quarta-feira, 27 de novembro de 2024

EXECUTIVOS DA GWM SE REÚNEM COM PRESIDENTE LULA E VICE-PRESIDENTE GERALDO ALCKMIN

 

Na tarde de terça-feira (26), executivos da GWM tiveram uma reunião com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Vice-presidente, Geraldo Alckmin, no Palácio do Planalto, em Brasília. Estavam presentes o Presidente da GWM International, Parker Shi, e Ricardo Bastos, Diretor de Assuntos Institucionais, e Way Chien, Diretor de Finanças da GWM Brasil. O encontro, que também contou com a participação do Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reforça o compromisso da GWM com o Brasil e a América Latina, além de atualizar as autoridades do governo brasileiro sobre os preparativos para o início da produção na fábrica em Iracemápolis (SP) no primeiro semestre de 2025.

Durante a reunião, foram discutidos temas estratégicos relacionados ao crescimento e à operação da GWM no Brasil e na região. Os executivos reafirmaram o interesse da GWM em expandir sua presença no mercado brasileiro, com investimentos em novas tecnologias e na produção de veículos híbridos e elétricos, visando também o início das exportações dentro de três anos para novos mercados na América Latina.

“O Brasil é um mercado estratégico para a GWM, e estamos confiantes de que nosso portfólio de veículos inovadores ajudará a fortalecer a indústria automotiva brasileira e promoverá o crescimento econômico sustentável", declarou Parker Shi, Presidente da GWM International.

e/d: Ricardo Bastos, Geraldo Alckmin, Luiz Inácio Lula da Silva, Parker Shi, Way Chien, Luiz Marinho, e Kevin Sui.

O presidente Lula destacou a importância da indústria automotiva no desenvolvimento econômico do país e a necessidade de investimentos em inovação e sustentabilidade. A autotech também reforçou seu compromisso de criar vagas de emprego, com o objetivo de recrutar 700 novos colaboradores na fábrica até o primeiro semestre de 2025. Parker Shi destacou a importância do mercado brasileiro no cenário latino-americano e a expectativa de novos investimentos no setor automotivo, especialmente no segmento de veículos elétricos e sustentáveis.

A reunião é parte de uma série de esforços da GWM para estreitar os laços com o Brasil, visando não apenas a expansão de suas operações comerciais, mas também o desenvolvimento de parcerias estratégicas para o crescimento sustentável da mobilidade no país.

GWM - Maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM é a quarta maior fabricante mundial de picapes médias, segmento que ela lidera na China há 24 anos, onde tem uma participação acima de 50%. A empresa tem uma atuação global que envolve mais de 60 países, 70 mil funcionários e oito centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) ao redor do mundo.

GWM Brasil
Grupo Printer Comunicação

SOFTRACK ANUNCIA EXPANSÃO PARA O MÉXICO COM INVESTIMENTO DE USD 500 MIL

A Softrack, empresa especializada na gestão de frotas de equipamentos de movimentação interna, anuncia a expansão de suas operações para o México com o investimento de USD 500 mil. Como parte de uma estratégia de crescimento no mercado internacional, a decisão foi impulsionada pelo potencial de modernização de supply chain do país e pelo ambiente promissor para investimentos, já que o México se destaca como o 11º maior receptor de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) do mundo, estando bem integrado à ordem econômica mundial.

Segundo Edduar Azabache, Gerente de Operações Latam da Softrack, o país conta com um cenário atraente para a empresa, que enxerga a oportunidade de agregar valor ao setor por meio de seu sistema de telemetria próprio, de software e hardware, composto por soluções que utilizam tecnologias de ponta, como IoT, Cloud, Big Data, IA e automatização, e um equipamento eletrônico instalado diretamente na empilhadeira – hoje, o principal mercado da Softrack.

Esse sistema captura os dados da máquina e fornece, de forma clara e objetiva, as mais diversas informações a respeito da frota, através de algoritmos em cima dos dados coletados. “Utilizando nossa telemetria, as empresas poderão fazer uma gestão melhor da utilização das empilhadeiras e de outros equipamentos de movimentação interna, capacitação dos operadores, sensores de impacto e identificação de áreas da operação que precisam ser remodeladas – essas são algumas das análises que nosso sistema realiza para auxiliar o cliente a otimizar sua parte de custos logísticos”, explica.

Já no quesito segurança, a solução reduz em até 98% a probabilidade de acidentes. Estudos recentes apontam que o México registra uma média anual de 50 mil acidentes de trabalho, sendo muitos deles oriundos de operações de movimentação de carga. Em 2023, o país registrou mais de 290.000 atividades de risco laboral. “Observamos que a supply chain do México apresenta uma demanda crescente por soluções que inovam a segurança no ambiente de trabalho e racionalizam o uso de recursos de intralogística. Com um histórico de acidentes de trabalho ainda significativo, principalmente envolvendo empilhadeiras, o mercado carece de tecnologias capazes de mitigar esses riscos e reduzir custos operacionais”, comenta.

Operação e logística de expansão

A operação no México foi planejada e está sendo estruturada para garantir proximidade com clientes e parceiros locais, e assim proporcionar um atendimento ágil e personalizado. A Softrack conta com uma equipe local de especialistas para suporte técnico e comercial através de parcerias estratégicas com distribuidores e empresas de consultoria que conhecem profundamente o mercado mexicano de intralogística.

O hardware da tecnologia Softrack continuará sendo fabricado no Brasil, onde há uma linha de produção especializada e otimizada para garantir a alta qualidade do produto. Ao ser exportado para o México, a equipe local complementará o processo com a instalação e customização do sistema de software para atender as necessidades específicas de cada cliente. “Porém, está em nossos planos a produção direta no México por uma questão de custos e termos prazos de entrega cada vez menores em todo o território mexicano”, diz.

Projeções de crescimento

Nos próximos três anos, a expectativa da Softrack, no México, é crescer três dígitos ao ano, consolidando-se como um dos principais fornecedores de soluções para o setor de intralogística. “Acreditamos que a tecnologia que levamos ao mercado pode transformar a gestão de frotas de movimentação interna, impulsionando segurança, eficiência e competitividade nas empresas do setor. Com a solução, elas podem obter de 20 a 40% de redução nos custos de manutenção dos equipamentos, e ganhos de performance na frota entre 20 a 25%”, finaliza.

