segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

ITAIPU CAPACITA TÉCNICOS EM CIRURGIA DE PEIXES PARA MONITORAMENTO INÉDITO

Treinamento preparou equipe para implantar marcadores eletrônicos que registram desde batimentos cardíacos até comportamento de espécies migradoras

O Canal da Piracema é uma estrutura construída pela Itaipu Binacional para permitir a migração dos peixes do Rio Paraná, que foi interrompida pela barragem da Usina. Ele atua como um corredor ecológico, garantindo que espécies migratórias completem seus ciclos reprodutivos. Monitoramentos realizados no local revelam variações naturais na abundância das espécies de peixes: em 2022, houve migração recorde de pintados; em anos seguintes, grandes cardumes de piracanjubas – espécie criticamente ameaçada – foram observados; e neste ano destaca-se a movimentação de dourados jovens. As informações coletadas demonstram que as populações de peixes se mantêm saudáveis. As marcações eletrônicas já revelaram, por exemplo, que alguns indivíduos de curimba permanecem por até sete anos na mesma área próxima ao canal, enquanto outros da mesma espécie migram rapidamente – um dourado já percorreu os mais de 10 quilômetros do canal em apenas quatro dias.

Essas informações só são possíveis graças ao monitoramento iniciado em 2004, com uso de tecnologias cada vez mais avançadas. Desde o início do mês, uma nova ferramenta começou a ser incorporada ao sistema. Entre os dias 1º e 5 de dezembro, técnicos das divisões de Reservatório e Áreas Protegidas da Itaipu participaram de um treinamento especializado em cirurgia de peixes no laboratório do Canal da Piracema, nas imediações da usina. 

A capacitação preparou cerca de 15 profissionais para utilizar uma tecnologia inédita no Brasil: marcadores eletrônicos capazes de registrar batimentos cardíacos e níveis de estresse dos peixes durante seus deslocamentos.

O curso, ministrado pela bióloga Lisiane Hahn, diretora técnica da Neotropical Consultoria Ambiental, abrange desde técnicas de captura e manuseio até procedimentos cirúrgicos para implante dos dispositivos. Durante os dois primeiros dias, a equipe recebeu conteúdo teórico e praticou suturas em estruturas como bananas. Na quinta e sexta-feira, os participantes aplicaram os conhecimentos diretamente em peixes, sob supervisão.

"Itaipu tem sido pioneira em trazer essas altas tecnologias para o monitoramento dos peixes na sua área de atuação. Elas fornecem informações muito importantes e relevantes para o manejo e para a conservação das espécies", afirmou Lisiane Hahn.

A hidrelétrica adquiriu dois modelos de marcadores. O primeiro registra frequência cardíaca e deslocamento, permitindo avaliar o esforço dos peixes ao atravessar o Canal da Piracema. O segundo armazena dados de profundidade e temperatura, revelando como as espécies ocupam o ambiente do reservatório. Ambos os dispositivos são implantados cirurgicamente e armazenam informações que só podem ser acessadas quando o equipamento é recuperado. “Essa tecnologia é inédita no Brasil para avaliar o grau de estresse que os peixes estão submetidos durante os seus deslocamentos, principalmente aquelas espécies migradoras que precisam subir os rios todos os anos para concluir o seu processo de reprodução”, explicou a bióloga Caroline Henn, da Divisão de Reservatórios da Itaipu, responsável pela coordenação do projeto.

Tecnologia depende da colaboração de pescadores

Os marcadores eletrônicos utilizados no projeto – chamados de biologgers cardíacos – são pequenos dispositivos brancos implantados próximo ao coração do peixe. Como não transmitem dados em tempo real, dependem da recaptura para que as informações sejam extraídas.

Por isso, a participação dos pescadores é fundamental para o sucesso da pesquisa. Aqueles que capturarem peixes marcados e devolverem os dispositivos à Itaipu receberão um kit de brindes completo, incluindo camisa, capa de chuva e bolsa térmica. A hidrelétrica planeja divulgar amplamente a iniciativa por meio de cartazes e redes sociais, em parceria com o Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais, que mantém convênio com a usina até 2028 para monitoramento da pesca junto às colônias de pescadores.

A soltura dos peixes marcados está prevista para acontecer após o final da piracema, quando a pesca volta a ser permitida. Os primeiros dados devem ser analisados no primeiro semestre de 2026.

Bem-estar animal e ética em pesquisa

Todo o protocolo de pesquisa é analisado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Animais da Itaipu Binacional, instituído em janeiro de 2023. Um dos objetivos do treinamento atual é justamente capacitar os membros desse comitê – incluindo médicos veterinários – para avaliar criticamente as metodologias utilizadas em estudos com peixes.

Domingo Rodrigues Fernandez, responsável técnico pela parte de peixes de água doce do Aquário de Foz do Iguaçu e membro do comitê, explica que todas as pesquisas devem garantir que os animais não sofram além do que experimentariam no ambiente natural. Os peixes são sempre anestesiados antes de qualquer procedimento, recebem tempo adequado para recuperação e só são soltos quando estão em plenas condições.

Para a médica-veterinária da Divisão de Áreas Protegidas, Aline Konell, a participação no curso foi essencial e isso demonstra o compromisso da empresa com a fauna aquática e por apresentar técnicas atualizadas de anestesia e procedimentos cirúrgicos, o que representa um diferencial para os trabalhos futuros no reservatório. “Conhecer mais de perto o trabalho dos colegas e conseguir apoiar e melhorar o cuidado da fauna aquática do reservatório foi engrandecedor”, resumiu.

Conservação beneficia toda a cadeia

O conhecimento gerado pelo monitoramento tem aplicação direta na proteção das espécies e, consequentemente, na sustentabilidade da pesca. Segundo Lisiane Hahn, compreender os níveis de estresse dos peixes ao usar o sistema de transposição pode subsidiar melhorias nas estruturas, facilitando a passagem e aumentando as chances de sucesso reprodutivo.

"Sem peixe não tem pesca. O foco de Itaipu sempre foi e será em manter populações saudáveis dos peixes e com isso garantir a pesca. Para isso, a gente precisa conhecer, monitorar e eventualmente propor medidas de manejo", destacou Caroline Henn.

A tecnologia também permite entender melhor o desafio da próxima geração de pesquisadores: garantir o retorno genético dos peixes do reservatório para as áreas a jusante (parte do rio que fica abaixo de uma barragem). Atualmente, estima-se que o movimento seja predominantemente rio acima, e os novos equipamentos podem fornecer dados cruciais para melhorar essa eficiência.

