sexta-feira, 10 de julho de 2015

ZF FRIEDRICHSHAFEN AG CELEBRA 100 ANOS DE SUA FUNDAÇÃO.

O ano de 2015 é muito especial para a ZF: há 100 anos, em 1915, foi fundada a Zahnradfabrik GmbH. No decorrer de seu rico histórico, a ZF desenvolveu inúmeras oportunidades para evoluir e se tornar uma empresa de liderança nas áreas de sistemas de transmissão e tecnologia de chassis, bem como em sistemas eletrônicos e de segurança.



No dia 9 de setembro de 1915 foi fundada a Zahnradfabrik GmbH, com sede na cidade de Friedrichshafen, Alemanha, e inscrita no Registro Comercial de Tettnang. Portanto, em 2015, a ZF celebra o centenário de sua fundação. As perspectivas de futuro da companhia são otimistas: a finalização da integração da TRW Automotive no Grupo ZF em maio, exatamente no ano de seu centenário, criou a terceira maior fornecedora de autopeças do mundo, com volume de vendas superior a 30 bilhões de euros (mais de 40 bilhões de dólares) e mais de 130 mil colaboradores. Com a incorporação da TRW, o Grupo ZF oferece um portfólio amplo e complementar de produtos nas áreas de sistemas de transmissão e tecnologia de chassis, bem como sistemas eletrônicos e de segurança, com uma carteira balanceada de clientes regionais no segmento premium e no mercado de grande volume, marcando forte presença nos principais mercados automobilísticos da Europa Ocidental, dos Estados Unidos, da Ásia-Pacífico e América do Sul.

Longa tradição com grandes oportunidades


A crônica da ZF relata a rica história de desenvolvimento de uma companhia, que evoluiu de suas raízes como fornecedora especializada em componentes para o setor de aviação e se tornou uma empresa global em tecnologia da mobilidade. A Zahnradfabrik foi fundada há 100 anos às margens do Lago de Constança, no sul da Alemanha, a partir da Luftschiffbau Zeppelin GmbH, na época sediada na região e proprietária da nova companhia, com o objetivo de desenvolver, testar e produzir engrenagens e transmissões para aeronaves, veículos e barcos motorizados.

Poucos anos depois, a ZF começou a oferecer sua tecnologia para as montadoras, tornando-se uma das principais fornecedoras de transmissões do setor automobilístico, que ainda estava em fase de expansão na Alemanha. Aplicando seu know-how próprio e adquirindo licenças, a ZF ampliou sua linha de produtos incluindo sistemas de direção para veículos de passeio e comerciais na década de 1930, bem como unidades de acionamento para tratores e navios. Contudo, antes e durante a 2ª Guerra Mundial, a produção da ZF foi afetada em suas três unidades alemãs.

Em 1946, após o final da guerra, a ZF retomou a fabricação de seus produtos – começando com as transmissões para tratores e veículos comerciais. Seu potencial de inovação facilitou à companhia conquistar novos segmentos de mercado, iniciando a produção em série de seu primeiro câmbio automático escalonado para automóveis em 1965, tecnologia em que, atualmente, 50 anos mais tarde, a ZF é líder mundial. Paralelamente, a empresa começou a expandir sua presença internacional construindo uma fábrica no Brasil em 1958, sua primeira unidade fora da Alemanha, seguida dos centros de fabricação local nos Estados Unidos (1979) e na China (1993). A ZF também realizou ampliações e incorporações de empresas como oportunidade de crescimento, como em 1984, ano em que a sociedade comprou o Grupo Lemförder, entrando nos negócios globais de componentes de chassis e, posteriormente, de sistemas de chassis para veículos de passeio e comerciais. Em 2001, com a integração da Mannesmann Sachs AG, a ZF incluiu componentes de transmissões e chassis para automóveis e veículos comerciais em sua linha de produtos, o que aumentou o valor agregado e possibilitou à empresa lançar mais inovações no mercado, que hoje estão fortemente associados ao nome ZF, como o sistema adaptativo de amortecimento CDC (Continuous Damping Control) e a tecnologia híbrida.

Atualmente, o portfólio da ZF inclui produtos de sistemas de transmissão e tecnologia de chassis, como câmbios, componentes de transmissões e chassis, bem como módulos e sistemas completos de eixos e sistemas de segurança ativa e passiva. A tecnologia da ZF é utilizada em automóveis, veículos comerciais, máquinas de construção e agrícolas, veículos ferroviários e propulsão marítima. A tecnologia de energia eólica e os componentes eletrônicos são outros segmentos de atividades da empresa.

ZF do Brasil – a primeira fábrica do Grupo ZF fora da Alemanha


Em 15 de agosto de 1958, em São Caetano do Sul, a ZF iniciou as obras para a construção da primeira planta da companhia fora da Alemanha, na mesma época em que a indústria automotiva começava a crescer significativamente no Brasil.

O primeiro produto fabricado pela planta no país foi a transmissão fornecida para o veículo DKW Vemag, já em 1959. Em menos de uma década, a ZF do Brasil também começou a atuar fortemente no segmento de veículos comerciais produzindo transmissões e direções. Poucos anos depois foi iniciada a produção dos reversores marítimos para embarcações de trabalho e lazer, que representou um sinal da diversificação de atuação da empresa.

Com a produção aumentando continuamente, a capacidade da unidade localizada no ABC chegava perto do limite, e a solução encontrada foi abrir uma nova planta no país em 1981. Assim, a ZF do Brasil inaugurou o complexo industrial de aproximadamente 700 mil m² em Sorocaba, interior de São Paulo, que em pouco tempo já produzia uma nova linha de produtos, composta por eixos e transmissões para máquinas agrícolas. Em 1997, toda a produção de São Caetano do Sul foi transferida para a planta sorocabana.