SoftrackFundada em 2013, a Softrack nasceu com o objetivo de inovar na área de gestão de frotas de equipamentos para movimentação interna. A empresa projeta e fabrica seus próprios sistemas e equipamentos com tecnologia 100% nacional, conseguindo, com isso, oferecer a solução mais completa e específica do mercado brasileiro. Apresentando um crescimento expressivo desde sua fundação, atua em todo Brasil e América Latina, com seu sistema operando em mais 4.000 equipamentos e em mais de 100 clientes.

Softrack
Alfapress Comunicações

terça-feira, 26 de novembro de 2024

ADRIANA DONELIAN É A NOVA DIRETORA COMERCIAL E TRADE MARKETING DA DOCILE

Referência no segmento de doces e maior exportadora de candies do Brasil, a Docile anuncia a chegada de Adriana Donelian como nova Diretora Comercial e Trade Marketing. Com mais de 20 anos de carreira, consolidou uma trajetória notável em empresas como Mondelèz, Walmart e Carrefour, ocupando posições de liderança nas áreas comerciais e trade marketing das organizações. A profissional se junta ao time Docile em um momento estratégico para a empresa, que projeta crescimento em mercados relevantes no Brasil e no exterior.

Adriana é graduada em Engenharia de Alimentos pelo Instituto Mauá de Tecnologia, de São Paulo, com mestrado e doutorado na área, realizados, respectivamente, na Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Porto, em Portugal. Recentemente, como Diretora Sr. de Trade Marketing na Mondelèz, liderou equipes multifuncionais e implementou estratégias para impulsionar as inovações e a experiência do shopper, incluindo a aplicação de inteligência artificial para elevar a qualidade dos materiais de ponto de venda.

“A chegada da Adriana será muito importante para a empresa e irá contribuir diretamente para a nossa estratégia de negócio, que mira expansão em novas regiões e reforço da presença de marca em praças relevantes”, reforça o sócio-diretor da Docile Alexandre Heineck.

A executiva também reforça uma característica evidente da Docile: proporcionar um ambiente colaborativo e inovador como alavanca para o crescimento da empresa e de seus colaboradores. “A Docile é uma marca que desperta a atenção por ter uma cultura forte, fundamentada no princípio da gentileza e da valorização das pessoas. Isso é um ativo importante e que queremos reforçar, cada vez mais, com o mercado e com nossos clientes”, destaca Adriana.

DocilePresente no Brasil e em mais de 80 países, a Docile é uma empresa 100% brasileira e a principal exportadora do segmento no país. Tem um portfólio com mais de 170 itens, tradicionais e premium, divididos em sete categorias: balas de goma, pastilhas, regaliz, chicles, balas de gelatina, refrescos em pó e marshmallows, carro-chefe da empresa, que inovou no mercado, sendo a primeira a disponibilizar a opção recheada do doce. No mercado há mais de 30 anos – com fábricas em Lajeado/RS e Vitória de Santo Antão/PE -, nasceu pelo empreendedorismo familiar e é movida pela delícia de fazer doçuras e descobrir o novo, sem perder sua essência. Tem como posicionamento “Ser doce para criar um mundo mais doce” e orgulha-se de ser a marca que espalha gentilezas onde quer que esteja.

Docile
ANK Reputation

SANDRA VAZ É A NOVA COUNTRY MANAGER DA RED HAT PARA O BRASIL

Primeira mulher a assumir a direção da companhia no País, executiva terá a missão de manter o crescimento das operações, expandindo o uso de soluções open source com foco em nuvem híbrida e inteligência artificial.

A Red Hat, líder mundial no fornecimento de soluções open source, tem uma nova Country Manager para o Brasil. Sandra Vaz, atual Vice presidente do Ecossistema de Partners para a América Latina, assume o posto que foi ocupado na última década por Gilson Magalhães, nomeado Vice-presidente e General Manager para a região em outubro deste ano. Primeira mulher a assumir a direção da companhia no país, Sandra terá a missão de manter o acelerado crescimento da companhia, ampliando o uso de soluções open source para impulsionar projetos inovadores, como o PIX.

O foco da nova Country Manager estará em impulsionar a incorporação de tecnologias emergentes, especialmente inteligência artificial, virtualização e automação, além de seguir com o trabalho de consolidação de alianças com importantes players. 

“É uma honra assumir este cargo, ainda mais sendo a primeira mulher à frente das operações da companhia no País”, afirmou Sandra. “A história da Red Hat é escrita por sua natureza disruptiva, mentalidade de vanguarda e cultura colaborativa, marcas que, certamente, não medirei esforços para seguir propagando no contexto local”, completou.

Com mais de 30 anos de experiência no mercado de TI, Sandra ingressou na Red Hat em 2021 com o desafio de gerenciar e desenvolver canais e alianças estratégicas para promover o crescimento sustentável da Red Hat e parceiros na América Latina. Em sua carreira, acumula passagens em importantes cargos de liderança em empresas do setor como Oracle, onde passou mais de 14 anos, SAP, Bull e Cobra Computadores.

Mercado consolidado

Fundada em 1993 em Raleigh, nos Estados Unidos, a Red Hat chegou à América Latina em 2006, com escritórios no Brasil e na Argentina. Desde então, vem conquistando a confiança de centenas de clientes do setor público e privado em toda a região. Com diversos cases de sucesso em distintas frentes, a companhia se posicionou como principal impulsionadora da nuvem híbrida aberta, com um portfólio robusto de soluções que ajudaram empresas da região a avançar em sua transformação digital. Iniciativas recentes como os cases do PIX, Banco da Amazônia e da base de dados da Prodesp, agência de tecnologia do Estado de São Paulo, corroboram as boas práticas da empresa.

Uma grande parcela dessa trajetória no Brasil foi liderada por Gilson Magalhães, que ao lado de outros executivos e especialistas alavancou os resultados da região. "Vivenciamos desafios, mas conquistamos grandes oportunidades para impulsionar o código aberto no país. Nossa convicção em um modelo de trabalho aberto e colaborativo nos permitiu liderar a inovação em TI ao longo dos anos, consolidando o nome da Red Hat no País como uma importante parceira de iniciativas públicas e privadas”, ressaltou Magalhães.

Para o executivo, à frente das operações para a América Latina desde outubro, o escritório brasileiro está em excelentes mãos. “Sandra é uma profissional exemplar, com amplo conhecimento no universo do código aberto e da TI empresarial, além de um largo relacionamento com parceiros e clientes  de todo o setor. Estou seguro que estamos começando a escrever um novo e importante capítulo da Red Hat no Brasil, com resultados que, sem dúvida, continuarão colocando o País como um dos protagonistas mundiais da companhia”, finaliza.

