam voluntariamente nessas organizações. Participam colaboradores da Volkswagen do Brasil e da MAN Latin America, fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e MAN, com sede em Resende (RJ).

Em seu histórico, o “Volkswagen na Comunidade” já entregou 73 prêmios em dinheiro, beneficiando 18.239 pessoas diretamente. As oito edições realizadas somam 3.560 projetos inscritos em todo o Brasil.

Costurando o Futuro: exemplo de sustentabilidade


O projeto “Costurando o Futuro” oferece oficinas de capacitação técnica em corte, costura, design, gestão organizacional, administração e visão de negócios. Nas aulas, são confeccionados bolsas, mochilas e acessórios com tecidos automotivos e uniformes usados por colaboradores da Volkswagen do Brasil que seriam descartados em aterros. Dessa forma, o projeto atua nos três pilares da sustentabilidade: além do foco social e econômico, gerando trabalho e renda para comunidades do entorno de fábricas da Volkswagen do Brasil, tem atuação ambiental, reduzindo o descarte de materiais.

Neste ano, o “Costurando o Futuro” iniciou nova fase em São José dos Pinhais, onde a Volkswagen também tem fábrica, incentivando as 90 participantes do projeto a se tornarem empreendedoras, trabalhando de forma autônoma. O “Costurando o Futuro” teve início em 2009, em São Bernardo do Campo: foram formadas 160 pessoas e algumas criaram o próprio negócio: a microempresa de confecções Tecoste (Tecido, Costura e Arte). O “Costurando o Futuro” reutilizou 72 toneladas de tecido.

Plataforma do Letramento: referência no ensino a distância


A “Plataforma do Letramento” - www.plataformadoletramento.org.br - oferece formação on-line, intercâmbio de experiências educacionais, materiais pedagógicos de projetos da Fundação Volkswagen, entre outras atividades, sendo espaço de referência em letramento. Neste ano, o ambiente virtual de aprendizagem da Fundação Volkswagen lançou oficinas, além de games sobre alfabetização. Com esse ambiente aberto e gratuito, voltado aos educadores que trabalham com o ensino da leitura e da escrita, a Fundação Volkswagen ampliou suas fronteiras de atuação. Desde seu lançamento, já formam contabilizadas mais de 1,5 milhão de visualizações de páginas por usuários do Brasil e Exterior.

Instituto Baccarelli terá concerto em dezembro


Desde o ano 2000, a Volkswagen do Brasil patrocina o Instituto Baccarelli, com sede na comunidade paulistana de Heliópolis, que oferece programas socioculturais, formação musical e artística de excelência para crianças e jovens, proporcionando desenvolvimento pessoal e profissionalização na música. Um dos projetos é a Orquestra Sinfônica Heliópolis (OSH), que encerrará sua Temporada 2015 com apresentação no dia 20/12, às 16h, na Sala São Paulo. Mais informações: www.institutobaccarelli.org.br/a-temporada.  
   
Volkswagen do Brasil.
Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa.
Diretor: André Senador
Renato Acciarto | Tel 11 4347-5060 | renato.acciarto@volkswagen.com.br 
Andrea Cipriano | Tel 11 4347-2827 | andrea.cipriano@volkswagen.com.br

MICHELIN EM PROL DA SEGURANÇA DAS CRIANÇAS NO TRÂNSITO.


Na manhã desta segunda-feira, 16 de novembro, 500 crianças irão se reunir na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para chamar a atenção para uma causa global: a mortalidade infantil no trânsito. No encontro, apoiado pela Michelin e pelo Ministério da Saúde e coordenado no país pela ONG Criança Segura, elas formarão o número 500, quantidade de crianças que morrem por dia no trânsito no mundo.

Com a missão de contribuir para a melhoria da mobilidade de forma sustentável, onde a segurança sempre foi um pilar fundamental, a Michelin apoia desde abril a campanha #SaveKidsLives, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com a ONG YOURS - Youth for Road Safety, e a Fundação FIA.