Cooperação internacional

O projeto conta com colaboração do lado paraguaio da usina. Pela primeira vez, peixes cultivados na estação de aquicultura da margem direita foram marcados com PIT tags (microchips eletrônicos) antes da soltura no reservatório permitindo verificar se eles utilizam o Canal da Piracema. A troca constante de informações entre os dois países fortalece o monitoramento binacional. A Itaipu também mantém cooperação técnica com outras hidrelétricas que utilizam a mesma tecnologia, possibilitando rastrear peixes marcados em diferentes pontos da bacia do Paraná.

Itaipu BinacionalCom 20 unidades geradoras e 14 mil megawatts de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável. Desde o início de suas operações, em 1984, já produziu mais de 3 bilhões de megawatts-hora. A Itaipu tem como missão empresarial gerar energia elétrica de qualidade com responsabilidade social e ambiental, contribuindo para o desenvolvimento sustentável no Brasil e no Paraguai. Mais do que uma usina, Itaipu é um agente de transformação, com ações que integram sustentabilidade, inovação e compromisso com as pessoas

* Fotos: William Brisida | Itaipu Binacional

Itaipu Binacional

MASSILLON ARAUJO É O NOVO CEO DA EQUIPLEX

Executivo com larga experiência no setor de saúde chega para conduzir a indústria de medicamentos em sua nova fase nos mercados nacional e internacional

Massillon Araujo

A Equiplex Indústria Farmacêutica, uma das empresas líderes no mercado nacional de soluções parenterais, tem novo Chief Executive Officer (CEO): o administrador de empresas Massillon Araujo. O executivo assume a liderança em um momento estratégico, com a missão de conduzir a companhia em uma ambiciosa jornada de transformação, focada em inovação, expansão internacional e fortalecimento da governança corporativa.

Com uma carreira consolidada em gigantes do setor como EMS, Hypera, Cristália e Lupin, Massillon Araujo traz um repertório de sucesso em planejamento estratégico, marketing e vendas, e M&A. Sua experiência abrange não apenas o mercado brasileiro, mas também projetos internacionais na América Latina, Europa e Estados Unidos, alinhando-se aos objetivos de crescimento da Equiplex, que já atua em parte da América Latina.

"A Equiplex construiu um legado de 40 anos de excelência e liderança no maior mercado de soluções parenterais da América Latina. Agora, iniciamos um novo capítulo focado em posicionar a empresa como referência de vanguarda, inovação e qualidade no cuidado ao paciente", afirma o novo CEO. A empresa, com sede em Aparecida de Goiânia (GO), completará 40 anos de fundação em fevereiro de 2026.

Cenário de desafios

A chegada do novo CEO ocorre em um cenário de importantes desafios macroeconômicos no Brasil, destacando-se a implementação da reforma tributária em 2026, que vai impactar empresas de todos os setores. Para este novo cenário tributário e fiscal, a Equiplex já trabalha com consultorias especializadas para melhor compreender os impactos da transição e preparar a organização para um ambiente mais complexo. “A adaptação à nova realidade tributária será um dos maiores desafios de curto e médio prazo”, enfatiza Massillon Araujo.

O CEO reforça que o momento é de transformação, conceito que, segundo a liderança do grupo, traduz com fidelidade o estágio atual da organização. A expansão internacional, ampliação do portfólio e capacidade fabril, e maior integração entre as empresas do grupo, serão as alavancas que sustentarão o crescimento nos próximos anos.

Após ter atendido oito países durante a pandemia, em parceria com a Pfizer e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), e atualmente fornecer medicamentos injetáveis para Argentina e Paraguai, a Equiplex se prepara para estender sua atuação internacional. Dentre os mercados de interesse destacam-se o México, Chile, Colômbia e outros países da América Latina.

Plano estratégico

A Equiplex já trabalha na formatação do Plano Estratégico 2026–2029, que definirá diretrizes para os novos investimentos em ampliação do portfólio, modernização tecnológica, fortalecimento da capacidade fabril, busca de novos fornecedores, eficiência operacional e estabilidade de caixa. Entre as prioridades, está a sua entrada no segmento de genéricos e similares, prevista para o próximo ano.

Araujo reforça que o sucesso dessa nova jornada só será possível com uma cultura forte e centrada em pessoas. A Equiplex conquistou por 4 anos seguidos a certificação internacional Great Place to Work (GPTW) como uma das melhores empresas para se trabalhar em Goiás.

H. Egidio GroupCom sede em Aparecida de Goiânia (GO) e holding em São Paulo (SP), o H. Egidio Group tem quatro décadas de atuação no mercado de saúde do Brasil. Presente em praticamente todos os estados, conta com mais de 6 mil clientes ativos e 1,3 mil colaboradores diretos. Possui seis empresas: a Indústria Farmacêutica Equiplex (medicamentos), a Hospdrogas (distribuição de medicamentos nas linhas humana, vetpet, estética avançada, materiais e produtos hospitalares), a Transplexlog (armazenamento e operações logísticas), a h. company (tecnologia), a h trade (importação e exportação) e a ht3 investimentos (investimentos e finanças). Além disso, atua na área social com apoio ao Instituto Hebrom, principalmente em ações voltadas para crianças e adolescentes vulneráveis

H. Egidio Group
Versa Comunicação Estratégica

AIR FRANCE AVANÇA NA RENOVAÇÃO DA FROTA COM A CHEGADA DO 50º AIRBUS A220 E DO 40º AIRBUS A350

Companhia mantém alto nível de investimento para atualizar aeronaves e avançar em sua estratégia de descarbonização

Airbus A350. Foto: Divulgação Air France-KLM

Como parte de sua estratégia de descarbonização e modernização da frota, a Air France alcançou um novo marco em seu ambicioso programa de renovação das aeronaves com a entrega do 50º Airbus A220, nomeado “Valbonne”, e do 40º Airbus A350, batizado “Noirmoutier-en-L’Île”.

Todo ano, a Air France investe mais de um bilhão de euros na renovação da frota e recebe quase duas unidades por mês, um ritmo sem precedentes na história da companhia.

O 50º Airbus A220 da Air France: “Valbonne” se junta à gama da empresa

Entregue em 7 de novembro, o Airbus A220 com registro F-HPNZ e chamado “Valbonne”, referência à cidade localizada na região da Provença-Alpes-Costa Azul, entrou em operação comercial em 17 de novembro, com um voo inaugural para Londres-Heathrow.

O Airbus A220 é a peça central da renovação da frota de curta e média distância da Air France. Esta 50ª aeronave é o 9º A220 entregue desde o início do ano, e outras três estão previstas até o fim de 2025.

O A220 se destaca por emitir 20% menos CO₂ que aeronaves de gerações anteriores e tem uma redução de 34% em sua pegada sonora. Com sua configuração de cabine em cinco assentos por fileira, 80% dos clientes contam com um assento na janela ou no corredor, um diferencial amplamente apreciado pelos passageiros.