A Red Hat é a fornecedora líder mundial de soluções de código aberto empresarial, com uma abordagem voltada para a comunidade, a fim de fornecer tecnologias altamente confiáveis e de alto desempenho, como Linux, nuvem híbrida, containers e Kubernetes. A Red Hat ajuda os clientes a integrar aplicações de TI novas e existentes, fornecer desenvolvimento nativo da nuvem, padronizar e automatizar o sistema operacional líder do setor, além de proteger e gerenciar ambientes complexos. Serviços renomados de suporte, treinamento e consultoria fazem da Red Hat a consultora confiável para empresas Fortune 500. Como parceira estratégica para provedores de nuvem e aplicativos, integradores de sistemas, clientes e comunidades de código aberto, a Red Hat ajuda as organizações a se prepararem para o futuro digital

Red Hat
Linhas Comunicação

COPA MITSUBISHI: QUARTA E ÚLTIMA ETAPA DO CIRCUITO ILHABELA DE VELA OCEÂNICA ACONTECE NESTE FIM DE SEMANA

A regata Volta a Ilhabela – Sir Peter Blake – Homenagem ao dia do Marinheiro encerra a temporada 2024 do campeonato

A Mitsubishi Motors, tradicional apoiadora do mais regular evento de vela oceânica de São Paulo, patrocina e está presente na quarta etapa da Copa Mitsubishi – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, que encerra a temporada 2024.

Nos próximos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, os velejadores movimentarão o Canal de São Sebastião pela disputa do título. Durante o evento, a marca dos três diamantes contará com a exposição do SUV Pajero Sport Legend Black.

A quarta etapa será a celebração de mais um ano juntos, e vai começar com um coquetel de boas-vindas na sexta-feira, dia 29 de novembro, no Restaurante Makai Ilhabela, no píer da Vila. Já no sábado, o desafio de duas regatas técnicas, a Volta à Ilhabela, para os veleiros iguais ou maiores de 28 pés e a Volta à Ilha de Toque-Toque para os menores.

No domingo, dia 1º de dezembro, ocorrerá "um dia de celebração", com um almoço especial no Yacht Club de Ilhabela ao som de uma banda de MPB e as premiações da etapa e do acumulado 2024.

Troca de experiências é característica do evento

A Copa Mitsubishi é aberta a velejadores e embarcações de todos os níveis, divididos em classes.

A “fórmula 1” dos veleiros é a Classe ORC, que reúne embarcações projetadas e equipadas para competição e, logicamente, tripulados por velejadores mais competitivos e experientes, muitos dos quais já participaram de campeonatos mundiais, Pan Americanos e mesmo de Olimpíadas.

A BRA-RGS já é uma regra simplificada, na qual competem veleiros e velejadores menos preocupados em performance, que têm embarcações mais equipadas para o lazer, com comodidades como geladeira, fogão, banheiro na cabine, por exemplo.

Outras duas classes de pura competição são a HPE25 e a C30. São barcos chamados “one design”, ou seja, veleiros são rigorosamente idênticos entre si em suas classes.

A HPE25, formada por embarcações de 25 pés, tem cerca de 7,6 m de comprimento e a C30 com veleiros um pouco maiores, de 30 pés, aproximadamente 9 m, proporcionam regatas bastante emocionantes e grande alternância de resultados.

Para contemplar, os velejadores que querem conhecer melhor o universo das regatas e não se enquadram em classes com regras mais detalhadas, têm a oportunidade de disputar as regatas da classe RGS Cruiser, sempre no sábado do segundo final de semana de cada etapa.

HPE AutomotoresNo mercado desde 1991, a HPE Automotores do Brasil é a representante oficial das marcas Mitsubishi Motors e Suzuki no País. Para a HPE, ser 4x4 é um estilo de vida.

HPE Automotores

BAE SYSTEMS APRESENTA PRIMEIRO SUBMARINO AUTÔNOMO DE GRANDE ESCALA NO REINO UNIDO PARA USO MILITAR

A BAE Systems anunciou que obteve sucesso na demonstração de seu primeiro submarino autônomo de grande porte, desenvolvido especificamente para aplicações militares. 

O teste foi realizado na costa sul da Inglaterra, marcando um importante avanço na tecnologia de veículos submarinos autônomos.

O Herne, um Veículo Subaquático Autônomo de Grande Escala (XLAUV), foi projetado para aprimorar a capacidade das Forças Armadas de monitorar e proteger infraestruturas subaquáticas em vastas áreas do fundo do mar, além de apoiar operações de guerra antissubmarino e realizar missões de vigilância clandestina. O submarino foi configurado pela BAE Systems para oferecer uma solução autônoma robusta e eficiente, que elimina a necessidade de plataformas tripuladas em condições extremas.

Durante os testes realizados no início deste mês, o Herne executou com sucesso uma missão de informação, vigilância e reconhecimento, utilizando o avançado sistema de controle autônomo Nautomate, desenvolvido pela própria BAE Systems. Este sistema de alta performance não depende de plataforma e permite a operação autônoma em uma ampla gama de cenários marítimos. O teste também segue os ensaios bem-sucedidos realizados em embarcações de superfície no início do ano.

Scott Jamieson, diretor-geral de Serviços Marítimos da BAE Systems, destacou: "O Herne representa um verdadeiro marco no campo de batalha submarino. Ele oferece uma capacidade autônoma de alto valor para nossos clientes, permitindo uma ampla gama de missões, reduzindo a dependência de plataformas tripuladas e, ao mesmo tempo, mantendo as pessoas fora de perigo e ampliando a continuidade das operações."

Com a capacidade de ser integrado tanto em embarcações novas quanto em plataformas já existentes, o Herne proporciona uma solução econômica para expandir as capacidades autônomas das forças armadas. A tecnologia oferece maior escala, continuidade e persistência nas missões, ao mesmo tempo em que elimina a necessidade de tripulação humana em ambientes hostis. Isso libera recursos valiosos para funções mais estratégicas.

Uma das principais vantagens do Herne é sua capacidade de patrulhar por períodos muito mais longos do que alternativas tripuladas, já que não necessita de reabastecimento nem de sistemas de suporte à vida. Além disso, a plataforma pode ser atualizada conforme novas tecnologias ou necessidades operacionais, graças à sua arquitetura aberta e flexível, que permite a adição de módulos de missão.

