AQUI O NOVO SW-4 TOYOTA.
Eis aí o novo Toyota SW4
a ser lançado em dezembro próximo. Foto do sítio argentino Autoblog tomadas na região de
Mendoza, onde nos próximos dias a marca apresentará o picape Hi Lux.
Mudança geral. Nove
centímetros maior ante último modelo ainda encontrável nos revendedores; grade
lembrando a dos Corolla e, como marca de individualização, súbita ascensão à
altura do falso quebra vento das portas traseiras. Atrás, spoiler e antena de rádio inspirada em BMW.
Versões de composição,
com cinco e sete lugares; novo motor diesel 2,8 litros, turbo com geometria
variável, 177 cv de potência, e torque de 420 Nm para a caixa de marchas
mecânica de seis velocidades, e de 450 Nm para usar em automática, com seis
marchas. Versões 4x2 e 4x4, esta acionada por botão.
Toyota SW-4, em dezembro
Arredondando a conta, o Peugeot 308 2ª edição.
Goste ou não – o que é
difícil -, a 2ª. edição do Peugeot 308 é ótima solução para o momento vivido
pela Peugeot. Momento da Peugeot exige equilíbrio e criatividade, pois se por
um lado havia a necessidade de revitalizar o 308 por outros haviam a crise na
matriz; no mercado argentino; nas vendas no Brasil; e por trás a chegada do
nacional VW Golf, sempre objetivo de comparação eleito pela Peugeot.
Marca francesa utilizou
regra da classe média universal: quem não
tem grana, tem que ter charme. Daí, sem orçamento para produzir o novo 308,
implementou o modelo antigo para mantê-lo em produção, à espera de boas
notícias. Neste período de contemporização, mudanças para atingir os sentidos
do motorista: nova frente, composta por grade, para choques, faróis com a nova
assinatura da marca. Interior cuidado, melhor ajuste entre partes, maior
implemento aos equipamentos de segurança, como seis almofadas de ar, cintos de
segurança com ancoragem em três pontos e apoios de cabeça para todos os
passageiros, fixação Isofix para cadeiras de crianças e freios a disco nas
quatro rodas em todas as versões. Mudanças mecânicas para melhorar
comportamento da suspensão e aumento da taxa de compressão do motor 1,6 a
12,5:1 para obter menor consumo e emissões. O motor evoluiu para a Classe A, do
Inmetro. Na versão turbo a transmissão foi alongada para reduzir consumo. Na
versão de topo, GPS e câmera de ré.
Peugeot manteve a
filosofia definida ano passado a partir de pesquisas: que o consumidor enxerga
a marca como elegante, refinada, sofisticada. Assim, removeu as versões baratas
e peladas, focou em ampliar o conteúdo, mesmo nas versões de base. Hoje são
apenas três: Allure, com motor 1.6 e 2.0 aspirados, e Griffe THP, com motor 1.6
turbo. Transmissões mecânica de cinco velocidades e automáticas com seis.
A fórmula é bem montada,
sedimenta e justifica o critério de refinamento na marca, mas faz-se presente a
falta no volante de direção dos comandos de marcha para a transmissão
automática.
Quanto custam
|
R$
|
Allure
1.6
|
69.990
|
Allure
2.0
|
75.990
|
Griffe
|
82.990
|
Peugeot 308, 2ª Edição.
Alfa atrasa lançamentos.
Bom sítio Automotive News Europe ouviu fornecedores, especialistas, e anunciou adiamento pela Alfa Romeo para as vendas dos modelos Giulia. Quadrifoglio, versão forte, atraso de seis meses, postergando vendas antes planejadas para fim de 2015, para meados de 2016. Utilitário esportivo, nove meses.
Na prática, reflexo das informações de Sergio Marcchione, CEO da FCA, sobre revisão de perspectivas da rapidez de expansão da marca Alfa em função da queda do mercado chinês, prometendo crescimento máximo de 5% neste ano.
Marca se dedica para, em mês ou dois ajustar novos objetivos.