Com o crescimento do mercado e o aumento do portfólio de produtos na região da América do Sul, a ZF ampliou a quantidade de plantas produtivas no continente, passando a contar com as unidades de São Bernardo do Campo e Araraquara, onde são produzidas embreagens para veículos comerciais e de passeio, respectivamente, e de São Francisco, Argentina, que produz amortecedores. Além disso, a ZF possui escritórios comerciais em Buenos Aires (AR) e Bogotá (CO). 

Atualmente, a ZF na América do Sul é líder na maioria dos segmentos de mercado em que atua, produzindo e comercializando transmissões manuais, automatizadas, automáticas e eixos para veículos comerciais; sistemas de embreagem e componentes de chassis para carros de passeio e veículos comerciais; eixos e transmissões para máquinas agrícolas e construção, bem como sistemas de propulsão marítima para embarcações. Para dar suporte de peças e serviços a toda essa gama de produtos, a ZF conta com uma ampla rede de concessionárias e distribuidores em todo o território sul-americano.

9 de setembro, o dia do aniversário do Grupo ZF


“A história da ZF é um exemplo de como é possível aproveitar oportunidades de negócios se trabalharmos juntos”, declara Dr. Stefan Sommer, CEO da ZF. “É por isso que todos os colaboradores da ZF podem se sentir orgulhosos – não importando se trabalham no departamento de engenharia ou na produção, em uma divisão alemã que sempre pertenceu à empresa ou em uma unidade integrada posteriormente.” No ano em que a ZF completa 100 anos, seus colaboradores têm motivo especial para celebrar em todas as plantas espalhadas pelo mundo inteiro, com a oportunidade de expressar e compartilhar suas experiências e ideias sobre o ano comemorativo no portal do centenário. No dia 4 de julho de 2015 haverá um acontecimento especial na Alemanha com ingresso gratuito para os colaboradores da ZF: um festival no hangar Zeppelin, em Friedrichshafen, com a presença do conjunto alemão de hip hop “Die Fantastischen Vier” e do ex-vocalista do grupo “Reamonn”, Rea Garvey. O evento solene será em Friedrichshafen em 9 de setembro, dia em que a empresa foi inscrita no Registro Comercial de Tettnang há exatamente 100 anos. Em breve, uma área dedicada à história da companhia bem como seus mais recentes produtos e tecnologia será instalada no ZF Forum, a nova sede corporativa em Friedrichshafen, que, a partir de 2016, terá um espaço reservado para uma exposição permanente e diferentes mostras temáticas, abertas ao público em geral.

Amplas competências de futuro


Além de abordar o passado da companhia, as exposições também focarão a cultura de inovação e as perspectivas do Grupo ZF, que com sua atual linha de produtos está perfeitamente preparado para as grandes tendências do futuro: da eficiência no consumo de combustível e redução das emissões de CO2, design leve, eletrificação e integração em rede até a condução autônoma. A empresa tem forte vocação internacional, com ampla presença global contando com mais de 230 unidades instaladas em quatro continentes. Com sua tecnologia pronta para entrar em série, como as transmissões híbridas plug-in para veículos de passeio, a ZF já atende a várias megatendências. Nos últimos anos, a empresa realizou pesquisas e apresentou conceitos, como o ZF Innovation Truck, apresentado em 2014 no Salão Internacional de Veículos Comerciais IAA de Hannover, Alemanha, um bitrem que pode ser manobrado por controle remoto em um tablet fora da cabine por meio dos sistemas integrados de assistência da ZF.  

MM Editorial 
Marta de Souza
marta@mmeditorial.com.br
Simone Sabatini
simone@mmeditorial.com.br
11 2941 7568

Grupo ZF – A ZF é uma empresa líder mundial em tecnologias de transmissões para veículos, chassis e segurança ativa e passiva. Com a aquisição da TRW Automotive, em 15 de maio de 2015, a ZF agora está presente em cerca de 230 locais em 40 países. Em 2014, ano anterior à aquisição, as duas empresas contavam com 134.000 funcionários e atingiram juntas um faturamento total superior a 30 bilhões de euros. Para obter êxito com produtos inovadores, elas investiram 1,6 bilhão de euros em pesquisa e desenvolvimento – aproximadamente 5% do faturamento (como nos anos anteriores). A ZF é um dos três maiores fornecedores do setor automotivo. Em 2015, a empresa celebrará o seu centenário. Originalmente chamada Zahnradfabrik GmbH, a ZF foi fundada em Friedrichshafen, em 1915, por Luftschiffbau Zeppelin GmbH, entre outros. Em seus primeiros anos, a empresa desenvolveu, testou e fabricou transmissores de dirigíveis. Depois de 1919, o foco da empresa mudou para a indústria automotiva e de veículos comerciais, sob a gestão de Alfred Graf von Soden-Fraunhofen, o primeiro gerente geral, e mais tarde responsável pela empresa. Neste setor, a empresa registrou inúmeras patentes para uma tecnologia de transmissões inovadoras e estabeleceu-se de uma vez por todas como uma das principais fornecedoras de tecnologia. A primeira planta localizada fora da Europa foi fundada no Brasil em 1958, impulsionando a globalização e que ainda continua em operação. Além disso, a ZF expande constantemente seu leque de expertise, através também de aquisições. Em 1984, a ZF adquiriu a participação majoritária da Lemförder Metallwaren & Co.KG, uma ação que expandiu o portfólio de produtos para incluir tecnologia de chassis. Em 2001, a ZF adquiriu a antiga Mannesmann Sachs AG para fortalecer o valor agregado na linha de driveline e componentes de chassis. Ela adotou o nome atual ZF Friedrichshafen AG em 1992. A linha de produtos oferecidos atualmente inclui tecnologia de driveline e chassis, como transmissões, componentes de driveline e chassis, e também sistemas de eixos completos e módulos. Os produtos da ZF são utilizados em carros de passeio, veículos comerciais, máquinas de construção e agrícolas, segmento ferroviário e em aplicações marítimas. A empresa também se concentra no negócio de energia eólica e de componentes eletrônicos. Além disso, a ZF Services representa o Grupo internacionalmente no mercado de reposição. Em maio de 2015, a ZF fechou o negócio com a empresa americana de fornecimento automotivo TRW, que foi previamente anunciado em 2014. Os acionistas da ZF Friedrichshafen AG são a Fundação Zeppelin, administrado pela cidade de Friedrichshafen, com uma participação de 93,8%, e a Dr. Jürgen and Irmgard Ulderup Foundation, em Lemförde, com 6,2%. O slogan "Motion and Mobility" mostra claramente a missão principal da empresa: desde a sua fundação, a ZF desenvolveu e produziu produtos inovadores, para todas as pessoas ao redor do mundo, que querem mover as coisas de forma confiável, confortável e segura, e provar na prática a mobilidade eficiente. Qualidade, liderança tecnológica e poder de inovação sempre definiram a identidade do Grupo – hoje mais do que nunca. Acesse: www.zf.com.