O 40º Airbus A350 para a frota de longa distância: “Noirmoutier-en-L’Île”

O novo Airbus A350, com registro F-HUVT e nomeado “Noirmoutier-en-L’Île”, cidade situada em uma ilha na costa atlântica francesa, foi entregue em 20 de novembro e entrará nas operações de longa distância da companhia nos próximos dias.

Ao todo, 40 Airbus A350 já estão em serviço, incluindo cinco entregues desde o início deste ano. Uma entrega adicional está prevista até o fim de 2025.

O Airbus A350 representa uma redução de 25% nas emissões de CO₂ em comparação às aeronaves de gerações anteriores. Além disso, sua pegada sonora é 40% menor.

Valorização das regiões francesas e sua tradição

Orgulhosa de levar as cores da França ao redor do mundo, a Air France homenageia regiões do território metropolitano e ultramarino ao nomear suas aeronaves com cidades que têm conexão especial com a aviação ou com o patrimônio cultural francês.

Essa tradição, herdada do mundo marítimo e estabelecida na década de 1930, evoluiu ao longo dos anos. Províncias, adjetivos, constelações, pássaros e castelos inspiraram nomes de aeronaves até os anos 1970.

Em 2019, a Air France retomou essa prática, escolhendo exclusivamente nomes de cidades para simbolizar seu compromisso em conectar territórios e promover a França globalmente. Hoje, 176 cidades estão representadas na frota da companhia, incluindo adições recentes como “Nîmes”, cidade histórica no sul do país, e “Colmar”, cidade na Alsácia, nos Airbus A350; além de “Mâcon”, na região da Borgonha, e “Thonon-les-Bains”, às margens do Lago Léman, nos Airbus A220.

Renovação de frota: um pilar fundamental para a descarbonização

A Air France está totalmente comprometida em reduzir sua pegada de carbono e vem acionando todos os mecanismos disponíveis para descarbonizar suas operações.

No centro dessa estratégia, a renovação de frota é o principal motor para reduzir imediatamente tanto as emissões de CO₂ quanto o ruído. A Air France investe mais de €1 bilhão por ano nessa transição, um esforço significativo e inédito na história da empresa.

Esses investimentos sustentam plenamente a ambição do Grupo Air France-KLM de alcançar até 80% de aeronaves de nova geração até 2030. Hoje, essa taxa está em 34%, demonstrando o ritmo acelerado da renovação atualmente em curso.

> Clique aqui conheça os nomes das aeronaves

Air FranceHá 90 anos, a Air France atua como embaixadora do savoir-faire francês em viagens, conectando a França ao mundo com excelência e elegância. A Air France está totalmente comprometida com a redução de sua pegada de carbono. Com a modernização da frota, o aumento do uso de combustível sustentável de aviação e a adoção de práticas de eco-pilotagem, a companhia tem como objetivo reduzir em 30% as emissões de CO₂ por passageiro-quilômetro até 2030, em comparação com 2019. Sempre que possível, a Air France também oferece aos seus clientes soluções de mobilidade mais sustentáveis, como alternativas intermodais em parceria com a SNCF. Para saber mais sobre os compromissos ambientais da Air France, clique aqui e visite o site

Air France
Race Comunicação

REGINALDO FONTES É O NOVO DIRETOR DE TECNOLOGIA E PRODUTOS DO OURIBANK

Executivo com mais de 35 anos no setor financeiro chega ao Ouribank para liderar novo ciclo de transformação digital, ampliar o uso de IA e fortalecer a estratégia de produtos e inovação

Reginaldo Fontes

O Ouribank anuncia a chegada de Reginaldo Fontes como novo Diretor de Tecnologia e Produtos, reforçando a estratégia de acelerar a modernização tecnológica e ampliar a entrega de soluções digitais ao mercado. Com mais de 40 anos de experiência, sendo 35 no setor financeiro, o executivo construiu uma trajetória sólida em instituições como Citibank, Santander, Isban, Banco Safra e, mais recentemente, Leega.

Graduado em Matemática com especialização em Informática pela UERJ, Reginaldo iniciou sua carreira no Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ antes de ingressar no mercado financeiro. Sua vivência em grandes bancos e empresas de tecnologia do setor o consolidou como um dos nomes mais experientes em transformação digital, arquitetura de sistemas, governança tecnológica e construção de produtos financeiros.

No Santander e na Isban, liderou projetos estratégicos no Brasil, América do Sul e Espanha. Depois, como Diretor Executivo de TI do Banco Safra, conduziu uma ampla modernização tecnológica. Atuou ainda na Leega antes de assumir a diretoria de Tecnologia e Produtos do Ouribank, onde liderará uma agenda intensa de inovação.

“O Ouribank inicia um novo ciclo estratégico, passando por uma profunda transformação digital, voltada para a excelência da experiência do cliente, crescimento de receita e aumento da eficiência operacional. Teremos um plano de execução muito bem definido para os próximos dois anos.”

Entre as prioridades da área sob sua liderança estão o fortalecimento de governança, a integração entre Tecnologia e Produtos, o uso intensivo de Inteligência Artificial em diferentes processos do banco, o avanço de cloud e a elevação da segurança da informação como disciplina estratégica. “Tecnologia se faz com gente. Inovar é mudar o jeito de fazer, com ou sem novas ferramentas. Queremos que clientes e parceiros nos reconheçam como um banco inovador”, afirma.

Para Reginaldo, a IA será o principal vetor de impacto no sistema financeiro nos próximos anos, sustentada por uma estratégia sólida de dados e analytics já em desenvolvimento no banco. A integração entre tecnologia e desenho de produtos é outro diferencial que deve fortalecer o posicionamento do Ouribank. “A tecnologia é o produto, e o produto é tecnologia. Esse modelo permite superar expectativas, ampliar eficiência e acelerar o crescimento”, destaca.

OuribankCom mais de 40 anos de mercado, o Ouribank é referência em câmbio e serviços financeiros. A história do Ouribank é marcada pela excelência no atendimento personalizado, refletindo seu comprometimento em inovar, trazer eficiência e superar as expectativas dos clientes. Em 2023, a marca evoluiu para transformar fronteiras em novas possibilidades. O Banco Ourinvest anunciou uma reformulação da marca, investindo mais em tecnologia e governança com o objetivo de expandir seus negócios. Com mais de R$ 4,3 bilhões em ativos e R$ 800 milhões em receitas, o banco conta com mais de 600 correspondentes cambiais e já realizou mais de 2,5 milhões de operações de câmbio, alcançando um crescimento acumulado de 50% nos últimos anos. Desde 2021, investe significativamente em digitalização e inovação

Ouribank
Tamer Comunicação Empresarial

sábado, 13 de dezembro de 2025

ORESTINHO SE FOI. Por chicolelis*

Existem dias que marcam nossas vidas. E o domingo, 7 de dezembro de 2025, foi um deles: o Orestinho “foi embora”, deixando para trás este mundo em que ele tanto ajudou a fazer as pessoas rirem com suas histórias sempre impregnadas de sabedoria e ironia.

