A Thymos Energia, uma das maiores consultorias de negócios do País especializada no setor de energia, viabilizou mais de 2 gigawatts (GW) em contratos de autoprodução nos dois últimos anos. O volume indica que 40% de todos os contratos firmados no Brasil no período com essas características foram assessorados pela empresa. A autoprodução – estrutura na qual o consumidor produz sua própria energia e feita majoritariamente com fontes renováveis – tem fomentado a transição energética brasileira.
Segundo a consultoria, a expansão da matriz elétrica, principalmente provenientes de fontes renováveis, tem sido impulsionada pela iniciativa privada. As empresas estão aplicando recursos em novos empreendimentos e firmando contratos de longo prazo em autoprodução. Soma-se a esse cenário, a redução de leilões públicos por conta da estagnação do mercado regulado de eletricidade. “Nos últimos anos, observamos aumento da procura por autoprodução, e embora o modelo por equiparação seja o mais comum, nota-se ainda uma evolução em contratos de arrendamento de ativos”, afirma Jovanio Santos, diretor de Novos Negócios da Thymos Energia.
Apesar de ser um investimento vantajoso, o mercado de autoprodução de energia é complexo. A jornada envolve aspectos multidisciplinares, com análise de ativos e riscos, de perfis de consumo e da regulação vigente e na própria operação na CCEE. Além disso, os contratos são longos, com duração média de 15 anos. “A estrutura de autoprodução é desenvolvida para cada consumidor de forma específica. Adicionalmente, deve-se considerar o aspecto da própria gestão do contrato na CCEE. Isso é fundamental, dado que os acordos são de longo prazo”, diz Jovanio.
Com base nas regulamentações atuais, a Thymos prestou recentemente assessoria a projetos das geradoras Atlas Renewable e Atiaia Renováveis para uma sociedade que compõe dez usinas fotovoltaicas e ainda à empresa V.tal, que comprou energia para seu braço de negócios no setor de data centers, a Tecto – mercado em franca expansão no país. “Companhias de infraestrutural digital, por exemplo, têm optado pelo uso de energia renovável para cumprimento de suas estratégias de ESG, e a autoprodução é uma alternativa a ser considerada nesse contexto”, diz o diretor da Thymos Energia.
O executivo destaca ainda que outros aspectos, como proximidade do ponto de conexão à rede e infraestrutura de comunicação devem ser considerados para a avaliação do local de instalação dos data centers. “Temos auxiliado nossos clientes com esses aspectos, oferecendo soluções de ponta a ponta, referentes a estratégia de fornecimento de energia”, diz o executivo.
Suporte aos negócios do setor elétrico
A Thymos apoia a estruturação da autoprodução com uma metodologia que compreende seis etapas: diagnóstico e viabilidade financeira, consulta ao mercado, avaliação e negociação das propostas, diligência (financeira e técnico-regulatória), e acompanhamento técnico das discussões que envolvem a elaboração do Memorando de Entendimentos (MoU) e dos contratos definitivos.
Já a Thymos Capital, unidade de negócios da companhia para o mercado de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições) do setor energético, faz a estruturação de projetos de autoprodução exclusivamente para geradores. “Entre os serviços que oferecemos podemos elencar o apoio à venda de ativos e identificação de consumidores com perfil adequado para cada especificidade de projeto de geração de uma empresa”, explica Andre Fonseca, Managing Director da Thymos Capital.
Mercado em crescimento
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que a autoprodução deverá atingir 91,8 terawatts-hora (TWh) em 2034, o equivalente a uma taxa anual de crescimento de 2.4%. Para o órgão público, os setores que devem liderar esse movimento de expansão da autoprodução são os de celulose, siderurgia e petroquímica. A Thymos Energia acrescenta à lista o segmento de data centers. O Ministério de Minas e Energia já registra 9 GW de demanda somando pedidos de conexão desse mercado até 2035.
A autoprodução de energia é uma modalidade em que empresas ou consumidores produzem sua própria energia renovável. Existem três modelos de estrutura: típica, em que o consumidor constrói e opera a própria usina de forma independente; por arrendamento, com a cessão dos ativos da usina por um preço fixo; e a autoprodução por equiparação de ações, com a estruturação de uma sociedade de propósito específico (SPE) com um gerador. A segunda e a terceira opções são atualmente as mais adotadas, já que o consumidor pode contar com a experiência de um player de geração do setor elétrico para viabilizar a transação.
A Thymos Energia é uma das maiores empresas brasileiras de consultoria e gestão de energia. Com a missão de transformar o complexo em simples, a empresa oferece soluções de ponta a ponta da cadeia: geração, transmissão, distribuição, comercialização e consumo, além de orientar investidores que buscam oportunidades nesses segmentos. A energia para o futuro precisa ser projetada, planejada e construída hoje e o trabalho da Thymos é dar o suporte necessário para que as melhores decisões sejam tomadas.
SP4 Comunicação Corporativa
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