ZF TRW APRESENTA O FUTURO DO MERCADO DE REPOSIÇÃO GLOBAL.

A fusão da ZF Friedrichshafen AG com a TRW Automotive uniu dois dos maiores nomes entre os fornecedores da indústria automobilística mundial. A expectativa é que a parceria desenvolva sua dinâmica na área de reposição pela conquista de maior participação no mercado, gerada pelo crescimento do setor, que resulta da integração dos veículos.


A TRW amplia suas capabilidades digitais lançando um aplicativo de busca de peças na Ásia e na Europa.

Para aproveitar esse potencial na reposição, a empresa se posiciona como fornecedora de soluções completas no pós-venda, apostando nas suas competências em sistemas e serviços diferenciados. Visando assegurar que as novas tecnologias do Grupo ZF sejam implementadas em larga escala no mercado de reposição, a ZF Services e a TRW Aftermarket trabalharão juntas para oferecer mais e melhores opções de produtos, serviços, soluções digitais e treinamento. 

A ZF Services está disponibilizando o serviço de telemática através da plataforma aberta e treinamento em alta voltagem para a mobilidade elétrica, ao passo que a TRW Aftermarket está ampliando seu portfólio digital com um novo aplicativo de busca de peças, que inclui a função de pesquisa pelo número do chassis em seu catálogo integrado.

Desde 2012, a quantidade de veículos híbridos praticamente dobrou e o número de automóveis elétricos triplicou. Contudo, os técnicos ainda precisam receber o treinamento adequado e obter as devidas qualificações para poderem trabalhar com a tecnologia de alta voltagem que equipa esses carros.

As oficinas devem ter domínio perfeito da tecnologia automobilística cada vez mais complexa, para que possam manter e ampliar sua posição no setor de serviços altamente concorrido. Os treinamentos oferecidos pela ZF Services são a chave para uma melhor compreensão da tecnologia híbrida e de alta voltagem. Como uma das principais fornecedoras do mercado, a ZF Services oferece às oficinas, frotistas, montadoras e fabricantes de componentes três treinamentos modulares sobre sistemas de alta voltagem, com exemplos práticos em carros, ônibus e veículos comerciais.

Competência mundial em serviço

Com treinamentos em alta voltagem no mercado pós-venda, a ZF Services oferece as soluções ideais para as tecnologias elétrica e híbrida.

“Estamos definindo as tendências para o futuro, pois conhecemos como ninguém o mercado de reposição e queremos que este setor tenha total acesso às novas tecnologias”, ressalta Helmut Ernst, presidente do conselho global da ZF Services. Com uma ampla linha de produtos e serviços, 4.200 colaboradores trabalhando em 77 unidades e 650 parceiros de serviço, a ZF Services encontra-se entre os líderes mundiais no fornecimento de produtos e serviços e está perfeitamente preparada para o futuro. Sua plataforma aberta de telemática Openmatics possibilita otimizar a logística e a manutenção, reduzir os custos e aprimorar a assistência ao cliente. “O veículo se comunica e nós asseguramos que isso seja entendido pelas equipes responsáveis pela gestão das frotas”, explica Helmut Ernst.

A TRW Aftermarket oferece novos potenciais

Helmut Ernst, presidente do conselho global da ZF Services, e Alex Ashmore, vice-presidente e diretor geral global da TRW Aftermarket, esperam fortes impulsos com os potenciais combinados da ZF e da TRW no mercado de reposição automotivo.

Seguindo o conceito de One Stop Shop, a ZF Services e a TRW Aftermarket oferecem mundialmente soluções inovadoras e integradas a seus clientes e parceiros de negócios. Com seu modelo inovador de produtos e negócios Corner Module, a TRW Aftermarket oferece uma solução completa de serviços para um complexo sistema de peças: freios, direções e suspensões.

Descrevendo como as peças estão integradas no veículo e interagem em perfeita harmonia para controlar a transmissão de torque para a estrada, além de destacar a filosofia da TRW “segurança onde você mais precisa”, o conceito facilita ao cliente manter contato com apenas um fornecedor.

Alinhada com a estratégia definida em 2015 de otimizar seus canais de comunicação para atender a todos os requisitos, a TRW Aftermarket ampliou suas capabilidades digitais, incluiu em seu catálogo integrado uma função de pesquisa pelo número do chassis e, recentemente, lançou um novo aplicativo de busca de peças na Ásia e na Europa. A ferramenta oferece acesso às informações do catálogo em qualquer lugar onde a pessoa esteja, sem contar que confirma a autenticidade dos produtos pelo sistema TecIdentify da TRW que escaneia a etiqueta que se encontra na embalagem.

“A tecnologia impulsiona nosso setor e nós queremos oferecer um suporte abrangente aos nossos clientes, compartilhando e disponibilizando rapidamente informações relevantes através de seus canais de preferência, fazendo com que estejamos exatamente onde o cliente precisa de nós”, declara Alex Ashmore, vice-presidente e diretor geral global da TRW Aftermarket.

Com mais de 3.800 colaboradores, a TRW Aftermarket opera globalmente em 41 unidades, incluindo 11 plantas de produção e teste.

