quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

JUSTIÇA.
Por José Renato Nalini*

LITIGAR MENOS.

O Governo, sob suas várias exteriorizações, é o maior cliente do Judiciário. Dos 106 milhões de processos em curso, por todos os Tribunais e foros do Brasil, praticamente metade tem pertinência com o Estado. São as execuções fiscais, cobrança de dívida ativa que nunca deveria ser confiada à Justiça, mas mereceria um tratamento administrativo mais eficiente. Funcionar como agência de cobrança não é missão do Judiciário. Até mesmo porque ele é um equipamento dispendioso demais para ser utilizado como cobrador.

Pouca gente sabe que uma execução fiscal gasta cerca de 1.500 reais do povo que sustenta o Judiciário. Cobrança de valor inferior a esse nunca poderia ser submetida à Justiça. No entanto, é o que mais existe. A cada final de ano, tangidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, os Prefeitos inundam os Fóruns com milhares de certidões de dívida ativa. Em grande parte, os nomes dos devedores não coincidem, os endereços são falhos, tudo em virtude de cadastro mal feito.

A Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo desenvolveu estudos e recomendou a todos os credores se servissem do Cartório de Protestos para receber o devido. Isso depois de obter junto ao Tribunal de Contas do Estado a aprovação da tese de que o protesto seria legal. Também os Tribunais Superiores sinalizaram nesse sentido. E o Órgão Especial do TJSP encerrou a questão, ao afastar a arguição de inconstitucionalidade da lei permissiva do protesto.

A possibilidade de encaminhamento das CDAs ao Cartório de Protestos é muito mais saudável para o credor, o órgão público que só pode funcionar se cada contribuinte fizer sua parte e recolher o que deve ao Erário. E alivia o Poder Judiciário, sobrecarregado de ações e que não deveria perder tempo com tarefa essencialmente administrativa.

Louve-se a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo que adotou inúmeras estratégias para atuar com eficiência maior e liberar o Judiciário de encargos que o sacrificam e também implicam no sacrifício dos outros jurisdicionados. Pois estes não conseguem ver seus pleitos apreciados, diante da pletora de processos de interesse do Governo.

Por isso é que países mais adiantados têm o seu contencioso administrativo. Não faz sentido que o povo gaste para sustentar o Judiciário e este fique reservado, em grande parcela, para solucionar problemas que mereceriam solução mais rápida e menos dispendiosa na esfera administrativa.

Litigar menos e melhor! Lema da Procuradoria Geral do Estado que deveria ser adotado por todas as Procuradorias das Fazendas dos 646 Municípios Paulistas.










José Renato Nalini é desembargador, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo no biênio 2014/2015, e integrante da Academia Paulista de Letras. 
Visite o blog: renatonalini.wordpress.com.

CONVERSA DE PISTA.
Por Wagner Gonzalez*


F-1 COMEÇA A SE MEXER, CBA CONTINUA A MESMA.

Início de ano é sempre uma boa oportunidade para mudanças, desde aquele regime, parar de fumar (BS e AK estão liberados de tamanho sacrifício…) ou começar a praticar alguma atividade física com regularidade teutônica, para não dizer que esqueci do AG. A F-1 é assim: mal curamos da ressaca do réveillon e já se fala na apresentação dos carros para 2016, novas tendências, contratações etc. No Brasil, porém, há culturas que parecem pinturas, daquelas rupestres. Exemplo disto é a inigualável disposição da CBA em promover o esporte criando novas taxas e fingindo que não vê que o esporte não cresce.


Barcelona abre a temporada de testes. Foto McLaren.

Comecemos pelas mudanças e pelas novidades anunciadas. A McLaren foi a primeira confirmar a data de apresentação de seu novo carro, o MP4-31,  21 de fevereiro, em Barcelona, mesma data e local escolhidos pela equipe Haas, na expectativa de reverter a trágica — pelo menos para os padrões de uma equipe acostumada a pódios, vitórias, títulos, enfim, ao sucesso —, temporada de 2015. A aposta do time de Woking é em um carro de dimensões compactas, explorando ao máximo a aerodinâmica. Outra novidade na McLaren é a contratação do alemão Joest Capito, que começou a se destacar no automobilismo internacional na implementação da Porsche Cup no começo dos anos 1990. Após passagens pela Sauber, Audi e VW, Capito assume agora a responsabilidade da equipe de F-1 do grupo comandado por Ron Dennis.

Se a McLaren conta cada vez mais sobre sua programação, o primeiro modelo da Haas segue guardado a sete chaves: sabe-se apenas que é um projeto da empresa Dallara e que seu trem de força foi desenvolvido pela Ferrari em uma versão cliente em especificação superior ao que sempre foi entregue à Sauber. Falando da equipe suíça, o novo C-35 só ser testado na segunda semana de testes no circuito catalão, entre 1 e 4 de março. Nos testes de fevereiro será usado um chassi de 2015 com algumas peças e sistemas do carro novo. A Ferrari ainda não confirmou, mas poderá apresentar seu carro no dia 19. Sergio Marchionne, o chefão executivo da FCA, grupo que controla a Ferrari, não perde oportunidade para deixar claro que não espera nada menos que o título desta temporada.

Vitória é o único resultado que Marchionne espera para a Ferrari em 2016. Foto Ferrari.

A Williams, que continua com o motor Mercedes, segue por uma linha diferente e vem com um carro bastante evoluído no que diz respeito à sua aerodinâmica, em particular na asa dianteira e no extrator traseiro do FW-38. Este modelo será apresentado, com a frugalidade quase espartana que marca o time de Frank Williams, na manhã do dia 22 de fevereiro, início dos primeiros quatro dias de testes oficiais desta temporada.