Esta semana, a empresa celebra o marco de 1 milhão de assinaturas no website da iniciativa, com a qual tem colaborado por meio de diversas ações na área. Entre elas, o programa Michelin Best Driver, que esteve presente em universidades do país durante o último mês, onde também convocou os universitários a aderirem à campanha. Na foto, no alto, o painel comemorativo, pintado na PUC-Rio pelo artista carioca João Paulo Batista.

Visite: www.michelin.com 

Michelin América do Sul 
Departamento de Comunicação
Renata Guedes 
renata.guedes@br.michelin.com 
+55 21 3621-4393 

GENERAL MOTORS DO BRASIL RECEBE CERTIFICADO DA WILDLIFE HABITAT COUNCIL.

Os complexos industriais de Gravataí e São José dos Campos da General Motors do Brasil foram reconhecidos pelo Wildlife Habitat Council pela preservação da biodiversidade e engajamento das comunidades parceiras para promover a conservação da vida selvagem e a educação.


Complexo Industrial da General Motors do Brasil instalado em Gravataí, Rio Grande do Sul.

As fábricas de Gravataí e São José dos Campos receberam já a recertificação em 2015 de “Corporate Lands for Learning”, programa que reconhece a excelência nos esforços de educação ambiental que oferecem oportunidades de aprendizado com experiências reais utilizando os habitats localizados em áreas corporativas para ensinar conceitos ecológicos e o papel humano para a preservação do meio-ambiente.

A Wildlife Habitat Council requer que a recertificação das fábricas seja feita periodicamente para assegurar a continuidade das práticas adotadas pela companhia. A certificação da Wildlife Habitat Council faz parte dos nove compromissos globais da manufatura da GM, onde cada unidade tem como objetivo obter a certificação até 2020.

“Nossos programas trazem significantes benefícios para o meio-ambiente e para os nossos empregados que organizam as atividades” disse Luiz Carlos Peres, vice-presidente de manufatura da GM América do Sul. “A prática funciona ainda como uma sala de aula ao ar livre para educar os jovens e a comunidade sobre a importância da conservação”, comentou Nelson Branco, gerente de sustentabilidade da GM do Brasil.

Os complexos industriais de Gravataí e São José dos Campos fazem parte das 46 unidades da GM ao redor do mundo com programas certificados pela Wildlife Habitat Council. A GM tem mais certificados do que qualquer outra companhia automotiva e gerencia ativamente mais de 4.700 acres de habitat para a vida selvagem em sete países.

Para mais informações, acesse:
Comprometimento ambiental da GM: www.gm.com/environment.
Relatório de sustentabilidade: www.gmsustainability.com.

Imprensa General Motors do Brasil.
Julia Bastos
(11) 4234-7115
julia.bastos@gm.com
Felipe Nóbrega Arado
(11) 4234-6282
felipenobrega.arado@gm.com
Beatriz Matarazzo
(11) 4234-8783
beatriz.matarazzo@gm.com
Nelson Silveira
(11) 4234-7005
nelson.silveira@gm.com

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

A, DIGAMOS, PECULIAR FENATRAN.

Vigésima edição de independência setorial, tema próprio em ano desencontrado do Salão do Automóvel, a Fenatran – antes feira e agora salão internacional do transporte-, tem pouco a comemorar: apenas dois fabricantes de caminhões, Volvo e DAF, estiveram presentes. Restante, fabricantes de implementos e peças para transporte, pneus.

Debandada grande de expositores, causada pela redução do mercado, entre 40 e 50%, e pela despedida de metalúrgicos, maioria esmagadora dos fabricantes de caminhões entendeu melhor poupar os gastos entre 5 a 7 milhões projetados para ter presença, livrando-se de queixas institucionais ou reprimendas das matrizes para tal gasto. Consequência do desinteresse em participar por Scania, MAN e Volkswagen, Ford, Schacman, Iveco, Agrale, Mercedes-Benz, recém lançando sua linha Vito, e interessada em mostrar os números de crescimento de participação nas vendas. International não foi. Razões outras. Comunicado à véspera da mostra setorial dizia de suspensão da produção de seus caminhões a fim de adequar o estoque no pátio. Demandada, não respondeu de volume, nem da curiosidade procedimental - quem suspende produção não demite mão de obra especializada - dá férias, coloca-os em lay off, enquadra-se na recente legislação federal de redução de salários. Plantou a dúvida. Foi-se, pela terceira vez?