Foto: Max Galão | Tribuna de Ribeirão

Pois é, o Orestinho, também conhecido como Orestes Moquenco, depois de um longo período de saúde debilitada, nos deixou. Grande companheiro de viagens e noitadas regadas a Coca-Cola, pois ele não tomava bebidas alcoólicas, justificando que já era tonto, por natureza e por diversas outras razões, e que não precisava de álcool para se divertir ou nos fazer divertir.

Uma coisa poucos sabem, que o Orestinho tinha um apelido, exatamente como o do nosso amigo, Adalberto Vieira (do Jornal Cruzeiro do Sul de Sorocaba, SP) que também já nos deixou: Pardal. Na verdade, o apelido veio do seu pai, José Moquenco Pardal, fundador do jornal “A Cidade”, de Ribeirão Preto, SP, onde ele fez carreira jornalística. Sua mãe, a quem ele sempre deu muito trabalho com suas trapalhadas, Jandira Moquenco, foi a primeira mulher linotipista do Brasil.

Durante um dos incontáveis test drives dos quais participou, Orestinho fez esta selfie ao lado de grandes amigos, os jornalistas Gabriel Marazzi (centro) e Chico Lelis, ao volante. Foto: Acervo Gabriel Marazzi

Orestinho sempre foi daquelas figuras que alegrava qualquer ambiente com suas frases “filosóficas” e atitudes sempre gentis para com as pessoas. Lembro que o então vice-presidente da GM, André Beer, sempre perguntava se ele estava na lista de convidados da empresa para lançamentos e festas.

Domingo Feliz! Facebook - 16 de fevereiro de 2014: "O Campeão Mundial e imbatível na categoria Bom Coração, Orestes Moquenco, mesmo com a agenda apertada, durante evento promovido pela General Motors nos deu a honra da foto que eu e o Emerson fazemos questão de dividir com os amigos. Ricardo Hernandes."

Por um problema de saúde ele afastou-se por um longo período das teclas da máquina de escrever, voltando em grande estilo e com uma nova paixão: bingo e máquinas caça-níqueis.

Ele vivia em bingos e depois “evoluiu” para cassinos, sempre buscando as máquinas fazendo com que amigos, ao ligarem para ele, imitassem o “plin plin plin plin” das caça-níqueis.

Orestinho, que estava afastado do setor, deixou muitas saudades pelas suas “tiradas” irônicas e belas histórias, que agora estão sendo contadas em outro plano.


* chicolelis   -  Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa da Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com.

GUSTAVO FARIAS É O NOVO DIRETOR DE PRODUTOS DA BEMOBI

Com passagens por iFood e Zoop, executivo reforça estrutura de produtos e traz experiência em tecnologias de pagamento inovadoras, com o Tap on Phone

Gustavo Farias

A Bemobi, líder no setor de soluções especializadas de pagamentos, em que já atende 12 das 15 maiores empresas de serviços recorrentes no país, anuncia a chegada de Gustavo Farias como novo Diretor de Produtos. Com mais de 15 anos de experiência no setor de tecnologia e pagamentos, o executivo assume a missão de fortalecer a estrutura de produtos da companhia e preparar a Bemobi para explorar novos segmentos de mercado.

Farias se destacou por sua atuação na Zoop, fintech as a service do iFood, onde foi peça-chave na escalada do TPV (volume total de pagamentos) da empresa. O executivo também teve papel fundamental na popularização do Tap on Phone – tecnologia que transforma um smartphone com NFC em uma maquininha de cartão para aceitar pagamentos por aproximação – no Brasil, especialmente por meio de projetos com o Nubank.

Antes de ingressar na Bemobi, Farias ocupou também posição de liderança no iFood, onde atuou como Head of Solutions. É bacharel em Ciência da Computação pela UFRJ, com MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC.

“Chego à Bemobi com o objetivo de acelerar ainda mais a evolução dos nossos produtos e ampliar nossa atuação em mercados estratégicos, sempre com foco em inovação, escalabilidade e experiência do cliente”, afirma Gustavo Farias, Diretor de Produtos da Bemobi. “Estou animado em contribuir com essa nova fase da empresa, que já é referência em serviços digitais e tem potencial de crescer e avançar ainda mais.”

Bemobi Nascida no Brasil, mas com atuação global, a Bemobi é uma empresa de tecnologia B2B2C, que simplifica a jornada digital do cliente para empresas de serviços. Suas plataformas SaaS (Software as a Service) integram pagamentos, microcrédito e cross-sell de assinaturas de forma fluida, garantindo interações mais ágeis e conectadas ao dia a dia dos consumidores. A Bemobi atua, hoje, em parceria com mais de 1.500 empresas em diversos setores, como telecomunicações, distribuição de energia, educação e finanças espalhadas por 60 países ao redor do mundo. A Bemobi emprega mais de 800 funcionários. Sua política de gestão de pessoas já foi reconhecida com diversos prêmios. Para mais informações, clique aqui e acesse o site

Bemobi
Nova PR

VONIXX ANUNCIA INVESTIMENTO DE R$ 200 MILHÕES EM NOVA FÁBRICA E PREPARA MAIOR EXPANSÃO INDUSTRIAL DE SUA HISTÓRIA

A Vonixx, indústria cearense líder em fabricação de produtos para estética e preservação automotiva na América Latina, anunciou um investimento de R$ 200 milhões na construção de uma nova planta fabril em Fortaleza, às margens da BR-116. O projeto marca a maior expansão industrial da empresa desde sua fundação e tem como objetivo ampliar a capacidade produtiva, acelerar a inovação tecnológica e suportar o crescimento da marca no mercado global.

Segundo Paulo Henrique Nobre, CEO da Vonixx, a nova unidade foi planejada para acompanhar o ritmo de expansão acima da média do setor e elevar o nível de competitividade da companhia. A fábrica contará com infraestrutura moderna, incremento de escala, processos avançados de automação e áreas dedicadas a pesquisa, desenvolvimento e testes industriais.

“A nova planta é um passo decisivo para suportar nosso crescimento e preparar a Vonixx para o próximo ciclo de expansão internacional. Vamos aumentar a capacidade produtiva, sofisticar os processos e investir ainda mais em tecnologia e inovação”, destaca o executivo.