Tudo indica que a Renault — que anuncia seu programa de F-1 no dia 3 de fevereiro —, só apresente seu novo carro na terceira semana de fevereiro. De acordo com fotos que teriam vazado na revista oficial da categoria, a equipe francesa adotará as cores amarelo e preto em seus monopostos. O chassi, já se sabe, será uma evolução básica do modelo de 2015, construído para incorporar o trem de força da Mercedes. O investimento na compra da antiga Lotus e o capital necessário para desenvolver a participação da marca como construtor significou um forte remanejamento no orçamento da fabricante para o automobilismo. Isso incluiu o cancelamento do projeto World Series by Renault, que incluía provas de monopostos das fórmulas 3.5 e 2.0, provas de GT R.S. e Mégane de competição. A interrupção desse programa vai deixar saudades.

Quem poderá sentir saudades da F-1 é Pastor Maldonado: crescem os rumores de que Kevin Magnussen teria conseguido apoio de um fabricante de roupas dinamarquês para bancar sua participação na temporada de 2016. A atual crise político-econômica que afeta a Venezuela, o preço cada vez mais baixo do petróleo no mercado internacional e o próprio retrospecto de Maldonado, jogam contra sua permanência na equipe que está sendo reestruturada.

A Red Bull, que após muito barulho e acusações desmesuradas contra a Renault, segue usando o motor francês, afirma que a construção do seu novo monoposto está mais avançado que o cronograma do projeto. A Manor, até agora uma equipe que jamais teve condição de disputar posições pontuáveis na F-1, conseguiu a façanha de obter os motores Mercedes para seus carros de 2016. Seus novos monopostos terão seu desenvolvimento conduzido pelo grego Nikolas Tombazis, que perdeu seu emprego na Ferrari na reestruturação que contaminou Maranello em 2014 e agora volta à categoria como aerodinamicista-chefe. A Manor, que vai usar o sistema de transmissão da Williams, é a única equipe que ainda não definiu seus pilotos para esta temporada. O alemão Pascal Wehrlein é tido como favorito, consequência do contrato da equipe inglesa com o novo fornecedor de motores…

Em se tratando de motores, a FIA poderá anunciar muito brevemente — questão de horas, no máximo dias— definições com relação à nova regulamentação de motores para 2017/2018. As equipes inscritas no Mundial de F-1 tinham até ontem para apresentar propostas para baixar os custos do aluguel de motores, opção que foi colocada ante a recusa em admitir a adoção de um regulamento duplo que permitiria a utilização de um motor unicamente de combustão interna e com algumas vantagens técnicas sobre a unidade de potencia atualmente em uso, que mescla essa opção e sistemas de recuperação de energias térmica e elétrica.

A introdução de novas regras em 2017 para o motor e até mesmo a possível volta do reabastecimento durante as provas, começa a ser bombardeada pelas equipes. Pat Symmonds, da WIlliams, declarou recentemente que é prematuro definir mudanças para a temporada do ano que vem “e que seria mais indicado pensar em alterações para 2018”. Mostra clara que a briga de poder entre FIA-Bernie Ecclestone e as equipes está longe de um final feliz.

Final infeliz

Não dá para pensar que estamos perto do final de algo ruim, mas com certeza é mais um capítulo infeliz na novela que caracteriza a atual administração da Confederação Brasileira de Automobilismo, a CBA. Embora o automobilismo brasileiro precise urgentemente de propostas que criem facilidades para a progressão de pilotos recém-saídos do kart e recuperar a credibilidade da entidade junto aos fabricantes de automóveis, tudo o que se vê são atitudes contraproducentes a tais objetivos. A última delas é institucionalizar a prática dos “track days”, que se transformou, particularmente em São Paulo, na mais nova forma dos clubes que detém o poder junto à Federação de Automobilismo de São Paulo (Fasp) em auferir lucros sem qualquer investimento.


Track days pode deixar de ser diversão por conta da ganância. Foto Irineu Desgualdo.

Os tais “track days”são eventos abertos a quem quer acelerar seu carros — geralmente de alto desempenho — nas pistas. Para seus proprietários é a oportunidade de acelerar seus brinquedos sem maior compromisso com o investimento necessário para quem compete com regularidade. Para os clubes nada mais que uma forma de faturar em cima da paixão desses proprietários, muitos deles sem qualquer pretensão de fazer carreira no esporte. Respeitados os interesses das partes, a ausência de qualquer tipo de instrução e aferição da capacidade que cada um tenha ou deixe de ter para acelerar um carro de alta potência deixa claro que não há qualquer interesse além do financeiro.

Se os track days usam a pista por horas e horas, quem investe no esporte e alimenta a cadeia que gera empregos e conhecimento e paga impostos, se vê espremido em um cronograma que comprime várias categorias em um curto espaço de tempo única e tão somente para diluir custos. Em outras palavras, os clubes não querem arcar com os custos de realizar eventos específicos em dias separados porque exigiria deles esforço e imaginação para criar um produto que desse o mesmo retorno financeiro. A velha história do gastar R$ 2 para ganhar R$ 2,5 e jamais investir R$ 3 para faturar R$ 10 e gerar riqueza e oportunidades para quem forma a base do esporte.


Automobilismo já teve a convivência produtiva de fábricas, particulares e bons dirigentes. Foto: Arquivo Roberto Costa.

Não bastasse a Fasp ser administrada pelas mesmas pessoas que comandam os clubes que a formam, a CBA fecha os olhos a tal situação. Se em outras administrações houve a preocupação de se importar carros da F-3 e garantir ao campeão a superlicença que dava direito a participar da F-1, há anos nada semelhante acontece. A contratação de profissionais capazes de criar novas oportunidades e com condições e competência para implementar as mudanças cada mais necessárias seria o primeiro passo para reverter essa situação. O que se vê, infelizmente, é mais do mesmo que há muito tempo só muda para pior o que já existe.

Carros nacionais já atraíram público e competidores. Foto: Arquivo Luc Monteiro.

O número de entusiastas, incluídos aqui vários ex-pilotos, que admite ter perdido a paixão pelo esporte, é cada vez maior. Só não nota isso quem está satisfeito com a situação atual e certamente tira proveito disso.