A BAE Systems trabalhou em colaboração com a empresa canadense Cellula Robotics para fornecer a configuração de demonstração do Herne XLAUV. A parceria resultou em um desenvolvimento rápido, transformando a tecnologia de um conceito inicial em uma solução operacional no mar em apenas 11 meses.

Agora que o Herne foi demonstrado com sucesso, a BAE Systems continuará a aprimorar e testar a tecnologia, atendendo às necessidades e requisitos de seus clientes no setor de defesa.

BAE Systems no Brasil
AND, ALL Comunicação

GENERAL MOTORS ANUNCIA CADILLAC NA FÓRMULA 1

Nova equipe está prevista para estrear na temporada de 2026 com o intuito de elevar a projeção da marca de carros de luxo globalmente

A General Motors anunciou o seu ingresso na Fórmula 1, a mais famosa competição de automobilismo do mundo. A estreia está prevista para acontecer em 2026 com uma equipe própria: a Cadillac, marca de automóveis de luxo e de alta performance.

No atual cenário, a equipe Cadillac será a primeira nova escuderia a estrear na F1 desde 2016 e a décima primeira a participar do grid. Seu plano é ser uma equipe completa até o fim da década, desenvolvendo seu próprio carro de corrida além dos motores.

As inovações projetadas para a F1 irão contribuir para impulsionar a empresa em sua missão de moldar o futuro da mobilidade em todo o mundo, aproveitando avanços no campo da eletrificação, de softwares e de propulsores a combustão interna, por exemplo.

O lançamento da nova equipe também destacará a marca Cadillac para um público internacional diversificado, mostrando as capacidades tecnológicas e de design da GM.

Equipe Cadillac na Fórmula 1

“Por ser uma referência do automobilismo, a F1 exige inovação de ponta e excelência. É uma honra para a General Motors e a Cadillac se juntarem à principal categoria do gênero. Vamos competir com paixão e integridade para elevar o esporte aos fãs de corridas ao redor do mundo”, disse Mark Reuss, presidente da General Motors.

“Este é um palco global para nós demonstrarmos a expertise em engenharia e a liderança tecnológica da GM em um nível sem precedentes.”

A TWG Global está junto com a GM neste ingresso à Fórmula 1. "Estamos empolgados em fazer parceria com a General Motors para trazer uma presença dinâmica para a categoria", afirmou Dan Towriss, CEO dos negócios de automobilismo da empresa.

"Juntos, estamos montando uma equipe de classe mundial que irá incorporar a inovação norte-americana e proporcionar momentos inesquecíveis para os entusiastas. Agradecemos o apoio da FIA e da FOM em nossa chegada e o reconhecimento do valor que podemos trazer para o campeonato.”

Mario Andretti, o último campeão norte-americano de F1, atuará como diretor no conselho da equipe.

“A Fórmula 1 foi minha primeira paixão e agora – 70 anos depois – o paddock da F1 ainda é o lugar que me empolga. Estou absolutamente emocionado com a Cadillac, a Fórmula 1, Mark Walter e Dan Towriss,” destacou.

Desde janeiro de 2023, quando solicitou à organização seu ingresso na categoria, a Cadillac Fórmula 1 montou um time experiente para trabalhar em aerodinâmica, desenvolvimento de chassis e componentes, software e simulação de dinâmica veicular. A escuderia tem operações nos Estados Unidos (Fishers, Charlotte e Warren) e na Inglaterra (Silverstone).

A GM tem um longo histórico de sucesso nas pistas e um legado no desenvolvimento de motores de alto desempenho, com mais de 3.000 vitórias e mais de 100 campeonatos no automobilismo.

Além da parceria com a GM na F1 pela equipe Cadillac, a TWG Global é proprietária e opera a Andretti Global, Wayne Taylor Racing e Spire Motorsports.

Chevrolet
General Motors América do Sul

PARQUE EÓLICO HONDA ENERGY COMPLETA DEZ ANOS E REFORÇA COMPROMISSO DA MARCA COM A SUSTENTABILIDADE

Em sua primeira década, a iniciativa garante a produção dos automóveis com energia elétrica limpa e representa o compromisso com a descarbonização

O Parque Eólico Honda Energy completa dez anos em operação e reforça o compromisso da empresa com o meio ambiente e com a inovação no setor automotivo nacional. Inaugurado em 2014, na cidade de Xangri-lá (RS), o parque eólico foi uma iniciativa pioneira no segmento e fez com que a Honda se tornasse a primeira montadora no país a investir em geração própria de energia elétrica renovável.

Além de seu impacto ambiental positivo, o parque eólico representa um símbolo do compromisso da marca em promover tecnologias limpas e alinhar suas operações globais à meta de neutralidade de carbono até 2050, estabelecida pela Honda globalmente.

Com dez aerogeradores e uma capacidade instalada de 31,7 MW, a Honda Energy supre 100% da demanda de energia elétrica das unidades Honda no interior de São Paulo – fábricas de Itirapina e Sumaré - e o escritório comercial na capital paulista, por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN), que permite o intercâmbio de energia em todo o país.

Ao longo de sua primeira década, mais de 1 milhão de automóveis Honda já foram produzidos no país com energia elétrica limpa e renovável, proveniente da Honda Energy.

“Celebrar a primeira década da Honda Energy é reafirmar nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade. Desde o início, o projeto foi pensado para ir além da geração de energia elétrica renovável, tornando-se um exemplo de como a Honda busca reduzir o impacto ambiental de suas atividades e a descarbonização de sua produção. Seguiremos trilhando esse caminho, sempre em busca de um futuro mais sustentável para as próximas gerações.”, afirma Otavio Mizikami, Presidente da Honda Energy e Vice-Presidente Industrial da Honda Automóveis.

Honda Energy

Localizado na cidade de Xangri-Lá, Rio Grande do Sul, o empreendimento conta com dez aerogeradores, resultando em uma capacidade instalada de 31,7 MW. Desde o início da operação, mais de 49 mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera e já foram gerados cerca de 775 mil MWh de energia, o que seria equivalente ao consumo de cerca de 35 mil residências, em um período de dez anos*.

Na energia eólica, o vento movimenta as pás que estão ligadas a um gerador e, por sua vez, transforma energia mecânica em elétrica. A energia gerada é, então enviada para a Subestação Atlântida 2, que está conectada ao Sistema Interligado Nacional e possibilita o intercâmbio de energia elétrica entre todas as regiões brasileiras.

