quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

TRICAMPEÃ DO MUNDIAL DE RALI (WRC), VOLKSWAGEN INICIA SUA CAMPANHA NA TEMPORADA 2016.

Numa clássica largada para o Campeonato Mundial, a Volkswagen deu início à sua campanha no Campeonato Mundial de Rali da FIA (WRC) numa prova verdadeiramente icônica que começou nesta quinta-feira (21) e se encerra no domingo (24), o Rali de Monte Carlo. 

Sebastien Ogier durante o shakedown realizado nesta quarta-feira (20)

Três Polos R WRC alinham entre os participantes do Rali de Monte Carlo, primeira das 14 etapas que fazem parte do Campeonato Mundial de Rali deste ano. Sébastien Ogier e Julien Ingrassia (França/França), Jari-Matti Latvala e Miikka Anttila (Finlândia / Finlândia) e Andreas Mikkelsen / Anders Jæger (Noruega / Noruega) são as duplas a serem batidas. Os pilotos e navegadores da equipe Volkswagen finalizaram o campeonato mundial do ano passado em primeiro, segundo e terceiro lugares.

As duplas da Volkswagen terão que enfrentar outro duro adversário: o próprio rali. Com o tempo imprevisível tornando frequentemente qualquer opção entre pneus uma loteria, o afamado “Monte”, como é chamado entre os pilotos, é a forma mais dura possível para começar a nova temporada. O percurso da edição 2016 do rali tem 377,59 quilômetros de extensão, distribuídos em 16 etapas especiais, em que se destacam o famoso "Sisteron-Thoard" e o Col de Turini.

"O Rali de Monte Carlo frequentemente se apresenta como algo que torna Mônaco um lugar famoso: um jogo", afirma o diretor de Motorsport da Volkswagen, Jost Capito. "O clima inconstante torna a escolha dos pneus uma loteria. Por um lado, você precisa que o piloto e o copiloto tenham uma integração perfeita. De outro, você também precisa que os observadores, a equipe de previsão do tempo e a equipe de apoio trabalhem em harmonia. Quanto a isso, não há desafio maior no Campeonato Mundial de Rali. Exatamente por isso estamos tão ansiosos pela prova, assim como bem preparados para ela.”

"39 entre 80”: a loteria dos pneus


Seco ou molhado? Neve ou gelo negro? Poças d'água ou trilhas congeladas? Essas são as perguntas que precisam ser respondidas antes de selecionar os pneus no Rali de Monte Carlo. Há um porém em relação a isso no famoso "Monte": o tempo e as condições de piso não são nada fáceis de prever. Especialmente porque não é raro encontrar todas as condições acima em uma única etapa. Enquanto o lado ensolarado de uma montanha pode estar seco, você pode facilmente encontrar gelo negro no lado da sombra, apenas uma curva depois. A vantagem fica com quem pode confiar em boas equipes em seus carros precursores – os chamados “observadores do gelo” percorrem o caminho antes da largada de cada trecho especial e passam as informações para o copiloto, que adapta a elas suas anotações sobre o ritmo a ser seguido pelo piloto. 

No que diz respeito aos pneus, os pilotos do WRC dispõem de um máximo de 20 pneus macios e 24 supermacios para asfalto, assim como 12 pneus de inverno sem cravos e 24 com cravos. Em todo o rali, podem ser usados no máximo 39 desses 80 pneus. Cada um tem que ser utilizado no momento certo: além dos quatro instalados nas rodas do carro, no máximo dois estepes podem ser levados no porta-malas.

Apelo e motivação de uma nova temporada


Quando Sébastien Ogier/Julien Ingrassia, Jari-Matti Latvala/Miikka Anttila e Andreas Mikkelsen/Anders Jæger abrirem o caminho no Rali de Monte Carlo - uma honra destinada a eles por terem terminado em primeiro, segundo e terceiro lugares no Campeonato Mundial do ano passado - só terão passado 70 dias desde a última vez que eles largaram para um trecho especial.

A relação de inscritos para o Rali de Monte Carlo fala por si: somadas todas as equipes, há 15 carros na categoria World Rali e mais 75 veículos em outras categorias, todos inscritos para esse rali clássico em 2016.

A área de serviços para o Rali de Monte Carlo de 2016 será instalada primeiramente em Gap, nos Alpes Marítimos Franceses, antes que a caravana do WRC siga para o porto de Mônaco para seu encerramento. Para o tricampeão mundial Sébastien Ogier, a prova de abertura da temporada é uma corrida “doméstica”: ele nasceu em Gap. No ano passado, o roteiro passou por dentro de sua cidade natal, não muito longe do centro.

Após a Largada Cerimonial, que ocorre nesta quinta-feira, no Cassino de Mônaco, os participantes enfrentarão dois trechos especiais no escuro, a caminho de Gap. Não será apenas a visibilidade que irá desempenhar um papel fundamental: poças congeladas e possivelmente neve em alguns lugares serão os primeiros desafios da temporada nos estágios "Entreviu-Val de Chalvagne-Rouaine" e "Barles-Seyne".

Na sexta-feira serão três etapas ao norte de Gap, cada uma a ser percorrida duas vezes. Sábado será não apenas o dia dos trechos clássicos - em especial o "Sisteron-Thoard" - mas também o dia mais longo do rali. Praticamente a metade dos quilômetros corridos contra o relógio serão disputados nesse dia. O domingo incluirá duas tentativas no trecho "Col de l'Orme-St. Laurent", que também faz parte do Power Stage, que finaliza o rali.  Entre as duas tentativas foi incluída uma nova versão do Col de Turini - a etapa "La Bollène-Vésubie-Peira-Cava".