Wagner Gonzalez é jornalista especializado em automobilismo de competição, acompanhou mais de 350 grandes prêmios de F-1 em quase duas décadas vivendo na Europa. Lá, trabalhou para a BBC World Service, O Estado de S. Paulo, Sport Nippon, Telefe TV, Zero Hora, além de ter atuado na Comissão de Imprensa da FIAFale com o Wagner Gonzalez: wagner@beepress.com.br.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

MAN LATIN AMERICA E A RENOVAÇÃO DE FROTA.

Concessionárias MAN Latin America oferecem plano diferenciado para renovação de frota.

A linha 2016 de caminhões Volkswagen e MAN, com cerca de vinte novos veículos, já está disponível para aquisição em todas as concessionárias MAN Latin America do país. Além da qualidade dos modelos das marcas, os clientes podem se beneficiar de negociações muito atrativas na hora de trocar seu veículo usado por um novo na rede de concessionários da marca.

Neste início de ano, a rede de concessionários Volkswagen e MAN está oferecendo uma das melhores condições do mercado para a renovação da frota, com valores de avaliação do usado acima da média. A oportunidade está vigente, até junho de 2016, para compra de qualquer caminhão do portfólio das marcas da MAN Latin America.

Os modelos recém-chegados às concessionárias do país garantem outro diferencial na hora de decidir pelo novo veículo. 


“Nossos caminhões reforçam conceitos sob medida, ideais para o atual momento do mercado, e atendem demandas de frotistas e transportadores autônomos”, afirma Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

Soma-se a esses novos veículos o portfólio já consagrado da montadora, que há 35 anos oferece soluções de transporte próprias para mercados emergentes. “Na compra de qualquer caminhão Volkswagen ou MAN, o cliente vai encontrar em nossa rede de concessionárias a melhor negociação para substituir seu usado e renovar sua frota, ganhando em produtividade e custo operacional”, garante o executivo.

Leasing operacional é atrativo exclusivo da rede de concessionárias MAN Latin America.


Outra vantagem oferecida aos transportadores é a oportunidade do leasing operacional, disponível para clientes da linha de caminhões MAN TGX. A opção chega a garantir prestações financeiras até 30% menores que as do Finame e sem a exigência de um valor de entrada. O contrato permitirá acesso à linha MAN TGX com uma prestação mensal fixa até o fim do contrato. A parcela é considerada como uma despesa de aluguel pelo cliente e o caminhão não fará parte do seu ativo imobilizado. 
 
Comunicação MAN Latin America
comunicacao@volkswagen.com.br
(11) 5582-5335 / (24) 3381-1063

FÓRMULA TRUCK - CAMINHÃO MAN OU VOLKSWAGEN CONSTELLATION?

André Marques continua na Fórmula Truck.

Ele vai decidir se mantém o caminhão MAN ou se troca pelo Volkswagen que era do tricampeão Leandro Totti. Foto: Orlei Silva.

Em sua sétima temporada na Fórmula Truck, o piloto André Marques tem como grande objetivo vencer uma prova em 2016. Ele já fez vários pódios com os caminhões Scania, quando guiou pela equipe de Roberval Andrade, com o Volvo, da ABF e com o MAN, no ano passado, quando ficou cinco vezes entre os cinco primeiros colocados na segunda fase. 

Em algumas delas, a sonhada vitória acabou escapando pelos dedos devido, principalmente, a problemas mecânicos. Ele espera que a situação mude já na primeira corrida, marcada para dia 13 de março em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul.

``Está tudo acertado para eu permanecer. Se eu continuar de MAN ou for andar de Volkswagen Constellation, que ficou livre com a saída do Leandro Totti, não vai mudar nada. O motor é o mesmo, a única diferença é estrutural e aerodinâmica entre outros pontos. Isso ora favorece os Volks, ora os MAN. Neste ano quero muito buscar minha primeira vitória, pois já bati na trave várias vezes``, disse André Marques.

Renato Martins, dono da equipe RM Competições e o maior ganhador da história da categoria com 27 vitórias, diz que a escolha do caminhão será do próprio piloto: ``Ele é que decide se vai continuar de MAN ou se vai para o Volkswagen Constellation``, disse o ex-piloto que deixa aberta a possibilidade de voltar a correr.

Em 2015 André Marques, o piloto do caminhão 77, chegou cinco vezes no pódio e teve quatro quebras que atrapalharam muito sua vida, além do acidente na finalíssima de Londrina, quando, quase no final da corrida, capotou e a prova foi encerrada com bandeira amarela.

``Venho na luta pela minha primeira vitória. Em Guaporé era mais rápido do que o Cirino e estava deixando mais para o final a tentativa de ultrapassagem, quando o acidente com o Luiz Lopes levou a prova a terminar com bandeira amarela. Em Curitiba estava liderando quando, no finalzinho, estourou o turbo na reta, e também bateu na trave``, relembra.

Com isso, ele ficou em sexto lugar na classificação geral com 268 pontos. No final do ano ele e a equipe fizeram as contas e chegaram à conclusão de que poderia ter chegado a Londrina brigando pelo título caso tivesse concluído essas provas.

``Sem dúvida que essas posições na frente me ajudaram a continuar na RM Competições. O regulamento distribui muitos pontos e mesmo se eu não tivesse vencido uma corrida no ano passado, poderia ter chegado à briga e até ser campeão. Hoje, a regularidade é mais importante do que ganhar``, finaliza André Marques.

No dia 13 de março começa a temporada da Fórmula Truck. Os caminhões de seis montadores diferentes (MAN, Mercedes-Benz, Ford, Volvo, Scania e Iveco) estarão na pista da cidade de Santa Cruz do Sul, interior do Rio Grande do Sul, para a largada do 21º ano da mais popular categoria do automobilismo da América do Sul e que em 2015 teve média de 38.817 pessoas por corrida, a maior do continente.