Para não oferecer impressão de espaço ocioso, a organizadora Reed Exibitions no atacado reduziu as dimensões do Palácio do Anhembi, SP, aplicando grandes painéis verticais de lona, e no varejo aumentou a largura dos corredores, oferecendo espaços adicionais como bônus aos expositores. Em tal solução, o estande da Volvo ocupava 4.000 m2 – como repetido no discurso de Bernardo Fedalto, diretor de vendas caminhões, a marca, nunca na história da Volvo – ocupou tal área em exposição.

Dos mega participantes do setor, Volvo, em ano recordista de vendas, enfatizou seu sistema Suspensor, pelo qual o eixo de apoio do cavalo mecânico é desligado e levantado quando não houver carga, permitindo ganho de consumo em até 4%. Pioneira montadora Curitibana, entende o mercado já se estabilizou na queda de vendas e, para buscar equilíbrio, avisou aumentar 8% nos caminhões para compensar reflexo de 15% no aumento de preços no produto.

DAF, holandesa controlada pela norte americana Paccar, em Ponta Grossa, Pr, iniciando montar caminhões ano passado tinha o que comemorar. Seu CF85, versões 6x2 e 6x4 ofereceu dois modelos e cabine, e o motor Paccar MX 12,9 em duas variações de potência, 360 e 410 cv, transmissão ZF automatizada com 16 marchas. Comemorava, também, seu atestado de maioridade industrial, fabricar motores, tendo desenvolvido fornecedores para entregar peças usinadas para a montagem final em casa. Motor é o citado MX 12,9, com potências de 360, 410 e 510 cv.

Do ramo, a Alcoa, de alumínio, propôs rodas, chassi, suportes, quinta roda, cardã e, até portas em alumínio, com o argumento de reduzir em até 1 tonelada de peso - ou, na prática, transportar mais uma tonelada paga.

DAF, motor nacional

Citroën AirCross – antes do lançamento

Dia 24 a Citroën apresentará o novo AirCross, como a Coluna  antecipou. Das informações apresentadas e pelos teasers divulgados pela empresas, segredos estão desvendados. Prioritariamente, como função básica, criar novidades visuais, iniciando o ciclo final do produto, e isto é cumprido com re acertos estéticos frontais para manter o aspecto pretensiosamente aventureiro. Mudança na parte dianteira, com novos faróis, alguns detalhes do inovador modelo Cactus – não virá para o Brasil –, e o pacote de itens identificadores das pretensões: para choques com base preta, arcos no teto e, diz fonte da fábrica, na versão de topo, o estepe deixa de ser pendurado na tampa traseira, indo ser fixado na parte inferior traseira da plataforma, GPS e câmera de ré.

No interior, melhor trato de conforto e infordiversão, com tela com 7”- 17,5 cm -, e na mecânica o motor 1,6 recém melhorado e apresentado em seu irmã de linha, o Peugeot 308, com 12,5:1 de taxa de compressão, mantidos os 115/122 cv etanol e gasálcool, e 15,5/16,4 m.kgf de torque, evolução habilitadora a ser reclassificado pela tabela de consumo do Inmetro, ascendendo à Classe A – de menor consumo. Transmissão mecânica  e automática com 6 transmissões antigas, 5 M mecânica e 4 M automática.

O partido do projeto foi implementar sensações de uso e ganhos em economia – através de mudanças nas relações de câmbio.

