sábado, 16 de novembro de 2024

RANDONCORP DESTINA RECURSOS PARA INSTITUIÇÕES DE SÃO LEOPOLDO ATINGIDAS PELAS ENCHENTES

Por meio do Instituto Elisabetha Randon, a companhia direciona verbas para o Instituto Lenon e para duas escolas do município. Ações integram frente de atuação pela retomada do RS.

Voluntários do Instituto Elisabetha Randon. Foto: João Lazzarotto / Randoncorp Divulgação

A Randoncorp e o Instituto Elisabetha Randon (IER) seguem engajados junto à corrente de solidariedade para a retomada do Rio Grande do Sul. Uma das ações mais recentes é a destinação de recursos financeiros ao Instituto Lenon Joel pela Paz, de São Leopoldo (RS), por meio de lei de incentivo. O município foi fortemente afetado pelas enchentes de maio, que causaram estragos sem precedentes no RS. A Randoncorp está presente na cidade com a Controil, uma das empresas Frasle Mobility.

Há 17 anos, o Instituto Lenon, como é conhecido, realiza atividades educativas, esportivas, de cultura e de lazer para crianças e adolescentes do município em situação de vulnerabilidade social. A entidade precisou paralisar o atendimento a 290 beneficiários. As chuvas inundaram a sede das atividades e destruíram mobiliário, materiais pedagógicos e equipamentos eletrônicos. O repasse dos recursos financeiros, efetivado no final de setembro, permitirá à Instituição realizar manutenção e reforma das instalações afetadas, aquisição de materiais de construção e contratação de mão-de-obra.

Os recursos foram captados pelo sistema Pró-Social, mecanismo de incentivo fiscal via ICMS, em que empresas são estimuladas a contribuir com projetos estratégicos da área da assistência social no Rio Grande do Sul. O IER é parceiro do programa e, desde 2008, atua mediando a destinação de verbas a entidades. A Randoncorp é uma das 21 companhias que mais aportam recursos, via ICMS, para o desenvolvimento de projetos sociais no RS (fonte: Secretaria de Assistência Social/RS).

O auxílio à comunidade de São Leopoldo se estende também à educação. Recentemente, o Instituto realizou a entrega de recursos financeiros para apoiar a reconstrução das escolas EMEF Rui Barbosa e EMEF Castro Alves. A verba foi utilizada na aquisição de materiais essenciais para garantir o funcionamento adequado das atividades, como equipamentos eletrônicos, papelaria e mobiliário. A verba foi levantada por meio de doações angariadas pelo IER em campanha pública durante a fase aguda da tragédia no RS. O apoio a escolas impactadas pelas enchentes constitui uma das frentes de atuação da Randoncorp, via Instituto, no momento de reconstrução do Estado – e divulgadas nos canais oficiais da companhia.

Acolhimento para lidar com o trauma

Para além da aplicação de recursos na reconstrução das instituições, o IER também busca contribuir com o fortalecimento emocional da comunidade, etapa fundamental para esta retomada. São muitos os relatos de estudantes e professores que convivem com lembranças traumáticas do período. Para o enfrentamento desse cenário, o IER foca na capacitação docente para o acolhimento psicológico dos estudantes. Uma das ações foi a distribuição do livro educativo O Guardião das Emoções, de autoria da escritora e psicóloga caxiense Márcia Tolotti. A obra, de forma interativa e lúdica, convida a refletir sobre a situação enfrentada e sobre as emoções, com o objetivo de reforçar memórias positivas e ajudar na superação de situações complexas – e tem sido um aliado na tarefa desafiadora de assimilar o ocorrido e seguir com a vida de forma saudável.

Voluntariado em ação

Em outubro, 20 voluntários do Instituto Elisabetha Randon, colaboradores da Randoncorp, estiveram em São Leopoldo para auxiliar nas obras de recuperação da EMEF Castro Alves com a pintura da quadra esportiva, beneficiando mais de 1 mil alunos atendidos. O grupo integra o Programa Ser Voluntário, mantido pelo Instituto, que reúne pessoas da companhia engajadas e interessadas em participar de frentes diversas de apoio à comunidade.

A Randoncorp e o Instituto Elisabetha Randon atuam para mitigar as consequências da tragédia climática que atingiu o Estado onde a história da companhia iniciou e que concentra a maior parte de nossas unidades e colaboradores, salienta a diretora-presidente do IER, Maurien Randon Barbosa. “As doações ao Instituto Lenon e às duas escolas de São Leopoldo vão possibilitar a manutenção de melhores condições de estudo para as crianças e de trabalho para os profissionais da educação – além de contribuir com o acolhimento emocional da comunidade escolar. Esta ação também reafirma o compromisso do IER e da Randoncorp em assumir seu impacto social nas regiões onde possuem unidades”.

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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

O CORINGA-BOMBA E A SEMANA DIFÍCIL. Por Marli Gonçalves*

Imagem Internet|MeioBit

Já não bastasse a semana que já vinha estranha aqui e no mundo, de repente mais surpresa, boom!, o homem vestido meio que de coringa se explode, não sem antes explodir e deixar outras bombinhas escondidas por Brasília. Até na gaveta que sabia que os policiais procurariam, salvos foram pelo robozinho que a abriu. Fanatismo mata, a gente vem avisando faz tempo.

Uma tosse horrorosa, constante, seca, daquelas que vai sugando a energia. Mais uma praga de saúde que está solta pegando muita gente, e me pegou também.  Derrubou. A dor de cabeça estonteante.  O cérebro congestionado. Uma semana assim e agora tentando alinhar que não faltaram motivos para somatizar mais ainda e a demora para a recuperação. O noticiário. Daqui, do mundo. A notícia da morte repentina de uma amiga e grande colaboradora, Laurete Godoy, além de uma mulher maravilhosa, a maior conhecedora da vida e obra de Santos Dumont, gentileza e espiritualidade positiva em pessoa. Baque.

