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Carnaval de rua em Colônia, Alemanha. Foto: Tripadvisor. |
Viagens! Sei lá quantas eu fiz nos meus 56 anos de carreira jornalística, iniciada em 1969, no meu querido jornal A Tribuna, em Santos. Não consigo mesmo nominar todas elas, passando pela Ford, GoodYear, O Globo (Sucursal São Paulo), General Motors, Portugal Telecom (Consultor), Diário do Comércio (falecido e saudoso jornal da Associação Comercial de São Paulo).
É claro que me lembro das viagens de lançamentos nos quais participei como organizador ou como convidado, mas três delas, nunca esquecerei, especialmente nesta época do ano, em que Momo está reinando nas ruas brasileiras também em algumas, muito poucas, por esse “mundão” afora.
Pois é, por isso nunca vou esquecer quando fomos à Barcelona, para lançamento daquele, que foi um dos maiores sucessos de vendas da nossa indústria, o Corsa. Foi no Circuit da Calalunya, em Montmeló.
Eram cerca de 250 jornalistas, mais algumas centenas de concessionários da marca, que se deslumbraram, não apenas com o carro, mas muito com a cidade, dominada pelas obras de Gaudi (1852/1926) que deixou várias obras, como a interminável Sagrada Família, Casa Milà, Casa Batló, Parque Guel e Casa Vicens.
Primeiro carnaval fora
Pois é, foi tudo muito, tudo muito bem (como diz a música da Blitz), até que alguém perguntou se não havia carnaval em Barcelona. Pois não é que apareceu um guia local afirmando que havia sim, distantes uns poucos quilômetros de onde estávamos. Eu ainda reforcei a pergunta: mas é carnaval mesmo? Não queria que os convidados ficassem frustrados com o carnaval catalão.
E não deu outra, chegamos ao lugar e havia lá talvez umas 100 pessoas balançando os braços para cima e para baixo, com música (eletrônica) que nós nem reconhecíamos como música brasileira, muito menos como de carnaval. Tristeza, mas foi a única frustração na viagem, porque o test-drive em Montmeló e outras atividades atingiram seu objetivos.
O segundo, na Alemanha
Em outra viagem, esta para Alemanha, em 1998, não me lembro a razão da viagem, mas tive um dia de folga e resolvi visitar minha ex-colega de GM Brasil, a Patrícia, (grávida de Gabriela) que morava lá em Königstein, na montanha, com seu marido Wlamir e a então pequena Mariana, e que recentemente lhe deu uma neta, a gracinha da Daniela.
Era carnaval e não havia muito tempo para conhecer o lugar que, apesar de pequeno, cerca de 3 mil habitantes, era cheio de subidas e descidas, bem característica de lugares montanhosos.
Então perguntei: como é o carnaval aqui? Ao que Wlamir, com ar zombeteiro respondeu que era muito bom. Que poderíamos conhecer, naquela noite, indo a uma cidade vizinha, Mainz, jantar em um restaurante local.
E assim aconteceu. Logo que anoiteceu, fomos para Mainz, cidade vizinha. Era um pouco cedo e “abrimos” o restaurante. Pouco tempo depois foram chegando os carnavalescos. Uns com chapéus engraçados, outros com fantasia (em especial as crianças), mas tudo na maior calmaria, sem qualquer barulho que pudesse incomodar o pessoal da mesa ao lado.
Pronto! Assim foi meu segundo carnaval fora desta terra descoberta por Cabral.
Mas quero ressaltar aqui que existe um carnaval bom na Alemanha, conforme testemunho da minha amiga Lilly. Fica em Colônia, onde ela residiu por alguns anos e lá, e saia em três escolas de samba no carnaval.
- Era como estar no Brasil, contou-me ela animada.
O terceiro, em Portugal
A língua é a mesma. E o carnaval em Portugal é muito na base do “vira”, com raras músicas do nosso carnaval. Mas, lá é muito divertido, muito animado, que chega a contagiar. Nem lembro bem em que ano estive lá, por dois dias de carnaval. Lembro muito bem que comíamos uma deliciosa castanha assada na brasa (ao contrário daqui, que é cozida) e do excelente vinho D’ouro.
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.
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