Desafio logístico: de Gap para Mônaco - a área de serviços faz mudança

As equipes precisam superar outro desafio no Rali de Monte Carlo: após feita a manutenção na metade do dia em Gap, todo o circo do rali precisará se deslocar 310 quilômetros até o porto de Mônaco. Isso envolve a remontagem de toda a área de serviços. A próxima manutenção está marcada para pouco depois das sete horas da manhã de domingo.
Declarações pré-Rali de Monte Carlo

Sébastien Ogier, Volkswagen Polo R WRC #1

"Não consigo imaginar um rali melhor para começar uma nova temporada. Eu venci Monte Carlo nos últimos dois anos e, obviamente, gostaria de ganhar este ano novamente. Para mim, é o rali mais importante do ano. Um fator-chave é a escolha dos pneus. Nós, pilotos, dependemos muito de nossos observadores. Tudo tem a ver com interpretar corretamente as condições climáticas e entender o clima único dos Alpes."

Jari-Matti Latvala, Volkswagen Polo R WRC #2

"O Rali de Monte Carlo é algo muito especial todos os anos. As condições nas montanhas podem mudar muito de um minuto para outro. As estradas no lado ensolarado de uma montanha são completamente diferentes do lado da sombra, onde frequentemente estão congeladas. Quanto melhor a comunicação com os observadores do gelo, maior é a probabilidade de conseguir um bom resultado. Só a apresentação - ficar em frente ao Palácio Real e, se possível, receber um troféu - para mim representa a suprema motivação a cada Rali de Monte Carlo.

Andreas Mikkelsen, Volkswagen Polo R WRC #9

"Tenho que admitir que o Rali de Monte Carlo não é um dos meus favoritos. No ano passado, terminei aqui em terceiro lugar, o que seria um resultado excepcional novamente em 2016. A partir de agora, estarei guiando junto com meu novo copiloto, Anders Jæger. Naturalmente, vai demorar um pouco para nós até chegarmos a um desempenho cem por cento. Eu tenho uma sensação extremamente positiva, após todos os testes que fiz com Anders. Estou certo de que encontraremos nosso ritmo após alguns trechos especiais."

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DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

VENTOS DE DETROIT.

O NAIAS 2016, Salão de Detroit, fez marca curiosa: apesar do mercado  norte-americano ter tido recuperação formidável – de retração absoluta em 2008 para recordes de venda em 2015 -, a mostra organizada pelos revendedores de Michigan teve ausência e falta de atrações de Bentley e Mini, marcas da Volkswagen e da BMW, e Land Rover. Dentre os maiores destaques, poucos serão importados ao mercado nacional.

Mercedes Classe E 2017 – Segue a linha estética aplicada aos irmãos de linha C e S, e as novas formas e largo conteúdo eletrônico – descrito pela Coluna passada – o rotulam como semi autônomo. Mantém a motorização 2,0 turbo. No Brasil até o final do semestre. Razões diversas, gostaríamos de fazer como a Mercedes: pular e esquecer 2016.

Mercedes Classe E

Ford Fusion – Dificuldade para a Ford foi modificá-lo, melhorar aparência, confortos, e manter preços e liderança no segmento, onde supera Honda Accord e Toyota Camry. A versão Sport, motor L4, 2,3 litros, 330 cv, emprega tração nas quatro rodas, caixa automática com seis velocidades, suspensão continuamente monitorada para rodar confortável, piloto automático, detector de pedestres, e ParkAssist para vagas perpendiculares. Acima, Platinum, com revestimento em couro, rodas liga leve, 19” e grade personalizadora.

Versão híbrida desenvolveu software para melhorar eficiência. Produzido no México, é importado sem pagar impostos de importação. Primeiro semestre.

Ford Fusion

Lincoln Continental 2017 – Apresentado para ocupar espaço no mercado e fazer promessas em suprir a lacuna aberta pela marca ao retirar a geração anterior de produção. Foi o último Ford com chassis e tração traseira e liderava o mercado de frotas com motorista.

Novo modelo emprega motor V6, 3,0 litro, dois turbos e 410 cv, inesperadas regulagens motor/transmissão/suspensão/freios para opcional condução esportiva. Tração frontal ou nas 4 rodas. Mais detalhes durante o ano, lançamento em 2017 para comemorar 100 anos da marca.

Lincoln Continental

Honda Civic – Nova geração, apuro em estilo e aerodinâmica. Em importância supera simples substituição no meio do ano, pois será o primeiro produto Honda a receber novo motor, reduzido a 1,5 litro, e com turbo. Reduz peso, aumenta potência e torque, reduz consumo e emissões.

Honda Civic 

Chrysler Pacifica – Re invenção da mini van de vida fugaz há uma década. Carro novo sobre a plataforma do sedã Chrysler 200. Mimos de uso familiar como aspirador de pó – famílias mal educadas tem grande aptidão a colecionar detritos –, e as boas ideias Chrysler para arranjo com os bancos. Primeira híbrida do setor, com dois motores elétricos. Não híbridos com motor V6, 3,7 litros, 290 cv. Importação possível.

Chrysler Pacifica

Chevrolet Cruze - Imagem anteriormente divulgada pela GM argentina - e exibida pela Coluna - em providências de finalização pela GM do vizinho país. Além do produto, de base e projeto coreanos, introduzirá a novidade de família de motores 1,4 litro, 16v, turbo. Virá em versões sedã e hatch.

BMW M2 – Foi mostrado em outubro e apareceu em Detroit em versão final. Ganhou trato de equipamentos como os largos pneus e adjutórios para manter no chão a carroceria pequena e leve escondendo suspensão por alumínio ultra leve, e motor L6, 3.0 dois turbos, produzindo 370 cv. Será importado.