Paulo Henrique Nobre

Com previsão de operação parcial entre março e abril de 2026, o complexo será concluído em até dois anos. A atual unidade, localizada no bairro Paupina, continuará em funcionamento e integrada à estratégia logística e produtiva da companhia, garantindo transição estável e crescimento contínuo.

Presente em mais de 40 países, a Vonixx figura entre as dez maiores fabricantes de produtos para cuidados automotivos do mundo e segue fortalecendo o papel do Ceará como polo industrial de referência no setor. A expansão consolida a empresa como um dos principais motores de inovação, tecnologia e geração de valor da indústria Car Care global.

Vonixx
Capuchino Press

MAIOR PRODUTORA GLOBAL DE AÇO, ARCELORMITTAL ANUNCIA INVESTIMENTO NA CATARINENSE ALTOQI TECNOLOGIA

Aporte da ArcelorMittal visa acelerar inovação e industrialização do setor no Brasil

A ArcelorMittal anuncia mais um investimento por meio do Açolab Ventures, seu fundo de Corporate Venture Capital (CVC), desta vez na catarinense AltoQi, referência nacional no desenvolvimento de softwares BIM para projetos de engenharia e gestão digital da construção. A operação, que resulta na aquisição de uma participação minoritária na empresa, marca a entrada da oitava investida no portfólio do fundo.

A AltoQi é reconhecida pela criação de softwares baseados na metodologia BIM (Building Information Modeling), integrando informações técnicas de projeto 3D em um ambiente digital unificado. Entre suas soluções mais consolidadas estão o AltoQi Eberick, referência nacional em cálculo e projetos estruturais, o AltoQi Builder, voltado para projetos de instalações prediais e o AltoQi Visus, plataforma que conecta pessoas, projetos, orçamento, planejamento, cotações, medições e monitoramento de obras, permitindo decisões orientadas por dados.

A empresa, que vem transformando a forma como a construção civil adota tecnologias digitais no Brasil, avança de forma acelerada na construção de um ecossistema completo de gestão digital da construção.

O investimento pelo fundo está alinhado à estratégia da ArcelorMittal de estimular soluções que antecipem o uso de tecnologia desde a fase inicial dos projetos, favorecendo a adoção de sistemas construtivos industrializados em aço. A integração de cálculos, simulações e planejamento tem potencial para reduzir desperdícios, encurtar prazos e gerar ganhos de sustentabilidade em toda a cadeia da construção civil.

“A AltoQi conecta engenharia, dados e eficiência de um jeito que transforma a maneira como projetos são concebidos. Essa integração é decisiva para ampliarmos a oferta de soluções em aço de maior valor agregado. O investimento também reforça nosso compromisso com a inovação, reconhecido recentemente no Ranking 100 Open Startups, no qual fomos eleitos a empresa mais inovadora da década”, afirma Rodrigo Carazolli, diretor de Transformação do Negócio ArcelorMittal Aços Longos e Mineração Brasil.

Para Felipe Althoff, CEO da AltoQi, “o investimento da ArcelorMittal acelera nossa estratégia de evoluir para um ecossistema de gestão digital capaz de integrar engenharia, dados e processos com mais eficiência. Em um setor historicamente desconectado e com baixa maturidade tecnológica, essa parceria fortalece a transformação da cadeia da construção rumo a soluções mais conectadas, inteligentes e sustentáveis. Esse movimento impulsiona a industrialização, estimula a adoção de novas tecnologias e eleva o patamar de eficiência do setor no Brasil.”

De acordo com Rui Gonçalves, fundador da AltoQi, a empresa acredita que a industrialização da construção passa, necessariamente, pela digitalização dos projetos. “Diante de um setor marcado pela escassez de mão de obra e pela necessidade crescente de produtividade, a integração de informações em ambiente digital se torna essencial para viabilizar a fabricação de componentes industrializados, reduzir a variabilidade e aumentar a eficiência nos canteiros. A digitalização é, portanto, o caminho para transformar conhecimento técnico em processos repetíveis, precisos e escaláveis, condição fundamental para uma construção mais rápida, segura e competitiva”, destaca.

Açolab Ventures – Fundado em 2021, o Açolab Ventures, gerido pela Valetec Capital, é um fundo que conta com R$110 milhões destinados a investimentos em startups e empresas alinhadas à estratégia de transformação da ArcelorMittal com iniciativas focadas na digitalização industrial, rastreabilidade de resíduos, eficiência energética, produtividade no canteiro de obras da construção civil e soluções de moradia inteligente

AltoQi Com mais de 35 anos de atuação, a AltoQi é uma empresa pioneira na evolução tecnológica da engenharia e da construção civil no Brasil. Ao longo de sua trajetória, tem contribuído para elevar os padrões de qualidade, produtividade e rigor técnico do setor, apoiando mais de 70 mil projetistas, construtoras e órgãos públicos na transição para processos mais digitalizados e conectados. Com sede em Florianópolis/SC e um time de 320 colaboradores, a empresa é reconhecida pela capacidade de integrar engenharia e tecnologia e agora avança na construção de um ecossistema completo de gestão digital da construção. Esse movimento é sustentado por iniciativas de educação, pela aproximação estratégica com fabricantes, por uma comunidade ativa de engenharia e por alianças que fortalecem a transformação digital do setor — consolidando a AltoQi como uma empresa-plataforma que conecta diferentes atores e etapas do ciclo de vida do empreendimento e viabiliza práticas mais industrializadas, inteligentes e sustentáveis

ArcelorMittal Maior produtor de aço no Brasil e líder no mercado global, o Grupo ArcelorMittal tem cerca de 125 mil empregados, sendo 20 mil no Brasil, e atende a clientes em 129 países, com o propósito de criar aços inteligentes para as pessoas e o planeta. A empresa tem unidades industriais em oito estados (MG, ES, RJ, SC, CE, BA, SP e MS), além da maior rede de distribuição do país. Foi a primeira empresa das Américas com uma unidade certificada pelo ResponsibleSteel, uma das certificações em ESG mais respeitadas no mundo. As plantas brasileiras têm capacidade de produção anual de 15,5 milhões de toneladas de aço bruto e de 5,1 milhões de toneladas de minério de ferro e atendem às indústrias automobilística, de eletrodomésticos, construção civil, óleo e gás, máquinas e equipamentos, dentre outras. A empresa atua, ainda, em áreas como geração de energia para consumo próprio, produção de biorredutor renovável (carvão vegetal a partir de florestas plantadas de eucalipto) e tecnologia da informação

AltoQi
Paes & Lima Comunicação

RODRIGO FIGARO É O NOVO SÓCIO DA KPMG NA ÁREA DE TECH CONSULTING

Rodrigo Figaro

Rodrigo Figaro terá como principal missão fortalecer a integração entre estratégia de tecnologia e estratégia de negócios, apoiando organizações nos processos de transformação digital, adoção de soluções em nuvem e inovação tecnológica.