* Fonte: dados de consumo do Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2024 (EPE - Ministério de Minas e Energia) – Clique aqui e saiba mais.

Honda no Brasil: Em 1971, a Honda iniciava no Brasil as vendas de suas primeiras motocicletas importadas. Cinco anos depois, era inaugurada a fábrica da Honda Motos, em Manaus. De lá para cá, a unidade produziu mais de 28 milhões de motos, com destaque para a CG, veículo mais vendido do Brasil, além de quadriciclos e de motores estacionários que formam a linha de Motores e Máquinas, também composta por motobombas, roçadeiras, geradores e cortadores de grama. Para facilitar o acesso aos produtos da marca, em 1981 nasceu o Consórcio Honda, administradora de consórcios referência no mercado nacional, que faz parte da estrutura da Honda Serviços Financeiros, também composta pela Seguros Honda e o Banco Honda. Dando continuidade à trajetória de crescimento, em 1992 chegavam ao Brasil os primeiros automóveis Honda importados e, pouco tempo depois, em 1997 a Honda Automóveis do Brasil iniciava a produção, em Sumaré (SP). A segunda planta de automóveis da marca, construída na cidade de Itirapina (SP), foi inaugurada em 2019 e concentra, atualmente, toda produção dos modelos locais, enquanto a unidade de Sumaré se consolida como centro de produção de motores e componentes, desenvolvimento de produtos, estratégia e gestão dos negócios do grupo Honda. Atualmente, 2 milhões de automóveis da marca já foram produzidos em solo nacional. Durante esses anos, a empresa também inaugurou Centros Educacionais de Trânsito, de Treinamento Técnico, de Distribuição de Peças e de Pesquisa & Desenvolvimento. Estruturou uma rede de concessionárias hoje composta por aproximadamente 1.300 endereços. Em 2014, em uma iniciativa inédita no segmento, a Honda inaugurou seu primeiro parque eólico do mundo, na cidade de Xangri-Lá (RS). O empreendimento supre toda a demanda de energia elétrica das plantas de automóveis no interior de São Paulo e do escritório na capital paulista, reduzindo os impactos ambientais das operações da empresa. Em 2015, a Honda Aircraft Company anunciou a expansão das vendas do HondaJet, o jato executivo mais avançado do mundo, para o Brasil.

Honda Brasil

BRANCO MOTORES AMPLIA PORTFÓLIO DE JARDINAGEM COM O LANÇAMENTO DO TRATOR CORTADOR BT-1742

 Buscando ampliar ainda mais o portfólio do segmento de Casa&Jardim, a Branco Motores, referência em equipamentos para agropecuária, construção civil e jardinagem, anuncia o lançamento do trator cortador de grama BT-1742. 

Equipado com o motor B4T-17.0V a gasolina de 17 cv, ele oferece mais praticidade e eficiência para a manutenção de grandes áreas verdes, e é uma opção econômica para usuários que buscam alto desempenho em jardinagem profissional.

Desenvolvido especialmente para aplicações em condomínios, chácaras, campos de prática esportiva e outras grandes extensões e pequenas propriedades rurais, o BT-1742 se destaca pela agilidade na execução do serviço, em um desempenho superior aos cortadores convencionais, como os de empurrar, além de ter um investimento menor em comparação ao modelo BT-1942, também da Branco. Outra vantagem é que o trator proporciona redução de mão de obra e tempo de operação, proporcionando maior eficiência e praticidade para os usuários.

“Nosso objetivo é oferecer uma solução de investimento mais acessível e com melhor tecnologia tanto para os clientes que antes compravam os nossos modelos de motor Briggs, quanto para aqueles que consomem motor CN da concorrência”, afirma Rodrigo Deneka, Gerente de Produtos da Branco.  “Agora, com um trator cortador equipado com motor Branco, seremos mais competitivos e conseguiremos proteger a nossa linha de tratores. Além disso, lançamos o motor avulso, que poderá ser usado como reposição nos modelos dos concorrentes mencionados”, conclui Deneka.

Branco - Fundada em 1936, a Branco é referência nacional no desenvolvimento de soluções para o agronegócio, construção civil e o setor de floresta e jardim. A empresa possui um compromisso permanente com a qualidade, a ética e o desenvolvimento de soluções pioneiras e eficientes. O portfólio, completo e inovador, conta com linhas de motores, inversores de solda, geradores, motobombas, motocultivadores, lavadoras, perfuradores de solo, entre outros equipamentos e soluções. São itens com alta tecnologia, desempenho, segurança e economia, além de reconhecida assistência técnica e pós-venda.

Branco
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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS EM SÃO PAULO SENTE IMPACTO DA BLACK FRIDAY

 Contratações temporárias podem ultrapassar 100 mil vagas no setor de transporte

Foto: Divulgação

Data importada dos Estados Unidos, a Black Friday, no Brasil, está marcada para sexta-feira, 29 de novembro. Este dia marca um período no qual o varejo oferece descontos aos seus clientes e esta ação afeta diretamente o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC). Segundo uma pesquisa realizada pela Rcell, cerca de 70% dos varejistas esperam aumentar suas vendas nesta data. De acordo com a Confederação Nacional de Transportes (CNT), mais de 65% desses produtos, sejam eles importados ou produzidos internamente, utilizam o TRC para que as mercadorias cheguem ao estabelecimento revendedor ou consumidor final.

Para o diretor de e-commerce do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), Guilherme Juliani, a Black Friday é um dos períodos mais movimentados para o setor. Estima-se que o volume de entregas no Brasil ultrapasse três milhões de pacotes diários, o que gera uma pressão adicional sobre as operações logísticas. “O maior desafio do setor no período será atender essa demanda crescente com velocidade e eficiência, sem comprometer a qualidade do serviço”.

Para acompanhar esse aumento, as transportadoras antecipam-se reforçando suas equipes com contratos temporários. De acordo com Juliani, em todo o setor de logística, as contratações temporárias podem ultrapassar as 100 mil vagas no Brasil, com uma alta demanda por motoristas, ajudantes de carga e funções administrativas. Este tipo de contratação é vista como uma oportunidade pelo mercado que necessita de mão de obra e aproveita para avaliar desempenhos individuais de cada profissional.