Aí, em meio às anunciadas decisões de Trump que já entorpecem o ano que vem quando tomar posse, o desequilíbrio geral, social e econômico da nação, no começo de uma noite que tinha tudo para ser ao menos rotineira, a notícia das explosões em Brasília, o corpo despedaçado diante da estátua da Justiça, o corre-corre. Talvez vocês não tenham noção de como esses acontecimentos abalam a nós, jornalistas, mesmo que não estejamos em meio aos fatos. Por hábito. Deve ser também assim com economistas e os abalos das moedas e bolsas. Dos engenheiros com os desmoronamentos. Dos cientistas ao saber do avanço dos negacionistas. Dos pacifistas com mortes diariamente contadas às dezenas em guerras esquecidas pelos cantos.

Não é de hoje que alertamos que muitas coisas estão fora da ordem, vindas de todos os lados, e de alguma forma praticamente todas ligadas ao que se pode chamar de fanatismo, político, religioso, seja lá sua origem. O exemplo do estranho homem bomba-bombinha, que resolveu deitar o cabelo em uma delas se imolando depois do show não poderia ser mais significativo. Um show premeditado por meses, de alguma forma anunciado sem ter sido levado a sério. Passeando pelos locais mais emblemáticos da Capital Federal com seu chapeuzinho. Tirando e postando fotos sorridentes, historiando seus planos, finalizados com fogos de artificio em noite chuvosa. No qual foi ele a maior vítima, desde sempre. Buscou deixar um papel de figurante, igual à mocinha que participou da cena da novela por segundos e que viralizou, obrigando que a conhecêssemos.

Agora conhecemos o figurante Francisco Wanderley Luiz, o que desejava matar ministros, sua vidinha toda escarafunchada, a família destruída, os amigos pasmos como aquele homem e sua vida comum transformou-se num terrorista fracassado estendido no chão, símbolo do golpismo, da escalada de ódio crescente, dos erros de várias partes da História, inclusive dos poderes e equívocos da Justiça que atacou sem boa pontaria naquele começo de noite. Era uma noite fria e tempestuosa, diria o Snoopy.

Penso que ele nem se atinou, com seu ato embandeirado em verde e amarelo – no calendário que planejou – na grande reunião de líderes mundiais no G20 no Rio de Janeiro, na mesma época. Nem mesmo na data de Proclamação da República, dois dias depois. Seu pensamento estava apenas ali, no alvo que desenhou. Deixou o carro explodir no estacionamento do Congresso. Ponto. Correu para continuar suas traquinagens, gastou seu dinheirinho construindo bombas, alugando um quartinho, um trailer de onde durante meses alimentou seu plano. Estava sozinho nessa? Maluco? Extremista? Ou Coringa tropical? Vamos sabendo mais com o avanço das investigações. O que se tem certeza: mais um fruto do fanatismo que tanto alertamos, crescente, perigoso, e que tem aparecido com frequência, mas só quando estoura.

Na tal semana difícil, contudo, ele explodiu junto outros assuntos importantes como a escala de trabalho que estava sendo discutida, assim como os cortes nos gastos governamentais, e, por incrível que pareça, a outra insanidade do assassinato à luz do dia, na frente do maior aeroporto do país,  do delator do PCC, fuzilado, e que acabou fazendo ainda mais uma vítima, um motorista de aplicativo.

O que estamos virando?




*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br. 

BASTIDORES DA F1. Por chicolelis*

Vou contar aqui uma coisa que aconteceu  nos bastidores  GP da F1 em São Paulo, em 1976. Coisa que o Reginaldo Leme, que conhece tudo sobre o assunto, vai saber só agora. Foi quando a GM, para aproveitar a F1 no Brasil, lançou seu modelo esportivo (mas nem tanto), o Chevette GP.

Para marcar o lançamento, entregou um modelo para cada piloto que participaria da corrida naquele 25 de janeiro (antigamente era no dia do aniversário da cidade), com o compromisso que que eles chegassem no “José Carlos Pace” a bordo com GP.

Entre eles, claro, o francês Jacques Lafitte, que corria pela Ligier. Ele estreou na F1 em 1974 na Iso-Marlboro, (tempos em que era permitida a propaganda de cigarros na competição) , na equipe do grande Frank Williams. Chegou em 2º lugar no GP da Alemanha, em Nurburgring.

Em 1976 ele mudou para a Ligier. Deixou a F1 depois de um acidente no GP da Grã-Bretanha, em 1986, correu em outras categorias e hoje é comentarista de F1 em uma TV Francesa.

Mas, por que esse destaque para o francês, nascido em Paris, em 1943 (está completando  81 anos neste mês de novembro) nessa história do Chevette GP? Bem é que todos receberam o carro no hotel onde estavam hospedados (segundo a lenda no São Rafael). Mas poucos  devolveram o carro lá. Foi uma “trabalheira” para o pessoal da GM descobrir o paradeiro do seu modelo  GP.

Mas o carro, entregue ao Jacques, que naquela corrida teve problemas com a transmissão e abandonou a prova, (vencida por Niki Lauda, da Ferrari), desapareceu levando quase um mês para ser encontrado. Com certeza o piloto francês nunca soube da história que foi protagonista no Brasil, em 1976. Ele pilotava um Matra, com motor Ford Cosworth (o mesmo da maioria das equipe que participaram a da prova).

A primeira da Copersucar

Naquela prova, Emerson Fittipaldi e Ingo Hoffmann andaram pela primeira vez na primeira e única equipe brasileira, a Copersucar. Ingo chegou em 11º e Emerson em 13º, tendo entre eles o argentino Carlos Reutmann, da Brabham-Alfa Romeo. Para registro, José Carlos Pace, foi o vencedor da prova no ano anterior, mas não correu em 1976, por problemas com o carro. Mas, naquele ano atuou como dublê de Al Pacino no filme Bobby Deerfield, nas cenas de corrida nos GPs do Brasil, África do Sul e Estados Unidos.

Concorrência

O Chevette GP foi lançado pela GM para concorrer, especialmente com o Ford Corcel GT. Nenhum dos dois tinha verdadeiras características esportivas. Era mais decoração esportiva, com faixa que lhes davam aparência agressiva,(com faróis de milha, rodas de 6 polegadas e volante esportivo, entre outros atrativos)  mas, no chamado “frigir dos ovos”, não apresentavam bom rendimento. Ele fazia 138 km/h de máxima e de 0 km/h a 100 km/h e levava intermináveis 18,62s. Mas era o que tínhamos para aquele momento.