Pré-calendário de 2016*

13 de março - Santa Cruz do Sul (RS)
10 de abril - Curitiba (PR)
15 de maio - Campo Grande (MS) ou Brasília (DF)
12 de junho - Goiânia (GO)
10 de julho - Londrina (PR)
31 de julho - Interlagos (SP)
4 de setembro - Guaporé (RS)
9 de outubro - Cascavel (PR)
6 de novembro - Brasília (DF) ou Campo Grande (MS)
4 de dezembro - Curvelo (MG)
* Sujeito a alterações


Mais informações

O Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck tem a supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e patrocínio master da Petrobras. As fabricantes de caminhões são Iveco, Ford, MAN Latin America, Mercedes-Benz, Volkswagen, Scania e Volvo.

Comunicação da Fórmula Truck
Milton Alves 
miltonalves@formulatruck.com.br
13 3299-1144 

RENAULT KANGOO.

MILIONÉSIMO RENAULT KANGOO (2ª GERAÇÃO) ACABA DE SAIR DA LINHA DE PRODUÇÃO, NA FÁBRICA DE MAUBEUGE, NORTE DA FRANÇA.


A fábrica Renault de Maubeuge acaba de produzir o milionésimo Kangoo de segunda geração. Lançado em 1998 e renovado em 2007, hoje o Kangoo está disponível em versão de passeio, destinado aos clientes pessoa física, e utilitário, para os clientes pessoa jurídica. Este último está disponível com três comprimentos de carroceria (Kangoo Compact, Kangoo Express e Kangoo Maxi), assim como na versão elétrica, o Kangoo Z.E.

Em 2015, a versão utilitária representava 64% da produção do Kangoo. Neste mesmo ano, 90% da produção do Kangoo (de passeio e utilitário) era equipada como motores a diesel, contra 7% a gasolina e 3% com propulsão elétrica.

“O Kangoo continua fazendo um grande sucesso junto a uma clientela diversificada, que inclui clientes pessoa física e jurídica, em todos os mercados. Toda a fábrica tem orgulho de comemorar o novo recorde de produção, que confirma nossa capacidade de saber responder às expectativas de nossos clientes em termos de qualidade e prazo”, afirmou José Martín Vega, Diretor da fábrica Renault de Maubeuge.

Genuinamente “Made In France"

Toda a gama de veículos utilitários Renault é “made in France”. Os furgões Trafic e Master são produzidos respectivamente nas fábricas de Sandouville (região de Seine-Maritime) e Batilly (Meurthe-et-Moselle) e comprovam o know-how e a competitividade das fábricas francesas da marca. A fábrica de Maubeuge também produz o Citan para a montadora parceira Daimler.

Sucesso planetário

Com carroceria na cor Azul Estrela, o milionésimo Kangoo será entregue a um cliente no Japão. França, Espanha e Alemanha são os três principais mercados do veículo, mas o Japão foi realmente conquistado pelo Kangoo. Em 2015, foram vendidas 1.679 unidades do modelo, representando um terço das vendas da Renault no arquipélago. Lá, apenas a versão de passeio é comercializada, mas o sucesso do Kangoo é incontestável desde 1998. Todos os anos, são oferecidas cores específicas e até três séries limitadas, para agradar ainda mais a clientela nipônica.

E os japoneses retribuem à altura! Os clientes japoneses do Kangoo se reúnem aos pés do Monte Fuji para o evento anual Kangoo Jamboree. Em 2015, a sétima edição do encontro reuniu mais de mil veículos Kangoo. Em 2016, a oitava edição já está programada para meados de maio, prometendo ser mais um encontro excepcional.

Imprensa Renault do Brasil.

IVECO DAILY É ELEITO MELHOR VEÍCULO COMERCIAL DE 2016 NO CHILE.

A Iveco Daily inicia o ano com mais uma importante premiação: “O Melhor Veículo Comercial de 2016”, em uma eleição idealizada no Chile, pelo jornal La Tercera, em conjunto com a Associação Automotiva Nacional do país e outros 16 meios de comunicação especializados em automóveis.

Depois de ser aprovado com sucesso em todas as avaliações, o modelo conquistou seu quinto prêmio em um ano.

O evento foi realizado no Autódromo Internacional de Codegua, 72 km ao sul de Santiago. Foram selecionados os melhores veículos disponíveis para venda entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2015, chegando a um total de 51 finalistas em 12 categorias.

Para a avaliação final, o júri determinou três critérios principais: produto, dinâmica e valor. Em relação ao produto, eles checaram a originalidade dentro do segmento, design, qualidade, evolução em relação ao seu precursor, funcionalidade, tecnologia e mecânica. Quanto à dinâmica, foram enfatizados os níveis de segurança, qualidade e desempenho na pista. No que diz respeito ao valor, foi levado em consideração o posicionamento, competitividade, entre outros. Cada um dos aspectos foi classificado com notas de 1 a 10, sendo que os valores menores e maiores foram automaticamente descartados. O Iveco Daily foi o único modelo com um chassi de caminhão aprovado com sucesso nas três avaliações dos especialistas.

Linha Daily - sucesso de público e de crítica


Durante o ano de 2015, os utilitários venceram também o prêmio de Maior Valor de Revenda entre os Furgões de Carga, Melhor Compra da Categoria, "Best KEP Transporter" da revista alemã ETM Testmagazin e  Melhor Caminhão Semileve do Top Truck TV.



IVECO
Jorge Görgen - Gerente de Relações com a Imprensa
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PSA PEUGEOT CITROËN ANUNCIA DIRETORA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E TECNOLOGIAS AVANÇADAS.


No dia 1º de fevereiro de 2016, Carla Gohin assumirá a diretoria de Pesquisa, Inovação e Tecnologias Avançadas da PSA Peugeot Citroën. Ela vai reportar-se a Gilles Le Borgne, Diretor Mundial de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo.

Carla Gohin, formada pela École Nationale Supérieure d’Arts et Métiers (Escola Nacional Superior de Artes e Ofícios) e titular de um Mestrado em Mecânica Aplicada, começou sua carreira na PSA Peugeot Citroën em 1999, na função de agente de otimização econômica.

