quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

SOL AGORA LANÇA FIDC DE R$ 800 MILHÕES PARA FINANCIAMENTO DE PLACAS SOLARES

Em busca da democratização do acesso à energia limpa, a fintech projeta viabilizar o financiamento de 40 mil usinas a serem instaladas em residências e pequenos e médios negócios

Visando a expansão dos negócios no financiamento de placas solares para residências e pequenos negócios, a Sol Agora, fintech do ecossistema do grupo Descarbonize Soluções e investida da gestora canadense Brookfield, lança seu terceiro FIDC (Fundo de Direito Creditório), com volume inicial de R$ 800 milhões, podendo chegar até R$ 1 bilhão.

O objetivo é viabilizar o financiamento de 40 mil usinas a serem instaladas em residências e pequenos e médios negócios. Por mês, a Sol Agora recebe R$ 1.1 bi de pedido de crédito, E, desde a criação da fintech, já concedeu mais de R$ 1.2 bi em crédito. Para 2025, a expectativa é chegar a cerca de novos R$ 1.4 bilhão.

“O mercado brasileiro ainda se encontra na 1ª fase do ciclo de eletrificação, com a instalação de usinas de geração solar. EUA e Europa apontaram o caminho e o ciclo de investimento deles está cerca de cinco anos à frente do Brasil, o que significa que temos ainda muito trabalho pela frente” comenta Eduardo Solamone, superintendente de Mercado de Capitais da Sol Agora. 

Eduardo Solamone

Voltado para investidores institucionais, o fundo nasce 100% ancorado por um banco internacional, mas com espaço a ser dedicado para atuais investidores e parte para novos investidores. O ativo contará com classificação de risco de agência internacional e contém proteção contra a volatilidade dos juros futuros. Além disso, se divide em duas classes de risco, com emissão de cotas seniores e mezanino, sendo ao menos 12,5% investido pela própria companhia em cotas subordinadas.

O novo FIDC da Sol Agora é um veículo fechado com cotas com prazo de nove anos. Na primeira fase, de 12 meses, os créditos são adquiridos sem pagamento de juros e amortização para os cotistas. Em um segundo momento, todo o caixa recebido em pagamento dos créditos adquiridos é convertido mensalmente em amortização de juros e em devolução de capital em favor dos cotistas até o resgate integral dos investimentos. O prazo médio de devolução de capital das cotas varia entre três e três anos e meio, a depender da classe investida.

O fundo conta com o Banco Genial, como administrador, e como gestor, Régia Capital, a asset que nasceu por meio da joint venture entre e JGP e Banco do Brasil.

“O Fundo 3 é fruto da experiência acumulada ao longo dos últimos anos como operadores de crédito com entrega de alto nível de performance e governança para nossos investidores, afirma Solamone.

Sol AgoraFundada em 2022, a Sol Agora é uma empresa do ecossistema do grupo Descarbonize Soluções e investida da gestora canadense Brookfield, com foco a democratização do mercado de energia solar. Utilizando um processo 100% digital, a fintech oferece soluções de financiamento para compra e instalação de painel solar, baterias para apartamentos e geradores de energia. Desde a sua criação, a Sol Agora já concedeu mais de R$ 1.2 bi para financiamento. Para mais informações, clique aqui e visite o site

Sol Agora
TM Comunicações

PEQUENOS NEGÓCIOS SERÃO CERTIFICADOS COM SELO ESG DE ACORDO COM NORMA DA ABNT

O Sebrae e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) assinaram, nesta quarta-feira (22), um protocolo de intenções para viabilizar a certificação das MPE de todo o país na norma ESG (sigla em inglês para Ambiental, Sustentabilidade e Governança).

A iniciativa pioneira tem, inicialmente, o objetivo de preparar 10 mil micro e pequenas empresas – incluindo os microempreendedores individuais (MEI) – para obtenção do selo ESG. A expectativa é mobilizar os pequenos negócios como exemplo de boas práticas para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30, que será realizada em Belém (PA), em novembro.

“Não podemos falar de ESG, sustentabilidade, boas práticas de governança e inclusão se os pequenos negócios não estiverem profundamente envolvidos nesse processo. Eles são 95% das empresas do nosso país”, enfatizou a diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Margarete Coelho.

O presidente da ABNT, William Esper, destacou que a iniciativa do Sebrae é um momento inédito e de grande importância para o país. “O Brasil é o único país que tem uma norma ESG, tanto que está servindo de texto base para a elaboração internacional da ISO que reúne 180 países. Não existe, em nenhum lugar do mundo, um projeto de certificação de micro e pequenas empresas com essa dimensão”, ressaltou.

William também reforçou os benefícios que o selo traz aos pequenos negócios. “Primeiramente, eles vão ganhar mais competitividade e ainda ter mais chances de obter financiamentos”, justificou. Segundo o presidente, as empresas com certificação ESG têm melhor reputação no mercado diante de investidores.

Mudança de paradigma

O desenvolvimento dessa cultura nas micro e pequenas empresas até a implantação de um selo ESG está alinhado com as estratégias de sustentabilidade do Sebrae. Em 2023, a instituição lançou o Comitê ESG para reforçar ações dentro e fora da entidade.

A presidente do Comitê ESG e gerente de Empreendedorismo, Diversidade e Inclusão do Sebrae Nacional, Georgia Nunes, fez questão de agradecer o empenho dos membros do grupo.

“Esse é um projeto que abraça todo o Sebrae por meio das diversas unidades representadas no Comitê. É a concretização de um sonho que não muda apenas a realidade do Sebrae, mas do universo das MPE.”  Segundo ela, a iniciativa tem tudo para se espalhar e inspirar outras ações pelo mundo. “Vamos à COP 30, vamos fazer a diferença e transformar a realidade”, frisou.

Como vai funcionar

O Sebrae lançará, em breve, uma plataforma para orientar os donos de pequenos negócios na comprovação de atividades alinhadas com as práticas ESG. Essas atividades são definidas a partir das especificações da norma técnica da ABNT.

Por meio da ferramenta, os empresários vão percorrer uma jornada até alcançar uma pontuação definida para conquistar o selo.  “Cada segmento de negócios será conduzido, de acordo com suas especificidades, para a obtenção da certificação chancelada pela ABNT”, explica o analista de Tecnologia da Informação do Sebrae Nacional, Diego Almeida.

O sistema digital também vai dar suporte para que os pequenos negócios consigam analisar o impacto dos investimentos em ações ESG na empresa, além de permitir o aumento da capacidade de vendas e o crescimento do empreendimento.

Sebrae
Máquina Cohn & Wolfe

CRESOL PROMOVE DESENVOLVIMENTO DO AGRO E PREPARA AÇÕES PARA O SHOW RURAL 2025

Nos dias 10 e 14 de fevereiro, o agronegócio se reúne em Cascavel (PR) e a cooperativa estará presente com as suas soluções financeiras

Além de se preocupar com o desenvolvimento dos cooperados, a Cresol acompanha e incentiva a agricultura por meio do crédito de maneira sustentável. Em Cascavel, Oeste do Paraná, a família Paravisi promoveu a evolução da produção de hortaliças hidropônicas e vegetais com o apoio da cooperativa.

Com cerca de 30 anos de atividade, a produção ganhou força, expandiu e, hoje, Vanderlei e Adriana Paravisi se destacam como os principais produtores do município. A história é relembrada por Vanderlei, que comemora os ganhos ao longo dos anos.

“A gente iniciou com estufas de madeira porque não conseguia acesso ao crédito, sempre tínhamos dificuldades por não ter garantias perante os bancos. Eu conheci a Cresol por indicação de um conhecido e daí pra frente a gente só cresceu. A Cresol confiou em nós e conseguimos ampliar em 100 vezes o que a gente tinha com o acesso ao crédito”, destaca o gestor da Hortaliças Paravisi.