BMW M2

Force 1 V10 – Bicho novo no cenário norte-americano de veículos esportivos, soma de competências entre Henrik Fisker,designer dos elétricos com seu nome, Ben Keating, competidor e fanático por Dodge Viper, e Robert Lutz prolífico executivo ex Ford, ex Chrysler, ex GM.

Fábrica nova, VLF Automotive, perto da Chrysler em Auburn Hills, Mi, dois lugares, todo em fibra de carbono, suspensão ativa para dirigibilidade e segurança ante o motor V10, 8,4 litros, 750 cv, o mais poderoso entre aspirados, rodas em liga leve, pneus Pirelli PZero, freios Brembo. 0 a 100 km/h circa 3s, velocidade final em 350 km/h.

Interior em couro e alcântara costurados à mão, e coisas curiosas como porta garrafa de Champagne – pelo visto não será vendido no mercado escandinavo.

... Produção em abril, entregas a partir de setembro. 50 unidades da série inicial, e compradores automaticamente inscritos em duas corridas anuais.

Preço? US$ 268.500. A interessados, www.vlfautomotive.com

Empresa também fará o Destino V8.

Force 1, V 10

Depois do Dieselgate, o Renaultgate?

Você acha possível fiscais do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente adentrar em planta da Petrobrás, mandado na mão, para aferir se produtos poluem acima da regra oficial ? Nem pensar. Há anos a petroleira desrespeitou determinações, acordos, mantinha em produção o diesel S 500, veneno a nós e ao meio ambiente. Governo federal nunca se importou em fazê-la cumprir.

Entretanto na França o interesse público é superior ao poder do acionista maior. Semana passada, na França, autoridades e polícia foram a escritórios e fábricas Renault buscando algum método, sistema, peça ou aparato eletrônico para burlar o controle das emissões. Missão contra possível versão francesa do Dieselgate, invenção da Volkswagen alemã para seus motores diesel, poluindo acima das regras norte americanas.

Impacto grande, repercussão idem, fez cair o valor de suas ações e da concorrente PSA, e o fato de um executivo de proa ter vendido, em dezembro, 750 mil euros em ações da empresa, deixou a impressão de saber ou antever problemas e perda de valor nestes papéis.

Governo francês, maior acionista, com 20% da empresa, emitiu nota sobre o aqui apropriadamente chamado Renaultgate dizendo não ter relação com o da VW, nem se descobriram dispositivos para falsear os testes de emissões com os modernos motores 1,6 bi turbo diesel – serão aplicados pela Renault no picape Alaskan a ser feito no Brasil em 2018. Como o leitor da Coluna soube em primeira mão, é picape tri partite, agregando Nissan e Mercedes no projeto. Quando lançado, há dois anos, tal motor reduziu consumo e emissões em 25% relativamente a um motor 2,0.

Questão
Ante o Dieselgate o governo francês implantou grupo técnico independente, a Comissão Royal, para aferir veículos e certificar operação quanto às emissões. Primeiros resultados favoráveis à Renault mas, em paralelo, a Direção Geral de Concorrência, Consumo e Controle de Fraudes, resolveu também investigar.

Marca é uma das três melhor classificadas em esforços para reduzir poluição.

Porém
Com aferição oficial Renault faz re call de 18.800 Captur – SUV médio a ser feito no Brasil -, com motor diesel de 111 cv, por conta de emissões maiores sob temperaturas fora do protocolo dos testes, e ofereceu software de atualização a 700 mil diesel em carros da marca. Tipo prevenção. Em valores perdeu 3.3B de Euros – 3,6B US$, aproximados R$ 15B.

Outras
Ford, Mercedes e PSA também tem auditados veículos leves com motores diesel. Peugeots 208 e 508 foram testados pelo órgão francês de ecologia, atestando-os conforme regulamentos e valores. PSA emprega sistema de tratamento “BlueHDi” entre o coletor de descarga e o filtro de partículas, eliminando até 90% dos óxidos de nitrogênio, poluente dos diesel.