Para auxiliar neste período atípico, o Setcesp promove estratégias de atendimento junto aos seus associados. “Temos um papel muito importante na preparação dos transportadores para datas de alta demanda, como Black Friday e Natal. Nosso objetivo é alinhar as necessidades do varejo online com as capacidades logísticas, garantindo que o transporte de mercadorias seja feito de forma eficiente e dentro dos prazos exigidos pelos consumidores”, completa o diretor.

O trabalho em conjunto com os associados pode estimar o volume de vendas, identificando quais regiões terão maior demanda de produtos e com troca de informações em tempo real para solucionar imprevistos. Com essas informações, os transportadores podem ajustar suas operações com antecedência, reforçar as equipes e otimizar as rotas.

“O planejamento logístico para a Black Friday é essencial para mitigar riscos, como congestionamentos, que podem afetar o tempo de entrega. Dessa forma, 40% das entregas podem ser impactadas por questões de tráfego em grandes centros urbanos, o que exige que as transportadoras ajustem suas rotas e horários com antecedência”, finaliza.

Setcesp – Fundado em 1936, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (Setcesp) é fruto da união de empresários do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) atuantes na rota entre São Paulo e Santos que necessitavam de uma entidade que fosse intérprete central da luta pelos direitos do segmento. Hoje, com 88 anos, é o maior sindicato patronal do setor na América Latina e protagonista de uma história com grandes conquistas e credibilidade reconhecida por transportadores, por órgãos governamentais e por representantes da esfera política. Sempre atualizado nas constantes demandas do TRC, o Setcesp é muito importante para o desenvolvimento da categoria. É atuante não apenas nos 50 municípios que representa na Grande Região Metropolitana de São Paulo, mas também em todo o Brasil. Além disso, a entidade oferece total apoio às mais de 39.000 empresas que representa com informações atualizadas, estudos técnicos, treinamentos, palestras e consultorias jurídica, econômica e operacional, dentre outros serviços

Setcesp
Grupo Mostra de Ideias
 

TAP RENOVA TÍTULOS DE MELHOR COMPANHIA AÉREA MUNDIAL A VOAR PARA AMÉRICA DO SUL E ÁFRICA

A TAP Air Portugal é a melhor companhia área mundial a voar para a América do Sul e para a África. A Companhia recebeu os dois prémios na cerimónia anual dos World Travel Awards, que este ano decorreu na Madeira.

Mário Chaves, Chief Operating Officer da TAP, e Rita Tamagnini, Diretora de Comunicação Corporativa e Relações Externas da TAP, que receberam os prémios WTA, com Graham Cooke (ao centro), fundador e Presidente dos World Travel Awards. 

Pela sétima vez consecutiva, a TAP recebe a distinção dos World Travel Awards como a melhor Companhia Mundial a voar para América do Sul e para a África, depois de também já ter recebido o mesmo prémio nos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012.

Mário Chaves, Chief Operating Officer da TAP, que recebeu o prémio, diz que “estes prémios refletem a importância do mercado da América do Sul e de África para a Companhia e também o trabalho que temos feito para reforçar esta posição. Trabalhamos todos os dias para que a Companhia seja melhor. Vamos fazer 80 anos no próximo ano e há 80 anos que somos capazes de manter esta liderança, esperamos conseguir continuar para servir os nossos Clientes da melhor forma”.

A TAP Air Portugal tem 87 voos por semana para o Brasil e voa diretamente de Lisboa para São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife, Salvador, Florianópolis e Manaus, além de ligar o Porto a São Paulo e ao Rio de Janeiro. No total, são 13 cidades do Brasil (15 rotas, de Lisboa e Porto) que a TAP liga diretamente a Portugal.

Na América do Sul, voa ainda para a Venezuela, tendo agora voos diretos entre Funchal e Caracas.

Para África, a TAP tem 80 voos semanais a partir de Porto e Lisboa para 14 destinos em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Marrocos, Senegal, Gâmbia e Gana.

Os World Travel Awards distinguem o que de melhor se faz no turismo mundial em dezenas de categorias e em várias zonas do globo. A escolha dos vencedores dos World Travel Awards foi feita através de um processo de votos online, maioritariamente de profissionais da área de turismo e viagens, como agentes de viagem, operadores e organizações de turismo de vários países, mas também do público em geral.

A TAP voa atualmente para 92 destinos, com mais de mil voos por semana.

TAP Air Portugal
House of Moments

OSESP TOCA DOSE DUPLA DE VILLA-LOBOS NA SALA SÃO PAULO COM REGENTE MARCELO LEHNINGER E SOPRANO LARISA MARTÍNEZ

Foto: Beatriz de Paula | Divulgação

O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.

Nesta semana, de quinta-feira (28) a sábado (30), a Osesp volta a se apresentar na Sala São Paulo com um querido amigo: o maestro brasileiro Marcelo Lehninger. A jovem soprano porto-riquenha Larisa Martínez será a solista convidada nestes concertos, cujo programa terá duas obras de Villa-Lobos (o Choros nº 6 e uma seleção da suíte Floresta do Amazonas) e a Quarta Sinfonia de Tchaikovsky.

Vale lembrar que a performance de sexta-feira (29), com início às 20h30, será transmitida ao vivo no canal oficial da Orquestra no YouTube, como parte do programa de Concertos Digitais.

O programa

O musicólogo Eero Tarasti chamou a atenção para o caráter “pastoral” do sexto Choro de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), uma possível referência à Sexta Sinfonia de Beethoven, que também buscava expressar liricamente a grandiosidade sublime da natureza. A aproximação é interessante, mas os primeiros compassos da obra já demonstram a distância entre a natureza representada pelo Romantismo europeu e aquela imaginada pelo Modernismo brasileiro. Em páginas de exótica criatividade, que fascinaram o público parisiense, é a Sagração da primavera, de Stravinsky, que ecoa na atmosfera misteriosa criada pelo diálogo impressionista entre a flauta, o saxofone, as cordas e a percussão. O ritmo se torna cada vez mais insistente, abrindo espaço para a orquestra desfilar uma série de temas inspirados na música popular brasileira, de danças nordestinas a modinhas cariocas. Esse caleidoscópio musical é colorido por uma orquestração exuberante, que utiliza diversos instrumentos de percussão: tímpanos, tam-tam, xilofone, sinos, pratos, bumbo, tartaruga, camisão-grande, cuíca, reco-reco, tambu, tambi, pandeiro, roncador, chocalhos e tamborim de samba.