O empreendimento rural conta com cerca de 30 mil m² de estufas, onde são cultivados diversos tipos de hortaliças que são entregues a uma rede de supermercados de Cascavel e também em mercados de cidades vizinhas.

Recursos disponíveis no Show Rural

A modernização da propriedade se fez necessária para garantir produtos frescos, de qualidade e, atualmente, a família Paravisi tem em sua operação caminhões de entrega, equipamentos para manejo dos canteiros, sistema de captação de água, moradia para funcionários, refrigeração e também tratores, sendo que um deles foi adquirido com recurso disponibilizado durante o Show Rural de 2024.

A feira é uma das maiores do agronegócio brasileiro e atrai visitantes de todo o país que buscam o que há de mais inovador para as atividades no campo. Para Vanderlei, a expertise da Cresol na feira surpreende e atende às expectativas dos cooperados. “É a primeira vez que eu vejo uma cooperativa em menos de 24 horas liberar o crédito na conta do cooperado durante uma feira, e eu consegui, indico sempre a Cresol pela facilidade”, destaca.

A Cresol estará presente no Show Rural Coopavel de 2025, que será realizado de 10 a 14 de fevereiro, em Cascavel (PR). A expectativa é que a feira atraia um público de diversas partes do Brasil para conhecer inovações tecnológicas, ações de sustentabilidade e oportunidades de negócios. “Estar presente em uma feira dessa magnitude mostra a força do nosso sistema, que este ano completa 30 anos atuando de forma muito próxima dos nossos cooperados, levando soluções para a realização de seus negócios nos momentos que eles precisam”, diz Cledir Magri, presidente da Cresol.

CresolCom 29 anos de história, mais de 960 mil cooperados e 933 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

Cresol
Pipah

PORTO FIRMA PARCERIA COM A WAYCARBON PARA UM PLANO DE DESCARBONIZAÇÃO E ANÁLISE PIONEIRA DE EMISSÕES SEGURADAS

A Porto, ecossistema de soluções de serviços de proteção com 18 milhões de clientes, firmou uma parceria com a WayCarbon, empresa global e referência em soluções climáticas voltadas para a transição justa e resiliente rumo a uma economia Net-Zero, para o desenvolvimento de um plano de descarbonização para a companhia. O projeto está alinhado aos objetivos estratégicos da empresa, visando a ambição de estruturar metas de redução de emissões baseadas na ciência, e contará com uma metodologia pioneira para o cálculo das emissões seguradas.

A Porto já calcula as emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1, 2 e algumas categorias aplicáveis do escopo 3, e com apoio da WayCarbon, visa dar os próximos passos no tema. “O desafio base do projeto será o cálculo do escopo 3, que envolve a mensuração das emissões indiretas da cadeia de fornecedores da companhia (categorias 1 a 14), e um projeto específico para a categoria 15, referente às emissões financiadas e seguradas da Porto”, explica Higor Turcheto, Gerente de Mitigação da WayCarbon.

O trabalho ainda almeja o estabelecimento de metas de redução consistentes e engajamento da cadeia de valor em projetos de mitigação. “A Porto tem plena consciência de que o enfrentamento das mudanças climáticas é urgente e inevitável. Nossa Estratégia de Mudanças Climáticas, com foco na descarbonização, reflete esse compromisso em todas as etapas, desde o diagnóstico de emissões até a definição de metas de longo prazo com engajamento de diferentes stakeholders”, afirma Viviane Pereira, gerente de Sustentabilidade da Porto.

Metodologia inovadora para estimar emissões seguradas

O setor de seguros desempenha um papel importante na transição para uma economia de baixo carbono ao proteger organizações e pessoas físicas contra danos materiais causados pela mudança do clima. Com o aumento de desastres climáticos, a demanda por seguradoras cresce, especialmente em setores que requerem seguros específicos para adaptação. Conforme a transição para uma economia de baixo carbono e a contabilização do carbono evoluem, as seguradoras podem identificar quais os setores e negócios em suas carteiras necessitam de soluções mais refinadas para avançar na descarbonização, a exemplo da agropecuária, bastante afetada pelos efeitos das mudanças climáticas, desempenhando assim um papel ativo na transição climática.

Nesse projeto, o cálculo de emissões financiadas será feito pela Porto Asset (investimentos e participações) e pelo Porto Bank (operações de crédito e financiamento), o que representa um primeiro passo para o monitoramento desse indicador chave de impacto climático para instituições financeiras. Já as emissões seguradas serão baseadas em uma metodologia ainda mais recente, pioneira no Brasil.  “Será o primeiro case brasileiro do cálculo de emissões seguradas. Utilizaremos a metodologia da Partnership for Carbon Accounting in Financials (PCAF) e uma solução integrada para contribuir com os desafios de gestão de emissões de GEE corporativas e do negócio. A visão integrada será relevante para dimensão de valores e impactos financeiros no processo”, avalia Bruna Araújo, Gerente de Finanças Sustentáveis da WayCarbon.

Outro ponto relevante do trabalho é o engajamento dos colaboradores e executivos da empresa no tema. “A Porto está adquirindo mais conhecimento sobre as metodologias empregadas, o que traz mais clareza de como e que tipo de projetos deverão atuar para a descarbonização do negócio. As ações de engajamento realizadas ao longo do projeto auxiliam tecnicamente o processo de coleta de dados, mas também fornecem um apoio estratégico para a equipe de sustentabilidade, ao demonstrar a relevância e resultados do projeto para diversas áreas da companhia”, explica Bruna Araújo.

“Na Porto, acreditamos que enfrentar as mudanças climáticas exige ações concretas e mensuráveis. A parceria com a WayCarbon marca um passo estratégico em nossa trajetória, trazendo inovação e fortalecendo nosso compromisso com a sustentabilidade. Estamos certos de que essa colaboração gerará resultados positivos tanto em nossas operações quanto em toda a cadeia de valor, promovendo práticas responsáveis e inspirando um futuro mais sustentável”, complementa Viviane.

BRSA Assessoria de Imprensa

PETROBRAS OBTÉM CERTIFICAÇÃO PARA COMERCIALIZAR BUNKER COM CONTEÚDO RENOVÁVEL EM RIO GRANDE

Empresa é pioneira no Brasil no desenvolvimento do combustível para o segmento marítimo

Abastecimento em Rio Grande para navegação de navio com bunker com conteúdo renovável. Foto: Daniela Xu / Agência Petrobras.

A Petrobras obteve, na quinta-feira (16/01), o certificado internacional ISCC EU RED para a comercialização de bunker com conteúdo renovável no Terminal de Rio Grande (TERIG), no Rio Grande do Sul. O VLS (Very Low Sulfur) B24, produzido pela Petrobras, é resultado da mistura de bunker de origem mineral com 24% de biodiesel.

A ISCC EU RED é uma das mais tradicionais certificações existentes no mercado, aplicável para rastreabilidade e cálculo das emissões de gases de efeito estufa de matérias-primas e bioprodutos sustentáveis, permitindo a comercialização de VLS B24 com biodiesel certificado.

Pioneirismo da Petrobras

Em julho de 2024, a Petrobras foi a primeira empresa no país a obter autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a comercialização de combustível marítimo com conteúdo renovável.

A certificação ISCC EU RED agora obtida sela um trabalho iniciado com testes do produto no final de 2022, no próprio TERIG. Em comparação ao bunker 100% mineral, o VLS B24 tem o potencial de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em, aproximadamente, 20%, dependendo da matéria-prima utilizada na produção do biodiesel e considerando o ciclo de vida completo do produto.

“ A certificação da fração renovável do VLS B24 é mais um indicativo da nossa estratégia de liderar a transição energética justa, apresentando soluções economicamente viáveis e adequadas às demandas da sociedade por sustentabilidade”, afirma o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.