Roda-a-Roda

De volta – Picapes Jeep voltarão ao mercado. Crescendo em produção e lucros, marca, parte da FCA, fará sobre plataforma do Jeep Wrangler – como o original ao fim da década de 40.
Aqui - No Brasil foi feito nas décadas de 60 – montado na fábrica da Willys no mesmo Pernambuco -, e metade de 70. Foi picape Jeep, picape Willys e F 75. Na releitura, intensivo uso de alumínio. Apresentação Salão de Detroit, 2017.
Surpresa – GM deu passo positivo em relação aos veículos elétricos. Mostrou o Bolt EV, arquitetura para uso familiar e 320 km de autonomia, grande conquista sobre um dos pontos fracos de suas tentativas.
Mais – Na confusão em que a Volkswagen se meteu com motores diesel emitindo acima das normas, já enfrenta 450 ações movida por proprietários e sem número por entidades de governo e estado.
Em casa – Agora, escritório de advocacia anunciou reunir centenas de acionistas nos EUA e Inglaterra para acioná-la judicialmente na Alemanha sob outro aspecto. Não é perda com produto, mas compensação por queda do valor das ações, causada ante redução de vendas e lucros.
551 – FCA acelera para energizar os projetos do X1H, carrinho para ser degrau de entrada da marca, abaixo do Uno, e a projetados R$ 29 mil, e no 551, SUV para substituir atuais Compass e Patriot. Será apresentado em junho, sem nome definido. O 551, no Salão de Nova Iorque, 03.abril.
Como é – 551 é baseado na multi ajustável plataforma Small Wide, mesma de Renegade e Toro, medidas superiores em conforto, refinamento interno, em relação ao Renegade. Motores 2,4, 190 cv, a gasolina, e 2,0, 170 cv, diesel.
Mercado – Novidade na questão, Pernambuco exportará para os EUA, pois a retração local criou ociosidade industrial e ocasião para o Brasil fornecer o ainda pagão 551. Lá, em 2015, produtos a ser substituídos, venderam 250 mil unidades, capacidade da fábrica em Goiana. Pe.
Negócio – BMW atualizou o sedã Series 3 produzido no Brasil, e acelerou os preços. Versão de entrada, 2,0 litro, turbo, 184 cv, subiu de R$ 140 mil para R$ 163 mil. Na sequência, 328i, mesmo motor produzindo 245 cv a R$ 208 mil.
... II – Mercedes anuncia últimas unidades do Classe C 2015/2016, a R$ 147.900. Estoque antigo. Acabando, aumento entre 6 e 10% nos preços.
Rápida – Com a suspensão do embargo econômico ao Irã, enquanto alguns projetam eventuais negócios, alemães agem: Audi trata para ter representação no país; parte de caminhões da Daimler já assinou carta de intenções para joint venture com a Khodro Diesel e o Mammut Group.  BMW estuda.
Negócio – FedEx, poderosa de entregas rápidas, assumirá este braço da concorrente TNT. Comissão Europeia já concordou. Finalização durante o ano. E racionalização e sinergias, com óbvios cortes entre mão de obra e ativos.
Comportamento – Curioso o manifesto pró-réus por advogados criminalistas contra os processos aplicados pela Polícia Federal e sob o juiz Sérgio Moro. Vago, sem indicações precisas, deixou no ar rótulo repelido pela sociedade – bandido bom é bandido solto. Tênue linha separa o exercício de defesa ao direito dos acusados, e a defesa dos manifestamente culpados, pode empurrar tais advogados para lugar ao lado dos bandidos, como inimigos da sociedade.   
Menos um – Findou-se o Autódromo Internacional de Curitiba, nas beiradas rurais de São José dos Pinhais. Expansão do município levou donos a incorporar condomínio residencial e empresarial. Circuito apenas a eventos privados.
Antigos – Para quem gosta de história bem contada e de veículos antigos, mandatório ler a de Nicolau, 88 e sua Vemaguet, 51. No: www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/jose-carlos-fernandes/de-vemaguet-para-o-futuro-6mp61qklt6fvlyu3762zyakvi.







Roberto Nasseredita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.

FÓRMULA TRUCK: DJALMA FOGAÇA FAZ SUA ÚLTIMA TEMPORADA.

Ex-Caipira Voador, hoje conhecido como O Monstro, piloto de 52 anos está na mais popular categoria do automobilismo da América do Sul desde 1997. Ele prepara o filho, Fábio Fogaça, para assumir seu cockpit.

Um dos maiores nomes do automobilismo brasileiro, Djalma Fogaça faz, neste ano de 2016, sua última temporada como piloto profissional. Assim, no próximo dia 13 de março no Autódromo de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, ele dá o primeiro passo rumo ao final da carreira e, ao mesmo tempo, dá início à preparação de Fábio Fogaça, seu filho, como o sucessor no cockpit do seu caminhão Ford. 

``Estou preparado para parar. Em 2009 me preparei, fiquei fora 2010, 2011 e 2012, mas tive de voltar porque precisava trazer dinheiro para a equipe. Reconheço que está sendo difícil correr, pois fico com dores em todo o corpo depois das corridas e ainda tenho de parar de tomar meu remédio cerca de 15 dias antes por causa do antidoping. Tudo isso judia bastante devido à tensão do final de semana``, explica Djalma.

Fábio Fogaça, que já pilotou carros de corrida, será o chefe da Fábio Fogaça Motorsports neste ano e também aproveitará para fazer os testes com os caminhões Ford. Com isso, ganhará experiência também nas pistas, pois vai aprender um pouco como guiar os brutos. Até o ano passado Fabinho pilotava somente carros.

``Em 2017 ele assume como piloto no meu lugar e eu fico somente na coordenação de tudo. Neste ano ele, comandando a equipe, ele vai aproveitar e andar nos treinos e estará preparado também como piloto. Ser competitivo com 30, 35 anos é uma coisa e com cinquenta e poucos é outra totalmente diferente``, analisa Fogaça, que continua no caminhão 72 da DF Motorsport agora ao lado de Geraldo Piquet.

Para os dois caminhões Ford que eram da equipe de José Maria Reis, os pilotos da equipe Fábio Fogaça Motorsport devem ser definidos em breve. Djalma garante ter mantido contato com vários interessados e está aguardando a definição oficial, que deve acontecer até o final de fevereiro. 

Pré-calendário de 2016*

13 de março - Santa Cruz do Sul (RS)
10 de abril - Curitiba (PR)
15 de maio - Campo Grande (MS) ou Brasília (DF)
12 de junho - Goiânia (GO)
10 de julho - Londrina (PR)
31 de julho - Interlagos (SP)
4 de setembro - Guaporé (RS)
9 de outubro - Cascavel (PR)
6 de novembro - Brasília (DF) ou Campo Grande (MS)
4 de dezembro - Curvelo (MG)

* Sujeito a alterações

Mais informações

O Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck tem a supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e patrocínio master da Petrobras. As fabricantes de caminhões são Iveco, Ford, MAN Latin America, Mercedes-Benz, Volkswagen, Scania e Volvo.