Entre 2002 e 2010, trabalhou na área de concepção e desenvolvimento das adaptações dos grupos motopropulsores. Em 2010, passou a ser responsável pelo secretariado técnico da diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo. Em 2014, foi nomeada secretária executiva do Presidente Mundial do Grupo, Carlos Tavares. 

Peugeot Citroën do Brasil Automóveis
Comunicação e Imprensa
+55 21 3687-4793 / 4836 / 4902 

TRAMONTINA LANÇA VEÍCULO UTILITÁRIO A COMBUSTÃO.

Com mais de 18 mil itens no portfólio, a Tramontina lança seu primeiro veículo utilitário a combustão. 


O Venture 750G 4x4 foi desenvolvido para encarar qualquer tipo de terreno, com força e agilidade. Design off-road e motor a gasolina Kohler Aegis EFI de 4 tempos são algumas das particularidades da nova opção de transporte para sítios, fazendas, resorts ou condomínios residenciais e industriais.

O utilitário possui 31 hp de potência, 750 cilindradas e alcança a velocidade máxima de 40 km/h. Com freio a disco nas quatro rodas e tanque de combustível para 26,5 litros, apresenta suspensão dianteira e traseira independentes, transmissão automática e tração 4x4. A capacidade total de carga é de 635 kg, com limite de 454 kg para a caçamba.

Fatto Comunicação
Alice Sonntag Kuchenbecker
alice@comuniquese2.com.br
51 3026-5195

ABRAFILTROS RENOVA TERMO DE COMPROMISSO DO PROGRAMA DESCARTE CONSCIENTE EM SÃO PAULO.

Termo de Compromisso assinado com a Secretaria do Meio Ambiente e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo estabelece metas de coleta de filtros usados de óleo lubrificante automotivo de 2016 a 2019.

A Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais  assinou, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e a CETESB - Companhia Ambiental do Estado de SP, novo Termo de Compromisso que estabelece as metas do Programa Descarte Consciente Abrafiltros para a reciclagem de filtros usados de óleo lubrificante automotivo de 2016 a 2019. 

O evento contou as presenças por parte da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, de Patrícia Iglesias, secretária do Meio Ambiente; José Eduardo Ismael Lutti, chefe de gabinete; representando a CETESB, Otávio Okano, presidente; Nelson Bugalho, vice-presidente; Flávio de Miranda Ribeiro, assistente executivo da vice-presidência; João Luiz Potenza, gerente do Departamento de Políticas Públicas de Resíduos Sólidos e Eficiência dos Recursos Naturais; Aruntho Savastano Neto, diretor de Controle e Licenciamento Ambiental; pela Abrafiltros, João Moura, presidente; Marcos Carneiro, administrador; Marco Antônio Simon, gestor de projetos; Thiago Rodrigues, assessor de projetos; e representando o Grupo Supply Service, que realiza a coleta e processamento dos filtros, David Siqueira de Andrade, diretor-presidente, e Paulo Cesar Gonçalves, gerente de Qualidade e Meio Ambiente. 

e/d: Flávio de Miranda Ribeiro, Aruntho Savastano Neto, Nelson Bugalho, Otávio Okano (CETESB); Patrícia Iglesias, José Eduardo Ismael Lutti (SMA-SP); Marco Antônio Simon, Thiago Rodrigues, João Moura (Abrafiltros); David Siqueira de Andrade (Supply Service); Marcos Carneiro (Abrafiltros); Paulo Cesar Gonçalves (Supply Service); e João Luiz Potenza (CETESB). Foto: Dirceu Rodrigues

Iniciado em 2012 em São Paulo, o programa de logística reversa pós-consumo já reciclou mais de3,5 milhões filtros usados no estado até o ano passado. O novo termo estabelece metas gradativas de 2016 a 2019, segundo as quais o setor deverá reciclar 22% dos filtros comercializados até 2019. Conforme estimativas da Abrafiltros, as novas metas deverão resultar na reciclagem de mais de 7,7 milhões de filtros no período, considerando as empresas participantes do programa e signatárias do Termo de Compromisso. 

O programa atendeu inicialmente a Resolução SMA 038/2011, que estabeleceu a implantação de logística reversa dos filtros de óleo lubrificante automotivo no Estado de São Paulo, entre outros produtos. Em junho de 2015, a Resolução apresentou avanços sendo substituída pela SMA 045/2015, que condiciona as empresas – fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, que atuem com produtos alvo da logística reversa, a comprovarem a participação em sistemas de logística pós-consumo para renovar ou obter licença de operação. Estabelece também que o cumprimento da logística reversa como ação de relevante interesse ambiental, caracterizando o descumprimento da resolução estadual como crime ambiental, com a possibilidade de graves sanções para empresas inadimplentes, como multa e detenção, conforme a situação.  

Além de São Paulo, o programa atualmente abrange também os estados do Paraná e Espírito Santo, encerrando 2015 com mais de 4,7 milhões de filtros reciclados desde o início do programa. 

Participam da iniciativa 16 empresas: Affinia Automotiva Ltda./Filtros Wix; Cummins Filtration do Brasil; Donaldson do Brasil Equipamentos Industriais Ltda.; General Motors do Brasil Ltda.; Hengst Indústria de Filtros Ltda.; KSPG Automotive Brazil Ltda. – Divisão Motor Service Brazil; Magneti Marelli Cofap Fabricadora de Peças Ltda.; Mahle Metal Leve S.A.; Mann+Hummel do Brasil Ltda.; Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda. - Divisão Filtros; Poli Filtro Indústria e Comércio de Peças para Autos Ltda.; Robert Bosch Ltda.; Scania Latin America Ltda; Sofape Fabricante de Filtros Ltda./Tecfil; Sogefi Filtration do Brasil Ltda./Filtros Fram; e Wega Motors Ltda. 