“Crescimento é o motor que impulsiona a integração da TRW. Com o nosso portfólio de marcas atrativo e com a nossa linha abrangente de produtos e serviços, queremos crescer com sucesso no longo prazo juntamente com os nossos clientes”, reitera Helmut Ernst. “Unindo nossas potencialidades, definimos novos padrões no mercado de reposição automotivo”, completa Alex Ashmore.

MM Editorial
Marta de Souza
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Grupo ZF – A ZF é uma empresa líder mundial em tecnologias de transmissões para veículos, chassis e segurança ativa e passiva. Com a aquisição da TRW Automotive, em 15 de maio de 2015, a ZF agora está presente em cerca de 230 locais em 40 países. Em 2014, ano anterior à aquisição, as duas empresas contavam com 134.000 funcionários e atingiram juntas um faturamento total superior a 30 bilhões de euros. Para obter êxito com produtos inovadores, elas investiram 1,6 bilhão de euros em pesquisa e desenvolvimento – aproximadamente 5% do faturamento (como nos anos anteriores). A ZF é um dos três maiores fornecedores do setor automotivo. Em 2015, a empresa celebrará o seu centenário. Originalmente chamada Zahnradfabrik GmbH, a ZF foi fundada em Friedrichshafen, em 1915, por Luftschiffbau Zeppelin GmbH, entre outros. Em seus primeiros anos, a empresa desenvolveu, testou e fabricou transmissores de dirigíveis. Depois de 1919, o foco da empresa mudou para a indústria automotiva e de veículos comerciais, sob a gestão de Alfred Graf von Soden-Fraunhofen, o primeiro gerente geral, e mais tarde responsável pela empresa. Neste setor, a empresa registrou inúmeras patentes para uma tecnologia de transmissões inovadoras e estabeleceu-se de uma vez por todas como uma das principais fornecedoras de tecnologia. A primeira planta localizada fora da Europa foi fundada no Brasil em 1958, impulsionando a globalização e que ainda continua em operação. Além disso, a ZF expande constantemente seu leque de expertise, através também de aquisições. Em 1984, a ZF adquiriu a participação majoritária da Lemförder Metallwaren & Co.KG, uma ação que expandiu o portfólio de produtos para incluir tecnologia de chassis. Em 2001, a ZF adquiriu a antiga Mannesmann Sachs AG para fortalecer o valor agregado na linha de driveline e componentes de chassis. Ela adotou o nome atual ZF Friedrichshafen AG em 1992. A linha de produtos oferecidos atualmente inclui tecnologia de driveline e chassis, como transmissões, componentes de driveline e chassis, e também sistemas de eixos completos e módulos. Os produtos da ZF são utilizados em carros de passeio, veículos comerciais, máquinas de construção e agrícolas, segmento ferroviário e em aplicações marítimas. A empresa também se concentra no negócio de energia eólica e de componentes eletrônicos. Além disso, a ZF Services representa o Grupo internacionalmente no mercado de reposição. Em maio de 2015, a ZF fechou o negócio com a empresa americana de fornecimento automotivo TRW, que foi previamente anunciado em 2014. Os acionistas da ZF Friedrichshafen AG são a Fundação Zeppelin, administrado pela cidade de Friedrichshafen, com uma participação de 93,8%, e a Dr. Jürgen and Irmgard Ulderup Foundation, em Lemförde, com 6,2%. O slogan "Motion and Mobility"  mostra claramente a missão principal da empresa: desde a sua fundação, a ZF desenvolveu e produziu produtos inovadores, para todas as pessoas ao redor do mundo, que querem mover as coisas de forma confiável, confortável e segura, e provar na prática a mobilidade eficiente. Qualidade, liderança tecnológica e poder de inovação sempre definiram a identidade do Grupo – hoje mais do que nunca. Acesse: www.zf.com.

ESTUDANTES DO PARANÁ RECEBEM 20 ÔNIBUS VOLKSWAGEN.

Veículos atendem ao programa Caminho da Escola e irão beneficiar mais de cinco mil jovens.

Mais 20 ônibus Volkswagen são entregues para facilitar o acesso de estudantes à rede pública de ensino no país. Os veículos, do modelo 15.190 ODR, acabam de chegar ao estado do Paraná e beneficiarão 5.770 estudantes, de 20 municípios, dentro do programa Caminho da Escola. A montadora, vice-líder nas vendas de ônibus no Brasil, com 22% de participação, tem o maior número de chassis entregues nesta iniciativa, com mais de 15 mil unidades em operação pelos lugares mais remotos do interior do Brasil.

A partir de sua configuração sob medida, o Volksbus 15.190 ODR (que atende aos requisitos do ORE2, sigla para Ônibus Rural Escolar Reforçado Médio) não encontra dificuldades em superar condições severas de piso para garantir o transporte adequado aos alunos, evitando a evasão escolar. Está equipado com suspensões reforçadas, bem como maior ângulo de ataque (de entrada) e de saída com reduzidos balanços dianteiro e traseiro, além do motor MAN D08, com tecnologia de Recirculação dos Gases de Exaustão – EGR, que dispensa o uso do aditivo ARLA 32.

“O programa Caminho da Escola confirma o nosso compromisso em fornecer produtos sob medida e de excelente qualidade, seja qual for a necessidade de nossos clientes. Com a parceria de nossa concessionária Servopa, responsável pela comercialização de produtos na região de Curitiba, entregamos com excelência mais um lote de veículos que farão toda diferença na vida e nos sonhos de diversos jovens”, destaca Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.  

O Programa Caminho da Escola foi criado em 2007 para renovar e ampliar a frota de veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes, ampliando, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes estaduais e municipais. O programa também padroniza os veículos de transporte escolar, reduz os preços dos veículos e aumenta a transparência das aquisições. 
 
Comunicação MAN Latin America
comunicacao@volkswagen.com.br 
(11) 5582-5335 / (24) 3381-1063

ALIANÇA RENAULT-NISSAN TEVE RECORDE DE €3,8 BILHÕES EM SINERGIAS EM 2014.