Comunicação da Fórmula Truck
Milton Alves 
miltonalves@formulatruck.com.br
13 3299-1144 

PEUGEOT INAUGURA DUAS NOVAS CONCESSIONÁRIAS NO RIO DE JANEIRO.

Dentro da nova política de reposicionamento de marca e que envolve a reestruturação de sua rede de concessionárias, a Peugeot do Brasil acaba de inaugurar duas revendas no Rio de Janeiro (RJ). As lojas estão localizadas nos bairros de Botafogo e Barra da Tijuca e serão administradas pelo Grupo SHC, um dos maiores conglomerados do setor automotivo nacional que, em 25 anos de atuação no mercado, comercializou mais de um milhão de veículos, entre unidades de zero km e seminovos.

Com a abertura dos novos pontos, a capital fluminense passa a contar com seis revendas Peugeot. Atualmente, a rede de concessionárias da Marca dispõe de 108 lojas, além de 16 pontos de assistência técnica. 

“Mais do que um grande número de concessionárias, trabalhamos com parceiros de qualidade, que representem bem a Peugeot e proporcionem uma experiência única ao cliente, à altura das exigências da marca”, explica Ana Theresa Borsari, diretora geral da Peugeot do Brasil.

As duas novas revendas foram construídas no conceito “Blue Box” – que constitui-se no padrão mundial de comunicação visual da Peugeot presente nas concessionárias de todo o mundo – com espaços divididos entre as seções administrativa, showroom de veículos novos e seminovos, assistência técnica e departamento de peças e serviços.

As concessionárias oferecem instalações e serviços de qualidade para que os clientes tenham nas lojas o mesmo nível de conforto, sofisticação e praticidade presentes nos veículos da gama Peugeot. Para se ter uma ideia, a loja de Botafogo ocupa uma área de quase 1.500 mil m² apenas para abrigar o showroom  de veículos novos e seminovos. O mesmo ocorre na revenda da Barra da Tijuca, que tem, nesse espaço, uma área dedicada de cerca de 1.200 mil m².

Segundo Sergio Habib, “o Grupo SHC está entusiasmado com o início dessa parceria com a Peugeot, que possui uma linha tão moderna e atrativa ao consumidor brasileiro. Destaco também o fato de essa estreia ocorrer no Rio, que é um mercado que conhecemos muito bem e temos uma atuação historicamente consistente com as 11 concessionárias de outras marcas”.

Em sua operação, o Grupo SHC contará com uma das gamas de produtos mais modernas do mercado brasileiro, formada pelos modelos 208, 308, 408 e pelo mais recente lançamento da marca, o SUV compacto 2008, além do importado 3008 e dos utilitários Partner e Boxer.

As novas concessionárias Peugeot
Botafogo: Avenida Lauro Sodré, 150. Fone: (21) 2438.0404 ;
Barra da Tijuca : Avenida das Américas, 6.601. Fone: (21) 2432.3545 .

Nova Rede

Os clientes podem descobrir a nova rede da Peugeot do Brasil no site institucional da marca - www.peugeot.com.br/novarede - que tem uma área dedicada para facilitar a interação do consumidor com as concessionárias. Ao digitar o CEP de uma residência, por exemplo, o sistema de busca apresenta informações detalhadas e bastante úteis, como a indicação da concessionária PEUGEOT mais próxima – facilitando a aquisição ou a revisão do veículo do consumidor.

O sistema mostra o telefone, endereço, serviços de oficina e se a loja já se encontra com suas instalações no padrão “Blue Box”. O usuário também fica sabendo quando as novas concessionárias serão inauguradas, além de descobrir as revendas que foram premiadas pela PEUGEOT como destaque em vendas, pós-vendas e qual foi eleita a melhor concessionária do Brasil.

Peugeot do Brasil
Diretoria de Relações Externas
Marcus Brier - Diretor 
marcus.brier@peugeot.com
+55 11 2536-3391 
Giselli Cardoso - Assessora de Imprensa 
giselli.cardoso@peugeot.com
+55 11 2536-3269

CASE IH LANÇA SISTEMA QUE MONITORA O CANAVIAL COM PRECISÃO.


A Case IH é a primeira fabricante de máquinas agrícolas a contar com um sistema inédito de gerenciamento de produtividade voltado para o setor canavieiro no Brasil. A nova ferramenta utiliza os conceitos de agricultura de precisão para registrar e comparar a produtividade de cana-de-açúcar entre talhões, máquinas e operadores. 

As informações técnicas são geradas durante a colheita, fornecendo um histórico detalhado, evitando replantio em áreas desnecessárias ou superdosagem em áreas produtivas, por exemplo. “Com o monitor de produtividade conseguimos medir com precisão a produtividade de cada área, assim é possível ajustar as curvas de adubação e a aplicação de nitrogênio em taxa variável”, conta Victor Campanelli, da Agro-Pastoril Paschoal Campanelli, fornecedora de cana-de-açúcar para usinas da região de Bebedouro (SP). Para ele, a nova ferramenta da Case IH vai ser responsável por um salto de qualidade na gestão do canavial. 

Segundo Fabio Balaban, especialista da Case IH, a avaliação dos dados gerados pelo sistema permite um diagnóstico mais preciso da área plantada, economiza tempo na tomada de decisões e faz diferença na produtividade lá na ponta, no processamento na usina. “Além de acompanhar as informações da colheita mecanizada em tempo real, o produtor poderá estabelecer a variação de produtividade das áreas e ter elementos que suportarão as decisões sobre tratos culturais, logística e transporte de cana”, esclarece Balaban. 

Visite: www.caseih.com.