Agência Petrobras

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

BNDES APROVA R$ 87,8 MILHÕES PARA FÁBRICA INOVADORA DA FUNDIÇÃO CIRON

Planta pioneira trará segurança, eficiência e competitividade, proporcionando produtos mais confiáveis e substituição de importações

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a concessão de financiamento de R$ 87,8 milhões à Fundição Ciron Ltda. para implantação de uma planta pioneira em Alvorada, RS. O crédito do Banco, por meio do programa BNDES Mais Inovação, corresponde a 48,5% do total a ser investido no empreendimento, que será dedicado à produção de componentes fundidos por meio de um processo inédito no país.

Esses produtos poderão substituir importações dos clientes, principalmente nos setores agroindustrial, automobilístico, energético e de construção civil. Com capacidade para produzir até 7.500 toneladas por mês de peças de ferro fundido, a nova fábrica terá 32,9 mil metros quadrados de área construída, que abrigarão, além das linhas de produção, uma subestação, centrais de resíduos, químicos, resinas e outras áreas acessórias.

A estimativa é que o projeto crie 97 postos de trabalho direto e 300 indiretos durante a fase de obras. Após a conclusão, prevista para abril de 2027, a nova unidade deverá gerar 150 empregos diretos.

O projeto vai proporcionar mais segurança na operação, menores custos e maior eficiência energética. Também dará mais agilidade e flexibilidade à produção, com produtos mais confiáveis e de maior qualidade, buscando conquistar novos clientes e aumentar as exportações.

“Ao apoiar a implantação dessa fábrica pioneira da Ciron, o BNDES reafirma seu compromisso com a inovação, que é um dos focos da política industrial do governo do presidente Lula. Os investimentos em inovação trazem ganhos de eficiência, produtividade e competitividade internacional à indústria brasileira”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

A empresa

A Fundição Ciron é uma empresa do Grupo Fundimisa, que atua no ramo de fundição. O setor tem grande relevância na economia mundial, uma vez que as peças fundidas são necessárias em diversos segmentos, tais como indústria automobilística, construção civil, agroindústria e geração de energia.

Fundada em 2021, a Fundição Ciron iniciará suas operações produtivas com a nova fábrica, que vai agregar ao grupo uma unidade de alta tecnologia, e alinhada com os padrões da indústria 4.0.

Agência BNDES de Notícias

SIMPAR ESTREIA NO ICO2 DA B3

Holding se junta à Movida e Vamos na carteira que reúne empresas comprometidas em tornar ainda mais eficiente a gestão das emissões

Controladora de oito empresas independentes com atuação em 16 setores da economia, a Simpar (SIMH3) passa a integrar, pela primeira vez, o Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3.

A holding agora se junta às suas controladas Movida (MOVI3), especializada em aluguel de carros, e Vamos (VAMO3), focada na locação de veículos pesados, que já fazem parte da carteira do índice. O reconhecimento reforça o comprometimento do Grupo com as melhores práticas de gestão e eficiência na redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

Criado em 2010, o ICO2 da B3 promove a transparência e a eficiência na gestão de emissões de GEE. Com uma metodologia aprimorada em 2024, o índice passou a oferecer ao mercado um portfólio em que o volume total de emissões de GEE é 88% menor em comparação com carteiras anteriores.

A inclusão da Simpar no ICO2 da B3 reforça o reconhecimento de suas práticas sustentáveis. O Grupo detém o maior portfólio de empresas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 e alcançou destaque no Corporate Sustainability Assessment (CSA), com as controladas entre as maiores notas dos respectivos setores no Brasil. Em 2023, manteve a nota B no Carbon Disclosure Project (CDP) e, desde 2019, é reconhecido com o Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol.

Estratégia de sustentabilidade

Como holding, a Simpar direciona e coordena ações para minimizar impactos socioambientais das operações de suas controladas – JSL, Movida, Vamos, CS Brasil, Automob, Banco BBC Digital, CS Infra e Ciclus Ambiental.

A estratégia de combate às mudanças climáticas no Grupo abrange ações como:

Renovação de frota: priorizando veículos com baixa idade média e tecnologias avançadas;

Uso de etanol: preferência pelo uso do biocombustível nos abastecimentos internos, com campanha de comunicação para os consumidores nos negócios B2C;

Telemetria: implementação de sistemas para melhorar o desempenho dos motoristas, reduzir o consumo de combustível e otimizar o uso da frota;

Energia renovável: aumento da participação de fontes renováveis na matriz energética.

Valorização de resíduos: transformação do lixo orgânico em biometano, energia e água desmineralizada pelo aterro sanitário bioenergético da Ciclus Rio em Seropédica (RJ), e conversão dos gases capturados em créditos de carbono.

SimparUm dos maiores grupos empresariais do país, a Simpar é uma holding ativa, que vivencia e contribui com cada uma das suas oito empresas controladas – JSL, Movida, Vamos, CS Brasil, Automob, Banco BBC Digital, CS Infra e Ciclus Ambiental. A holding atua como elemento diferenciador no desenvolvimento sustentável dos negócios que, com operações independentes, atuam sob um modelo de gestão único, compartilhando da mesma Cultura e Valores corporativos entre os seus mais de 56 mil colaboradores. Participante da carteira ISE da B3, a SIMPAR possui modelo de gestão que se pauta por práticas sustentáveis e rígida governança em todos os seus negócios. Com atuação em todo território nacional e outros nove países, com destaque para operações na América do Sul, Portugal e África. A Simpar é uma empresa listada na B3 desde 2010 (SIMH3). Clique aqui e saiba mais.

Simpar
Agência Fato Relevante

MULTINACIONAL ISRAELENSE FIRMA PARCERIA COM A COCAMAR PARA AMPLIAR OFERTA DE IRRIGAÇÃO

A Rivulis, empresa israelense especializada em sistemas de irrigação por gotejamento, e a Cocamar, uma das maiores cooperativas agrícolas do Brasil, anunciam uma parceria estratégica e exclusiva. O acordo visa levar aos cooperados e clientes tecnologia de ponta, aprimorando a eficiência do uso da água e promovendo o aumento da produtividade nas lavouras, especialmente diante das adversidades climáticas enfrentadas pelo setor no Brasil nas últimas safras.

Com esse crescente desafio da escassez de água, a falta de chuvas e a necessidade de otimizar o uso dos recursos naturais, a Cocamar buscou soluções inovadoras. “A irrigação por gotejamento, um dos métodos mais eficientes e sustentáveis, será a principal oferta desta parceria. A Rivulis, com sua vasta experiência no mercado, fornecerá sistemas modernos e adaptáveis, que garantirão maior precisão na distribuição da água, reduzindo desperdícios e aumentando o retorno das culturas”, explica Leandro Lance, diretor comercial da empresa israelense no Brasil.

A parceria representa um passo significativo no compromisso, de ambas as partes, com a sustentabilidade e a inovação. “Isso também garante aos cooperados uma assistência mais completa voltada à irrigação, principalmente em anos desafiadores em relação ao clima, que impactam no manejo hídrico”, diz Thassio Monteiro, engenheiro agrônomo, doutor em irrigação e consultor técnico na Cocamar.

A expectativa é que a adoção em larga escala das tecnologias de irrigação traga resultados positivos não apenas para as lavouras, mas também para o meio ambiente e para a economia das propriedades rurais.

Regiões foco da irrigação

O consultor técnico da Cocamar explica que, dentro das regiões produtoras do Paraná, entre as que mais necessitam de apoio com a irrigação destaca-se o Arenito Caiuá, uma área de solos mais arenosos localizada no Noroeste do estado. “Para se ter uma ideia, na região mais rica do estado, a produção por hectare gera um faturamento médio de R$ 20 mil, enquanto nas áreas que sofrem mais com a questão hídrica, o faturamento anual por hectare cai para R$ 1.500. Ou seja, é 22 vezes inferior à região mais rica”, explica. Daí a importância de disponibilizar ferramentas capazes de ajudar os agricultores a enfrentar essa condição.