A Aliança Renault-Nissan teve recorde de sinergias da ordem de €3,8 bilhões em 2014, uma alta em comparação com o ano anterior, quando foram obtidos €2,87 bilhões de sinergias. Compras, engenharia e manufatura foram as áreas de maior contribuição. Tanto o lançamento dos primeiros veículos da Família de Módulos Comuns (CMF) da Aliança, como a recente convergência de quatro unidades de negócio principais, ajudaram a alavancar sinergias nas três áreas. 

As sinergias são geradas a partir de reduções de custos, prevenção de custos e aumento de receita. Apenas as novas sinergias (não cumulativas) são consideradas a cada ano. O cálculo de sinergias permite que Renault e Nissan verifiquem se estão cumprindo com seus objetivos de performance. De forma significativa, aumentos de receita e economias permitem que ambas as montadoras ofereçam veículos com maior valor agregado aos seus clientes em todo o mundo.

“Nossa Família de Módulos Comuns continua a alavancar sinergias em todas as áreas principais, de compras a engenharia de veículos e motores”, comentou Carlos Ghosn, Presidente e CEO da Aliança Renault-Nissan. “Ao mesmo tempo, a recente convergência de quatro funções-chave na Renault e na Nissan – Engenharia, Engenharia de Manufatura & Gestão da Cadeia de Fornecimento, Compras e Recursos Humanos – permite acelerar ainda mais as sinergias”.

A Aliança convergiu as quatro funções em 1 de abril de 2014. Renault e Nissan continuam sendo empresas distintas, mas cada função é comandada por um vice-presidente executivo comum da Aliança. Graças à convergência, a Aliança espera superar sua meta de gerar €4,3 bilhões em sinergias anuais até 2016, um aumento em comparação com o total de €1,5 bilhão em sinergias obtidas em 2009, quando este indicador passou a ser monitorado pela Aliança.

Família de Módulos Comuns (CMF)


A Família de Módulos Comuns é um sistema exclusivo de arquitetura veicular da Aliança baseado em módulos, que permite um aumento de sinergias.

A CMF permite que Renault e Nissan desenvolvam uma gama mais ampla de veículos a partir de uma combinação menor de peças, que inversamente permite oferecer mais qualidade e opções aos clientes. Os modelos compactos são baseados na plataforma CMF-A; já os médios utilizam a CMF-B, e os veículos maiores são desenvolvidos com base na CMF-C/D.

Em fevereiro de 2014, a Nissan lançou uma novíssima versão de seu célebre crossover Qashqai na Europa. O Qashqai foi desenvolvido com base na CMF-C/D e é o terceiro modelo da Nissan baseado na CMF. Em 2013, a Nissan lançou o crossover Rogue nos Estados Unidos e o crossover X-Trail na China. No começo deste ano, a Renault lançou seus primeiros veículos baseados na plataforma CMF: os crossovers Espace e Kadjar também foram desenvolvidos com base na CMF-C/D.

Em 2015, a Renault vai lançar o Kwid na Índia. O Kwid é o primeiro modelo da Aliança desenvolvido com base na arquitetura CMF-A e será produzido na fábrica Renault-Nissan em Chennai. A Datsun vai lançar um veículo baseado na mesma plataforma em 2016.

Até 2020, a Aliança espera que 70% de seus veículos sejam desenvolvidos com base em arquiteturas CMF.

Produção cruzada


A produção cruzada de veículos também é um dos principais fatores de sinergias em manufatura. A produção cruzada deve aumentar na Aliança após a implantação do sistema de produção APW (Alliance Production Way) em todas as fábricas do mundo até o final de 2015. O sistema de produção APW é resultado do compartilhamento de melhores práticas em toda a organização, permitindo que as fábricas façam melhor uso de suas capacidades, para produzir tanto modelos Renault como Nissan.

Em 2014, a Nissan iniciou a produção do crossover Rogue na fábrica da Renault em Busan, na Coreia do Sul, para que pudesse atender a demanda maior do que a prevista do mercado americano.

A fábrica da AVTOVAZ na cidade russa de Togliatti é a maior base de produção da Aliança no mundo, com capacidade para produzir perto de um milhão veículos por ano. A fábrica produz veículos para quatro marcas – Lada, Renault, Nissan e Datsun. A Aliança possui a maior parte do capital acionário da joint venture que controla a AVTOVAZ, a maior montadora da Rússia.

Outras áreas, como vendas e marketing, também permitem sinergias


A Aliança tem aumentado as sinergias em outras áreas, como vendas e marketing.

Graças à Aliança, Renault e Nissan podem oferecer aos seus clientes uma gama ainda maior de veículos em todo o mundo. Em 2014, a Aliança assinou contratos em escala mundial com diferentes clientes que administram grandes frotas de veículos, incluindo a gigante Danone, do setor de alimentos.

Imprensa Renault do Brasil.

SOBRE A ALIANÇA RENAULT-NISSAN: A Aliança Renault-Nissan é uma parceria estratégica entre a francesa Renault, que tem sua sede em Paris, e a japonesa Nissan, cuja sede fica em Yokohama. Juntas, as empresas vendem 1 a cada 10 carros comercializados em todo o mundo. Parceiras estratégicas desde 1999, as duas empresas venderam 8,5 milhões de veículos em aproximadamente 200 países em 2014. A Aliança também mantém parcerias estratégicas com outras montadoras, como a alemã Daimler, a japonesa Mitsubishi Motors, a chinesa Dongfeng e a indiana Ashok Leyland. A Aliança possui a maior parte do controle acionário da joint venture que é proprietária da AVTOVAZ, a maior montadora russa.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

ALTA RODA.
Por Fernando Calmon.

LÍDERES DO SEMESTRE.