Uma das mais controvertidas composições da fase final de produção de Villa-Lobos é a trilha sonora para o filme Green Mansions, aventura sentimental dirigida por Mel Ferrer e estrelada, em uma Amazônia exótica, por Audrey Hepburn e Anthony Perkins. Irritado com o fracasso do filme e com as adaptações musicais feitas pelo estúdio de Hollywood, Villa-Lobos transformaria a obra em uma longa suíte sinfônica, intitulada Floresta do Amazonas. Renegociando o contrato inicial, obteve a verba necessária para a gravação da peça, tendo como solista a famosa soprano brasileira Bidu Sayão, radicada nos Estados Unidos e estrela do Metropolitan de Nova York. A seleção apresentada pela Osesp reúne oito dos 23 episódios dessa obra monumental, louvada por alguns como suma de toda a produção nacionalista do compositor, mas desprezada por outros como um amontoado oportunista de peças desiguais.

A Quarta Sinfonia de Piotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893), finalizada em 1878, é um bom exemplo das contradições estéticas e existenciais deste compositor russo. Seu longo primeiro movimento segue um “programa” pessoal e filosófico, descrito em detalhes por Tchaikovsky na estreia em São Petersburgo e logo depois abandonado. A solene fanfarra inicial representaria “o destino”, lembrando os motivos iniciais da Quinta Sinfonia de Beethoven. Surgindo lentamente como um inesperado contraste, uma valsa caracteriza, em seguida, os dois temas principais, mencionados no programa como “devaneios fugazes” e “vislumbres da felicidade”. A alternância entre realidade e fantasia organiza todo o movimento, com o retorno constante e variado do motivo do destino, interrompendo o livre desenvolvimento dos temas felizes: “na vida, não existe porto seguro”, lamenta Tchaikovsky.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo - Osesp

Foto: Mario Daloia | Divulgação

Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. Possui quase 100 álbuns gravados (cerca de metade deles por seu próprio selo, com distribuição gratuita) e transmite ao vivo mais de 60 concertos por ano, além de conteúdos especiais sobre a música de concerto. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall. Mantém, desde 2008, o projeto “Osesp Itinerante”, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.

Marcelo Lehninger, regente

Foto: Andy Terzes | Divulgação

Diretor Musical da Grand Rapids Symphony (EUA), foi recentemente nomeado Diretor Artístico do Festival de Música de Bellingham. Como Diretor Musical da New West Symphony, em Los Angeles, recebeu o prêmio Helen H. Thompson para Regentes Emergentes, concedido pela Liga das Orquestras Americanas. Atuou ainda como Regente Assistente e depois como Regente Associado da Sinfônica de Boston. Lehninger esteve à frente de algumas das principais orquestras dos Estados Unidos, incluindo as Sinfônicas de Chicago, Pittsburgh, St. Louis, Houston, Detroit, Baltimore e Seattle, além das Filarmônicas de Rochester, Orlando e Novo México. Na Europa, regeu a Sinfônica Alemã de Berlim, as Filarmônicas de Praga e da Rádio França, a Orquestra Nacional da França e a Sinfônica de Lucerna, além de realizar turnê no Konzerthaus de Viena e com a Orquestra Real do Concertgebouw. Na Austrália, regeu as Sinfônicas de Sydney e Melbourne, e no Japão as Sinfônicas Yomiuri Nippon e Kyushu. Foi Conselheiro Musical da Orquestra das Américas na temporada de 2007-2008. Cidadão brasileiro e alemão, retoma sempre a seu país natal como convidado, além de ter sido Regente Assistente da Filarmônica de Minas Gerais.

Larisa Martínez, soprano

Foto: Shervin Lainez | Divulgação

A porto-riquenha Larisa Martínez tem atuado em importantes palcos de ópera e concerto, como Kennedy Center, Carnegie Hall, Madison Square Garden e Hollywood Bowl. Nesta temporada, estreia com as Sinfônicas do Colorado, de Indianópolis e com a própria Osesp, além de participar do Festival de Verbier. Entre suas realizações recentes estão papeis em La Traviata, de Verdi, na Wichita Grand Opera; West Side Story, de Bernstein, no Festival Napa Valley; na Sinfonia nº 2 de Mahler no Carnegie Hall junto à Filarmônica de Atenas, além de sua apresentação junto à Grand Rapids Symphony, com Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos. Em 2016, foi convidada a fazer parte da delegação artística para a visita do Presidente Barack Obama a Cuba, evento que culminou em especial da PBS indicado ao Emmy. Tem realizado turnês nos últimos anos com o tenor Andrea Bocelli pelas América do Norte e do Sul e na Europa. Martínez venceu o Concurso Nacional do Metropolitan Opera de 2016 em Porto Rico. Foi artista convidada pela Metropolitan Opera Guild na homenagem a Anna Netrebko, em 2018. No mesmo ano, o EastWest Sounds Studios escolheu sua voz para o novo software de instrumento virtual “Voices of Opera”, usado por compositores e engenheiros ao redor do mundo.

Programa
Orquestra Sinfônica do Estado De São Paulo — OSESP
Marcelo Lehninger, regente
Larisa Martínez, soprano
Heitor Villa-Lobos
Choros nº 6 
Floresta do Amazonas: Seleção 
Pyotr Ilyich TCHAIKOVSKY | Sinfonia nº 4 em fá menor, Op. 36

Serviço
28 de novembro, quinta-feira, 20h30
29 de novembro, sexta-feira, 20h30 — Concerto Digital
30 de novembro, sábado, 16h30

Sala São Paulo
Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares

Recomendação etária: 07 anos
Ingressos: Entre R$ 39,60 e R$ 271 (valores inteiros)
Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Estacionamento: R$ 35,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

Foto: Tuca Vieira | Divulgação


sexta-feira, 22 de novembro de 2024

UNS PATETAS E TRAPALHÕES. Por Marli Gonçalves*

Os nossos patetas e trapalhões não são em nada divertidos como o trio e o quarteto de outrora que tanto nos alegravam. Embora possamos rir desses também, e alto, agora que conhecemos detalhes absurdos, o assunto seja bem sério, esse monte de gente ruim reunida para novamente abalar e golpear o país.