Página 1 Comunicação.
Andrea Beller
andrea@pg1com.com
(41) 9631-1892

RENAULT PARTICIPA COM QUATRO EQUIPES DO RALI MONTE-CARLO HISTORIQUE 2016.

Renault Classic Team participa do célebre rali Monte-Carlo Historique desde 2011. A bordo de modelos Renault 5 de competição, quatro equipes participam da prova deste ano, cuja largada acontece no próximo dia 29 de janeiro.

Retorno do campeão de 1981, o Renault 5 Turbo

Mesmo comemorando seu 70º aniversário neste ano, Jean Ragnotti continua capaz de manobras legendárias. Neste ano, ele estará novamente no comando de um Renault 5 Turbo semelhante ao modelo com o qual ele venceu o rali, há 35 anos. Ele competirá novamente sob o número 9, remetendo à grande vitória de 1981.

Já Michel Leclère, Alain Serpaggi e Christian Chambord pilotarão um Renault 5 Alpine Grupo II, mais conhecido pelo apelido de “skate”.

A Renault Classic Team participará da largada na cidade francesa de Reims em 29 de janeiro, com chegada prevista em Mônaco em 3 de fevereiro.

As equipes que pilotarão estes veículos

Equipe n° 1: Michel Leclère, vencedor do "Premier Pas Dunlop - Copa Gordini" em 1969, que permitiu seu ingresso na Fórmula 1. Ele será acompanhado por François-Paul Forgeoux, habitué da prova, com um Renault 5 Alpine Grupo II.

Equipe n° 9: Jean Ragnotti, tendo como copiloto Michel Duvernay, vencedor em 1981 da Copa da França Renault Cross Elf e da Copa Renault 5 GT Turbo em 1986, com um  Renault 5 Turbo.

Equipe n° 12: Alain Serpaggi  acompanhado de Jean-Pierre Prevost, a bordo de um Renault 5 Alpine Grupo II.

Equipe n° 19: Christian Chambord e Patrick Fourestié, ao volante de um Renault 5 Alpine Grupo II.

Imprensa Renault do Brasil.

VOLKSWAGEN MODERNIZA A FÁBRICA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS PARA A PRODUÇÃO DO NOVO GOLF.

A instalação de equipamentos de última geração proporcionou a redução de até 30% no consumo de energia no processo de soldagem das carrocerias.

Um novo processo de montagem de veículos também foi implementado, permitindo que os modelos da família Fox e o Novo Golf sejam produzidos na mesma linha, um fato inédito dentro do Grupo Volkswagen.

A Volkswagen do Brasil investiu na modernização da fábrica de São José dos Pinhais, com a ampliação de áreas produtivas e a instalação de equipamentos de última geração para a fabricação do Novo Golf, um dos modelos mais inovadores da marca do mundo. Foi criada uma nova área de Armação, com equipamentos mais modernos e eficientes, que proporcionam a economia de até 30% no consumo de energia, em comparação com processos anteriores.

Um novo processo de montagem de veículos também foi implementado, permitindo que os modelos da família Fox e o Novo Golf sejam produzidos na mesma linha, um fato inédito dentro do Grupo Volkswagen. 

Mais de 2.000 empregados participaram de programas de qualificação profissional para todos os postos de trabalho envolvidos na fabricação do Novo Golf, para assegurar a excelência da mão de obra na produção do modelo.



“A fabricação do Novo Golf é mais um sinal do compromisso de longo prazo que a Volkswagen do Brasil tem com o País. Mesmo nesse cenário econômico desafiador, estamos mantendo nossos investimentos no desenvolvimento de novos produtos”, afirmou David Powels, CEO e Presidente da Volkswagen do Brasil.

O Novo Golf é fabricado dentro do mais moderno conceito do Grupo Volkswagen, a estratégia modular MQB (Matriz Modular Transversal), que é uma nova arquitetura para a produção de veículos, já aplicada em modelos globais como o Passat e o Golf Variant. O conceito consiste na padronização do processo de manufatura nas fábricas do Grupo, estabelecendo, por exemplo, a mesma sequência de montagem e proporcionando como grande vantagem a redução do tempo de produção dos veículos.

A MQB também permite compartilhar a base estrutural para o desenvolvimento de veículos de diferentes segmentos, gerando sinergia para todas as classes de automóveis. Essa base foi desenvolvida seguindo preceitos de baixo peso, utilizando aços de alta resistência que permitem aumentar a segurança e reduzir o peso total do veículo, o que colabora para a redução do consumo de combustível. A combinação de dimensões padronizadas e variáveis, outro benefício da MQB, reduz significativamente a complexidade da produção de um veículo, gerando melhora substancial no processo produtivo e economia de escala.

Investimentos para a fabricação do Novo Golf.


Todas as áreas produtivas receberam investimentos para o início da fabricação do Novo Golf: na Armação, onde ocorre a montagem das carrocerias, foi instalada uma nova linha com 168 robôs de última geração. Entre os novos equipamentos, estão soldas a laser, que fazem a união das peças por meio de um feixe de luz, e um novo Eco Framer, moderno equipamento que faz a geometria da carroceria, com precisão de décimos de milímetro, e a colocação das laterais interna e externa, o que traz vantagens qualitativas. Os robôs, além de possuírem tecnologia avançada, são mais rápidos, menores, mais precisos e têm controles digitais de alta eficiência, o que resulta em economia de energia. Por conta disso, esses equipamentos são 25% mais eficientes energeticamente se comparados à geração anterior.

Ainda na Armação, foram instaladas 145 pinças servo-pneumáticas utilizadas no processo de solda da carroceria, que são mais rápidas e 30% mais eficientes energeticamente. Elas também garantem 99% da eficiência do processo de união das peças, por meio de sistemas que já fazem a avaliação dos pontos trabalhados, no momento da solda.

