Vespa é arrivata em Brasile!
Rafael Linhares, colaborador
Grupo Piaggio desembarca no Brasil
trazendo na bagagem 4 modelos da icônica Vespa, iniciativa do Asset Beclly,
empresa brasileira de fomento à atividade empresarial. Inova no lançamento das scooters com iniciativa diferente das
tradicionais concessionárias, apostando no conceito de boutiques, incorporando
atmosfera passional pela marca e o Italian
life style associando a
tecnologia ao vintage. As boutiques disponibilizarão produtos e acessórios da
marca com espaço interativo para experiências de direção e garupa, com auxilio
de profissionais aficionados por motocicletas auxiliando na escolha de modelos,
cores e respectivas combinações para forração dos bancos.
Ousado, o scooter não pretende competir com os
adversários disponíveis no mercado, tem publico alvo no intermediário entre
motocicletas mais baratas de uso comercial e as de passeio ou street de uso pessoal com alta cilindrada.
Para comemorar a retomada das vendas
no Brasil, os primeiros mil exemplares, feitos a partir da versão Primavera
150, terão mimos como plaqueta numerada de 0 a 1000 com personalização da
bandeira do Brasil impressa e adorno na lateral com as cores da bandeira da
Itália, e placa nominal marcando o produto limitado. Vendas a partir de 10 de
outubro pelo site: www.vespabrasil.com.br os valores estarão disponíveis no mesmo
endereço a partir de 09 de outubro.
Vespa 946 – batizada com tal número relembra a
produção da primeira scooter no mundo, pela Piaggio em 1946,
estará disponível no Brasil em edição comemorativa dos 40 anos da Empório
Armani, marca tradicional da cultura italiana, traz combinação em tons de cinza
fosco e tons sutis de verde perceptíveis apenas em certas condições de luz.
Primeira boutique em 22 de outubro no
shopping JK Iguatemi, S. Paulo, e proposta é de inaugurar mais oito até o fim
deste ano, outras 10 em 2017 e 22 2018, quando da produção nacional, sem
definir local.
Solução de mobilidade, Mercado
premium, Valor e diferenciação do produto, Inovador, elegante, ousado,
atemporal, icônica, estas foram palavras repetidas
exaustivamente pelos executivos Santo
Magliacane e Longino Morawski, adjetivos caracterizadores de produto
diferenciado, sem valor divulgado, forçando especulação sobre valor em
comparação ante produtos disponíveis no mercado. Morawski é uma referência no
setor. Foi comercial na Toyota, fez e geriu o projeto de implantação da
Harley-Davidson no Brasil.
Quem é Quem
MODELO
|
Primavera
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Primavera Sprint
|
946EA
|
GTS 300
|
125 cc
|
150 cc
|
125 cc
|
300 cc
|
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Motor
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Monocilíndrico, 4T, com injeção
eletrônica
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Diâmetro x Curso
|
52 x 58.6 mm
|
58 x 58.6 mm
|
58 x 58.6 mm
|
75 x 63 mm
|
Cilindrada
|
124.5 cc
|
154.8 cc
|
124.5 cc
|
278 cc
|
Potência
|
10,7 cv 7.700 rpm
|
12,9 cv 7.750 rpm
|
10,7 cv 7.700 rpm
|
22,3 cv 7.500 rpm
|
Torque
|
1,06 kgf.m
a 6.000 rpm
|
1,30 kgf.m
a 6.500 rpm
|
1,06 kgf.m
a 6.000 rpm
|
2,24 kgf.m
a 5000 rpm
|
Roda-a-Roda
Entrosamento – No Salão de Paris
Daimler e Aliança Renault Nissan comemoraram 7 anos de cooperação: padronização
de equipamentos, redução de custos, participação em novos segmentos, fábrica de
uma fazendo carros com emblema da outra. Ao mercado brasileiro primeiro produto
será picape argentino feito na Renault, como Nissan, Renault e Mercedes.
Bang-Bang – Donald Trump em
campanha à presidência dos EUA ataca a Ford por transferir produção de CMax e
Focus ao México, exportado empregos. Ford contesta: não haverá perda de lugares
pois haverá substituição de produtos.
Bronco - Crê-se empresa
aproveite base do Everest ora extinto na Austrália como SUV sobre chassis do
Ranger, fazendo terceira geração do Bronco.