O público da cooperativa é formado majoritariamente por pequenos e médios produtores, embora a cooperativa também atenda grandes propriedades. O consultor da cooperativa ressalta que as soluções da Rivulis se encaixam perfeitamente nesse perfil.

“Os sistemas oferecidos pela empresa são versáteis e acessíveis, especialmente para áreas menores e regiões com relevo mais irregular. Isso viabiliza tecnologias como gotejamento fixo, irrigação para frutíferas e outros sistemas que antes eram inacessíveis para muitos cooperados”, conta. Essa inclusão é essencial para democratizar o acesso à irrigação e promover a sustentabilidade no campo.

A Cocamar possui mais de 16 mil cooperados que contam com apoio em 114 unidades operacionais, distribuídas entre Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, dentre elas, 97 lojas agropecuárias que oferecem suporte técnico, administrativo e comercial.

A Rivulis é líder global em microirrigação, focada em promover uma cadeia de abastecimento agroalimentar sustentável. A empresa oferece soluções de irrigação e, com 80 anos de inovação confiável no campo, possui 22 grandes unidades de fabricação em 15 países, 3.000 funcionários localizados em 35 países, três Centros de P&D (Israel, Califórnia e Grécia) e vários Centros de Design de Projetos de Irrigação ao redor do mundo. Para saber como a Rivulis pode ajudá-lo a crescer além das suas maiores expectativas, temporada após temporada, clique aqui e visite o site.

Rural Press

GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR TEM REGRAS E EXIGE ATENÇÃO DO CONSUMIDOR

Necessidade de autorização para funcionamento de sistemas voltaicos por parte de concessionárias locais de energia exige estudos de viabilidade e expertise de empresas que são referência no mercado

Sustentabilidade ambiental e redução significativa no valor da fatura de energia elétrica são dois fatores de peso na decisão do consumidor por investimentos em sistemas fotovoltaicos. Mas além da capacidade e do tipo de modelo a ser implantado, é preciso considerar a importância de uma geração regularizada e eficiente. Nesta etapa crucial, que vai permitir a empresas e residências usufruírem de todos os benefícios proporcionados pela energia solar, é realizado um processo de homologação junto à concessionária local de energia para garantir o cumprimento de normas de utilização e segurança. “Em muitos casos, a desatenção a esta fase de autorização pode protelar, e mesmo inviabilizar, a utilização da energia solar”, afirma Jayme Passos, especialista em sistemas fotovoltaicos. Por esta razão, explica o engenheiro, a escolha de empresas especializadas em projetos fotovoltaicos, que são referência no mercado, é fundamental.

O Marco Legal da Geração Distribuída, estabelecido pela Lei nº 14.300/2022, e sua regulamentação pela Resolução Normativa nº 1.059/2023, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), estabelece critérios para o pleno uso da energia produzida por sistemas fotovoltaicos. Junte-se a isso normas técnicas como a ABNT 16690-2019 e sua série de requisitos para projetos de instalações elétricas e fotovoltaicas.

Segundo levantamento da Aneel, de janeiro de 2022 a julho de 2024, houve cerca de 1,8 milhão de conexões de micro e minigeração distribuída (MMGD). Em 2024, um sistema de MMGD de até 7,5 kW foi conectado a cada 48 segundos no Brasil. Esta capacidade de geração, de acordo com decisão da agência publicada em julho do ano passado, não depende da chamada “análise de inversão de fluxo” pelas distribuidoras para que residências e pequenos estabelecimentos de comércio e serviços usufruam da energia solar.

“Até então, era muito comum integradores venderem o sistema fotovoltaico e instalar o sistema no imóvel do cliente imediatamente, em paralelo ao processo de homologação perante a distribuidora”, lembra Jayme Passos, que responde pela Ecobrisa Energia, empresa referência no mercado. “Entretanto, esta prática se tornou arriscada, pois há chance de a distribuidora negar a instalação ou limitar a potência do sistema. Este risco se tornou bastante comum, principalmente após a resolução normativa REN 1098 da Aneel entrar em vigor no final de 2024, já que ela obriga a distribuidora a analisar se há inversão do fluxo de potência para todo sistema fotovoltaico acima de 7,5 kW. E aí, na ansiedade de fechar logo o negócio, o cliente pode acabar entrando numa enrascada, pois já terá comprado e instalado um sistema maior e precisará se adequar às restrições, negociando com o integrador. Por isso, escolher integrador confiável e experiente se tornou ainda mais importante, principalmente um que não venda sonhos e saiba lidar com estes processos perante as distribuidoras para evitar prejuízos e frustrações.”

A necessidade da aprovação do projeto para a devida homologação inclui sistemas off-grid, não conectados à rede da concessionária, que depende de estudos e critérios observados por empresas especializadas.

Uma preocupação apresentada pela Aneel, e que culminou na necessidade de homologação, busca evitar problemas futuros com a “inversão de fluxo de potência”. Como a rede das distribuidoras é projetada para levar energia, e não recebê-la do consumidor pela geração de energia solar, uma sobrecarga pode acarretar perdas técnicas de energia e desequilíbrio de tensão, entre outros problemas.

Com um time de engenheiros, a Ecobrisa Energia dedica tempo e análise a cada projeto de sistema fotovoltaico, especialmente ao estudo prévio de viabilidade de implantação. “Nesta etapa consideramos muitos fatores, inclusive a disponibilidade de oferta de energia da região”, afirma Passos.

Para o especialista em sistemas fotovoltaicos, mesmo diante das exigências legais que passaram a vigorar entre 2022 e 2023, a opção pela energia solar continua a interessar o consumidor pela economia na conta de luz e também pelo payback, uma referência ao tempo para se ter o retorno do investimento, que é muito rápido. O especialista considera ainda a rentabilidade, que é excelente e por um prazo muito longo. “Além disso, a tecnologia fotovoltaica agrega, por sua natureza, a tão necessária sustentabilidade social e ambiental”, conclui Jayme Passos.

Ecobrisa Energia
MPX Comunicação

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

RANDONCORP MARCA PRESENÇA NO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL EM DAVOS

A Randoncorp está mais uma vez presente ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que inicia nesta segunda-feira (20) e segue até 24 de janeiro de 2025. A multinacional gaúcha de soluções para a mobilidade apresenta a Brazil House, espaço estratégico criado com objetivo de fortalecer o papel brasileiro no cenário de negócios global em parceria com o BTG Pactual, Ambipar, Be8, Gerdau, JHSF e Vale.

É a primeira vez que o Brasil tem um ambiente exclusivo para promoção de uma série de painéis, encontros bilaterais e eventos na principal rua de Davos, a Promenade. No local, a Randoncorp e os demais parceiros da iniciativa pretendem demonstrar o grande potencial brasileiro em liderar discussões em áreas como transição energética, infraestrutura sustentável e inovação, posicionando o país como um destino de negócios atrativo e competitivo. Na programação da Randoncorp, destaque para o painel de eletromobilidade, com moderação de Consuelo Remmert, head da empresa de tecnologia Palantir Technologies no Brasil, e o painel de inovação e descarbonização juntamente com Be8 e Gerdau, moderado por Tracy Francis, head da consultoria McKinsey – ambos no dia 23 de janeiro.

O presidente da Randoncorp, Daniel Randon, será um dos palestrantes da programação oficial do Fórum Econômico Mundial. Ele divide as discussões do painel com o Chairman e CEO da companhia francesa Compaigne de Saint-Gobain, Benoit Bazin, e com  a representante Especial do Secretário-Geral da ONU e diretora Executiva do programa Energia Sustentável para Todos das Nações Unidas, Damilola Ogunbiyi. A moderação será do diretor e fundador do Centro de Política Energética Global e professor da Universidade de Columbia, Jason Bordoff. Também representarão a companhia em Davos o Vice-Presidente Executivo e CFO, Paulo Prignolato, e o Diretor de Relações Institucionais, Joarez Piccinini.