Novo Aircross

Roda-a-Roda

Cachorros grandes – Na disputa pela imagem do carro de série mais potente do mundo, a Dodge fez o Helicat, com motor V8, cabeçotes Hemi, turbo, pacote gerando 707 hps. Para superá-lo a Ford, à falta de Carrol Shelby, seu parceiro de décadas nestas empreitas, procurou Richard Petty, conhecido nos EUA como o Rei de Nascar.
Mais – Petty, ex colaborador da Chrysler, retrabalhou o motor do Mustang V8, 5 litros, e dele consegue tirar 727 hp. Teoricamente o título está mantido pela Chrysler, cujo Helicat sai de linha de montagem, enquanto os King Premier Mustang da oficina de Petty. Mas o purismo pouco importará ao interessado no rótulo concedido pelos 20 hps a mais.
Trabalho – Petty tomou o motor básico, aplicou compressor, resfriador para o ar de admissão, escapamento MagnaFlow, e mudou as calibragens. Para resistir à cavalaria, semi eixos TrakPak, diferencial reforçado e barras estabilizadoras mais espessas, rodas Performance, amortecedores com molas helicoidais, os coil over.
Personalizado – Serão apenas 243 King Mustang – com 670 hp; 43 King Premier; e 14 King Premier conversíveis,e os 727 hp. Preços – nos EUA - entre US$ 67.500 e 90.500. Detalhe natural, todos terão plaqueta assinada por Petty, identificadora da pequena série.

Petty, o icônico chapelão preto, marca registrada

Mudança – Na progressiva e inexorável distância entre o consumidor e o mito do automóvel, pesquisa conduzida nos EUA pela Iseecars.com mostrou outra característica: tempo de uso. De 400 mil veículos do ano de produção 2005 vendidos entre 01.jan e 30.jul, os 15 mais vendidos eram Honda, Toyota e Subaru.
Comportamento - Curiosidade, 80% dos veículos pertenciam aos donos por 10 anos. Informação mostra um re desenho do padrão norte americano de: período de troca, antes pouco acima de dois anos, e a aquisição do automóvel após o período de leasing.
Caminho – Toyota destinou US$ 1B para aplicar em pesquisas de inteligência artificial, com foco especial nos veículos autônomos, os que dispensam motorista. É forma de enfrentar inimaginados concorrentes como Google, Apple e Facebook, todos envolvidos no caminho dos autônomos.
Objetivo – Não quer ser apenas mais um participante do novo mercado, mas aumentar a segurança; tornar o dirigir mais acessível; ter ganhos de produtividade e acelerar a descoberta científica de materiais.
Fiatbishi – Salão de Dubai Fiat apresentou o picape Fullback, nada mais que um picape Mitsubishi, modelo novo, com pequenas intervenções faciais para caracterizá-lo como Fiat. Não virá ao Brasil. Dizem analistas europeus ser o primeiro passo de colaboração entre as marcas, sinergia para reduzir custos.
Engano – Não é. O primeiro foi o SUV Io, encomendado e construído pela Pininfarina, em versões como Fiat e como Mitsubishi. No Brasil chamou-se TR4 e foi bem longevo, encerrando produção recentemente.
Quase – Informação de poucos conhecida, pioneiramente tal sinergia foi tentada no Brasil. Ao fim dos anos ’90 a Fiat de Betim, MG e a Mitsubishi de Catalão, Go, sentaram-se para analisar a possibilidade desta fazer versão de picape L200 com cara de Fiat. Daria certo se o superintendente de então tivesse continuado na filial italiana.