Porquê – Mudar para o
México, fazer nova fábrica, tem explicação numérica: custos menores e fato de o
país ter acordos comerciais com 40 mercados, tornando-se base de exportações.
Caros – Mudança de governo na Argentina,
ajustes, realidade do dólar, impostos, diz o jornal Ambito Financeiro,
transformaram automóveis nos mais caros da parte Sul com 55% de impostos aos
leves! Tudo subiu de preço na Argentina, incluindo turismo.
Tabela em USD$
|
|||
Chery QQ
|
Renault
Clio
|
Fiat Mobi
Easy
|
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Argentina
|
12.600
|
12.650
|
12.850
|
Brasil
|
10.050
|
10.731
|
9.230
|
Global – Produto insólito no distante
Mercosul, picape Amarok iniciou ser feito na Argentina em 2010. Percalços como
direção automobilística inadequada; falta de transmissão automática; má vedação
a abrasivos externos na correia de distribuição mostraram, impor fórmulas
exógenas em terra alheia nem sempre dá certo.
Nova – Final do ano, renovará
estilo, frente, grupo óptico, mais infodiversão e, novidade maior, motor V6,
3.000 cm3, diesel com potências disponíveis entre 163, 204 e 224 cv. Neste,
maior torque da categoria, impactantes 56 m-kgf.
Mais – Curiosidade, matriz VW
ajustou com empresa do Equador montar kits argentinos - 2.000/ano para seu
mercado e exportar à vizinha Colômbia. Mais interessante, VW EUA pressiona
matriz para produzi-lo a seu grande mercado.
Trava – Vésperas de
lançamento de novo motor diesel, 3 cilindros, para automóveis, Toyota sustou
planos. Demanda tais motores pararam em aproximadamente 50% da frota em 2015
com problemas legais dos motores VW, e iniciaram cair. Toyota é 25% das vendas
europeias de diesel.
Toro SUV – Fiat testa os
protótipos finais disfarçados, no jargão do setor ditos Mulas, para
novidade próximo ano. Com pouco investimento fará do Toro um utilitário
esportivo com três fileiras de bancos e 7 lugares.
Ocasião – Produto oportunoso, feito
sobre a plataforma Small Wide, coisa mágica vestida por utilitário
esportivo Renegade, picape Toro, Jeep Compass em dias de lançamento – e como
descrito pela Coluna -, e a nova versão do Toro.
... II - Não concorre com os
demais, exceto o segmento de clientes com picape como carro de passeio, será
opção ao importado Freemont, em fim de ciclo. Fábrica tergiversa, mas crença é
de lançamento próximo ano.
Festa – BMW comemora 2
anos de sua fábrica em Araquari, SC, e 25 mil veículos para mercado domestico e
exportações. Flexível, permite faze-los veículos com diferentes plataformas,
como os seis modelos atualmente: Série 1; 3; X1; X3; Minis Countryman e X4.
De corrida – Porsche 911 GT3
Cup, carro de corridas feito em série recebe encomendas para entrega em 2017.
Motor trazeiro H6, 4 litros, injeção direta, faz 485 cv. Agrega perfumarias
mecânicas para aumentar duração do motor, como centrífuga para retirar espuma
do óleo, comando de válvulas com balancins montados rigidamente.
Mais – Aros 18 com porca
central, 270 mm de largura para dianteiras e 310 mm para traseiras. Pesa apenas
1200 kg, redução de peso obtida com aplicação de aços leves e alumínio. Custa E
189.900.
Se fué – Renault em
Córdoba, Argentina, encerrou produção do Clio com 549.548 unidades, encerrando
ciclo iniciado há 16 anos no Brasil. Em seu lugar o novo sav Kwid feito no
Brasil. Espaço industrial aberto será preenchido com picape para Nissan,
Renault e Mercedes.
Jogo Duro – Africa, a agência
de propaganda da Mitsubishi, conseguiu colar adjetivo nos novos picapes All New
L200 Triton Sport: casca dura.
Passa a ideia de resistência, diferenciando-o dos concorrentes acomodados em
ser picapes finesse. Fez
super produção para lançamento, incluindo trailer de 45.”
Confusão - Chama-o Watermopiasgrado, união das
maiores batalhas de todos os tempos. Conclusão é, nem todos os cascas grossas
de todos os tempos detiveram a nova L200 e suas inovações, como motor diesel em
alumínio, menor cilindrada, maior potencia, carroceria nova, maior espaço
interno.