A Randoncorp atua ativamente no combate às mudanças climáticas, especialmente promovendo a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor de transporte por meio do desenvolvimento de produtos alinhados à mobilidade sustentável. Nossa participação em Davos ocorre também na Brazil House, junto a outras empresas brasileiras, e busca mostrar como os nossos investimentos em tecnologia e inovação estão potencializando tanto o crescimento sustentável da companhia quanto o de nossos parceiros de negócios. Além disso, buscamos nos envolver em temas globais que tragam benefícios para o planeta e para as pessoas, atuando de forma colaborativa para a construção de uma economia mais sustentável”, considera Daniel Randon.

Com 76 anos de história, a Randoncorp é referência em transporte e mobilidade. Pautada pela sustentabilidade e inovação, produz equipamentos, sistemas automotivos e serviços para o transporte. Com a participação em Davos, a companhia busca conexões globais em preparação para a COP 30, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, que vai ocorrer em Belém, no Pará, em novembro deste ano.

Randoncorp
ANK Reputation

ABIHPEC É HABILITADA PELO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE COMO ENTIDADE GESTORA DE LOGÍSTICA REVERSA

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) foi habilitada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como entidade gestora de sistemas de logística reversa de embalagens em geral. A designação foi oficializada por meio da Portaria GM/MMA nº 1.286, de 14 de janeiro de 2025, publicada no Diário Oficial da União.

A habilitação reconhece a ABIHPEC como uma das entidades responsáveis por implementar, coordenar e monitorar ações de logística reversa, alinhadas às diretrizes da Portaria GM/MMA nº 1.102, de 2024.

A atuação do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) na promoção da circularidade se dá com o Programa Mãos Pro Futuro, que, em 2023, comemorou 18 anos com a recuperação de 165 mil toneladas de embalagens pós-consumo, superando as metas de recuperação de resíduos para o ano. Coordenado pela ABIHPEC, em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) e a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes (ABIPLA), o programa já encaminhou mais de 1 milhão de toneladas de materiais para a reciclagem, beneficiando aproximadamente 200 organizações de catadores e contribuindo diretamente com a inclusão social de cerca de 6.000 profissionais da reciclagem em todo o Brasil.

Com um modelo de atuação que atende a 14 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, o Mãos Pro Futuro é considerado uma referência e um dos maiores exemplos de programa de logística reversa no país.

A Portaria completa pode ser acessada neste link.

ABIHPEC - A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) é uma entidade privada que tem como finalidade representar nacional e internacionalmente as indústrias do setor, instaladas em todo país e de todos os portes, promovendo e defendendo os seus legítimos interesses, por meio de ações e instrumentos que contribuam para o seu desenvolvimento, buscando fomentar a competitividade, a credibilidade, a ética e a evolução contínua de toda a cadeia produtiva.

ABIHPEC
Kubix Comunicação

INDRA GROUP SE FORTALECE COMO LÍDER GLOBAL EM SUSTENTABILIDADE NO SETOR DE TECNOLOGIA, SEGUNDO ÍNDICE DOW JONES

O Indra Group, holding empresarial da qual fazem a Indra e a Minsait, foi listado como uma das companhias mais sustentáveis do mundo pelo Dow Jones Sustainability Index (DJSI). O grupo espanhol alcançou, pelo segundo ano consecutivo, a classificação de 87 de 100 pontos, fortalecendo-se como líder global no tema para o setor de tecnologia.

A Indra também se destacou por ser a única empresa desse segmento de mercado a se manter por 19 anos seguidos na listagem do DJSI. O índice tem incorporado novos requisitos de participação ao longo do tempo, além de critérios de avaliação cada vez mais exigentes e complexos. Ao todo, cerca de 13 mil empresas solicitaram sua inclusão na edição global de 2024 do DJSI. Desse montante, apenas 321 foram selecionadas, sendo 16 de origem espanhola.

No pilar de governança corporativa, o Indra Group alcançou a classificação máxima de 100 pontos em áreas-chave, como transparência e reporting, ética empresarial, estratégia fiscal e gestão de riscos. Já no campo social, a companhia obteve pontuação máxima em práticas laborais e proteção de privacidade, além de excelentes colocações em saúde e segurança no trabalho, bem como em atração e retenção de talentos.

Por fim, no âmbito da preservação ambiental, o grupo conquistou a classificação máxima em eficiência energética e se destacou graças à sua estratégia climática e ao seu compromisso com a descarbonização. Prova disso é que o Indra Group antecipou em dez anos seus objetivos de redução nas emissões de gases de efeito estufa, estipulando a meta de neutralização de carbono em operações próprias até 2030 e em toda a cadeia de valor da holding até 2040.

“A sustentabilidade é um pilar transversal e fundamental para alcançarmos os objetivos traçados pelo nosso plano estratégico global, batizado de ‘Leading the Future’. Temos o compromisso de seguir contribuindo para o avanço da pauta ESG, além de apoiar nossos clientes no cumprimento das metas impostas pela Agenda 2030 da ONU. Só assim será possível viabilizar a transição para uma economia de baixo carbono, capaz de trazer impactos positivos para a vida das pessoas e do planeta”, defende Manuel Ausaverri, Diretor de Estratégia (CSO) do Indra Group.

Recentemente, a holding também foi incluída no ranking “World’s Best Companies in Sustainable Growth 2025”, produzido pela revista norte-americana Time, em parceria com a empresa de estudos de mercado Statista. A lista posiciona o Indra Group como uma das melhores companhias do mundo em termos de crescimento sustentável.

Além de trabalhar para alcançar o melhor desempenho possível em pautas ligadas à agenda ESG e auxiliar seus clientes a se tornarem ainda mais sustentáveis, o Indra Group também tem se comprometido com o incentivo à contratação de fornecedores ambiental e socialmente responsáveis, por meio do seu Plano Focus ESG. A iniciativa propõe que se dê preferência a fornecedores capazes de medir e minimizar o impacto de suas atividades sobre o meio ambiente, além de respeitar os direitos humanos e promover práticas trabalhistas justas e éticas.

O grupo também vem trabalhando para se adequar ao novo marco regulatório da União Europeia, a chamada Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD, na sigla em inglês). Para isso, tem atualizado suas práticas de reporting, adotado novas tecnologias, treinado colaboradores e contribuído com auditores externos para garantir a transparência e a qualidade das informações que dispõe e fornece sobre questões ligadas à pauta ESG.

DNA sustentável

As atividades do Indra Group têm se concentrado em gerar valor a partir do desenvolvimento de soluções que aliam inovação e sustentabilidade. Um bom exemplo disso é o compromisso da companhia em oferecer formação em ecodesign a 100% de seus engenheiros de design e desenvolvimento de produtos, até o fim de 2025, além de passar a adotar critérios de ecodesign em todos os novos produtos de hardware produzidos a partir de 2026, com foco na redução do impacto ambiental.

O grupo já começou a trabalhar nesse sentido em sua frente de negócios em Gestão de Tráfego Aéreo (ATM, na sigla em inglês), a partir do Radar PSR2D, cujo ecodesign conseguiu reduzir em mais de 13% o impacto ambiental do produto, por meio de uma redução anual de 15 toneladas em emissões de CO2 e de mais de 260 toneladas ao longo da vida útil do equipamento.