Fiat Fullback, feito pela Mitsubishi

Fluxo – Divisão RAM da FCA, encarregada do fazer e vender picapes, reiniciará comercializar os RAM 2500 produzidos no México. Quer mudar o processo, em vez de trazer lotes, criar fluxo constante.
Futuro – Baseia o negócio na demanda, na ampliação da capacidade de oferta, tanto pelo incremento de novos revendedores da linha Jeep, também distribuidores dos RAM, mas pela abertura do leque de produtos: trarão, também, a seguir, os RAM 1500, menores, a gasolina, 5,7 Hemi e diesel.
Força – Modelo para continuar importação é o 2500, motor Cummins diesel L6, 6.7 litros, evoluído de 310 a 330 cv e os camionais 84 quilos de torque foram elevados a 104 – mais 23,8%, transmissão automática com 6 velocidades, tração nas 4 rodas e reduzida, traseira com 5 pontos de ancoragem. Apresentado dia 26 a R$ 249.900.
Takaro? – Preço elevado? Fonte da RAM discorda. E argumenta: - se um novo picape Toyota Hi Lux custa quase R$ 200 mil, o nosso é maior e muito mais forte, tão equipado quanto.
Colado – Nem bem lançou o Audi A3 Sport 1,4 feito nas beiradas de Curitiba, a empresa marcou data de introdução da primeira variação do produto: o A3 Sport com motor 2.000 cm3  será apresentado próximos dias.
Silêncio – Produzido paralelamente aos Audi A3, ambos utilizando na nova plataforma MQB na fábrica de São José dos Pinhais, o VW Golf não tem data marcada para disponibilização ao mercado.
Ocasião - VW sofreou o projeto e adiou a apresentação anteriormente marcada para novembro. Como em dezembro há dispersão dos interesses dos compradores, ficará para 2016. Por enquanto, Golf apenas alemão e mexicano.
De volta – Novidade de fim de ano para a Volkswagen, ficará restrita ao Passat 2016. Ainda em novembro.
Dúvida – Comunicados da MWM International criaram dúvidas quanto ao futuro das marcas no país. MWM diz encerrar ao início de 2016 produção dos motores diesel fornecidos à GM.
Mais - E diz ter suspenso temporariamente a produção dos caminhões International alegando desequilíbrio entre vendas e estoque. Seria medida possível, não tivesse demitido os funcionários do setor. Como a MWM de diesel veiculares é marca específica do Brasil; International já saiu do país duas vezes; e os comunicados tangenciam a questão, plantou a dúvida. Ficam?
Conjuntura – Queda de negócios na venda de ônibus aproximou concorrentes como Marcopolo e Neobus. Assinaram carta de intenções não vinculante, e estão em fase de due diligence, os procedimentos internos para valorar empresas. Somar-se-ão, e os controladores da Neobus receberão ações da Marcopolo – e continuarão gerindo sua antiga empresa.
Multi – Acionista de 25% do capital da New Flyer Industries Inc, maior fabricante de ônibus urbanos dos EUA, a Marcopolo anunciou ter assinado contrato para adquirir o controle da Motor Coach Industries International, maior fabricante de ônibus rodoviários. Negócio de US$ 455M.
Cliente – Mudança na legislação de emissões adotando as regras Euro 5, e desvalorização do Real criaram condições favoráveis para a venda de produtos brasileiros na Argentina. MAN Latin America lá desembarcou com caminhões Volkswagen entre 160 e 420 cv de potência, e ônibus urbanos com piso baixo.
Racionalidade – Caminhões médios terão caixa automática como opcional; cavalos mecânicos te-las-ão, idem ônibus. Para estes o sistema é racionalmente obrigatório no vizinho país.
Gente – Reformulação comercial na Mercedes-Benz. OOOO Gilson Mansur, diretor de marketing e vendas caminhões se aposentará. OOOO Lugar preenchido por Ari Gomes Carvalho. OOOO Silvio Renan Silva Souza, novo diretor de Pós-Venda. OOOO Walter D’Silva, milanês – neto de portugueses -, 64, designer, aposentadoria anunciada. OOOO Fará 65 anos em fevereiro, data de corte na Volkswagen. OOOO D’Silva chefiava a área de design do grupo, e em sua prolífica carreira o produto mais marcante foi o Alfa Romeo 156, escultura sobre rodas.OOOO Interessantemente, seu carro de lazer é picape Saveiro, brasileira. OOOO

Mercedes vira o jogo e vai à liderança

Única empresa do setor automotivo a ocupar o topo do ranking entre as empresas inovadoras no país, Mercedes foi incluída na lista – 14a. entre 100. Pesquisa da Strategy& por encomenda do jornal Valor Econômico reconheceu os resultados dos investimentos da empresa em pesquisa e desenvolvimento.