*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. Visite o blogdochicolelis
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.

UNIDADES DA RANDONCORP ESTÃO ENTRE AS MELHORES EMPRESAS PARA SE TRABALHAR NO RS E NA SERRA GAÚCHA

Unidades da Randoncorp foram reconhecidas entre as Melhores Empresas para Trabalhar, a partir de análise promovida pela consultoria Great Place To Work (GPTW). No Rio Grande do Sul, entre 80 avaliadas, Master Sistemas Automotivos e Castertech, da categoria de empresas de grande porte, ocupam, respectivamente, a 14ª e a 17ª posição. As unidades também aparecem no ranking específico GPTW para a Serra Gaúcha em 1º e 2º lugares. No total, 15 empresas foram listadas.

No levantamento estadual, a área corporativa de Tecnologia da Informação e Centro de Soluções Compartilhadas (TI&CSC) da Randoncorp, que integra a categoria de empresas de médio porte, alcançou a 17ª posição; já no levantamento da Serra Gaúcha, conquistou o primeiro lugar. A área também recebeu o destaque Saúde Mental da premiação.

Na avaliação regional para empresas de médio porte, destaque, ainda, para a JOST Brasil, na oitava posição. Pela primeira vez, também figura a Rands, plataforma de soluções financeiras e serviços da Randoncorp, com as marcas Randon Consórcios, Randon Seguros, Banco Randon, RV e Conexo, na sétima colocação. A premiação ocorreu na quarta-feira (13), na Casa NTX, em Porto Alegre. Representantes das unidades receberam as premiações.

O Great Place To Work é uma consultoria global que apoia organizações a obter melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação. “As premiações recebidas pelas nossas unidades reforçam um dos nossos princípios fundamentais: pessoas valorizadas e respeitadas. O reconhecimento valoriza ainda mais os esforços da companhia em oferecer ambientes de trabalho positivos e inspiradores, promovendo a diversidade e a inclusão, incentivando a criatividade e a inovação em processos e produtos”, destaca Marcos Baptistucci, Chief People & Culture Officer (CPCO) da Randoncorp.

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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

ALTAIR COLABORA COM A MOYA AERO, STARTUP AEROESPACIAL BRASILEIRA, PARA DESENVOLVIMENTO DE EVTOLS.

A Altair, líder global em inteligência computacional, assinou um acordo de colaboração com a Moya Aero, startup brasileira do setor aeroespacial, como parte do Programa de Aceleração de Startups Aeroespaciais (ASAP) da companhia. Dentro do acordo, a Moya Aero utilizará uma série de soluções na plataforma de design e simulação Altair® HyperWorks® e as organizações colaborarão no desenvolvimento de eVTOL e veículos aéreos não tripulados.

"O programa ASAP visa impulsionar o desenvolvimento de startups no setor aeroespacial e de defesa e dá às empresas acesso às nossas poderosas soluções de tecnologia e suporte técnico especializado e experiência", disse Pietro Cervellera, vice-presidente sênior de aeroespacial e defesa da Altair. "Nosso objetivo é expandir a presença da Altair no Brasil e capacitar startups com tecnologia líder do setor."

"A Moya Aero está focada em fornecer uma aeronave autônoma para transporte de carga sustentável e eficiente", disse Alexandre Zaramela, CEO e diretor técnico da Moya Aero. "Nosso objetivo é ser líder de mercado em veículos aéreos não tripulados de alta capacidade e impulsionar esse tipo de entrega em mercados inexplorados. A tecnologia da Altair ajudará nossa equipe a criar projetos mais seguros, confiáveis e eficientes que aumentam a competitividade de mercado de nossos produtos."

A Moya Aero utilizará a plataforma de projeto e simulação Altair® HyperWorks® para permitir melhorias de engenharia em todo o ciclo de vida do projeto. Essas ferramentas ajudarão a empresa a reduzir o tempo de desenvolvimento de produtos, reduzir os custos de prototipagem e teste e aumentar a eficiência do processo de projeto e análise do sistema da equipe.

A Moya Aero é uma startup aeroespacial fundada em 2020 como spin-off da ACS-Aviation, e está sediada em São José dos Campos, Brasil. O objetivo da empresa é complementar os canais de entrega de carga existentes com veículos mais acessíveis, econômicos, eficientes e sustentáveis. De forma mais ampla, a empresa busca abrir novas oportunidades no mundo da logística e desenvolver produtos inovadores, não tripulados e totalmente elétricos.

Para saber mais sobre o programa ASAP, acesse o link. Para saber mais sobre a Moya Aero, clique aqui. Para saber mais sobre os recursos aeroespaciais da Altair, acesse o link.

A Altair é líder global em inteligência computacional que fornece soluções de software e nuvem em simulação, computação de alto desempenho (HPC), análise de dados e IA. A Altair permite que organizações de todos os setores concorram de forma mais eficaz e tomem decisões mais inteligentes em um mundo cada vez mais conectado – tudo isso enquanto criam um futuro mais verde e sustentável. Para saber mais, acesse o link.

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FESTURIS CRESCE 9% E GERA MAIS DE R$ 480 MILHÕES EM NEGÓCIOS

Feira Internacional de Turismo de Gramado se encerrou superando as expectativas

A 36ª edição da Feira Internacional de Turismo - Festuris de Gramado, que se encerrou domingo, dia 10, teve um crescimento de 9% em relação ao ano passado, com expectativa de alcançar R$ 480 milhões em negócios. A informação é dos CEO”s Marta Rossi e Eduardo Zorzanello organizadores do evento.

Outra marca superada é a participação do público. No ano passado, foram cerca de 15 mil pessoas que circularam pelos pavilhões do Serra Park durante o Meeting e Feira de Negócios. Para esta edição a meta era chegar a 12 mil, por conta das tragédias climáticas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, entretanto, a marca dos 12 mil foi superada ainda antes de começar o evento, e finalizou com mais de 15 mil participantes.