O Indra Group é uma holding empresarial que fomenta o progresso tecnológico e inclui a Indra, uma das principais empresas globais de defesa, tráfego aéreo e espaço, e a Minsait, líder em transformação digital e Tecnologia da Informação na Espanha e na América Latina. O Indra Group promove um futuro mais seguro e conectado por meio de soluções inovadoras, relações de confiança e os melhores talentos. A sustentabilidade faz parte da sua estratégia e cultura, como resposta aos desafios sociais e ambientais presentes e futuros. No final do exercício financeiro de 2023, o Grupo Indra registrou receitas de 4,343 bilhões de euros, mais de 57 mil colaboradores, presença local em 46 países e operações comerciais em mais de 140 países.

Indra Group
Máquina Cohn & Wolfe

GRAPHCOA AVANÇA COM PLANTA DE GRAFITE E APOSTA EM MERCADOS ESTRATÉGICOS COM PORTFÓLIO DIVERSIFICADO DE PRODUTOS

A Appian Capital Brazil, fundo de investimento privado especializado em mineração, dá um importante passo em sua estratégia de expansão nacional com a Graphcoa. Com investimentos que poderão superar R$ 2 bilhões para implantação de ativos de exploração e produção do concentrado de grafite, o grupo está a poucos meses de dar início a produção da primeira planta de beneficiamento no município baiano de Itagimirim (BA), com capacidade inicial de 5,5 mil toneladas por ano. Além dos investimentos no Sul da Bahia, o grupo também pretende desenvolver outros projetos no Norte Minas.

Prevista para iniciar sua operação no primeiro trimestre de 2025, a Graphcoa investiu R$ 350 milhões na primeira etapa de implantação da mina Boa Sorte, no Extremo Sul da Bahia. Esse projeto, que acaba de dar início aos testes de produção, gera atualmente cerca de 600 empregos próprios e terceirizados. Em linha com sua estratégia de negócios, a Graphcoa lança o seu portfólio de grafites concentrados que busca atender os mais diversos segmentos de mercado. Esse é um marco importante para o ativo, que busca se tornar um dos principais produtores de grafite no Brasil, credenciando-a como fornecedor estratégico de matérias-primas essenciais para a transição energética.

“Estamos orgulhosos em anunciar nossa linha de concentrados de grafite que foi cuidadosamente desenvolvida para atender às demandas dos mercados doméstico e internacional. Contamos com uma equipe formada por profissionais com vasta experiência na indústria, bem como uma estrutura de assistência técnica e controle da qualidade para assegurar a consistência de nossos produtos. Este portfólio reflete nosso compromisso em fornecer soluções de alta performance que atendam aos mais rigorosos padrões de qualidade exigidas no setor”, explica Ricardo Alves, Diretor Executivo da Graphcoa.

Com portfólio de produtos, companhia aposta nos segmentos em ascensão

Para dar suporte a estratégia de negócios da Appian, a nova planta de beneficiamento dará suporte também a segmentos emergentes na demanda do minério no mercado nacional. Destacam-se o mercado de refratários, o segmento de metalurgia, ou ainda a agricultura, que seguem em sólido crescimento e utilizam o grafite concentrado em aplicações de alta performance. Pensando nisso a Graphcoa desenvolveu três linhas de produtos standard, cada uma focada em características do grafite e nas demandas do mercado.

Graphcoa Flakes® - A família de produtos Graphcoa Flakes® é composta por flakes de grafite natural com teor de carbono que pode chegar a 98%. Por serem maiores e altamente cristalinos, têm um papel crucial em indústrias como refratários e metalurgia, onde são usados em moldes e tijolos que suportam altas temperaturas.

Graphcoa Fine Flakes® - Composta por flocos finos (fine flakes) de grafite natural de alta pureza, é projetada para atender aplicações especializadas que exigem distribuição granulométrica consistente e teor adequado de carbono. São utilizados principalmente em baterias de íon-lítio, revestimentos e lubrificantes, graças ao seu tamanho reduzido e alta pureza, ideais para aplicações que exigem partículas finas.

Graphcoa Powders® - Os pós de grafite concentrado estão disponíveis em diferentes concentrações de carbono grafítico e tamanhos de partículas, sendo projetados para oferecer excelente condutividade, lubrificação e estabilidade. Com partículas ultrafinas, são amplamente aplicados em graxas, tintas condutivas, polímeros e aditivos agrícolas, sendo valorizados por sua capacidade de dispersão e grande área superficial.

O grafite tem se tornado um material essencial para vários setores industriais, tornando-se um mineral crítico para a descarbonização e para a transição energética. Essa segmentação permite alinhar as propriedades técnicas de nossos produtos aos requisitos de desempenho de diferentes setores, garantindo qualidade, eficiência e inovação em nossas soluções.

Compromisso com a sustentabilidade e boas práticas ambientais

Transformar e desenvolver as regiões onde atua, aliado a um sólido compromisso com o meio ambiente. Em seu processo produtivo, a nova planta da Graphcoa adotará tecnologias que dispensam a necessidade de construção de barragens para contenção de rejeitos. O método de desaguamento do rejeito através de filtro prensa é mais sustentável e seguro, já que busca a máxima recuperação da água para recirculação no processo, diminuindo assim a necessidade de captação de água nova. Além disto, garante maior estabilidade da estrutura uma vez que o material disposto é compactado e sujeito a controles e monitoramento contínuo. “Nossa jornada é guiada pelo compromisso com a sustentabilidade, buscando minimizar impactos e contribuir para o desenvolvimento da comunidade que nos acolhe. Estamos confiantes de que podemos gerar novas oportunidades de emprego, fortalecer a economia local e construir uma base sólida para um futuro próspero em União Baiana e Itagimirim”, afirma o executivo da Graphcoa.

Joint-venture Graphcoa

Em novembro de 2022, a Appian Capital Advisory LLP consolidou uma joint-venture formando a Graphcoa, uma empresa com depósitos de grafite promissores estrategicamente localizada no Brasil. Com a parceria, que manteve o mesmo nome, o grupo fez um importante movimento em sua estratégia de negócios no mercado brasileiro, expandindo sua atuação no segmento de minerais críticos, por meio da inclusão do grafita no seu portfólio - mineral importante para o movimento mundial de transição energética. Assim, a Appian Capital Brazil, unidade de negócios da Appian Capital Advisory LLP, faz importante movimento de fomento e desenvolvimento de sua estratégia de negócios no mercado brasileiro e expande sua contribuição para a transição energética.

Grafite: uma commodity versátil e essencial

Além de ser fundamental para a transição energética, o grafite é uma commodity de importância para vários setores industriais. A Appian Capital Brazil, por meio da Graphcoa, se insere nesses mercados com a produção de grafite, suprindo a demanda pelo mineral estratégico. Usado em materiais de alta performance, na produção de baterias para carros elétricos, na fabricação de refratários, na produção de ligas metálicas, na fabricação de peças e componentes, lubrificantes, polímeros e até na agricultura, o grafite se consolida como uma matéria-prima essencial para diversas indústrias, reforçando sua importância na economia global. A versatilidade e aplicabilidade estratégica em diferentes indústrias impulsionam a demanda global por grafite, consolidando-o como um recurso essencial para o desenvolvimento sustentável de diversas cadeias produtivas.

A Appian Capital Brazil, fundo de investimentos privados especializado em mineração e metalurgia, é a representante no país do grupo Appian Capital Advisory.  Fundada em 2011 em Londres com investimentos em diversos países, a empresa é referência no setor, com seu modelo diferenciado de mineração inteligente, respeitando o meio ambiente, trabalhando de forma integrada com as comunidades onde atua e apoiando o desenvolvimento destas regiões.  Com seis anos de atuação no mercado brasileiro e presente em três estados (Minas Gerais, Bahia e Alagoas), o fundo se estabeleceu no país em 2018. Atualmente, o grupo possui três ativos no país: Atlantic Nickel, Graphcoa, e Mineração Vale Verde, além da subsidiária Omnigen Energy. Com sólido compromisso e missão de transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável, o grupo trabalha alinhada às melhores práticas ESG. Transformando regiões onde atua, aliado à Integração Social, o grupo Appian tem como prioridade o profundo respeito com as pessoas e com a segurança nas operações.