No primeiro semestre aconteceram algumas reviravoltas de peso nos 15 segmentos em que a Coluna divide o mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves. A primeira surpresa foi a dupla Onix/Prisma assumir a liderança e ser seguido de perto por HB20 hatch e sedã. Interromperam uma longa série histórica protagonizada por modelos da Volkswagen e da Fiat.

Gol e Voyage juntos estiveram à frente até o final do ano passado, mas caíram para a quarta colocação ao fim deste primeiro semestre. Sem a soma de hatches e sedãs, a dupla de hatches de gerações diferentes Palio/Palio Fire continua na liderança alcançada pela primeira vez em 2014 e mantém a posição agora.

A chegada recente de quatro novos utilitários esporte compactos também proporcionará mais mudanças. Em apenas três meses de vendas o HR-V avançou a tal ponto que, por uma diferença de apenas 271 unidades, não desbancou a liderança do EcoSport modelo, que criou e sempre dominou a categoria. Há nítida tendência de essa onda de novos SUVs avançarem em participação de mercado. Foi o único segmento que cresceu (5% em relação ao primeiro semestre do ano passado). Outros desabaram até mais de 50%.

Também alcançaram a liderança em seus segmentos BMW Séries 5/6, Mercedes-Benz Classe C e Porsches Boxster/Cayman.

O ranking da Coluna agrega hatches e sedãs da mesma família e igual distância entre eixos, independentemente do nome do modelo. Sedãs com entre-eixos diferentes são classificados à parte (Grand Siena, Logan, Etios, Jetta e outros). A base é a do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores). Só se citam modelos mais representativos do segmento. Dados compilados por Paulo Garbossa, da ADK.

Compacto: Onix/Prisma, 12%; HB20 hatch/sedã, 10,4%; Palio/Fire/Siena, 9,6%; Gol/Voyage, 9,1%; Ka hatch/sedã, 8,5%; Uno, 5,8%; Fox, 5,7%; Sandero, 5,1%; Celta/Classic, 4,7%; up!, 3,7%; Fiesta hatch/sedã 3,6%; Grand Siena, 3%; Etios hatch 2,3%; Logan, 2,2%; City, 2%; Cobalt, 1,7%; Etios sedã, 1,6%; March, 1,5%; C3/DS3, (1,3%); Punto, 1,2%; Clio, 1,1%; 208, (1%). Onix/Prisma, líderes pela primeira vez.

Médio-compacto: Corolla, 29%; Civic, 16%; Cruze hatch/sedã, 10,2%; Focus hatch/sedã, 10,1%; Sentra, 6%; Golf, 5%; Jetta, 4%; A3 hatch/sedã, 3,5%; Fluence, 2,7%; C4 Lounge/DS4, (2,6%); Lancer, 1,9%; Bravo,1,5%; Peugeot 308, (1,3%). Corolla com mais folga.

Médio-grande: Fusion, 29%; BMW Séries 3 e 4, (27%); Mercedes C, 24%; Audi A4/S4, (4%). Fusion sob ameaça.

Grande: BMW Série 5/6, (37%); Mercedes E/CLS, 29%; Jaguar XF, 21%. BMW é novo líder.

Topo: Mercedes S, 50%; Panamera, 17%; BMW Série 7, 11%. Mercedes reassume a ponta.

Esporte: Boxster/Cayman, 25%; BMW Z4, (23%); Corvette, 13%. Porsche virou o jogo.

Utilitário esporte compacto: EcoSport, 25,5%; HR-V, 25,1; Duster, 24%. EcoSport deve perder a luta.

Utilitário esporte médio-compacto: Tucson/ix35, 39%; Sportage, 11%; Outlander, 10%. Líderes sem ameaças.

Utilitário esporte médio-grande: Hilux SW4, (40%); XC60, 11%; Sorento, 9%. Sem preocupações.

Utilitário esporte grande: Pajero Full/Dakar, 39%; Grand Cherokee, 17%; Edge, 11%. Pajeros consolidados.

Monovolume pequeno: Fit, 48%; Spin, 30%; Idea, 10%. Fit amplia.

Monovolume médio: J6, (40%); Mercedes B, 31%; Town&Country, 14%. Preço atraente explica.

Crossover: ASX, 48%, Range Rover Evoque, 23%; Freemont/Journey, 22%. Liderança tranquila. 

Picape pequena: Strada, 54%; Saveiro, 32%; Montana, 14%. Strada não se abalou. 

Picape média: S10, (31%); Hilux, 27%; Ranger, 15%. S10 ainda firme.

RODA VIVA


QUEDA de vendas no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2014 foi de 21% e parece ter atingido o fundo do poço, segundo a posição da Anfavea. A Fenabrave, no entanto, ainda projeta o fechamento do ano com uma contração de até 24% sobre 2014. Estoques de 51 dias em maio diminuíram para 47 dias em junho pelo forte encolhimento da produção em 18,5%.

FALTA de confiança é o principal fator depressivo do mercado, pois inadimplência está em nível próximo ao mínimo histórico. Em 2015 devem ser vendidos no máximo 2,6 milhões de veículos. Significa recuo superior a um milhão de unidades em dois anos. Para ter ideia do tombo, diferença equivale ao mercado anual do México, segundo maior da América Latina.

ESTRATÉGIA interessante da Audi foi colocar motor turbo 1,4 L de 150 cv no ano-modelo 2016 do Q3 alemão. Seu preço de entrada parte de competitivos R$ 127.190, o mais baixo entre os SUVs premium. Já reflete os ganhos da entrada em produção no Paraná, no início de 2016. Há retoques externos, acabamento mais simples, porém sem desapontar em termos de desempenho.

SUBARU confirma para o próximo mês a estreia de dois modelos por R$ 147.900 (WRX) e R$ 194.900 (WRX STI) para alavancar a marca. É impressionante a capacidade de aceleração e de vencer curvas com rapidez do STI que, como todo Subaru, tem tração 4x4. Motor de 2,5 litros entrega 305 cv e 40 kgfm. Por enquanto, oferecido aqui apenas com câmbio manual de 6 marchas.