“O programa Descarte Consciente Abrafiltros tem avançado graças ao suporte das empresas do setor e o diálogo estabelecido com os órgãos governamentais, pois há muitos fatores que impactam nesse processo, como aspectos logísticos, o alto custo envolvido e o fato de não haver retorno direto para a cadeia de filtros”, explica João Moura. 

“É essencial que mais empresas venham a participar do programa em cumprimento às leis ambientais e que possamos gradativamente aumentar a abrangência e diminuir custos, uma vez que a logística reversa representa uma ação de grande importância para o meio ambiente”, esclarece João Moura.

Sobre a Abrafiltros

Criada em 2006, a Abrafiltros - Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais – reúne os principais fabricantes de filtros automotivos e industriais do País. A entidade nasceu da necessidade do segmento ser representado e promove ações visando o desenvolvimento e fortalecimento do setor. 

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DIA NACIONAL DO FUSCA MARCA OS 70 ANOS DE INÍCIO DE PRODUÇÃO DO MODELO.

Nesta quarta-feira, 20 de janeiro, milhares de fãs comemoram o Dia Nacional do Fusca, um dos carros mais importantes e carismáticos da história mundial do automóvel. A Volkswagen também celebra os 70 anos de produção do modelo – o primeiro Volkswagen Tipo 1, que mais tarde se tornaria conhecido internacionalmente como o Beetle e, no Brasil, como o Fusca. 

O modelo saiu da linha de produção na Alemanha pouco depois do primeiro Natal após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Fabricado no Brasil de 1959 a 1986 e de 1993 a 1996, o Fusca teve mais de 3 milhões de unidades produzidas, tornando-se um ícone nacional. A combinação de baixo custo de aquisição e manutenção com uma resistência capaz de afrontar os caminhos e condições de uso mais difíceis transformou logo o pequeno Volkswagen em ponta de lança da motorização do Brasil. Mais de uma geração de motoristas brasileiros aprendeu a dirigir em um Fusca e optou por ele ao adquirir seu primeiro carro.

Embora seja nacionalmente conhecido pelo apelido Fusca, o carro também ganhou outras denominações de âmbito regional, como Fuca, no Rio Grande do Sul, e Fuqui, no Paraná. Ao redor do mundo, a semelhança do carro com um besouro levou à consagrada designação como Beetle.

Mundialmente, o Dia do Fusca é comemorado em 22 de junho, data em que Ferdinand Porsche assinou o contrato que deu início ao desenvolvimento e fabricação do Sedan, em 1934.

O início no Pós-Guerra

Linha de montagem em Wolfsburg, Alemanha.

A marca Volkswagen (nome que significa, em alemão, “carro do povo”) teve a missão de popularizar o automóvel; o Fusca foi concebido, na década de 1930, pelo engenheiro austríaco Ferdinand Porsche. O início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, impediu que a produção do carro começasse, mas durante o conflito a fábrica produziu milhares de veículos militares leves utilizando sua plataforma mecânica, com motor traseiro refrigerado a ar.

O carro atingiria no futuro vendas de mais de 21 milhões de unidades. No final de 1945, porém, apenas 55 veículos haviam sido produzidos. O início da produção em larga escala foi um feito envolvendo grande nível de improvisação. A escassez de materiais prejudicou as operações durante os meses seguintes.  Mesmo assim, os primeiros carros eram símbolos visíveis de esperança. Um novo início para a fábrica de automóveis, sob controle britânico.

Ao final da Segunda Guerra Mundial, apenas 630 unidades do Carro do Povo, conhecido como "KdF-Wagen", haviam sido construídas. A avançada fábrica, no local que se tornaria a atual Wolfsburg, construída especialmente para produzir o veículo, foi integrada à indústria de armamentos da Alemanha durante a guerra, produzindo principalmente materiais militares. O local foi ocupado por soldados americanos em 11 de abril de 1945.

Em junho de 1945, o Governo Militar Britânico assumiu o controle da fábrica, com sua força de trabalho de cerca de seis mil pessoas. Em 22 de agosto de 1945, o recém-designado Oficial Residente Sênior, Major Ivan Hirst, obteve um pedido inicial de 20 mil Sedans, assegurando assim o futuro da fábrica e seus trabalhadores e evitando a ameaça de desativação e desmontagem. Os veículos deveriam ser usados principalmente pelos ocupantes aliados, mas também para prestação de serviços de saúde em áreas rurais. A produção ficou praticamente estagnada em torno de mil veículos mensais durante 1946 e 47. Somente após a reforma monetária de junho de 1948 surgiria um número significativo de compradores privados.

As raízes britânicas da Volkswagen ainda podem ser percebidas na atualidade. Foram os ingleses que converteram a fábrica para a produção civil e focaram na qualidade dos veículos. Eles dedicaram muita atenção aos serviços e à satisfação das necessidades dos clientes, estabelecendo uma rede de concessionários que, já em 1948, cobria todas as três zonas de ocupação ocidentais da Alemanha. O início das exportações, em outubro de 1947, marcou o primeiro passo em direção ao mercado internacional.

As primeiras eleições para o Conselho de Trabalhadores, em novembro de 1945 - apenas seis meses após o final da guerra - introduziram os princípios para a participação democrática dos empregados na fábrica. Quando a empresa Volkswagenwerk GmbH foi repassada para o controle alemão, em outubro de 1949, estava posicionada na pole position para a largada do Milagre Econômico da Alemanha.

O Dr. Manfred Grieger, chefe do Departamento de História Corporativa da Volkswagen Aktiengesellschaft, resume: “A Volkswagen teve muita sorte pelo robusto Sedan ter ajudado o Governo Militar Britânico a levar adiante suas funções administrativas e por Ivan Hirst ter sido o homem certo em seu comando. Seu hábil pragmatismo proporcionou uma visão de futuro para a fábrica e seus trabalhadores, motivando tanto o pessoal militar britânico como os trabalhadores alemães a transformar as precárias instalações numa empresa de sucesso voltada para o mercado. Ele reconheceu as qualidades do Sedan Volkswagen e teve a capacidade de concretiza-las.”