Plano Produto Alfa
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Quando será
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Quando seria
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Giulia Quadrifoglio
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metade 2016
|
fim 2015
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SUV
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princípio 2017
|
segundo trimestre 2016
|
Outros modelos em
base Giulia
|
fim 2016
|
março 2016
|
Alfa Giulia Quadrifoglio, mais seis meses
Roda-a-Roda
Razão - Na venda em curso para 10% das ações da Ferrari na Bolsa de
Nova Iorque, prova do mundo dos negócios ser descompromissado com o coração
e/ou emoções. Vendedora é a Ferrari NV - Naamloze
Vennootschap, descritivo para empresa de acionistas e que podem ser
negociadas em bolsa de valores.
Muda - Na prática internacional, nossa equivalente S.A., sociedade
anônima. Curiosidade está no fato de NV ser de registro holandês, bem distante
da Itália, Modena, Maranello, base emocional e sanguínea da Ferrari. Esta,
agora, é apenas um emblema. Novo nome é New
Business Netherlands NV.
Curiosidade – Ações da Ferrari – quero dizer New Business Netherlands -, cotadas pouco acima de US$ 50. BMW,
o dobro: US$ 101.
Datsun – Pertencente à Nissan, marca de entrada Datsun expôs no Salão
de Tóquio o Redi-Go-Cross,
um CUV, crossover utility
vehicle. Quer, em dois anos, chegar aos mercados de países em
desenvolvimento, Rússia, Índia, Indonésia e África do Sul. Preço, muito
inferior aos concorrentes, menos de 10.000 Euros.
Brasil – Aqui, por enquanto não. Renault e Nissan, aliadas, devem
crescer mais.
Datsun o conceito Redi-Go, sem planos ao Brasil.
Negócio – Desdobramento das trapalhadas das
emissões dos motores diesel VW nos EUA, valor de revenda dos automóveis da
marca com tais propulsores caiu 16% a partir de 18 de setembro, quando
anunciado o problema.Volkswagen of
America tomou medida lógica: indenizará revendedores para os usados em
estoque, recebidos a preço maior.
Mais – Estuda comprar os carros estocados há mais de 60 dias, e
fórmula com os revendedores. Enquanto não há luz neste túnel, estes estão
proibidos de vender os diesel O Km, mas os aceitam como entrada em outros VW.
Cuidado - Há que proteger os mantenedores do negócio de automóveis, os
revendedores e os compradores. Daí ser previsível VW a estes emitir cartão
bônus ou cheque como manifestação de boa vontade, do tipo desculpas e
compensação monetária pelo inconveniente.
Óbvio – Governo Federal reduziu o imposto de importação sobre carros
elétricos recarregáveis na parede. De 35% a pouco mais de 2%. Razão aritmética:
importação, tão pequena, não causa crise de abastecimento nem eventual Apagão –
já protegido pela redução das atividades comerciais e industriais.
Onda – BMW aproveitou e reduziu preço de seu modelo i3: R$ 169.950 em
versão Rex e R$ 30 mil mais pela equipada versão Red Full. Automóvel urbano usa
motor de motocicleta para tocar gerador e carregar bateria de íons de lítio.
Tempo – Bom portal Car
and Driver publicou foto do
picape VW Saveiro com frente mascarando as modificações a ser implementadas
pela marca como refresco à família Gol/Voyage/Saveiro na derradeira fornada
antes da próxima geração, em desenvolvimento. Mudança frontal adota a
assinatura estética internacional. Internamente aumento de itens de
infodiversão.
Conjuntura – Honda freou inauguração da fábrica em Itirapina, SP. Entraria
em produção em dezembro, para anuais 120 mil Fit e derivados City e HR-V.
Tranca – Aplicados investimentos previstos, pronta, passou cadeado no
portão, à espera de reação do mercado. Se em 2016 vendas caírem ou mantiverem
níveis deste ano, ficará fechada. Não precisa maior capacidade industrial.
Cenário – Com a administração pública inerte, sem planos ou promessas, o
movimento do país se reduz. Atualmente a indústria automobilística trabalha com
horizonte cinza e distante. Prevê início de retomada apenas em 2017.