O número de destinos internacionais também cresceu, foram 40 no ano passado e chegaram a 53 nesta edição. Países de toda a América Latina estiveram em Gramado. Da Europa vieram países como Portugal, Espanha e França. E de outros continentes vieram países como África do Sul, Coreia do Sul, Nepal, Tailândia, Israel, Maldivas, Tibet, Turquia, etc. e entre as novidades estava Dubai dos Emirados Árabes, que veio pela primeira vez.

Marta Rossi e Eduardo Zorzanello

A República Dominicana foi o país Convidado de Honra desta edição. O vice-ministro do Turismo, Roberto Henríquez, acompanhou a programação do início ao fim e se rendeu à grandiosidade do evento e aos encantos de Gramado. “Nosso país recebe milhares de turistas do Brasil. Temos aqui um mercado promissor. É minha primeira vez no Festuris e estou impressionadíssimo com o que vejo acontecer aqui. Eu não imaginava encontrar uma cidade tão bonita e um evento tão bem organizado e com uma participação de público tão qualificada. Eu nunca mais quero participar de outra feira que não seja o Festuris”, testemunhou.

“Que grande evento. Superamos todas as nossas expectativas. Nosso estado sofreu muito neste ano, tivemos uma tragédia histórica e ainda assim nunca cogitamos não realizar o Festuris, mas entendemos que haveria um recuo nos resultados por conta de tudo que aconteceu. O retorno das operações no aeroporto foi um alento muito grande e ali passamos a acreditar que seria possível atingir a nossa meta, mas fomos além e superamos. Conseguimos entregar um Festuris grandioso e qualificado exatamente como merece o nosso estado e a nossa cidade”, comentou Marta Rossi.

40% dos expositores confirmaram presença em 2025

Nesta edição foi reservada uma área para atendimento aos expositores que investem no Festival de Turismo de Gramado e conforme a gerente comercial Andréa Oliveira, ainda durante a feira de negócios, 40% dos expositores já confirmaram presença na edição do ano que vem, que ocorre no mesmo local de 6 a 9 de novembro.

Neste ano, foram montados 400 estandes, que abrigaram a exposição de 2.500 marcas privadas e públicas. Todos os estados brasileiros estiveram na Feira de Negócios.

* Linoel Dias, colunista de Turismo do Coisas de Agora, é jornalista há 50 anos com passagens pela Folha de S. Paulo, Assessoria de Imprensa da Volkswagen, Assessoria Brickmann & Associados; e Produtora 7Iris. Para pautas e sugestões:  linoel.dias.dias@gmail.com.


PETRONECT ASSEGURA LICITAÇÃO CHAVE PARA TRANSPETRO E CONTRIBUI COM A ECONOMIA NACIONAL

A construção de quatro navios da classe Handy deve gerar cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos

A Petronect, maior marketplace B2B de Óleo e Gás do Brasil, esteve à frente do recente processo licitatório de contratação da Transpetro para a construção de quatro navios da classe Handy, inteiramente fabricados no Brasil. O evento, que contou com o acompanhamento direto da alta liderança da Transpetro, da Petronect e órgãos públicos do setor, representa um marco significativo para o desenvolvimento da indústria naval do país.

Após mais de uma década sem adquirir embarcações próprias, a Transpetro lançou a licitação com o objetivo de estimular a indústria naval brasileira, gerando empregos e fortalecendo a economia local. O investimento direto de mais de um bilhão de reais marca um impulso sem precedentes para o setor e contribui para a geração de cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos no país.

“Nosso objetivo é realizar uma condução bem-sucedida do processo licitatório. Estivemos lado a lado apoiando a Transpetro para assegurar todos os detalhes, reforçando nosso compromisso em fornecer soluções tecnológicas com transparência e eficiência. Saber que contribuímos para o desenvolvimento da economia brasileira e para a geração de empregos, nos motiva e nos enche de orgulho”, destacou Marcelo Bonniard, CEO da Petronect.

A Petronect desempenhou um papel fundamental ao longo de todo o processo, garantindo segurança, agilidade e acompanhamento em tempo real das atividades de uma das maiores licitações públicas do ano. Desde o lançamento do edital até o fechamento da licitação, a equipe da Petronect esteve ao lado da Transpetro, assegurando que cada etapa transcorresse sem incidentes e que o processo fosse transparente e seguro aos fornecedores.

O monitoramento em tempo real, uma das inovações desta licitação, possibilitou que a Petronect acompanhasse a interação dos fornecedores com o portal. Foram registrados cliques de diferentes regiões do mundo, como China e Estados Unidos, o que indica o grande interesse internacional no projeto. Além disso, a Petronect forneceu à Transpetro dados estratégicos para apoiar a tomada de decisões rápidas e seguras, como o controle dos acessos ao portal e a visualização das propostas recebidas.

"Estamos produzindo soluções para otimizar o fluxo dos processos, priorizando sempre a segurança. Nossos dados são protegidos de ponta a ponta no Portal Petronect, motivo pelo qual somos certificados em LGPD pela Bureau Veritas. Em grandes licitações como essa não é diferente, trabalhamos para que as operações sejam realizadas com a confiança que nossos parceiros exigem", explicou Rainer Muhlhaus, diretor de Operações da Petronect.

Uma das ações adotadas pela Petronect no processo foi a interação direta com os fornecedores, solucionando dúvidas e facilitando o envio de propostas. Durante a fase final, em uma decisão colaborativa, a Transpetro optou por estender o prazo de abertura dos preços em duas horas, ação facilitada pela Petronect que assegurou que todos os fornecedores tivessem tempo adequado para submeter suas propostas com tranquilidade. Essa decisão foi essencial para o sucesso da licitação, resultando em propostas competitivas de estaleiros nacionais.

Samuel Souza, diretor de Relacionamento da Petronect, acrescenta: "Buscamos priorizar a excelência operacional pela qual somos reconhecidos, cuidando para que cada fornecedor garanta o envio de suas propostas de forma ágil, confiável e humanizada, afinal, queremos promover a melhor experiência a eles."

Com a licitação concluída e os estaleiros nacionais selecionados para a construção dos navios, a Transpetro reafirma seu compromisso com o desenvolvimento econômico do Brasil, incentivando a indústria naval nacional e gerando milhares de empregos. A Petronect, que atuou na garantia de sucesso de todo o processo licitatório, se prepara agora para suportar grandes licitações em curso do setor com transparência e segurança.