O Fusca foi um fator-chave no desenvolvimento da democracia e da mobilidade na Alemanha do pós-guerra e, subsequentemente, foi acolhido em muitos outros países, atuando como um importante embaixador na promoção de uma imagem positiva para a Alemanha. A produção do Fusca em sua última fábrica, em Puebla, no México, foi descontinuada no final de julho de 2003. Com mais de 21 milhões de unidades produzidas, o Fusca tornou-se um ícone automotivo, amado por muitos milhões de pessoas.  Suas formas características são reconhecidas em todos os lugares.

De importado a brasileiro

Os primeiros Volkswagen Sedan, fabricados na Alemanha, chegaram ao Brasil em 1950. Pequeno, com motor traseiro refrigerado a ar e um design totalmente diferente do tradicional à época, quando as ruas eram dominadas por grandes sedãs, o carro chamava a atenção por onde passava. Sua capacidade de transportar até cinco pessoas, baixo consumo de combustível e resistência mecânica logo começaram a conquistar consumidores.

O modelo da Volkswagen começou a ser montado no país, com componentes importados, já em 1953. A produção no Brasil começou em 1959, na primeira fábrica da Volkswagen fora da Alemanha, em São Bernardo do Campo.

A história do Fusca no Brasil tem uma particularidade: o retorno da fabricação em 1993, sete anos após sua paralisação, em 1986. A pedido do então presidente da República, Itamar Franco, o carro voltou a ser produzido, em uma versão movida exclusivamente a etanol, e parou de ser fabricado em 1996.


O Fusca foi o carro mais vendido no Brasil por 24 anos consecutivos, marca que foi superada apenas em 2011, por outro modelo Volkswagen: o Gol, líder do mercado por 27 anos.

Internacionalmente, o Fusca continuou a ser fabricado no México – onde é conhecido como "Vocho" – até 2003.

A tradição renovada: o New Beetle


A imagem do Beetle foi revivida pela Volkswagen em 1998, com o lançamento do New Beetle. Com linhas inspiradas pela versão original e construído sobre uma plataforma moderna, com tração dianteira e motor com refrigeração líquida, o New Beetle conquistou imediatamente um grande número de fãs, alcançando mais de 1 milhão de unidades vendidas até 2010.

O Novo Fusca chegou ao Brasil em 2012. Com linhas mais esportivas e tendo na dirigibilidade seu ponto alto, o modelo é equipado com o motor 2.0 TSI de 211 cv. O torque máximo, 280 Nm, é atingido já a partir de 1.700 rpm. Com câmbio DSG de dupla embreagem, o Fusca 2.0 TSI tem velocidade máxima de 224 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos.


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PEUGEOT CITROËN RETAIL VAI COMERCIALIZAR PRODUTOS DE COMPETIÇÃO.


A Citroën Racing, a Peugeot Sport e a DS Performance foram recentemente agrupadas no Centro de Excelência do Esporte Automotivo de modo a aproveitar as sinergias que reforçarão os programas esportivos das três Marcas do Grupo PSA Peugeot Citroën. Partindo do mesmo princípio e visando garantir uma eficácia comercial máxima amparada pelos desenvolvimentos técnicos, foi lançada uma parceria entre o Centro de Excelência do Esporte Automotivo e a Peugeot Citroën Retail. 

A parceria foi anunciada nesta terça-feira ao Comitê de Estabelecimento da Peugeot Sport e da Citroën Racing, na presença de todas as partes interessadas.

Assim, a Peugeot Citroën Retail, especialista na distribuição de automóveis e de peças de reposição, colocará toda a sua competência ao serviço da Citroën Racing, da Peugeot Sport e da DS Performance, numa parceria estratégica voltada para a gama de competição.

A Peugeot Citroën Retail será responsável pela comercialização e distribuição do kit de carros de competição e de todas as peças de competição automobilística dos catálogos da Citroën, assim como dos produtos derivados do esporte automotivo num perímetro mundial.

Essa atividade será implantada em Gonesse, onde se localiza a Sociedade Comercial de Distribuição das Peças de Reposição (SCDPR) da Peugeot Citroën Retail.

A unidade, inteiramente renovada em 2008, dispõe do espaço necessário para o desenvolvimento dessa atividade e tem uma localização ideal em termos da organização dos fluxos logísticos (Rodovias A86, A1, A3, A 104 e na proximidade imediata do aeroporto Charles de Gaulle).

Jean-Philippe Imparato, Diretor da Peugeot Citroën Retail (PCR), declarou: “Nessa parceria, a PCR coloca ao serviço do Centro de Excelência do Esporte Automotivo e dos clientes da gama esportiva das marcas do Grupo, sua competência em matéria de comércio e distribuição de Peças de Reposição, contribuindo com toda a potência da sua rede de distribuição.As equipes da PCR estão entusiasmadas com a ideia de enfrentar um novo desafio que vai contribuir para elevar os padrões de excelência em matéria de qualidade do serviço”.

JM Finot, Diretor do Centro de Excelência do Esporte Automotivo, declarou: “Associada à criação do Centro de Excelência do Esporte Automotivo em prol dos programas esportivos das três marcas do Grupo, esta parceria com as competências da PCR permitirá aumentar a eficiência comercial e estreitar o relacionamento com a clientela, reforçando a imagem esportiva dos nossos produtos”.

Bruno Famin, Yves Matton e Xavier Mestelan Pinon, respectivamente Diretores Esportivos da PEUGEOT SPORT, CITROËN RACING e DS PERFORMANCE, comemoram essa parceria que abre excelentes perspectivas de desenvolvimento para as linhas de produtos esportivos e de crescimento do número de seus clientes.