Freio – Muita frustração em Itirapina. Cidade e região esperavam e
investiram em treinamento para 2.500 empregos diretos. Agora, só para
seguranças.
Refresco – Nissan dotou seu picape Frontier de mais tecnologia e
segurança, central multimídia, câmera de ré. Bem completo a partir da versão de
entrada, nas superiores, mais equipamentos e firulas como comandos de som no
volante e rodas liga leve em aro 18”.
Mais – Motor diesel, 4 cilindros, 16V, injeção direta e turbo, 190
cv, tração nas 4 rodas engatável até 80 km/h, transmissão mecânica de 6
velocidades, automática com 5. Preço inicia em R$ 113.990. Negócio da Nissan é
mostrar-se comparativo e mais barato frente ao Toyota Hi-Lux a ser lançado
nestes dias.
Diesel – Caminha a possibilidade do uso de motores diesel em veículos
de passeio. Aprove Diesel,
organização sem fins lucrativos contando com o talento de engenheiros
especializados faz andar a proposta.
Caminho - Grupo de parlamentares ouviu especialistas, e melhor
sinalização veio da Anfavea, associação dos fabricantes de veículos. Não é mais
contra; montou grupo de estudos; e argumenta necessidade de prazo para início
da permissão, para se estruturar industrialmente – fazer os motores diesel no
Brasil.
Novidade – Das expostas na 20ª. Fenatran, mais universal é da Alcoa:
caminhão com partes e chassis em alumínio, capaz de reduzir 1 tonelada em peso
– e aumentá-la em carga. Chama-se Super Truck e é proposta factível nestes dias
de produtividade.
Negócio – Duplicação e melhoras na BR 050, ligação de Brasília a S
Paulo. Concessionária obteve R$ 1,6B em empréstimo junto ao BNDES, BDMG e
Caixa Econômica: duplicará o trecho faltante, entre o trevo de Cristalina, Go,
à chegada a SP, na localidade mineira de Delta, e melhorias.
Coisa boa - Concessão de estradas é coisa boa. Para a
concessionária. Para o público, outra visão: pagou pela implantação, pagará
pedágio – caro, muito caro, pelo uso -, e seus impostos subsidiarão
financiamentos para as obras que deveriam ser feitas com a arrecadação.
Punição – 2º. Juizado Especial Cível de Brasília condenou a CAOA
Hyundai a devolver valor correspondente a 30% do valor pago por um Hyundai
Veloster. Cliente argumentou que o automóvel não tinha a potência anunciada
pelo fabricante, mas substancialmente menor, como denunciou a imprensa.
TAC-Zotye – Informação da Zotye Motors, compradora da TAC, produtora do
jipe Stark, lançar modelo Flex e transmissão automatizada, de produção local.
Fiat se inclui fora do negócio: informa, não venderá seus conjuntos a
terceiros.
Momento – Revista GQ traz matéria sobre Sérgio Habib,
importador dos JAC. Conta o freio em seus planos após o governo federal criar o
programa Inovar-Auto, incentivando novas fábricas de veículos – com mínima
nacionalização –, e aumentar o IPI dos importados em 30 pontos percentuais.
... 2, - Habib continua sendo o
maior revendedor de automóveis no país, com mais de cem pontos de venda –
metade Citroën -, mas o obstáculo federal e a crise do país levaram-no a
reduzir operações e custos.
Magrela – Bicicleta elétrica de criação nacional pela
Vela Bikes chega ao mercado com características interessantes: 350 Watts de
potência, autonomia de 30 km, permite retirar a bateria, tem entrada USB para
recarga do celular.
Mais – Velocidade de até 25 km/h, vendas pela internet www.velabikes.com.br, para configurar tamanho, escolher cor e combinar
financiamento em 12 meses. Preço, R$ 4.390. Opiniões? https://vimeo.com/125601053.