Negócio tem o dedo de Philipp Schiemer, CEO da empresa, assumindo ao início do declínio de vendas, assinalando em outubro queda recorde de 45% de redução nas unidades comercializadas.

Dentre as recentes conquistas de seu Centro de Desenvolvimento Tecnológico estão as ações para nacionalização do Actros, caminhão superior da marca. Incrementar a nacionalização permitiu incluí-lo, assim como os modelos 2546 6x2 e 2646 6x4 no programa Finame PSI do BNDES facilitando financiamentos.

Acredita-se, função de ter-se entendido com usuários e concessionários, absorvido opiniões e tomado providências, a Mercedes mudou produtos, ampliou vendas, mesmo no desenho recessivo penalizando o setor. O produzir chassis, motores, câmbios e eixos sob o mesmo teto, em época de mercado ascendente é fórmula de produtividade, entretanto em fase de recessão significa maior ociosidade e esforços para gestão de pessoal. Apesar dos problemas de gestão de pessoal ocioso em função da queda de 50% das vendas, projeção numérica indica, Mercedes re assumirá liderança de mercado.

Mercedes tende a re assumir liderança



Roberto Nasseredita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

AGRALE.

AGRALE LANÇA A LINHA LX DE CAMINHÕES LEVES E MÉDIOS.

São três modelos – 8700 LX, 10000 LX e 14000 LX – com as tradicionais características de robustez, durabilidade, baixo custo de manutenção e a consagrada cabine estendida, agora com diversos equipamentos como itens de série para oferecer conforto, espaço, ergonomia e tecnologia para os clientes da marca.



Os caminhões Agrale da Linha LX mantêm o visual marcante e arrojado da cabine estendida, que garante interior amplo e confortável. Além da  praticidade e confiabilidade de sua mecânica,  esta linha de produtos oferece mais em tecnologia embarcada, conforto e itens de design. Já sairão de fábrica, como equipamentos de série,  sistema de ar-condicionado, vidros e retrovisores com comandos elétricos, rádio AM/FM com entrada USB, alto-falantes, calotas de rodas, computador de bordo no cluster, piloto automático, acelerador manual para implementos – PTO e cintos de segurança retráteis (exceto o central). 

Os veículos contam ainda com volante ajustável em altura e inclinação, kit calibração e limpeza, conversor 24V/12V, defletores de ar (colunas dianteiras), calha de chuva, película nos vidros, antena, suporte para celular, capa das porcas de roda, barra estabilizadora dianteira e traseira, tacógrafo digital, rede porta-objetos (atrás dos bancos), porta-objetos nas portas e no painel, basculamento hidráulico da cabine, lanternas de LED, tampa do tanque ARLA 32 com chave, espelho de rampa, alarme e tapa-sol (boné). 

Entre os destaques está o painel de instrumentos, que incorpora computador de bordo completo com importantes informações para o motorista, como consumo instantâneo, médio e por 100 km, além de autonomia e quantidade de combustível restante no tanque. Conta ainda com luzes de aviso  e de acompanhamento de diversos sistemas do veículo. 

Os modelos são equipados com motorizações Cummins ISF 3.8 e MWM International MAXXFORCE 4.8 e utilizam o sistema SCR (Selective Catalitic Reduction) com a injeção em catalisador do ARLA 32 (Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo). 

Além de todos esses itens de série a linha LX oferece também os seguintes opcionais: defletor de ar - cabine (quebra-vento), kit cama, kit multimídia, climatizador, vidros vigias traseiros, eixo traseiro simples redução (somente 14000 LX), kit pneu lameiro (somente 14000 LX), tanque de combustível de 300 l (somente 14000 LX) e farol de neblina (somente 14000 LX). 