“Na KPMG, teremos o desafio de aproximar tecnologia e estratégia corporativa, ajudando empresas a transformar a complexidade tecnológica em vantagem competitiva. A KPMG possui uma visão de inovação que conversa diretamente com esse propósito, e estou entusiasmado em contribuir para a expansão nos clientes”, afirma o sócio de Tech Consulting da KPMG no Brasil, Rodrigo Figaro.

Com mais de duas décadas de experiência internacional, Figaro liderou projetos em 13 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, Holanda, Suíça, Egito, Emirados Árabes e Qatar, entre outros. Sua trajetória inclui passagens por diferentes setores — mercado financeiro, telecomunicações, varejo e governo — com ênfase em soluções de arquitetura corporativa, automação de processos e gestão de transformação tecnológica.

Entre suas principais realizações, destacam-se a participação em programas de integração de empresas, modernização de arquiteturas corporativas, criação de instituições financeiras e empresas de pagamentos, além da implementação de mais de 500 processos de negócios (BPM) para clientes do setor financeiro. Atualmente, Rodrigo tem direcionado esforços para o desenvolvimento e institucionalização de Escritórios de Arquitetura Corporativa, promovendo metodologias que integram tecnologia, governança e inovação de forma sustentável.

A KPMG é uma rede global de firmas independentes que presta serviços profissionais de auditoria, tributos e consultoria. Está presente em 142 países e territórios, com 275 mil profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil, são mais de cinco mil profissionais, distribuídos em 15 cidades de 10 estados e do Distrito Federal. Orientada pelo seu propósito de empoderar a mudança, a KPMG é uma empresa referência no segmento em que atua. Compartilha valor e inspira confiança no mercado e nas comunidades há mais de 100 anos, transformando pessoas e empresas e gerando impactos positivos que contribuem para a realização de transições sustentáveis em clientes, governos e sociedade civil

KPMG
Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação (RV&A)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

SHELL BRASIL, PETROBRAS E CCARBON/USP LANÇAM O CARBON COUNTDOWN, MAIOR BANCO DE DADOS DE ESTOQUES DE CARBONO JÁ REALIZADO NO PAÍS

Iniciativa pioneira de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) cria base científica para impulsionar o mercado de carbono em todos os biomas brasileiros

A Shell Brasil, a Petrobras e o CCARBON/USP lançaram, nesta sexta-feira (12/12), o Carbon Countdown, o maior projeto já realizado para medir, de forma padronizada e em escala nacional, os estoques de carbono acima e abaixo do solo em todos os biomas do país, incluindo tanto áreas agrícolas como ecossistemas nativos. Ao interesse mútuo das empresas na trajetória de descarbonização, soma-se a experiência científica da equipe do CCARBON, lotado na Esalq/USP, executora do projeto, e de universidades e centros de pesquisa que participam da iniciativa em todas as regiões do Brasil.

O projeto contará com investimento de cerca de R$ 100 milhões, provenientes da Cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) prevista nos contratos de exploração e produção de Óleo e Gás, recurso que tem a aplicação regulada e fiscalizada pela ANP. Projeto de P&D, o Carbon Countdown estabelece uma linha de base científica inédita para estoques de carbono, construída a partir de metodologias reconhecidas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), organismo científico da ONU. Todos os dados serão abertos e disponibilizados publicamente, permitindo aplicações diversas, como conservação, modelagem climática e planejamento territorial.

Serão cinco anos de muito trabalho integrado e produção de conhecimento. “O projeto Carbon Countdown nos dá as ferramentas para criar uma base sólida e confiável de dados sobre os estoques naturais de carbono. Essas informações são essenciais para fortalecer projetos de créditos de carbono, iniciativas de restauração e ações de uso do solo, além de consolidar o papel da ciência brasileira nesse mercado emergente”, afirma Olivier Wambersie, Diretor de Tecnologia da Shell Brasil.

“As grandes entregas do Carbon Countdown são a geração de um banco de dados geoespacial público, com base em coletas representativas de amostras ambientais, implantação de infraestrutura de pesquisa, e a tropicalização confiável das metodologias internacionais à realidade dos nossos biomas, cultivos agrícolas e tipos de solo. Esse trabalho se torna ainda mais robusto com a participação de diversas universidades que agregam expertise e conhecimento local a essa iniciativa”, afirma Lílian Melo, Gerente Executiva do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras - CENPES.

“Esta é uma iniciativa inédita que coloca o Brasil em posição de destaque ao gerar, pela primeira vez, valores de referência nacionais sobre estoques de carbono no solo e na vegetação. Esses dados permitirão aprimorar metodologias de quantificação, reduzir incertezas e aumentar a competitividade de projetos de restauração e produção sustentável. O rigor técnico-científico aplicado no desenvolvimento do inventário, aliado ao conhecimento das universidades e centros de pesquisa, cria uma base sólida para futuras inovações e posiciona o país na vanguarda do setor, com potencial de referência para outras regiões do mundo”, afirma o Prof. Dr. Maurício Roberto Cherubin, coordenador científico do projeto, pesquisador do CCARBON/USP e ESALQ/USP.

O levantamento vai abranger 6.500 áreas demarcadas, com mais de 250 mil amostras de solo e um número ainda maior de amostras de vegetação e outras 400 mil amostras de atributos complementares, caracterizando o maior inventário do tipo já realizado. O projeto implementa uma rede nacional de pesquisa, com polos regionais nos seis biomas brasileiros – Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa. Cada núcleo envolve pesquisadores, equipes de campo e infraestrutura laboratorial local, garantindo metodologias unificadas, protocolos técnicos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; padrões éticos e consistência dos dados.

Ao produzir uma base de dados realista e cientificamente validada, o Carbon Countdown fornece segurança para investidores e formuladores de políticas, apoia a transição para uma economia de baixo carbono e amplia o protagonismo do Brasil no mercado global de créditos de carbono, por meio de Soluções Baseadas na Natureza como projetos agroflorestais, de conservação e reflorestamento.

Capacitação científica

O Carbon Countdown também investe na formação de equipes, no fortalecimento de laboratórios distribuídos pelo país e na criação de uma base integrada para armazenamento, análise e compartilhamento dos resultados, com liderança científica do CCARBON/USP – centro de excelência em ciências agrárias, ambientais, biológicas e sociais. A iniciativa contribui diretamente para a capacitação de profissionais e para o avanço da pesquisa ambiental no Brasil.