>Informações sobre a licitação estão disponíveis no Portal Petronect. Clique aqui.

Petronect

A Petronect é o maior Marketplaces do Brasil com soluções B2B atendendo toda a cadeia de suprimentos do segmento de Energia, Óleo e Gás, desde a requisição até o pagamento de pedidos. A empresa, que tem sede no Rio de Janeiro é uma sociedade com participação tríplice composta pela Petrobras, pela SAP e pela Accenture e sua gestão é acompanhada por um Conselho de Administração. Sua missão é prover soluções eletrônicas para seus clientes, de forma simples e econômica, com agilidade e confiabilidade, consolidando-se como canal preferencial de negócios eletrônicos ao integrar clientes e fornecedores de bens, serviços e para as indústrias de óleo e gás.

Com experiência de mais de 20 anos no mercado, a empresa registrou em sua plataforma, em 2023, mais de 116 mil processos de compras realizados pela Petrobras, 72 mil pedidos emitidos por cotações, 24 mil usuários registrados Petrobras, somando 170 mil empresas cadastradas.

Clientes: Araucaria Nitrogenados, Baixada Santista Energia, Pb Biocombustível, Petrobras, Petrobras América, Petrobras Colômbia, Petrobras Logística de Exploração e Produção, Petrobras Netherland, Termo Bahia, Termo Macaé e Transpetro. Clique aqui e visite o site Petronect.

Petronect

terça-feira, 12 de novembro de 2024

BRUNO SALMERON É O NOVO CEO DA TECNOFIBRAS

Executivo vai liderar nova fase de crescimento e expansão da empresa

Bruno Salmeron

A Tecnofibras, líder em fabricação de peças em materiais compósitos no Brasil, anuncia uma nova fase em sua gestão corporativa com a chegada de Bruno Salmeron como seu novo CEO. Com a contratação do executivo, que possui sólida experiência no setor de autopeças, em governança corporativa e em inovação, o atual presidente, Marcelo Luiz Castro de Aguiar, seguirá como presidente do Conselho de Administração. A chegada de Salmeron é um marco estratégico que reforça o compromisso da empresa com a inovação e a excelência, refletindo o crescimento expressivo desde sua aquisição pela Jointech Industrial S.A. em 2016. A Jointech é o braço de investimento do Grupo Weisul, de Camboriú, SC, e dos acionistas da Axia, de Joinville, SC.

Em menos de uma década, a Tecnofibras segue uma trajetória de expansão significativa, elevando seu número de funcionários de 123 para os atuais 800 colaboradores e ampliando seu faturamento mais de 10 vezes neste período. Em 2024 a empresa já registra aumento de 19% nos níveis de produção em comparação ao ano passado. Esse desempenho vem acompanhando a demanda crescente dos setores automotivo, agrícola, infraestrutura e de energias renováveis. "Após oito anos de intenso trabalho e conquistas de toda a equipe, seguimos comprometidos em consolidar o crescimento sustentável da empresa, confiantes de que o Bruno agregará ainda mais valor à nossa trajetória," afirma Marcelo Luiz Castro de Aguiar, idealizador do investimento, membro do conselho e acionista da Tecnofibras.

Com uma carreira destacada em grandes empresas e uma vasta experiência no setor, Bruno Salmeron traz para a Tecnofibras seu conhecimento estratégico, após liderar um dos grandes casos de sucesso dos últimos anos no segmento. Formado em Engenharia Eletromecânica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Administração de Empresas pela USP, além de possuir MBA pela Insead e certificação em governança de inovação, Salmeron é membro do Conselho Global de Fornecedores da John Deere e referência em governança no Brasil e no mundo.

Segundo Marcelo Luiz Castro de Aguiar, essa mudança marca um ciclo de evolução para a Tecnofibras: “Hoje, ao transferir a liderança executiva para o Bruno, sinto uma sensação de dever cumprido e, principalmente, otimismo em relação ao que está por vir a partir dos projetos de expansão da empresa. Confio que ele será um parceiro valioso para nossa equipe e nossos clientes e fornecedores, levando nossa empresa para os mais altos níveis de excelência e reconhecimento do mercado. Com sua vasta experiência e genuíno foco no cliente, Bruno trará um olhar atento e humano, valorizando cada pessoa que faz parte da nossa história”, destaca.

Essa transição não só reforça a confiança na capacidade de liderança do novo CEO como também destaca o compromisso da Tecnofibras em criar valor para seus stakeholders, elevando sua governança e promovendo uma gestão alinhada com as melhores práticas de mercado. Entre os planos para essa nova fase estão investimentos em modernização e digitalização do parque fabril, capacitação da equipe, resultando em ganhos de qualidade e produtividade. “Estou honrado e entusiasmado pela oportunidade de liderar a Tecnofibras nesta nova etapa”, declara Bruno Salmeron e acrescenta: “Com o apoio de uma equipe comprometida e a confiança de nossos parceiros, estou certo de que faremos da Tecnofibras uma empresa ainda melhor, por meio de novos projetos, investimentos e inovação que expandirão nosso portfólio, abrirão novas oportunidades e consolidarão nossa presença, gerando valor para todos os nossos parceiros.”

Tecnofibras

Fundada em 1978, e adquirida pela Jointech Industrial S.A., a Tecnofibras é líder e pioneira na fabricação de peças em material compósito no Brasil. Com um portfólio amplo de peças estruturais e de acabamento, atende a grandes players globais dos segmentos de Caminhões, Agrícola, Construção e mais recentemente vem estendendo sua participação para o segmento de energias renováveis.

A essência do seu trabalho é aliar as melhores tecnologias e seu know-how de mais de 46 anos para oferecer projetos completos e de alta complexidade, atuando desde a sua concepção até a utilização final, incluindo o descarte.

Conta com um time técnico experiente, realiza colaborações e trabalhos de co-design, seguindo os mais rigorosos requisitos do mercado automobilístico.

A Tecnofibras possui as principais certificações, IATF16949 e ISO 14001, e uma estrutura de laboratórios e produção especializados, onde desenvolve e produz seu próprio composto SMC e resinas formuladas.

