João & Ricardo |
Bem, falar de preocupação com o meio ambiente por parte de uma montadora, não é apenas registrar suas ações na preservação da flora, fauna ou cuidar da nossa água, como vem fazendo a Toyota por intermédio da Fundação Toyota. Também é preciso ver o que ela faz em matéria de preservação do ar, via seus produtos.
Então vamos falar de um deles, o Prius, modelos híbrido que a Toyota tem no mercado. E vamos falar através do olhar de dois garotos, João Buck de Carvalho, com 11 anos, no 6º Fundamental, e seu primo Ricardo Buck Ocampos, com nove no 4º ano. Ambos passam perto de quatro hora/dia, diante do computador, celular ou qualquer outro equipamento que lhes permita jogar “Fortnite”, que mais parece aquelas disputas entre facções nos morros e bairros cariocas.
Independente dos dois terem afirmado que a coisa que mais gostaram no carro foi o ar condicionado – com toda razão, diante dos 39º , com sensação térmica de 42 º - ficaram encantados com o carro. Elogiaram seu design, admiraram o tamanho do porta-malas.
Mas, ao entrarem no carro se maravilharam com o painel do Prius.
- Tio, pra que é isso?
- Tio, pra que é aquilo?
- Como assim dois motores, tio? Quantos cavalos?
- Tio, não vai ligar o carro?
- Tio, o que são aqueles números projetados no vidro”
- Bem, isso é botão para dar partida no carro, vejam está escrito “Start”
Imaginem então quando o carro começou a rodar, em silêncio, com seu painel mostrando o carregamento da bateria, cujo volume ia aumentando ou baixando conforme o uso do pé direito do motorista. Ficaram encantados. E as resposta foram sendo dadas em meio a muitas outras perguntas.
Estranharam a alavanca do câmbio do carro, muito pequena ante as dos veículos tradicionais e logo emendaram com a pergunta se era automático. É, CVT.
- Aquele número no para brisas mostra a velocidade do carro e como estamos conduzindo. Vêm aquela coluna azul indo e voltando? É assim que sei se estou usando certo o carro para obter o maior rendimento do combustível e da bateria.
- Como é um carro hídrido, ele tem dois motores. Um deles a gasolina, com 98 cavalos e o outro elétrico, com 72 cavalos, cuja bateria é carregada pelo motor a combustão. O carro possui um sistema de freios regenerativos, que acumula a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, alimentando a bateria híbrida. Isso garante maior autonomia ao modelo no modo elétrico, também contribuindo para economia de combustível. Além disso, faz com que emita 40% menos de Co² que os automóveis comuns.
Na subida de um morro, o espanto geral, com João e Ricardo prestando atenção no painel que mostrava a evolução do carregamento da bateria, ainda mais acentuado na descida. Divertiam-se quando percebiam a mudança dos motores.
João, mais falante, adorou o sistema que junta duas formas de forças para fazer o carro andar e pelo fato de poluir muito menos que os carros convencionais (cerca de 40% menos). Achou bonito e confortável e se apaixonou com a tela em LED. E acha que deve ser fácil dirigir um carro assim, por ter a direção macia e o câmbio automático.
* chicolelis - chicolelis@gmail.com - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.
Leia> O Brasil Sobre Rodas.