Shell BrasilHá 112 anos no país, a Shell Brasil é uma companhia de energia integrada, com participação nos setores de Petróleo e Gás, Soluções Baseadas na Natureza, Pesquisa & Desenvolvimento e Trading, por meio da comercializadora Shell Energy Brasil. A companhia está presente ainda no segmento de Biocombustíveis por meio da joint-venture Raízen, que no Brasil também gerencia a distribuição de combustíveis e lubrificantes da marca Shell. A Shell Brasil trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia

CCARBON/USPO Centro de Estudos de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON), sediado na USP/ESALQ e vinculado à Reitoria da Universidade de São Paulo, foi aprovado no Programa de Centros de Pesquisa, Difusão e Inovação (CEPID) da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (FAPESP). A missão do CCARBON é desenvolver soluções e estratégias inovadoras em soluções climáticas naturais, abrangendo tanto agricultura tropical sustentável como manejo de ecossistemas nativos, contribuindo para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas e melhorar os padrões e condições de vida. Nossa visão é ser reconhecido como um centro de classe mundial, líder em agricultura tropical de baixo carbono e qualificação de recursos humanos por meio de atividades de pesquisa, inovação e divulgação. Clique aqui e visite o site

Shell Brasil

SÃO PAULO VAI TRAVAR DE VEZ. NÃO VAI DEMORAR. Por Marli Gonçalves*

Aliás, já está parando toda hora, e é por tanta coisa malfeita, malcuidada, mal administrada; quem mora aqui sente. É quase distópico o ambiente onde construções absurdas derrubam memórias, empresas deixam sem luz, água e comunicação, a locomoção quase impossível. Não há planejamento e cada vez mais o clima trará surpresas, embora há ainda quem não acredite no volume de todas as emergências.

Sempre que pensava em “São Paulo vai parar!” era por coisas tipo protestos, vide 2013, Carnaval de rua, e mesmo em volta de enterros e homenagens a pessoas marcantes, ídolos, celebridades cultuadas, como foi com Tancredo Neves e Ayrton Senna.  São Paulo agora trava até sem motivo climático, alguns dias piores que outros. Tudo é muito, e a Lei da Física que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo se demonstra diariamente.

A cidade não está preparada para nada que saia um pouco da rotina. Pouca assistência do poder público. Os ventos dessa semana, acima do normal, causaram mortes, acabaram por derrubar centenas de árvores, já maltratadas com lixo a seus pés, conforme reclamo tanto. Por aqui perto, a rua “nobre” ficou parecendo uma galinha depenada depois da passagem do ciclone extratropical e há dias só se vê o arrastar de vassouras tentando colher seus restos ou galhos. As luzinhas de Natal intermitentes davam até tristeza.

Não há planos de contingência, milhões de moradores ficaram sem luz, alguns até agora, muitos ainda sem água; fazem fila para dar depoimentos comoventes aos noticiários, contando suas amarguras ao tentar contatar as empresas irresponsáveis. Que respondem com notas frias e argumentações ralas, contas caras. Privatizadas, eram esperança. Eram. Vide ainda o que ocorreu no Aeroporto de Congonhas, com milhares batendo cabeça, pelos saguões sem amparo e sem orientação de como ou quando chegariam aos seus destinos. As multas que levam ficam sem ser pagas entre disputas e controvérsias judiciais.

O prejuízo milionário das lojas obrigatoriamente fechadas em pleno período de Natal, as perdas de alimentos estocados, calculadas em milhões, no ar.

A Câmara Municipal, só ainda não tão vergonhosa quanto a Câmara Federal que tomou medidas assustadoras essa semana no embate com outros poderes, continua lá, grosseira, aumentando impostos para nós e os seus próprios salários, liberando incorporações e pedidos de poderosos. Não conhecendo a cidade que, como vereadores, deveriam representar e proteger. O exemplo recente, o projeto de lei para regularizar o uso de motos por aplicativos, tão estranho que as próprias empresas que o esperavam desistiram de operar. Não achariam motoqueiros verdadeiros anjinhos que pudessem atender tantas regras, cursos, obrigatoriedades, testes, pré-requisitos, não pode isso ou aquilo, circular aqui ou ali. Ou seja, continuará sendo irregular o transporte por motos, usado rotineiramente e por necessidade em toda a periferia.

Rodízio? Cada dia mais carros trafegando, liberados elétricos, híbridos, de quem pode comprá-los. O incentivo ao uso enquanto o transporte coletivo se esmera em ser tão ruim, não planejado, em deixar a população na mão, nos pontos, transportados como gado. A greve dos motoristas durou algumas horas, decidida de repente pela categoria numa tarde de chuvas e ventos, sem aviso prévio e por mais “justa” que fosse a reivindicação, cruel. Com a ordem do sindicato muitos despejaram passageiros pelo meio do caminho, fechando as portas e nem concluindo a viagem até o ponto final. Os aplicativos e seus preços flutuantes descontrolados cobrando absurdos que poucos ganham em um dia obrigando a longas caminhadas na volta para casa.

São Paulo, na verdade, a metrópole, não pode continuar cruel assim com seus habitantes, sujeitos à violência, cada dia mais estressados, com necessidades básicas não atendidas. A decadência dos serviços e infraestrutura, zeladoria desleixada, suja.  Se parar, se travar de vez, pode ser um perigo. Muita gente junta e revoltada não tem boas ideias.

Marli GonçalvesJornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon. Me encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli GonçalvesFacebookInstagramTwitterBlueSkyThreads, marli@brickmann.com.br. Foto: @dukskobbi.


ALUGUÉIS ENTRAM NA MIRA DA RECEITA COM A REFORMA TRIBUTÁRIA. Por Luciana Nogueira e Taís Baruchi*

A partir de janeiro de 2026, começa no Brasil o período de testes da Reforma Tributária sobre o consumo. E, entre os temas que mais têm chamado a atenção de proprietários e investidores, está a mudança na forma como os aluguéis recebidos por pessoas físicas serão declarados e fiscalizados. Hoje, esses rendimentos são tributados, exclusivamente, pelo Imposto de Renda via Carnê-Leão, com alíquotas que variam de 7,5% a 27,5%, e o contribuinte não é obrigado a emitir nota fiscal – o que poderá mudar para uma parcela dos locadores.

Com a Reforma, alguns proprietários passarão a contribuir também para os novos tributos que compõem o IVA Dual: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), cuja cobrança começa em janeiro de 2027; e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será implementado gradualmente até 2032. A medida, porém, não atinge todos os brasileiros que possuem imóveis alugados.

