A modernização da Usina Hidrelétrica de Jaguara, ativo da ENGIE Brasil Energia localizada na divisa entre em Rifaina (SP) e Sacramento (MG), está avançando em ritmo acelerado. Foi concluído o ensaio de modelo reduzido para as quatro novas turbinas modelo Francis. O processo consiste na fabricação de uma turbina em tamanho cerca de 17 vezes menor ao tamanho original, para testes de comprovação dos desempenhos garantidos em contrato com a Andritz Hydro Brazil. O ensaio, realizado em janeiro, simulou as condições operacionais da usina.
Agora, se inicia a fabricação das quatro turbinas Francis em tamanho real, que serão montadas nas unidades geradoras da UHE Jaguara, e de outros componentes principais. Os próximos passos são o descomissionamento, que consiste em um levantamento que identifica as condições técnicas atuais da unidade geradora com uma série de testes, e posteriormente a parada da primeira unidade geradora para a modernização de fato. Os investimentos são da ordem de R$ 500 milhões.
Com capacidade instalada de 424 MW, a Usina Hidrelétrica de Jaguara está em operação desde 1971, e passou a compor o parque gerador da ENGIE em 2017, após vitória em leilão promovido pelo Governo Federal.
A modernização da usina hidrelétrica teve início em julho de 2023. O projeto prevê a manutenção da potência de cada uma das quatro unidades (totalizando os mesmos 424 MW atuais) nos valores originais de projeto com ganhos expressivos em rendimento e confiabilidade e com a implementação de uma capacidade operacional temporária em sobrepotência de 105% da potência nominal. A conclusão dos trabalhos está prevista para 2029.
“A modernização irá ampliar a vida útil e a confiabilidade da usina, o que também aumenta a segurança operacional e a disponibilidade do ativo, cuja concessão se encerra somente em 2048. Essas atualizações aprimoram a eficiência operacional da usina e agem preventivamente, mitigando os riscos operacionais e as falhas que possam ocasionar em interrupções no funcionamento do ativo”, destaca o gerente da Usina Hidrelétrica Jaguara, Rogério Suematsu.
ENGIE
A ENGIE é referência mundial em energia de baixo carbono e serviços. Com seus 97.000 colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, o Grupo está comprometido em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis. Inspirada em seu propósito, a ENGIE concilia performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta se apoiando em suas atividades chave (gás, energia renovável e serviços) para oferecer soluções competitivas aos seus clientes. Faturamento em 2023: 82,6 bilhões de Euros.
No Brasil, a ENGIE, empresa líder em energia 100% renovável do país, atua em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. A empresa possui 11 GW de capacidade instalada, provenientes de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.
A ENGIE também é a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à aquisição da Transportadora Associada de Gás - TAG, concluída em 2020.
Além disso, a ENGIE possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atuamos como parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling.
A ENGIE teve no país em 2023 um faturamento de R$ 11,7 bilhões. Contando com 2.800 colaboradores, a companhia recebeu em maio de 2024 a certificação Great Place to Work, um reconhecimento que valida o compromisso contínuo da empresa de criar um ambiente de trabalho positivo e inclusivo para todos.
A ENGIE está presente na B3 por meio de sua empresa de geração e comercialização de energia cujo ticker é o EGIE3. Na B3, a ENGIE integra o Novo Mercado, além de ser uma das únicas companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial desde o início do ISE, em 2005. Em 2021, a B3 incluiu os papeis da ENGIE no Índice Carbono Eficiente (ICO2), composto pelas ações das empresas participantes do IBrX 100 que possuem maior transparência em relação ao reporte das emissões dos GEE e de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
O Grupo é negociado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI), sendo representado nos principais índices financeiros (CAC 40, Euronext 100, FTSE Euro 100, MSCI Europe) e índices não financeiros (DJSI World, Euronext Vigeo Eiris – Europe 120/France 20, MSCI EMU ESG screened, MSCI EUROPE ESG Universal Select, Stoxx Europe 600 ESG-X).
Edelman Brasil
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