Atualmente conta com os processos de moldagem SMC (Sheet Moulding Compound) e RTM (Resin Transfer Moulding), com três variações: RTM VPI (Vaccum Pressure Infusion), RTM HT (High Technology) e RTM SMI (Sandwich Monocoque Injection). Além dos processos de moldagem, oferece ainda os serviços de Pintura e Montagem, entregando soluções e sistemas completos para a linha de montagem dos clientes.

Tecnofibras
Logos Conexão e Conteúdo

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

DHL EXPRESS E ÁGUIA SISTEMAS SELAM PARCERIA PARA INAUGURAÇÃO DO MAIOR CENTRO DE PROCESSAMENTO DE CARGAS DO BRASIL EM VIRACOPOS.

A DHL Express, maior empresa de envios expressos do mundo, em parceria com a Águia Sistemas, empresa líder na fabricação de estruturas de armazenagem e integração de sistemas para movimentação e automação na intralogística apresentam o maior centro de processamento de cargas do Brasil e o segundo na América Latina no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

A Águia Sistemas desenvolveu o projeto de automação logística avançada no novo centro de processamento de cargas para atender às necessidades do novo local, que tem uma área de 2,5 mil metros quadrados e operação 24 horas.

“Antes do projeto, a DHL levava de dois a três dias para liberar as cargas. Agora, com os novos investimentos, a empresa conseguirá reduzir esse tempo para apenas algumas horas, proporcionando um serviço mais rápido e eficiente aos clientes”, explica Helena Tamura, gerente de Automação da Águia Sistemas.

O centro, além de contar com tecnologia e projeto de automação, também possui inovações como transportadores automatizados e sistemas de identificação por código de barras, que aumentam a eficiência operacional e garantem segurança e conformidade com as normas alfandegárias.

“A DHL Express investiu R$ 23 milhões em seu novo centro de processamento de cargas e o espaço, dedicado ao processamento de importações e expedições internacionais, tem a capacidade de processar até 3 mil encomendas por hora”, explica Mirele Mautschke, CEO da DHL Express no Brasil.

Prédio sustentável

O Gateway de Viracopos recebeu um alto investimento em tecnologias de ponta, o que inclui a construção de um prédio totalmente sustentável equipado com 164 placas de painel solar e iluminação 100% LED para a noite. Essa moderna estrutura permite a utilização da iluminação natural diurna e reduz em aproximadamente 46% o consumo de energia elétrica. Além disso, a infraestrutura conta também com captação de água para reuso, otimizando o consumo e contribuindo com a sustentabilidade.

DHL EXPRESS
Encaso Assessoria e Comunicação Corporativa

A ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS NA INDÚSTRIA BRASILEIRA: DESAFIOS E SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS. Por André Ricardo Telles*

A crise hídrica no Brasil tem se tornado um dos maiores desafios contemporâneos, afetando tanto comunidades quanto indústrias que dependem de recursos hídricos confiáveis. Secas prolongadas, mudanças climáticas e o uso inadequado da água têm exigido soluções inovadoras e sustentáveis, especialmente no setor industrial, onde a escassez de água impõe riscos os empregos,  produção e  competitividade.

O setor industrial, que utiliza grandes volumes de água em processos produtivos, enfrenta custos crescentes com o aumento da demanda e a queda nos níveis dos principais reservatórios. Mesmo com o Brasil possuindo uma das maiores reservas de água doce do mundo, a má gestão, poluição e distribuição desigual criam grandes desafios para as indústrias, especialmente em regiões afetadas pela estiagem. O desperdício de água e a falta de estratégias sustentáveis em muitos parques industriais agravam ainda mais o problema.

Reuso de Água, Soluções em Circuito Fechado e Dessalinização

Uma das principais soluções para enfrentar esse cenário é o reuso de água, que já se mostra essencial para garantir a continuidade operacional das indústrias. Tecnologias avançadas, como sistemas de membranas e ultrafiltração, permitem o tratamento eficiente dos efluentes, transformando a água descartada em um recurso reutilizável. Esses sistemas são a base para a criação de circuitos fechados de água, onde a água é continuamente reciclada dentro do processo produtivo, minimizando a dependência de fontes externas e reduzindo significativamente o impacto ambiental.

Além disso, em regiões costeiras ou em locais onde há pouca disponibilidade de água doce, os sistemas de dessalinização emergem como uma solução poderosa. Usando tecnologias de ponta, como a osmose reversa. A dessalinização converte água do mar ou de fontes salobras em água potável e utilizável para processos industriais ou fins potáveis. Essa alternativa permite que indústrias em áreas afetadas pela escassez severa de água possam garantir o abastecimento contínuo e seguro, sem comprometer seus níveis de produção.

Economia Circular e Eficiência Hídrica

Além do reuso de água e dessalinização, o conceito de economia circular é uma peça-chave para a sustentabilidade no setor industrial. Na economia circular, os recursos são continuamente reaproveitados, e o desperdício é minimizado ao máximo. No contexto da água, isso significa a otimização do uso, reciclagem e reuso, tornando cada gota um ativo valioso. Adotar essa abordagem não só mitiga os impactos ambientais, como também garante maior resiliência operacional em um cenário de crise hídrica.

Indústrias que implementam práticas de economia circular, reuso de água e dessalinização ganham competitividade ao otimizar seus processos produtivos e reduzir a dependência de recursos naturais. A redução no consumo de água, a dessalinização em regiões com baixa disponibilidade hídrica e a reciclagem contínua dentro das fábricas contribuem diretamente para as metas de ESG (Ambiental, Social e Governança), um compromisso cada vez mais indispensável para empresas que desejam prosperar em um mercado sustentável.

Desafios e Benefícios para o Setor Industrial

A escassez de água pode causar impactos severos na produção industrial, como aumento dos custos operacionais, perda de competitividade e, em casos extremos, interrupção das atividades. No entanto, empresas que investem em soluções de reuso, tratamento eficiente de efluentes, sistemas de circuito fechado e tecnologias de dessalinização não apenas protegem suas operações, mas também lideram uma transformação necessária para um futuro mais sustentável.