São, como se pode dizer? – um grupo de patéticos, com farda e sem farda. Durante os anos que estes estiveram no governo os mais atentos já puderam acompanhar a rápida evolução de suas aspirações, e que agora se mostram como foram ainda muito mais perigosas e o risco que passamos de ter nova escuridão. Eram reuniões, falas no cercadinho, muitas ações e omissões, tramoias. Eles chegaram ao poder em 2018, mas ali já carregavam suas malas de mentiras, a fórmula da guerra digital, seus planos de melar votações. Penso que nisso a pandemia nos salvou, fez com que se atrasassem, e lhes deu muito trabalho, mau humor. Não tem como eximir o ex-presidente de nada. Tudo o cercava, acompanhava, precisava de seu aval. Tudo tramado bem perto dele, nas salas e cargos com os quais abrigava e alimentava tanta gente ruim. Agora tem aparecido com cara de Recruta Zero diante do General Tainha, olhar assustado de quem se viu pego na botija, como se falava antigamente.

Temos de nesse momento dar mesmo graças porque foram e são – e serão sempre - patéticos, atrapalhados, néscios, embrulhados. A coleção de adjetivos atravessa continentes para nomear essa turma que pensou – e até conseguiu em alguns momentos – abalar o país, além da nossa saúde mental e física. São criminosos travestidos de patriotas, com ideias e tentativas assassinas como os planos mais do que descobertos, impressos (eles escreveram, imprimiram cópias nas máquinas do Palácio do Planalto!). O chamaram, vejam só, de “Punhal Verde e Amarelo”; previa o uso de explosivos e venenos (não consigo parar de pensar nesse detalhe, como fariam, como se daria) para matar o presidente eleito, Lula, seu vice, Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, que chegaram a seguir bem de perto para capturá-lo – esse eles queriam matar pessoalmente, talvez torturar, tal é o ódio que lhes inspira. Tudo era para ser feito até o fim de dezembro de 2022. Não rolou. Flopou. E, se lembram, logo o “chefe” correu para uma temporada nos Estados Unidos, de onde acompanhou a balbúrdia feita dias depois da posse de Lula.

Agora, essa semana, finalmente saiu a lista de 37 indiciados pela Polícia Federal no inquérito do 8 de janeiro de 2023, com aquelas invasões destruidoras, falas e atos anteriores, posteriores, e claro que os cinco detidos da operação que apontou o punhal dos patetas e trapalhões também estão nessa lista tenebrosa que esperamos seja levada adiante para a punição rigorosa. Embora, claramente, mesmo tão grande, nessa lista esteja faltando “uns” – vamos pegar nossas antigas lembranças e anotações e preencher os faltantes, suas boiadas, suas armas, seus coturnos, aqueles que passaram pela Saúde, os do Congresso Nacional, os que lideraram e incitaram tanta violência. A esperança é a última que morre e esses uns ainda deverão integrar o rol dos celerados que vêm sendo apontados.

Pode ser que agora até o STF pense melhor, reveja sentenças, libere e livre a cara daqueles muitos pobres coitados civis que estavam nas ruas de amarelinho. Entre eles, até bem velhinhos e velhinhas que viram ali um passatempo e se divertiram muito “fazendo amigos” nos acampamentos diante de quartéis, depois sem condições para fugir do país como muitos, e que já puxam cana brava, esquecidos, décadas de condenação nas costas. Talvez mereçam só puxões de orelha, ficar sem sobremesa, catar coquinhos.




*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br. 


SAUDADES DO SKODA DO PAI. Por chicolelis*

Quem lembra do Skoda, o carro da antiga Tchecoslováquia (hoje República Tcheca)? Pois hoje quem conta uma história de amor com esse carro é o fotógrafo Mario Bock, capaz de pagar uma “fortuna” para ter dentro de casa o carro que tantas alegrias trouxe na sua infância.

Um “projeto” de carro foi colocado à venda, no Marketplace do Facebook, conta Mário. Para todo mundo isso pode não significar nada, muito menos encontrar um comprador com vontade de pagar R$ 12,5 mil por essa coisa desconhecida e sem motor. Opa! Há sim um interessado – “euzinho”, Mário Brock. Pois esse é um Skoda 1959, fabricado na Tchecoslováquia, o segundo carro de meu pai, e que me traz tantas recordações boas, e más, principalmente para mim, pois meus irmãos não se recordam de nenhuma.

Num tempo em que o povo comprava fusquinhas e DKW, meu pai resolveu comprar esse carro, provavelmente atraído pelo preço menor, decerto porque o vendedor queria despachar logo a bomba que era. Nos tempos em que o Skoda não ficava na oficina a família curtia muito, minha mãe também o dirigia, como sempre colada ao volante, e meu pai como sempre acelerando aos “soquinhos”.

Um pouco diferente dos carros populares da época, o nosso carrinho chamava atenção e parecia ser gostoso dirigir. Lembro que seus bancos eram cobertos de plástico que grudavam nas nossas pernas, na época em que meninos e moços usavam shorts. Pena terem saído de moda pros homens.

Certa vez, no retorno, com o Skoda,  de uma viagem a Santos, não esqueço do berro do meu pai avisando que o carro tinha "perdido" os freios. Que susto! Mas tivemos um final feliz. E num sábado quando dona Hilda levava meu irmão e eu para o grupo de escoteiros a marcha "encavalou" como sempre acontecia e o Skoda parou novo no meio da avenida Santo Amaro. Aí, quando eu abri a porta uma Lambretta "entrou" nela com duas pessoas. Um  susto, sem maiores consequências.

Não que fim meu pai deu aquele carro, mas logo depois vieram uma sucessão de fuscas e a Brasília “azul calcinha” que ele e o Rony, meu irmão mais velho adoravam. Rony ia até Santos ver a namorada Heloísa, em 45 minutos. Afinal, não existiam ainda os radares. Tanta saudade desses tempos que dá vontade de comprar esse Skoda e botar aqui na sala, do jeito que está mesmo, sem motor, vidros. Sem nada.

Só para lembrar-me dos bons tempos em que o Skoda andava pra lá e pra cá com a nossa família.

Obs: Só um detalhe. A foto deste belo Skoda azul, na abertura do texto, não corresponde ao modelo à venda. É que a foto daquele que eu pretendo comprar está muito pequena.

Atenção, reafirmo que este texto é do Mário Bock, fotógrafo na área automobilística (entre outras publicações, exibiu suas fotos na Duas Rodas), colecionador de máquinas fotográficas (são mais de 10 mil) e que, pelo jeito, vai começar uma nova coleção. Será?

*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. Visite o blogdochicolelis
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.