Appian Capital Brazil
Weber Shandwick

HUGHES DO BRASIL PASSA A USAR CONTRATOS POR ÁUDIO PARA APRIMORAR A EXPERIÊNCIA DO ASSINANTE

Alinhada ao propósito de aprimorar a experiência do assinante, a Hughes do Brasil, subsidiária da Hughes Network Systems, LLC (HUGHES), começou a usar contratos por áudio para o serviço de internet residencial via satélite Hughesnet. Esse novo formato permite que os consumidores escutem o texto do documento, o que os libera da necessidade da leitura dos termos e condições da contratação do serviço. O audiocontrato se soma a outras iniciativas da empresa para tornar os conteúdos de sua área jurídica mais simples, diretos e amigáveis para assinantes, colaboradores ou fornecedores.

Pesquisa da Universidade de Stanford mostrou que 97% das pessoas não leem os contratos que assinam, hábito que pode ser prejudicial tanto para os consumidores quanto para as empresas. Afinal, problemas de entendimento de termos e condições podem gerar distrato imotivado.

A opção de audiocontrato é particularmente relevante para os assinantes Hughesnet. Isso porque cerca de 65% dos que assinam contrato para a prestação do serviço nunca tiveram acesso à rede antes. “Por isso, precisamos apresentar os contratos da maneira mais didática possível, eliminando a complexidade e o ‘jurisdiquês’. O nosso intuito primordial com essa ação é realmente sermos entendidos pelo nosso assinante. Ajudá-los a conhecer as regras da contratação de forma descomplicada, sem excessos e de fácil acesso.  O formato em áudio se mostrou mais uma opção”, explica Sabrina Ferrari, vice-presidente Jurídico e Regulatório da Hughes do Brasil, lembrando que a inovação foi desenvolvida em um esforço colaborativo entre as áreas de marketing, vendas e atendimento ao assinante da empresa.

Sabrina Ferrari

No caso da Hughes do Brasil, o audiocontrato não tem apenas uma narração automática. Para garantir uma experiência agradável e fluida, o áudio do texto foi supervisionado por várias pessoas, que ajustaram a entonação da voz e a cadência da leitura. “Nosso objetivo foi fugir de uma voz robótica, para tornar a experiência o mais humanizada possível”, ressalta Ferrari. Segundo ela, a iniciativa reflete o firme compromisso da Hughes do Brasil com o aprimoramento constante da experiência do assinante.

As inovações da Hughes do Brasil se baseiam no conceito de legal design, amplamente aceito no mundo inteiro. A ideia é apresentar os conteúdos com textos redigidos em linguagem mais direta e fazendo uso de ferramentas como imagens e infográficos. “Nossos textos jurídicos já são produzidos com essas diretrizes. Agora, com a chegada dos contratos em áudio, nossos assinantes passam a ter mais uma opção de modelo de contrato, o que facilita ainda mais o entendimento de regras e cláusulas”, destaca a executiva.

A Hughes Network Systems, LLC, uma empresa da EchoStar (Nasdaq: SATS), fornece equipamentos e serviços de banda larga, serviços gerenciados com rede inteligente definida por software e operação de rede de ponta a ponta para milhões de consumidores, empresas, governos e comunidades em todo o mundo. O principal serviço de internet da Hughes, Hughesnet®, conecta milhões de pessoas nas Américas, e o sistema Hughes JUPITER™ possibilita acesso à internet para dezenas de milhões de assinantes em todo o mundo. A Hughes fornece mais da metade do mercado global de terminais de satélite para as principais operadoras de satélite, provedores de serviços de bordo, operadoras de rede móvel e clientes do setor militar. Provedora de serviços de rede gerenciados, a Hughes oferece suporte a meio milhão de sites corporativos com seu portfólio HughesON™ de soluções com e sem fio. Clique aqui e visite o site (www.hughes.com.br).

Hughes Network Systems
Agência Blue Chip

sábado, 18 de janeiro de 2025

MERCADO DE AERONAVES GANHA FORÇA NO BRASIL

Expansão econômica, agronegócio e aviação executiva impulsionam o crescimento do setor no País

Foto: Chris Leipelt via Unsplash | Divulgação Palavra Comunicação

O mercado de aeronaves no Brasil está em plena ascensão, refletindo o fortalecimento da economia, a expansão do agronegócio e a crescente demanda pela aviação executiva. Dados recentes do setor indicam um aumento significativo na aquisição de aeronaves de pequeno e médio porte, além de uma ampliação no número de operações comerciais e privadas.

A aviação executiva, em particular, tem ganhado destaque como solução para a conectividade em um país com dimensões continentais e infraestrutura aeroportuária limitada em regiões remotas. Empresários e profissionais estão investindo em jatos e helicópteros para otimizar tempo e acessar localidades de difícil alcance.

Os resultados da fabricante de aeronaves Embraer destacam o momento favorável da aviação executiva. A fabricante brasileira entregou 130 jatos ao longo do ano, sendo 44 deles apenas no último trimestre de 2024, reforçando sua importância no mercado global.

O comandante Carlos Fraga, especialista em importação de aeronaves e vendas no mercado interno, destaca o papel do Brasil no cenário internacional. "O Brasil tem se destacado mundialmente pelo grande número de aquisições no mercado global. Somos uma potência altamente reconhecida e estamos sob uma tendência de aumento nos próximos anos, impulsionada por demandas internas e por nossa relevância estratégica."

Comandante Carlos Fraga

O agronegócio também impulsiona o segmento com a utilização de aeronaves para transporte de executivos, insumos e produtos agrícolas. A demanda crescente estimulou empresas de importação e venda de aeronaves a diversificarem seus portfólios e ampliarem serviços de manutenção e personalização, consolidando o Brasil como um dos mercados mais promissores da América Latina.

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) a alta demanda por aeronaves também contribui para manter o crescimento da produtividade nas principais culturas agrícolas do país. Em projeção apresentada no Congresso da Aviação Agrícola do Brasil em 2024, a Sindag prevê que a frota aeroagrícola brasileira deve ultrapassar 3.000 aviões e helicópteros nos próximos três anos.

"A aviação não é apenas um meio de transporte; ela conecta negócios, encurta distâncias e movimenta a economia. É essencial para a competitividade do agronegócio brasileiro e para o acesso a mercados internacionais.", ressalta Carlos Fraga.

Especialistas apontam que, além do crescimento econômico, o aumento na acessibilidade a financiamentos e a modernização das aeronaves também têm atraído novos compradores. Segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), o Brasil já possui a segunda maior frota de aviação de negócios do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

A frota de aeronaves desse segmento cresceu 6%, atingindo 10.285 unidades. Apenas no Estado de Goiás são 1.621 aeronaves registradas na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ocupando o 7º lugar no ranking nacional.

Com perspectivas positivas para 2025, o setor de aeronaves promete desempenhar um papel estratégico no desenvolvimento nacional, integrando regiões e acelerando negócios.

Palavra Comunicação

55% DOS BRASILEIROS QUEREM RECICLAR MAIS EM 2025

Foto: iStock - Divulgação Conversion | Descarbonize Soluções

Final de ano é o momento de olhar para trás e fazer uma retrospectiva do que passou, pensando em como melhorar no futuro. Mas esse olhar comumente se volta para as metas e conquistas pessoais e profissionais, muitas vezes em um nível individual, deixando de lado o coletivo. Porém, existem outros aspectos que podem ser analisados e que são importantes para o âmbito social, como é o caso das ações sustentáveis.