A Lei Complementar 214/2025 define faixas específicas: o locador pessoa física só será tributado se tiver recebido mais de R$ 240 mil em aluguéis no ano anterior, provenientes de mais de três imóveis distintos, ou se ultrapassar R$ 288 mil em rendimentos no próprio ano-calendário, independentemente da quantidade de propriedades. Quem estiver abaixo desses limites segue apenas com o Imposto de Renda.

Para os contribuintes que ultrapassarem essas faixas, uma mudança importante se aproxima: a emissão de documento fiscal passa a ser obrigatória. A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) será utilizada nesse processo. A Nota Técnica 005, divulgada pelo sistema nacional de NFS-e, deu o primeiro passo ao incluir a locação de imóveis no padrão nacional da nota fiscal, equiparando-a, para fins fiscais, aos serviços.

Porém, apesar dessa inclusão, ainda não existe regulamentação prática para definir como e quando as notas deverão ser emitidas pelos locadores pessoa física. A própria NT 005 informa que suas atualizações não entrarão em vigor agora. Para 2026, valem apenas as regras e o layout da Nota Técnica 004, publicada em agosto de 2025. Isso significa que, no primeiro ano de testes da Reforma, a emissão de NFS-e no segmento de locações ainda não seguirá o modelo definitivo - que depende de normativas complementares do governo federal.

As mudanças não se limitam aos contratos tradicionais. As locações de curta temporada, como as feitas por plataformas como Airbnb, passam a ter um enquadramento próprio. Contratos de até 90 dias consecutivos serão tratados como atividade de hotelaria, o que implica novas regras de tributação e redução de 40% da base de cálculo. Outras alterações relevantes atingem o ganho de capital na venda de imóveis. A isenção concedida a quem vende um imóvel e compra outro em até 180 dias poderá ser perdida caso o imóvel adquirido com isenção seja vendido antes de cinco anos, em uma tentativa de evitar o uso da regra para especulação imobiliária.

Além das normas tributárias, 2026 marca uma revolução na fiscalização. Isso porque entra em operação o Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB), conhecido como o “CPF dos imóveis”, integrado ao SINTER, sistema nacional que reúne informações territoriais, cadastrais e fiscais. Essa integração permitirá à Receita Federal cruzar automaticamente dados como matrícula, IPTU, escrituras, movimentações bancárias, transferências via PIX e declarações de Imposto de Renda de locadores e locatários. O cruzamento promete reduzir drasticamente a sonegação: se o inquilino declarar o pagamento do aluguel e o proprietário não declarar o recebimento, o sistema apontará a divergência instantaneamente. As multas podem chegar a 75% do imposto devido e, em casos graves, alcançar 150%. O locatário também está sujeito a penalidades, podendo ser multado em até 20% pela omissão.

Imóveis que estão em inventário — judiciais ou extrajudiciais — também entram no radar. Com o avanço tecnológico, a Receita Federal conseguirá identificar quem realmente está usufruindo economicamente do imóvel, o que torna essencial que os rendimentos sejam declarados corretamente pelo espólio, representado pelo inventariante, ou pelos herdeiros após a partilha.

Diante desse cenário, especialistas recomendam que os proprietários se preparem desde já. A primeira tarefa é verificar se os rendimentos se aproximam das faixas que obrigam a contribuição para a CBS e o IBS. Também é importante organizar documentações, revisar contratos e avaliar benfeitorias e custos de aquisição, especialmente porque isso pode impactar futuros cálculos de ganho de capital.

A Reforma Tributária não criou um imposto sobre aluguéis, mas mudou a forma como o Estado passa a enxergar e fiscalizar essa atividade. Para muitos proprietários, nada mudará. Para outros, especialmente os que se enquadram nas faixas superiores de renda, a mudança será profunda e exigirá adaptação. O fato é que o cruzamento automático de informações e a digitalização completa do sistema tributário tornam cada vez mais estreito o espaço para informalidade, enquanto cresce a necessidade de planejamento e conformidade fiscal.

e/d: Luciana Nogueira é advogada tributarista na LN Boutique Tributária Estratégica; e Taís Baruchi, CEO na PKF BSP.

A PKF Brazil é uma firma-membro da PKF Global, a rede de empresas-membro da PKF International Limited. Cada uma das quais é uma entidade legal separada e independente, não assumindo qualquer responsabilidade ou obrigação pelas ações ou omissões de qualquer empresa-membro ou correspondente

InformaMídia

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

GE AEROSPACE CELEBRA MARCO HISTÓRICO: 1.000 MOTORES TESTADOS NO BANCO DE PROVAS DE TRÊS RIOS (RJ)

Maior banco de testes da América Latina, em operação desde 2018, consolida excelência brasileira na manutenção da aviação mundial

Foto: www.geaerospace.com

A GE Aerospace, líder mundial em tecnologia de aviação, anunciou um marco significativo para sua operação no Brasil: a conclusão do milésimo teste de motor em seu avançado banco de provas localizado em Três Rios (RJ).

A conquista reforça a importância estratégica da unidade, considerada a maior e mais moderna da América Latina, que iniciou suas operações em 2018. O banco de provas de Três Rios é especializado em testes de desempenho e confiabilidade dos motores aeronáuticos mais avançados da GE Aerospace, incluindo o GEnx e a família LEAP (modelos 1-A e 1-B).

O banco de Três Rios é uma das três instalações de teste em que a GE Aerospace tem operação no Brasil

“Chegar ao milésimo teste de motor desde 2018, demonstra não apenas a confiabilidade das nossas instalações, mas também a confiança que nossos clientes globais depositam na engenharia brasileira. Estamos extremamente orgulhosos de como Três Rios se tornou um pilar essencial na rede global da GE Aerospace", afirma Julio Talon, presidente da GE Aerospace no Brasil.

A operação brasileira da GE Aerospace é um centro vital na rede global de serviços da companhia, atendendo a uma base robusta de mais de 30 clientes de todo o mundo. O marco de 1.000 testes consolida ainda mais a posição estratégica da unidade, que se prepara para a inauguração de sua nova oficina de reparos de motores adjacente ao banco de testes, prevista para o próximo ano, ampliando o escopo de serviços e a capacidade de atendimento no local.

A GE Aerospace é líder mundial em propulsão, serviços e sistemas aeroespaciais, com uma base instalada de aproximadamente 49.000 motores para aeronaves comerciais e 29.000 para aeronaves militares. Com uma equipe global de aproximadamente 53.000 funcionários, baseada em mais de um século de inovação e aprendizado, a GE Aerospace está comprometida em inventar o futuro da aviação, elevar as pessoas e levá-las para casa com segurança. Clique aqui e saiba mais sobre como a GE Aerospace e seus parceiros estão definindo a aviação de hoje, de amanhã e do futuro

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