Essas tecnologias e práticas não são apenas uma resposta à crise hídrica, mas também um compromisso com a responsabilidade ambiental e a inovação sustentável. Ao integrar soluções circulares de água e dessalinização, as indústrias fortalecem suas operações, reduzem custos e demonstram alinhamento com as melhores práticas globais de sustentabilidade.

Construindo um Futuro Sustentável, utilizando tecnologia com propósito.

Enfrentar a escassez de recursos hídricos requer colaboração entre indústrias, governo e sociedade, além de um forte compromisso com a educação sobre o uso responsável da água. Tecnologias avançadas de tratamento de efluentes, reuso de água, dessalinização e economia circular são fundamentais para garantir que o setor industrial continue prosperando, mesmo em tempos de crise hídrica.

O Brasil, embora rico em recursos hídricos, precisa implementar uma gestão mais eficaz e integrada para garantir que esses recursos estejam disponíveis de forma equitativa e sustentável. A inovação tecnológica, como os sistemas de dessalinização e reuso de água, é uma das ferramentas mais poderosas na construção de um futuro sustentável, não apenas para as indústrias, mas também para as comunidades e o meio ambiente.

* André Ricardo Telles é CEO da Ecosan, empresa de soluções sustentáveis para o tratamento de água e recuperação de efluentes. Pós-Graduado em Inovação na Universidade CUOA na Itália, com MBA pela FGV, Telles já publicou livros no Vale do Silício pela IBM-USA e está à frente de inovações que transformam desafios ambientais em soluções de engenharia eficientes e sustentáveis.

Vervi Assessoria de Imprensa

sábado, 9 de novembro de 2024

QUER APOSTAR? Por Marli Gonçalves*

Pode apostar que tem alguém apostando alguma coisa perto de você. Ou em alguma coisa. Ou até em você. Nesse mundo em que tudo virou isso ou aquilo, as torcidas se confrontam por qualquer coisa. Não é por menos que as tais bets vêm causando tantos estragos

Tudo se aposta. Um acha que vai ganhar, e acaba se tornando cabo eleitoral de coisas, inclusive, com as quais não tem a menor relação direta. Só alguma paixão, ou é tinhoso, como encontramos tantos nas redes sociais espalhando mentiras, ataques – se não pensa como eles, inimigo é, não tem conversa. Conflitos na certa, e não faltam temas.

As eleições americanas chegaram até a ser engraçadas, e acabou dando aquela coisa que aqui ninguém acreditava, fuémmmm, embora se repita seguida e historicamente no nosso país: as baratas votando nos sapatos de bico fino que as encurralam pelos cantos. E sempre aparece os videntes: agora teve até um Nostradamus americano que juravam que nunca tinha errado uma previsão, indicando a vitória de Kamala Harris. Não soube mais dele depois do resultado da vitória do dantesco Trump.

E tem os bichos, também, além daqueles mais comuns e pobrezinhos do nosso próprio jogo do bicho. Os que ficam famosos por acertar um resultado aqui e ali, em geral esportivo. Teve o polvo Paul, o elefante Yalu, o porquinho da Índia Shiva, o panda Ying Mei, o gato Aquiles, o polvo Cassandra, o camelo Princess, o porco ucraniano Funtik, e mais um elefante, o Cittá. Não sei porque não há antas famosas, combinaria muito mais.

A verdade é que nos últimos tempos o negócio de apostar se disseminou de tal forma que está incontrolável, principalmente com as tais Casas de Apostas, as Bets, numerosas, com tantos nomes e propagandas que chegam a atordoar. Falta só a “Bet Faria”. Vem do incontrolável desejo humano: ficar rico sem necessariamente muito esforço. O que me faz sempre lembrar de meu pai dizendo “Trabalha não para tu ver se cai do céu”.

O Brasil vive uma epidemia. Gente com renda comprometida. Pesquisa recente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC): por causa das apostas, 19% pararam de fazer compras no mercado e 11% não gastaram com saúde e medicamentos. O país talvez já seja o terceiro maior mercado de apostas do mundo, movimentando só agora em 2024 cerca de R$ 130 bilhões. Há notícias de que beneficiários do Bolsa Família chegaram a gastar R$ 3 bilhões em sites de apostas esportivas, somente no último mês de agosto. Grandes companhias já notificam preocupação com endividamento de seus funcionários e com o jogo no ambiente de trabalho.

Aposta é boa quando se vence. E, igual a drogas, quando se ganha, se quer mais, e aí a coisa vai ladeira abaixo, manipulada pela realidade das partidas sempre indefinidas ou mesmo por algoritmos estranhos. O negócio é sério e está trazendo mais pacientes aos serviços médicos, tentando retomar especialmente a sua saúde mental. Ou suas próprias vidas, famílias, casamentos destruídos. Ao invés de ganhar, perde. E muito.

O governo tomou um safanão com os números e busca melhor regulamentar, embora tarde demais, as tais bets. Mas por lá ainda falam em liberar jogos de azar. Apostam também que arrecadarão mais, como se possível fosse controlar maremotos.

Tudo vira batalha, mesmo sem dinheiro envolvido. Penso que os tais realities também avivam essa mania de concorrer, de acertar, de tentar prever, e ganhar. Os números das pessoas que votam para eliminar participantes são sempre estratosféricos. Já houve em um BBB passado estouro de fogos quando um indesejado foi mandado para fora. É impressionante. Torcidas são impressionantes.

Agora, quer apostar? Vamos passar dias ouvindo conjecturas sobre geopolítica mundial, se o resultado lá vai beneficiar aquele outro aqui, o que vai sair daquela cabeça.

Vai ter logo logo até aposta nova em assunto antigo: quem vai matar Odete Roitman na novela Vale Tudo reformulada?




*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

INICIOU NA TAMPA DE PANELA. Por chicolelis*

Os pais o surpreenderam sentado em sua cadeirinha, com a tampa de uma panela nas mãos, girando-a como se fosse o volante de um carro e fazendo “brum, brum” e, com certeza também fazendo “bibi, fonfon”. Ele tinha cerca de quatro anos e sabe que fizeram uma foto, que nunca viu,  do seu “primeiro carro”. (Só revelo sua identidade lá no final da Coluna).