Os veículos serão comercializados ainda nas cores metálicas (prata, cinza e marrom). Com PBT entre 8.700 kg e 14.000 kg, os caminhões foram concebidos com foco em clientes usuários, que são mais exigentes quanto ao conforto e design e que costumam dar um toque personalizado ao caminhão. 


Agrale 8700 LX

 O modelo Agrale 8700 LX é um caminhão leve próprio para coleta e distribuição de cargas urbanas, podendo ser utilizado também em percursos rodoviários, pois é um veículo de alta performance em virtude de sua relação peso/potência. Possui motor Cummins ISF 3.8 de 162 cv de potência (2.600 rpm) e 600 Nm de torque (1.300-1.700 rpm) e câmbio mecânico Eaton FSO 4505C, de cinco marchas. Com duas opções de distância entre-eixos de 3.500 mm e 4.200 mm, oferece 5.290 kg e 5.170 kg, respectivamente, de carga útil + carroceria.


Agrale 10000 LX

 Indicado para as mais diversas aplicações, como em zonas urbanas e intermunicipais, o Agrale 10000 LX é oferecido com duas opções de motorização: motor MWM MaxxForce 4.8, com 165 cv de potência (2.200 rpm) e 600 Nm de torque (1.200-1.600 rpm) e motor Cummins ISF 3.8 de 162 cv de potência (2.600 rpm) e 600 Nm de torque (1.300-1.700 rpm). Possui câmbio Eaton FSO 4505C e freio “S Cam” com acionamento pneumático. O modelo está disponível em duas opções de distância entre-eixos, com 3.750 mm e 4.350 mm, e oferece capacidade de 6.200 a 6.260 kg (carga + carroceria).


Agrale 14000 LX

O Agrale 14000 é o modelo da montadora para o segmento de médios. Com motorização MWM MaxxForce 4.8 de 190 cv (2.200 rpm) e 720 Nm de torque (1.200-1.600 rpm), possui câmbio mecânico Eaton de seis marchas do modelo FS 5406A, freio de serviço “S Cam” pneumático e dispõe de duas opções de entre-eixos, com 3.560 mm e 4.800 mm, com capacidade de carga de 8.860 e 8.710 (carga + carroceria), respectivamente.

Foto: Julio Soares.

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ALTA RODA.
Por Fernando Calmon*

HILUX SOBE DE NÍVEL.

Desde 2005 a picape média Hilux não mudava tanto. Isso se tornou necessário porque os modelos de cabine dupla das seis marcas que disputam esse mercado no Brasil conquistaram espaço nas cidades, apesar da irracionalidade de seu porte e do peso elevado. A Toyota fez um trabalho profundo do chassi à carroceria, do estilo ao trem de força. Pela primeira vez a eterna líder S10 terá que se cuidar mais para manter a posição.

A frente foi atualizada (inclui luzes diurnas de LED) para se adequar ao estilo mundial do fabricante japonês, sem perder o aspecto de robustez. Portas e teto são novos, além da boa solução estilística da terceira coluna da cabine. As lanternas traseiras precisariam ter sido mudadas: as diferenças são sutis. Para compensar há dois desenhos de rodas de liga leve, de 17 e de 18 pol. A nova Hilux ficou sete cm mais comprida (5,33 m de dificuldade para achar uma vaga) e dois cm mais larga. Distância entre-eixos não mudou, porém a Toyota afirma que os passageiros atrás ganharam 3,5 cm para os joelhos, apesar do comprimento interno da cabine ter encolhido sete cm. E na frente o espaço para ombros é dois cm maior; atrás, permaneceu o mesmo.