* Fernando Calmon é jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna Alta Roda começou em 1999. É publicada no Coisas de Agora, WebMotors, na Gazeta Mercantil e também em uma rede nacional de 52 jornais, sites e revistas. 
É, ainda, correspondente para a América do Sul do site Just-auto (Inglaterra). 
Escreva para Fernando Calmon: fernando@calmon.jor.br ou o acompanhe pelo Twitter: www.twitter.com/fernandocalmon.

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

MERCADO. MEIO ANO SE FOI. COMO FICAMOS?

Fechadas as contas do primeiro semestre, Junho, com produção de 184 mil veículos, mostrou queda de 12,5% - 1/8 -, relativamente a maio. Comparada às 210,4 mil unidades fabricadas em maio significam queda de 12,5%. No global, ante o primeiro semestre de 2014 a redução foi de 18,5% Referência de produção não é o ponteiro da balança, pois algumas fábricas detiveram-na para fazer fluir estoques. Dados de venda indicam retração de 20,7% entre os dois períodos.

Presidente da Anfavea, associação dos fabricantes,  Luiz Moan vocaliza, a redução é resultado de três fatores: baixa confiança dos investidores e consumidores; restrição ao crédito; e expectativa pela conclusão dos ajustes na economia. Sem botar gasolina na fogueira das más notícias, por si só forte componente na crise, acredita nos Planos de Exportação, Safra e o recente Programa de Proteção ao Emprego auxiliem amenizar o período.

O comportamento do mercado é insondável, em especial porque a redução de vendas não depende apenas do aspecto econômico financeiro, pois atrelada a condições etéreas como a falta de confiança no Governo, e daí, o medo quanto ao futuro e a estabilidade no emprego. Remédio para consertar há, simples de aviar, basta querer: antes de aprovar a Reforma Fiscal, fazer o dever de casa cortando gastos excessivos, obras superfaturadas, ministérios desnecessários, milhares de empregos para ocupação, sem concurso, por gente sem especialidade ou preparo. Quando o Governo deixar de se sentir superior, pisar no térreo da realidade, e iniciar mostrar fazer sacrifícios, a confiança iniciará a se restabelecer.

A roda rodará

O resultado de 2015 manterá o nível de retração do primeiro semestre, em torno de 20%?  Não parece. Por enquanto o consumidor está com medo do urro da onça. Não a viu mas se assustou, viu indícios, ouviu notícias. Na atual situação, quem tem meios os retém, posterga a troca de carro esperando a situação clarear. Verá, a situação econômica não piorará. E, por registrar, tradicional e historicamente o segundo semestre é melhor de vendas em relação ao primeiro. Como referência, se o mercado cair 20% em produção e vendas, equivalendo a aproximados 2,5 milhões de unidades, estará abaixo dos números obtidos em 2006. Historicamente um feito para o governo Dilma 1 e sua equipe econômica – em grande parte empregada pelo Governo Dilma 2. Nove anos de perdas, e muitos para recuperar.

Peculiaridades

A queda não é linear, e algumas marcas conseguiram crescer no período. Ford fez ótimos resultados com os Ka, Ka Plus, e o hatch Fusion recém lançado.

Japonesas Honda e Toyota ampliaram vendas, e sul coreana Hyundai surpreendeu. Apesar de ter caído em vendas aproximadamente 5%, viu seu HB 20 como o segundo mais vendido no mês.

Na disputa Renault manteve 7% de participação no mercado e, em junho aumentou meio ponto percentual de crescimento. Numa comparação entre 2014 e 2015, cresceu 0,1%. Número desprezível  mas, na conjuntura, sinal de êxito.

Nos importados Premium não há crise. Mercedes-Benz cresceu 50,7% no cotejo entre os seis primeiros meses de 2014 e 2105, consequência dos novos produtos, e assumiu a liderança no segmento do Classe C, seu modelo mais vendido. No semestre encerrado vendeu 7.513 unidades. Do C entregou 3.840, à frente do GLA com 1.880. Em sua história Junho foi o melhor mês em vendas para a divisão de automóveis.

Audi vendeu mais: 7.796 unidades, 27% relativamente aos seis primeiros meses de 2014, e mantém a liderança no segmento. Preferido não é Mercedes Classe C, Audi A 3 ou BMW series 3, mas o utilitário esportivo Audi Q3 com motor 2.0. Acredita, segmento dos importados caros dobrará até 2020.

Audi Q3, importado mais vendido


Roda-a-Roda


Global – FCA investirá US$ 280M para produzir Cherokees na India, expandindo joint venture com o poderoso grupo Tata. Quer dobrar o volume de 1 milhão de produtos Jeep vendidos em 2014. O mercado indiano é dos mais promissores do mundo.
Expansão – Controlada pela indiana Tata, Jaguar-Land-Rover, acordou com o grupo Magna Steyr montar seus produtos na Áustria: começará com o Projeto E-Pace, utilitário esportivo sub compacto.
Quem? – Pouco conhecida do grande público, a Magna monta Mercedes-Benz G e Minis Countryman, tem atividades na Áustria e no Canadá e, como fornecedor mundial, em faturamento só perde para a Bosch !
Fórmula –  Projeto da Aston Martin em utilizar motores de sua sócia minoritária Mercedes, toma forma: produzirá veículos encomendados por terceiros. Primeiro destes, a fábrica de energéticos Red Bull para um Hypercar – acima dos Supercar, como os Ferrari e Mc Laren. Projeto de Adrian Newey, da Fórmula 1.
Picanto – Picanto 2015/6 nos revendedores Kia. Mudanças cosméticas frontais nas grades, para choques, faróis de neblina. Atrás, nova posição para a placa. Mantém o motor Kappa, 3 cilindros, 1,0 litro e 80 cv de potência. Único da cilindrada a portar câmbio verdadeiramente automático. R$ 46,9 mil.
Focus – Ford prepara-se a vender versão sedã em agosto.
Jetta – Volkswagen iniciou distribuir à rede concessionária primeiras unidades do sedã Jetta montado em São Bernardo do Campo. De princípio única versão de motor, o 2.0 oito válvulas. Velho conhecido dos brasileiros, atualmente produzido no México. Preço não baixou.