P’ra cima – Em tempos de queda recorde no
mercado de caminhões, 45%, modelo Actros da Mercedes, cresceu 86% neste ano em
relação a 2015.
Mais equipado e caro, foi
nacionalizado com a incorporação de sistemas demandados pelos caminhoneiros.
Foi-se – Revenda Ford Cancella, com base em Ituiutaba, MG e cinco
filiais periféricas, fechou as portas após 87 anos de operação. Era a mais
antiga da marca. Nota oficial culpa o caos automotivo, instabilidade econômica
agravada pela insegurança político governamental, instabilidade pela insegurança
político governamental, mudanças radicais nas operações, pressões de toda
ordem.
Igual – Nada novo: mercado em queda,
despesas difíceis de honrar, desconto sobre as margens de lucro e fabricante
nem sempre sensível. No período Dilma 1200 revendas foram
fechadas e 124 mil empregos extintos.
Vitória – Em outubro ação positiva nos aviões
da Azul. As Vitoriosas, como chamadas as senhoras que venceram o câncer de
mama, ligadas à FEMAMA, entrarão em diversas aeronaves em 10 cidades do país
para dar dicas de detecção precoce da doença e contar histórias de superação.
Prevê audiência esclarecida de 35 mil clientes.
Retorno – Fulgurante marca alemã – 1929-1963
– Borgward voltará. Christian, neto do fundador Carl, desenvolveu projeto em
acertou-se com chinesa BAIC, para produzir o SUV Premium com a marca.
Curiosamente será apresentado em Buenos Aires, durante a Autoclasica, sua estelar
exposição de antigos. Marca quase veio para o Brasil no projeto JK. Diz-se,
produção em 2017.
180
graus – Auto Union Automóvel Club
de Argentina e Circulo Auto Union del Uruguai guinaram em 180o. e,
em vez de Punta del Este, fizeram encontro da marca em Colonia del Sacramento,
espécie de Paraty à beira rio, no Uruguai.
Tri
partite – Presença de argentinos
– basta cruzar o Rio da Prata -, uruguaios e alguns brasileiros. Se o pessoal –
alô Flávio Gomes -, organizador do Blue Cloud, encontro da marca onde
habitualmente reúne uma centena dos carros da marca, combinar com os Hermanos dá para fazer coisa de porte.
História
– Enquanto no Brasil a Vemag
montou quase 120 mil Auto Union, a Automotores Santa Fé, na Argentina, marcou
quase 20 mil. Atrativo, o Fissore deles, coupe esportivo, nada a ver com o
nosso, foi montado em desconhecido total. Aqui os Fissore foram 2.489.
Toyota dá acesso a patentes para uso
de hidrogênio
Poderosa,
formadora de opiniões, referência, a indústria automobilística concluiu há
alguns anos sobre a necessidade de se aproximar da sociedade, mostrar face
utilitária, assumir compromissos em
nome de relação de confiabilidade. Na prática, diferenciar-se de outros pelo
argumento da utilidade social. Algumas empresas tem ações tópicas como plantar
pequenas áreas. Outras, projetos grandes de geração de oxigênio pelo plantio de
grandes extensões, ou atividades objetivas como criação de parques de energia
eólica ou construção de centrais hidro elétricas.
Senso
geral é tratar o tema com um enlace nas atividades, coisa intrínseca, nada
periférica, planejada de modo a envolver-se com a sociedade. Uma das vertentes
é a democratização do conhecimento, e bom exemplo desta postura foi dada pela
Toyota, hoje maior das fabricantes mundiais de veículos. Informação de Ricardo
Bastos, presidente da Fundação Toyota dá conta da liberação de cinco mil
patentes da marca para uso de hidrogênio como combustível da mobilidade.
O ato,
considerado na especialidade um passo à frente, diferencia a empresa, dá
exemplo e instiga outras a segui-la, criando plataformas e infra estrutura para
dividir conhecimentos com a sociedade. Para o executivo, “Investir na conservação ambiental, na
formação de cidadãos e em tecnologias transformadoras é prezar pela
biodiversidade. É essencial que a indústria perceba sua responsabilidade no
crescimento sustentável. Vamos continuar dividindo com a sociedade nossos
ensinamentos em busca de uma sociedade harmoniosa e equilibrada”.
* Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.






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