Além disso, os geradores da nova cabine de solda a laser, onde é realizada a soldagem do teto e das laterais do veículo, consomem apenas 15% da energia gasta pela tecnologia anterior.

A Pintura também ganhou uma nova linha com robôs mais modernos para aplicação de PVC, Primer e Verniz, por possuírem maior precisão na aplicação dos materiais, esses equipamentos garantem a excelência qualitativa do processo produtivo.

Na Montagem, a principal mudança ocorreu na área do Fahrwerk – onde é feita a união da parte motriz do veículo (motor, transmissão e suspensão) com a carroceria – processo que também é conhecido como “casamento”. Foi implementado um novo Fahrwerk, que permite que os modelos da família Fox e o Novo Golf sejam montados na mesma linha, um fato inédito dentro do Grupo Volkswagen. O novo sistema confere ainda mais precisão ao processo, além da rastreabilidade dos apertos de todos os parafusos utilizados nessa etapa. Para a instalação do novo Fahrwerk, foram trazidos mais de 60 containers com equipamentos da Alemanha, entre eles robôs de parafusamento, parafusadeiras, fusos, placas de montagem do conjunto motriz, elevadores de placas, mesas de transferência, manipuladores e sistemas de controles eletrônicos.

Como funciona o Fahrwerk


A área do Fahrwerk é subdividida em três principais processos: Primeiro, ocorre a montagem do motor com câmbio e todos os periféricos do conjunto motriz. Em seguida, é feita a pré-montagem do chassi (eixos, tanque de combustível, suspensão, escapamento), e depois a união da parte motriz (motor, transmissão e suspensão) com a carroceria, processo que também é conhecido como “casamento”. Com o novo Fahrwerk, a unidade de São José dos Pinhais está alinhada à nova estratégia global da marca (MQB) e a linha de montagem preparada para fabricar novos produtos dentro deste conceito.

Projeto foi desenvolvido com tecnologia digital inovadora


O projeto da fabricação do Novo Golf em São José dos Pinhais foi desenvolvido com auxílio da Fábrica Digital, uma tecnologia do Grupo Volkswagen que consiste em um conjunto de softwares adaptados para simular virtualmente os processos produtivos, antes da implementação física. A “Fábrica Digital” foi utilizada na maior parte dos processos de adaptação da fábrica para receber o novo modelo, seja na implementação de novos equipamentos como na otimização do fluxo logístico, evitando um total de gastos da ordem de mais de R$ 4 milhões, que seriam utilizados com possíveis interferências e adaptações que deixaram de ser realizadas.

A Fábrica Digital permite realizar simulações, que garantem a definição do melhor e mais robusto processo produtivo, minimizando o prazo de implementação, otimizando o tempo de fabricação e balanceamento da linha, além de promover a melhoria da ergonomia, levando à excelência os movimentos do trabalhador e gerando maior produtividade.

Além da simulação dos processos produtivos, os postos de trabalho também foram avaliados no ambiente da Fábrica Digital, utilizando, entre diversos recursos, uma tecnologia presente em games. Esse recurso altamente tecnológico foi utilizado para garantir a ergonomia dos postos de trabalho na nova linha de produção, mantendo sempre o bem-estar dos colaboradores. O uso da tecnologia na produção automobilística é uma inovação da Volkswagen do Brasil que figura entre as melhores práticas do Grupo Volkswagen, em nível mundial.

A tecnologia de games permite avaliar a ergonomia dos postos de trabalho da produção. Durante as análises, um colaborador simula o mesmo movimento necessário no processo produtivo. Com uma câmera, são captadas as imagens do operador em movimento; essa tecnologia permite que os ergonomistas avaliem se os movimentos são ergonômicos. Uma das principais vantagens é a praticidade de uso dessa tecnologia, cujo aparelho é transportado e montado facilmente, permitindo simulações rápidas. A utilização da tecnologia de games para aprimorar a ergonomia de postos de trabalho da produção da empresa é uma inovação criada pela equipe de Engenharia de Manufatura da Volkswagen do Brasil.

Trajetória

Atualmente, a unidade de São José dos Pinhais emprega mais de 3 mil pessoas, produzindo os modelos Fox, Fox BlueMotion, CrossFox, SpaceFox, Novo Golf e Audi A3 Sedan. Em 2014, a Volkswagen renovou toda a família Fox, que é referência em versatilidade, ergonomia, espaço interno, segurança e tecnologia em seu segmento.

Fatos marcantes
1999: Inauguração da fábrica em São José dos Pinhais, com a fabricação do Golf e Audi A3
2003: Lançamento do Fox
2005: Lançamento do CrossFox
2009: Nova Geração do Fox e CrossFox
2010: Unidade comemora 1 milhão de Fox produzidos
2011: Unidade comemora 500 mil Golf produzidos e inicia a produção do SpaceFox
2012: Lançamento do Fox BlueMotion e unidade comemora 2 milhões de veículos produzidos
2013: Unidade comemora 1,5 milhão de Fox produzidos, apresenta o Fox BlueMotion com o novo motor de três cilindros 1.0L e Grupo Volkswagen anuncia novos investimentos na fábrica paranaense
2014: ao completar 15 anos, unidade chega a 2,3 milhões de veículos produzidos desde a sua inauguração
2015: Início da fabricação do Audi A3 Sedan.
2016: Início da fabricação do Novo Golf.

Volkswagen do Brasil
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ALTA RODA.
Por Fernando Calmon*

DETROIT SEM GRANDE IMPACTO.