Jetta agora montado no Brasil

Degrau – Em agosto Volkswagen começará vender o up! TSI, o turbo. Produto deve ser muito divertido para andar, como referência de tamanho, performance, economia e preço. Novo patamar de veículos no Brasil, mesclando 4 válvulas por cilindro, injeção direta, eletrônica e turbo em 1.0 litro, potência em 105 cv. Deve ser o mais econômico dos nacionais. 
Caminho- Logo o motor será seguido na linha de produção em São Carlos, SP, pelo 1.4 TSI para VWs Jetta, Golf, e Audis A3 e Q3. Turbo, sem aplicação esportiva, mas para uso doméstico, é caminho sem volta.
Caminho – Motor 1.0 Ford, com turbo, na linha batizada de EcoBoost, está em testes na Bosch. Acertos na eletrônica para o lançamento no Brasil. Turbo em motor pequeno é a direção da década.
Derrapada – Alguns jornais noticiaram, Papa Francisco teria realizado benção de 46 Fiats Palio a serem distribuídos aos bispos brasileiros.
Verdade – O Sumo Pontífice efetivamente benzeu os pálio. Apenas não são os automóveis feitos em Betim, mas a cobertura de tecido, contra sol e chuva, para os deslocamentos a pé pelos bispos. São a origem do nome. Um pouco de bom senso para apurar a notícia não faz mal a ninguém.
BR 40 – Concessionária Via 40 entregou 58,6 km de duplicação no noroeste mineiro, em João Pinheiro, região líder na produção de grãos em seus 19 municípios. Até 2019 quer duplicar os 937 km entre Brasília e Juiz de Fora, MG.
Realidade – Giorgetto Giugiaro, 76, o designer do século, passou à Audi restantes 9,9% das cotas de sua empresa, e dispensou-se do cargo de Presidente Honorário. Há cinco anos a Audi, por necessidade de capacidade criativa para novos produtos, fez oferta-lhe irrecusável.
Giugiaro – Capacidade de aproveitar plataformas com seu traço brilhante, é o pai dos Alfa Romeo genericamente chamados GTV, dos aqui desconhecidos Alfetta e Brera, do Passat, do Golf, do Uno, do Subaru SVX, dos reacertos da linha Week End da Fiat. Desenhou de tudo - bicicletas, macarrão, garrafas d’água, ...
Prática – Globalização e a pasteurização dos automóveis encerrou a secular operação dos construtores independentes. Uma a uma fecharam, foram absorvidas ou à falência, como a Bertone, por falta de encomendas. Mítico Pininfarina sobrevivendo em penúria. Giugiaro foi o único a sair do negócio com confortável situação.
Involução - Indústria do automóvel massificou-o, pasterizou-o e agora o trata com tablet com rodas. No cenário não há lugar para elegância ou diferenciação.
Imprensa – Escala, editora de Car and Driver lançou revista semanal em circulação paulistana, a Auto Fácil. Direcionada ao mercado de compra e venda de novos e usados. Lidera-a o jornalista especializado Luiz Guerrero.
Antigos – Encontro Nacional de Simcas, dentro da programação do Poços Classic Car, maior evento de automóveis antigos na movimentada agenda da especialidade em Poços de Caldas, MG.
Conteúdo - Automóveis, feira de peças, e diferenciada presença de antigos engenheiros e de Walter Hahn, piloto da marca. 14 a 16 de agosto. Gosta da marca e da oportunidade ? Inscreva-se www.pocosclassiccar.com.br

Cartaz do Encontro Simca

Gente  Julie Hamp, norte Americana, primeira mulher a integrar a mesa diretora da Toyota no Japão, demitiu-se. OOOO Razões ininteligíveis à cultura ocidental. OOOO Encomendou dos EUA comprimidos de oxycodone, medicamento contra dor. OOOO Não sabia, o produto exige autorização prévia para ser importado ao Japão. OOOO Acionistas da Toyota desaprovaram o desgaste de imagem e pediram sua demissão. OOOO A ex diretora foi presa e depois libertada pela promotoria japonesa, que entendeu não ter havido comportamento criminal. OOOO Não responderá processo, e voltará aos EUA. OOOO Será a mais ilustre desempregada no setor, e a mais evidente desorientada ante o preço pago pelas suspeita. OOOO Já imaginou Mensalão, mentiras oficiais e Petrolão por lá ? 

A Fiat Brasil, quase quarentona


Dia 9 Fiat Automóveis comemorou 39 anos de início de produção no Brasil. De uma fazenda em Betim, município periférico a Belo Horizonte, MG, implantou fábrica e fez desembestar a mudança na ocupação urbana. A pequena cidade é hoje a segunda maior arrecadação de impostos no estado.

Da fazenda, e dos planos de ser a menor das fabricantes no país, mudou muito, apresentou tecnologias como motor transversal, com estepe sobre ele, as menores folgas em usinagem – exigiu, até, a mudança na classificação dos óleos lubrificantes no Brasil. No caminho foi pioneira com picape derivado de automóvel, com motor a álcool, com air bags, com 16 válvulas, com turbo compressor, inicialmente no Uno e após no Tempra.

Caminho de novidades, de racionalidade, de desenvolvimento dos produtos, e adequados ao gosto e às peculiaridades do mercado, permitiu-lhe assumir a liderança de vendas no mercado doméstico, fato único na história da marca.

Em termos físicos, quase triplicou a área coberta. Dos iniciais 300 mil m2 opera atuais 800 mil m2. A saturação do espaço e ganhos de produtividade para aumentar a capacidade de produção moveram-na a fazer fábrica em Pernambuco.

Pelos portões de Betim já passaram 14,5 milhões de unidades.

Fiat





Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.