Apesar dessa primeira “experiência” automobilística, ele nunca recebeu de seu pai, muito menos de sua mãe, qualquer incentivo que o levasse a uma carreira sempre ligada ao automóvel. Então somente aos 14 anos foi fazer Mecânica no Senai e, nas férias corria para a oficina “Afinauto”, que já não existe mais.

Quando adolescente, seu tio (irmão de sua mãe), o jornalista Douglas Mendonça ia visitar a família dirigindo carros esportivos de testes que deixavam louco de “inveja” o motorista da tampa de panela.

Então, para dirigir os mesmos carros, resolveu fazer Jornalismo (na Casper Líbero) para, como o tio, dirigir carros. E, aos 17 anos, ainda sem CNH foi trabalhar na revista Oficina Mecânica,  onde era auxiliar de Bob Sharp, Cláudio Carsughi e Josias Silveira (este último, já nos deixou).Era ele quem instrumentava os veículos para os testes, além de buscá-los  nas fábricas.

Quando aos 18 anos para fazer o exame para sua CNH, foi de carro, parando perto do lugar das provas. Não percebeu que um policial acompanhara sua chegada. E, depois de passar no teste da baliza, dirigiu-se ao carro quando foi interpelado pelo policial que lhe perguntou se havia sido aprovado.

Diante do “sim”, disse a ele: “então não posso mandar guinchar se carro. Mas saia logo daqui.”

Aqui é preciso abrir um parênteses para falar da emoção que ele sentia trabalhando ao lado daqueles que eram seus ídolos, todos amigos do seu tio Douglas, e já veteranos na cobertura do setor automobilístico, conhecedores de mecânica e também pilotos de corridas.

A grande revista

Com a abertura das importações, surgiram muitas publicações abordando o setor automobilístico. E, aos 20 anos foi convidado pelo jornalista Luiz Bartolomais Jr, para trabalhar na revista 4 Rodas, da então poderosa Editora Abril.

Foi naquela época que teve sua primeira experiência nas pistas, seu sonho desde aquela tampa de panela. Pilotando um Voyage, da Caraigá Veículos, chegou entre os 10 primeiros da categoria (Turismo 2.0) em uma edição das Mil Milhas, em Interlagos. Seus parceiros ao volante foram os jornalistas Eduardo Pincigher e seu tio Douglas Mendonça.

Terminada a corrida, ouviu de muitos o conselho de seguir na carreira de piloto. Ele comenta que sua vantagem era conhecer a mecânica do carro, saber tudo sobre suspensão, motor, câmbio (graças ao curso no Senai), tinha “bundometro” (gíria usada nas pistas para quem tem grande  conhecimento sobre o carro que pilota) como Nelson Piquet, por exemplo. Também correu de Gol, chegando entre os três primeiros e algumas provas.

Josias Silveira o levou de volta para a Oficina Mecânica, de onde logo saiu para entrar na Auto & Técnica, editada pelo tio (ele de novo) e Cláudio Carsughi. Ele ai já tinha 23 anos, em 1995 (segundo ele, eu, chicolelis, estive no lançamento da publicação). A editora publicava também Moto & Técnica, Chevy e Auto & Clássicos.

A sociedade se desfaz e ele fica com a Moto & Técnica, mas logo o Bartolomais volta à sua vida convidando-o para editar a nova publicação, a  MotorShow, da Editora 3. Durante algum tempo cuidava das duas revistas.

Voltando às pistas, de Marea

Ai, apareceu a oportunidade de correr com uma SW Fiat Marea Turbo, cujo motor subiu de 180 cv para 240 cv. Chegou em 4º nas Mil Milhas de Interlagos em venceu os 500 km de Brasília, mas ele não lembra das datas.

Quando a GM lançou a picape Montana, Pedro Luis Dias, então diretor da área de Comunicação da fábrica, deu sinal verde e a fábrica disponibilizou três veículos para a equipe correr nas Mil Milhas. Só não fizeram o pódio (1º, 2º e 3º) porque a bobina do carro que ele pilotava, quebrou.

Sua próxima incursão na área foi para o time de competição da Fiat, que foi tricampeão brasileiro de Endurance Categoria Turismo, em 2006, 2007 e 2008. Antes  foi vice por três anos seguidos, 2003, 2004 e 2005). Ele conta que teve a honra de competir com seus ídolos e ganhar deles. Para correr na Stock Car, faltou dinheiro.

Uma fórmula só pra ele

No final de 2008, foi convidado pelo então responsável da área de Imprensa da Fiat, Carlos Henrique Ferreira, hoje diretor de Comunicação da Renault, para criar a Fórmula Fiat, para iniciantes nas pistas. Ele foi o responsável pela área técnica, desenvolvendo câmbio e motor do carro, enquanto Adhemar Moro desenvolveu o chassis. Cuidou da categoria de 2010 até 2012. Neste mesmo ano, fez a apresentação da nova motorização da Fiat para a Imprensa e Cláudio, Rawicz o convidou para fazer parte da equipe de Comunicação da FTP.

Quando Caique foi para a concorrência, indicou o pequeno motorista da tampa de panela para seu lugar, como assessor técnico da Fiat. Depois foi galgando postos, respondendo por outras marcas, com a chegada da RAM, Dodge, Jeep, Chrysler a própria Fia. Em 2021 nasce a Stellantis e mais duas marcas surgem no grupo, Peugeot e Citroën.

Hora de voltar à tampa de panela

Então as questões burocráticas se sobrepõem ao prazer de dirigir e ele lembra dos tempos em que voava pelas pistas ou circulava pelas ruas, avenidas e estradas, fazendo aquilo que ele RICARDO DILSER, sempre quis fazer: sentar na sua cadeirinha, pegar a tampa da panela e dirigir carros.

Ele deixou a Stellantis, onde fez amigos, assim como na Imprensa de todo o País, e foi ser repórter, produtor e apresentador do Auto Esporte (domingo na Globo, 9;30 da manhã). Lá ele faz aquilo que mais gosta de fazer: testar carros, sem burocracia.

*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. Visite o blogdochicolelis
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.