Foi uma das recuperações mais rápidas de que se tem notícia. O mercado interno americano estava tão prostrado em 2009 com “apenas” 10 milhões de veículos vendidos, que nem dava para substituir a frota sucateada a cada ano. Pois, em 2015, venderam-se 17,5 milhões de unidades, recorde que perdurava desde 2000.

Além da crise financeira e imobiliária, o preço de petróleo estava quatro vezes mais alto do que hoje. Essa virada se explica por várias boas razões de fundo econômico, em especial pela exploração do xisto ter diminuído a dependência do país de petróleo importado. O Salão de Detroit, que vai até o próximo dia 24, tinha, assim, muito o que comemorar, mas nem por isso apresentou tantos lançamentos de grande impacto. Na realidade, apenas uma anomalia de cronograma, como comentou Bill Ford, dono da fabricante homônima.

Gasolina barata impulsionou a venda de SUVs, diminuiu a de modelos puramente elétricos (apenas 0,7% do mercado total) e até de híbridos. Em dezembro último, por exemplo, os SUVs praticamente empataram com os automóveis (hatches e sedãs) na preferência do consumidor, pela primeira vez. Cada segmento ficou com quase 40% do total, sendo o restante de picapes e monovolumes.

Entretanto, há uma severa meta de redução de consumo de combustível fóssil imposta pelo governo americano para diminuir emissões de CO2. A média de todos os modelos produzidos por cada marca deverá ser de 23,2 km/l, em 2025. Dessa forma, elétricos puros (a exemplo da versão final do Chevrolet Bolt lançado em Detroit) e híbridos plugáveis em tomadas (caso do VW Tiguan GTE 4x4 Active Concept com bom desempenho 100% elétrico fora de estrada) ajudarão a compensar picapes e SUVs pesados e sedentos por combustível, mas o problema será convencer o cliente a substituí-los. Quanto mais com a gasolina na faixa de R$ 2,40 o litro e tendência de baixa...

De interesse imediato para o Brasil, o Cruze hatch (ver abaixo em Roda Viva) com seu estilo mais próximo ao europeu e que agrada ao comprador aqui. Ford Fusion, produzido no México, recebeu leve atualização estilística e já é praticamente igual ao Mondeo alemão.

Embora os monovolumes representem uma parcela de apenas 7% do mercado americano, a FCA investiu bastante no Chrysler Pacifica, em tudo superior ao Town & Country. É todo novo e inclui recursos como portas corrediças e tampa traseira acionadas sem as mãos, teto solar triplo e até aspirador de pó integrado. No campo dos ainda puramente conceituais, está o SUV grande Kia Telluride, desenhado na Califórnia.

O Salão de Detroit deste ano destaca-se justamente por alguns sedãs e cupês. A Mercedes-Benz lançou a nona geração do Classe E, o mais tecnológico dos seus modelos: permite fazer ultrapassagens a até130 km/h em modo autônomo (basta ligar a seta) e estacionar por meio de controle remoto via aplicativo para telefone inteligente. Chegará ao Brasil no segundo semestre. O cupê Lexus LC 500, além de linhas ousadas, é o primeiro automóvel de tração traseira com caixa de câmbio automática de 10 marchas. Pretende desafiar modelos das três marcas premium alemãs. O novo sedã Hyundai Genesis G90, com grade inspirada na dos Audi, vai pelo mesmo caminho.

RODA VIVA

CRUZE já tem data de início de produção, em Rosario, Argentina, projeto chamado lá de Fênix. Conforme fonte da Coluna, o sedã começa em maio e o hatch, em novembro deste ano. Em geral o lançamento se dá entre dois e três meses depois. Confirmado motor turbo (flex para o Brasil), de 1,4 litro e 150 cv cuja montagem também será feita no país vizinho.

QUANDO a Fiat Toro chegar ao mercado em março próximo (ainda em dezembro de 2015 o Registro Nacional de Veículos Automotores – Renavam já registrava 65 unidades emplacadas pela fábrica) surpreenderá também pelo preço. Apesar de maior e mais cara de produzir do que o Renegade, tem IPI menor por ser picape e não SUV. Pelo menos duas versões já têm nome: Freedom (entrada) e Volcano (topo).

ESTADO geral ao longo do tempo era o temor dos compradores de modelos chineses. Um JAC J3 com 106.000 km rodados, cedido pelo importador, estava em condições dentro da média, segundo o experiente engenheiro e dono de oficina Vinicius Losacco. Resumo da avaliação: desempenho compatível, nível de ruído mais acentuado e embreagem sem suavidade.

REFLEXO da saída de mercado de compradores de menor poder aquisitivo, os automóveis com motores de 1 litro de cilindrada, de três e quatro cilindros, diminuíram a participação nas vendas totais de 36,1% em 2014 para 33,8% em 2015. Em parte devido ao avanço dos SUVs compactos. EcoSport renovado previsto para novembro terá motor de três cilindros, mas de 1,5 litro.

TENTATIVAS de golpe de estelionatários com a remessa de boletos falsos de cobrança do IPVA, principalmente no Estado de São Paulo, demonstram a fragilidade do banco de dados do Renavam. Acesso a endereços de proprietários não é permitido nem em caso de recall, quando vidas estão em risco. Brasil ainda tem jeito?







Fernando Calmon é jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna Alta Roda começou em 1999. É publicada no Coisas de Agora, WebMotors, na Gazeta Mercantil e também em uma rede nacional de 52 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente para a América do Sul do site Just-auto (Inglaterra). Escreva para o Fernando Calmon: fernando@calmon.jor.br. Siga: www.twitter.com/fernandocalmon