Em segurança a marca japonesa não economizou. São até cinco airbags (um deles para joelho do motorista) e engates Isofix para bancos infantis. Como a versão feita na Tailândia já ganhou cinco estrelas para passageiros e quatro para crianças, a produzida na Argentina deve repetir o resultado. O interior também foi renovado com destaque para a bem posicionada tela multimídia de sete pol. com GPS e TV. Até a anacrônica alavanca de tração 4x4 e reduzida do câmbio foi substituída por sistema elétrico. Espelhos agora rebatem eletricamente. Existe tomada de 220 V no console central que pode recarregar um telefone celular mais rapidamente, além de outros equipamentos eletrônicos. Câmera de ré foi reposicionada para a maçaneta da tampa da caçamba (antes era “espetada” na tampa). Lanterna de neblina é outra novidade.

Maior isolamento acústico da cabine e a rigidez 20% maior do novo chassi melhoram nitidamente o nível de ruído e vibração internos. O novo motor, mais leve, colaborou, pois o antigo era bem ruidoso. Os ganhos se estenderam à economia de combustível de até 10%, segundo a fábrica. A potência subiu para 177 cv e o torque, para 45,9 kgf.m, apesar da redução de cilindrada de 3 para 2,8 litros. Câmbios automático e manual passaram de cinco para seis marchas, baixando rotação em velocidades de cruzeiro.

Dirigibilidade é outro destaque, a começar pela regulagem de altura e, agora, de distância do volante. Mesmo com a caçamba vazia ou no uso fora de estrada, os cinco cm a mais no curso da suspensão traseira dão outro grau de civilidade à picape de quase 2.100 kg.

São três versões de acabamento: SR, SRV e SRX. Os preços da versão de cabine dupla, que representa 90% das vendas, começam em R$ 130.960. Mas pode chegar a nada menos de R$ 188.120 (tração 4x4), para quem estiver disposto a investir em um veículo que legalmente é comercial leve, de preço equivalente a quase o dobro de um Corolla ou Civic completos.

RODA VIVA


HONDA segue tendência mundial de substituir paulatinamente motores aspirados por superalimentados (turbocompressor), em motores de ciclo Otto. Nova geração do Civic brasileiro terá um turbo de 1,5 litro, em meados de 2016. Depois virá o de 1 litro, três-cilindros também turbo, na próxima atualização estilística do Fit, prevista para final de 2017.

VENDAS à vista subiram de 38% para 48% este ano, como reflexo da saída do mercado de compradores de menor poder aquisitivo e dependentes de financiamento. Em outubro, média de vendas em dias úteis teve leve alta de 0,8% sobre setembro. Mesmo com os seguidos cortes de produção os estoques não baixam: 53 dias, em setembro e, de novo, em outubro.

LEVE rejuvenescida na parte frontal do ix35, lanternas traseiras de LEDs e uma versão de topo que continua bem recheada, como banco do motorista de couro com ajuste elétrico, podem dar fôlego ao crossover da Hyundai na faixa dos R$ 100.000. Motor perdeu potência e torque (9%) para ajustar consumo. Em estrada, principalmente, a diferença é bem sentida.

FAGULHAS surgem da aliança Renault-Nissan, segundo o jornal The Japan Times. Nissan, por gerar 80% dos lucros, quer assumir decisões na administração central. O governo francês, dono de 15% das ações da Renault, fez manobras no mercado de ações para manter sua influência. Só mesmo o brasileiro Carlos Ghosn, executivo principal, para aplacar interesses em jogo.

GOVERNO japonês queria cortar vantagens fiscais para os kei jidosha, os carros “populares” de lá com motores de apenas 660 cm³ (todos turbo) e dimensões reduzidas (menos na altura, que pode chegar a 2 metros), mas desistiu de mexer no vespeiro. Representam mais de um terço do mercado interno, mas incentivos para os híbridos já vinham erodindo seu avanço.






Fernando Calmon é jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna Alta Roda começou em 1999. É publicada no Coisas de Agora, WebMotors, na Gazeta Mercantil e também em uma rede nacional de 52 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente para a América do Sul do site Just-auto (Inglaterra). 

Escreva para Fernando Calmon: fernando@calmon.jor.br ou o acompanhe pelo Twitter: www.twitter.com/fernandocalmon.