A PEUGEOT CITROËN RETAIL (PCR) é o grupo de distribuição automotiva da PSA Peugeot Citroën. Segundo grupo de distribuição automotiva da Europa, emprega 10.900 colaboradores. Em 2015, a PCR comercializou mais de 500 mil veículos (novos e seminovos) em 13 países e 300 Pontos de Venda, faturando mais de 7 bilhões de euros;  realizou mais de 5,1 milhões de horas de pós-vendas e vendeu 1,3 bilhão de euros em peças de reposição.

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O ESTRAGO É BEM MAIOR DO QUE VOCÊ IMAGINA.
Por Cynthia Catlett e Bruno Soares*

O ano de 2016 começou e a palavra do momento é crise. Crise política, crise na saúde, crise financeira estão afetando todos os brasileiros, inclusive aqueles que ganharam algum lugar ao sol nos últimos anos. É preciso estar preparado para todas as crises. Outra crise, a que está nas empresas, é algo que se discute muito nas escolas de Comunicação Social e entre as agências de Relações Públicas. Dito isso, é preciso refletir e se perguntar: há alguma fórmula para evitar que uma crise de imagem não impacte o lucro das empresas? As companhias devem se preparar com comitês de crise? Ou devem apenas esperar a lama chegar aos pés para implantar todos os protocolos (sala de guerra, press releases, comunicados, media training, monitoramento e relacionamento com a imprensa). Muitas perguntas e algumas respostas. Muitas nem sempre satisfatórias.

Estar preparado para uma crise, muitas vezes imprevisível, é fundamental para evitar que a imagem da empresa seja arranhada. E na maioria das vezes, as companhias não têm um plano de contingenciamento de crise. O impacto financeiro, mensurado, pode até afetar os lucros da empresa. Mas, seguramente, o impacto na imagem será muitas vezes maior. E sem ser mensurado de maneira prática. A crise de imagem pode estar associada a um erro humano ou muitas vezes ser provocada por um acidente não previsto.

A tragédia, acompanhada de toda cobertura comum e exigida pelas empresas de mídia nestes tipos de acontecimentos, ganha contornos ainda mais acentuados com notícias e descobertas de novos dados relacionados à falta de registro, fiscalização e embate entre setor público e privado na tentativa de encontrar um culpado. A cobertura da tragédia, envolvendo assuntos polêmicos como mortes e também questões ambientais, é mandatória em todos os veículos, independentemente do tamanho e de qual meio utilizado para propagação da mensagem (seja ele radiofônico, televisivo, impresso ou pelas mídias sociais, neste último caso, com atualizações a todo segundo). O fato é que poucas empresas estão realmente preparadas para uma crise.

O gerenciamento de uma crise não envolve apenas a preparação de um porta-voz, a escolha do tom sóbrio de sua vestimenta para o anúncio e a preparação de press release para enviar aos jornalistas, nesta hora, ávidos por atualizações sobre tudo o que concerne à empresa e o acidente. Basta dar uma folheada nos jornais para encontrar mais de duas páginas de notícias dedicadas a acidentes, à crises de popularidade e imagem, rebaixamento de empresa, denúncias de formação de cartel e outras trazendo o histórico das companhias, informações sobre as vítimas, análises sobre os prejuízos financeiros, desdobramentos e até matérias de acervo sobre outros casos semelhantes.

Acidentes como queda de aeronaves, vazamentos de óleo e outros produtos que podem afetar o meio ambiente, contaminação de alimentos, defeitos em produtos que exigem recall e explosões em plataformas e navios são acontecimentos que, em alguns casos, não são norteados por uma previsão (não estamos entrando no mérito de empresas já acionadas sobre a possibilidade de uma ocorrência). E mesmo que as companhias tenham a cautela de contar com um departamento especializado em Gerenciamento de Crise, nem todas as organizações estão prontas para lidar com centenas de jornalistas esperando uma declaração – além do furor da opinião pública, hoje composta também por milhões de usuários da internet espalhados pelas diversas mídias sociais que divulgam as notícias.

O gerenciamento de crise, implantado por empresas especializadas no serviço, engloba uma série de ações, formatadas estrategicamente para minimizar os efeitos que o fato e a cobertura exaustiva da imprensa podem causar sobre a imagem da empresa. E todas as partes envolvidas, os funcionários, a imprensa e a sociedade, sendo essa última o maior interesse para a organização que se empenha em reconstruir sua reputação. Portanto, é fundamental que em tempos de normalidade ações sejam planejadas, para que na hora que o problema surgir se possa reagir com atitudes inteligentes, rápidas e práticas.

A intenção é arranhar o mínimo possível a imagem da empresa. Comitê de crise, planejamento e cronograma para envio de anúncios, press releases, treinamento de porta-vozes, simulação de entrevistas, estreitamento de relacionamento com órgãos reguladores, clipping analítico e outras ações, sejam elas emergenciais, para conter o vazamento de notícias, ou mesmo pontuais, para evitar novas crises, integram o planejamento estratégico de um Gerenciamento de Crise.

Os objetivos são óbvios: proteger a marca, reputação e valor da organização; demonstrar o comando da situação por meio de uma comunicação ativa; certificar-se da veracidade dos fatos por meio da cobertura da mídia; engajamento com stakeholders, para manter a credibilidade e fortalecer o relacionamento; reduzir possíveis consequências legais e políticas e certificar-se da continuidade dos negócios. Porém, dois fatores que mais prejudicam o bom andamento desse processo, que visa diminuir os impactos de uma crise, são a lentidão das empresas em tomar iniciativas para investir e se comunicar e a tentativa de mascarar a verdade dos fatos.

Por isso, medidas preventivas se fazem mais que necessárias, ainda mais num momento em que as investigações anticorrupção crescem e o mercado mantém certa desconfiança sobre a economia nacional. Afinal, qualquer organização está vulnerável a crises, e a pior perda que uma companhia pode sofrer, em momentos de conflito, é a de sua credibilidade.









* Bruno Soares é Director da FTI Consulting. 
Cynthia Catlett é Managing Director da FTI Consulting. 


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Victor Ramos
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