Vela,
bicicleta elétrica
Registro – 1º. de novembro Coluna registrou 48 anos
de publicação ininterrupta desde 1967. Viu e comentou muito em produtos e
tecnologias, poderosos chegantes depois saídos pela trilha do esquecimento.
Amizades, decepções, inimizades. Tem sido um bom posto de observação de
costumes.
Negócio – FPT Industrial fez acordo com Mercury
Marine para adequar seu motor FPT 6,7 litros diesel, com injeção mecânica, a
embarcações entre 30 e 50 pés – aproximados 9 a 15m para balsas de passageiros
-, táxi aquáticos, usos governamentais. Cliente manda, e assim será chamado
Mercury Diesel.
Varejo – Pirelli
padronizou sua rede de revenda de pneus a público. Uniu Pneuac, Abouchar e
Campneus sob esta denominação. Negócio incluirá e.commerce e terá como CEO
Maurício Canineo, ex número 1 da marca em Venezuela e Colômbia. Inicia com 124
lojas.
Gente – Raul Randon,
industrial, Empreendedor da Década pelo Prêmio LIDE de empreendedorismo.OOOO Randon criou
empresa de implementos de transporte com seu nome, e pelo caminho já produziu
caminhões, maçãs, vinhos e queijos. OOOO Tem o toque do perfeccionismo. Prêmio
merecido. OOOO
Boa notícia, 1.0 TSI do VW up! é o Motor do Ano até
2.0.
Em meio à celeuma mundial sobre emissões acima do
nível legal por motores diesel alemães, o motor do up! turbo, o TSI flex feito
no Brasil foi eleito pelos jurados da revista Autoesporte como
o Motor do Ano, e levou o prêmio em duas categorias: até 1.0 e até
2.0. Engenho de futuro, com boas soluções tecnológicas, durável, baixas
emissões e baixo consumo, mudou a cara do produto, no caso o up!, oferecendo
grandezas até então inconciliáveis, o rendimento e o consumo, performance e
durabilidade.
Ao apresentá-lo ao
mercado, a VW disse ser "muito mais que turbo". E ao
lançamento à rede de revendedores, utilizou frase destaColuna sobre
sua performance: "1,0, anda como um 1,8, bebe como um 0,9." Uma
boa descrição. O pequeno motor, de projeto e construção racionais
para obter menos peso e mais rendimento, com a aplicação do turbo e injeção
direta, quatro válvulas por cilindro, consegue em 999 cm3 de cilindrada, gerar
em seu primeiro estágio 105 cv de potência e 16,8 kgfm de torque, resultados de
motores de cilindrada muito maior.
O prêmio busca
reconhecer o talento de desenvolvimento de montadora nacional, e no caso da VW
o motor turbo VW utiliza conceito e muitos componentes do motor EA 211, de três
cilindros. Aplicar o turbo exibiu modificações seriadas para obter bons
resultados, e estes superaram o projeto inicial.
O prêmio de Autoesporte bem
demonstra o reconhecimento de sua superioridade, ao preencher duas categorias:
até 1.000 e até 2.000 cm3. Concorrentes na listagem considerada pelo juri,
eram os motores diesel FCA 2.000 com cabeçote MultiAir aplicado no Jeep
Renegade; V6 3.000 Audi. Da cilindrada, o três cilindros de Nissan March e
Versa.
A aplicação dos conceitos e do turbo
no pequeno motor mudou o ponto de vista sobre a utilização deste adjutório.
Antes olhado como capaz de oferecer aumento de potência, tratado apenas como
equipamento para veículos caros e com aptidão esportiva, sua aplicação no up!
TSI oferece resultados a partir de surpreendente ganho em dirigibilidade e
prazer de conduzir, dando ao pequeno automóvel resultados de aceleração e
recuperação de velocidade como se equipado por motor de grande cilindrada,
embora apresentando consumo espartano. É o menor motor turbo e único com
injeção direta e turbo em produção no país.
José Loureiro (d) engenheiro da Volkswagen,
recebeu o prêmio de César Bérgamo, da Editora Globo. Foto de Rafael Jota.
* Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.
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