Refletir sobre alguns hábitos é essencial para que se possa progredir. Quando se fala de contexto climático, evoluir em relação a ações sustentáveis é indispensável para que se busque um maior equilíbrio com o meio ambiente. Mas manter essas práticas parece estar sendo um desafio, uma vez que 56% dos brasileiros entrevistados se avaliaram como pouco comprometidos com ações sustentáveis em 2024. O dado é de um estudo da Descarbonize Soluções, energytech especializada em soluções de energia limpa.

Entre o restante dos respondentes, 35% consideram que foram muito comprometidos com práticas ambientais ao longo do ano, e 9% admitem não terem sido nem um pouco comprometidos. Os números demonstram que praticar ações sustentáveis ainda não é a prioridade de grande parte da população, e que mesmo com as amplas discussões sobre a importância de se preservar o meio ambiente, é difícil trazer essas práticas para o dia a dia.

Além disso, os dados aparecem em um contexto em que o Brasil vem participando de eventos e negociações em parceria com diversos outros países do mundo, buscando avançar em questões que visam a conservação da diversidade global. A 16ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP16), que aconteceu entre outubro e novembro de 2024, reuniu representantes de quase 200 países, o que reforça a importância da participação de todos nas causas ambientais – sejam nas ações coletivas ou individuais.

Retrospectiva de 2024

Mesmo que não avaliem sua participação como muito ativa ao longo do último ano, algumas atitudes que colaboram para o meio ambiente estiveram presentes na vida dos entrevistados. Neste cenário, a ação sustentável mais praticada em 2024 foi a busca pelo não desperdício de água (71%). Na sequência, aparecem a procura pelo não desperdício de energia (66%); a reciclagem correta do lixo (53%), e a redução do consumo de plástico.

A busca do brasileiro em desperdiçar menos água vai ao encontro de um momento em que o Brasil também registrou uma queda no desperdício de água em 2024 – marco que pôde ser percebido pela primeira vez em sete anos –, conforme dados do Instituto Trata Brasil. Mesmo que 37,78% de toda a água tratada do país não tenha chegado aos lares dos consumidores – volume que poderia abastecer a população de toda a Região Nordeste –, o número foi menor que o registrado no ano anterior, que havia ultrapassado os 40%.

Segundo Milena Andrade, gerente de marketing da Descarbonize Soluções, pode-se perceber um movimento gradual de melhoria em relação às questões ambientais, mas não se pode parar por aqui. “Muito ainda precisa ser feito, especialmente nos âmbitos políticos e empresariais, mas são essas esferas que irão servir de exemplo para toda a população, apresentando resultados e trazendo informação. A virada de ano também deve ser um momento de reflexão para esses setores. Na esfera individual, traçar novos hábitos e adicionar algumas mudanças sustentáveis na lista de metas certamente trará resultados positivos de forma individual e coletiva”, afirma.

Metas para novo ano: uma responsabilidade coletiva

Mesmo que a atuação em questões ecológicas não tenha sido tão presente na vida dos entrevistados ao longo de 2024, existe o desejo de ser mais engajado em 2025. Entre as práticas sustentáveis, a que os brasileiros mais gostariam de adotar neste ano é a reciclagem e o reuso de descartes, conforme indicado por 55% dos respondentes da pesquisa.

Nessa hora, é importante destacar que essa vontade não depende apenas do esforço individual. É fundamental que as políticas públicas estejam alinhadas a esse objetivo, algo em que o Brasil precisa avançar. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostram que apenas 3% dos resíduos sólidos urbanos no país são reciclados, apesar do potencial de 33% de todo o lixo produzido ser reciclável.

“A autocrítica sobre a responsabilidade ambiental é indispensável. No entanto, é fundamental que a população seja incentivada pelo poder público e por demais atores sociais envolvidos com a economia verde. As pessoas precisam se enxergar como parte de um todo para se engajar em práticas sustentáveis. É essencial que se reconheçam como agentes de mudança, mas também que sintam o apoio de um sistema que promova essa cultura, com incentivos vindos de políticas públicas, empresas, associações e ONGs”, completa Andrade.

Outras ações que os entrevistados desejam ter mais presente em suas vidas são a redução do consumo de plástico (51%); redução do consumo de energia elétrica (46%), e a redução do consumo de água (45%).

Metodologia

Público: foram entrevistados 500 brasileiros de todos os estados do país, incluindo mulheres e homens, com idade a partir dos 16 anos e de todas as classes sociais.

Coleta: os dados do estudo foram levantados via plataforma de pesquisas online.

Data de coleta: entre os dias 07 e 09 de novembro de 2024.

NRF RETAIL'S BIG SHOW 2025 MOSTRA COMO TECNOLOGIA E CONTATO HUMANO IRÃO SE INTEGRAR NOS BARES E RESTAURANTES

Foto: National Retail Federation | Divulgação

Entre os dias 12 e 14 de janeiro, Nova York recebeu o NRF Retail's Big Show, o maior evento de varejo do mundo, promovido pela National Retail Federation. O encontro reuniu líderes globais, especialistas e empresas para apresentar e discutir as principais inovações que estão moldando o futuro do mercado. Entre os destaques do evento, a integração de canais e os processos mediados pela IA ganharam atenção como tendências capazes de redefinir a eficiência dos negócios e a experiência do consumidor.

O líder de conteúdo e inteligência da Abrasel, José Eduardo Camargo, destaca que os avanços apresentados no evento vão além da simplificação de tarefas operacionais. “Essas tecnologias estão moldando uma nova era de interações, em que os consumidores buscam mais conveniência, personalização e agilidade. Com isso, a tendência é que os estabelecimentos invistam cada vez mais em ferramentas para melhorar a experiência de compra e, ao mesmo tempo, se manterem competitivos em um mercado dinâmico e desafiador”, afirma.

O impacto da inteligência artificial

Entre as novidades mais discutidas nas palestras, a inteligência artificial (IA) ganhou destaque. Ferramentas baseadas em IA já estão sendo usadas para personalizar o atendimento ao cliente e otimizar a gestão de pedidos, o que resulta em maior eficiência e personalização. Redes como McDonald's e KFC, por exemplo, estão utilizando IA para prever a demanda e ajustar operações em tempo real, proporcionando uma experiência mais fluida para o cliente e para o restaurante.

A automação no setor de alimentação fora do lar vai além de sistemas de pedidos e pagamentos. Tecnologias como câmeras inteligentes, que monitoram o comportamento dos clientes, e mapeamento de calor, que analisa o fluxo de pessoas no bar ou restaurante, são usadas para otimizar a gestão de espaços. Essas ferramentas ajudam a entender padrões de consumo, melhorar a disposição do ambiente e aumentar a eficiência tanto nos espaços físicos quanto nos pontos de contato digitais com os clientes.

Modelos híbridos de atendimento

Outro ponto crucial discutido foi o crescimento das interações, especialmente no setor de alimentação fora do lar, com a popularização de modelos híbridos que combinam o físico e o digital. Ferramentas como "click and collect" e transmissões ao vivo estão permitindo que os consumidores se conectem com os estabelecimentos de forma mais interativa e conveniente. Para os restaurantes, isso implica adotar opções que integrem o atendimento físico e digital.

Sustentabilidade e conveniência: demandas do consumidor

Em um cenário onde a conveniência e a personalização são cada vez mais valorizadas, o foco em práticas sustentáveis também se tornou essencial. Durante a NRF, líderes do segmento de varejo destacaram que cada vez mais consumidores buscam opções que alinhem qualidade e responsabilidade ambiental. Para os estabelecimentos, isso significa oferecer produtos que atendam a esses requisitos e, também, comunicar suas ações sustentáveis de forma transparente.

Para José Eduardo Camargo, essa é uma tendência que ganha cada vez mais força no setor de bares e restaurantes. "Com o aumento da conscientização dos consumidores sobre questões ambientais, é essencial que os estabelecimentos se adaptem e adotem práticas sustentáveis. Em uma pesquisa realizada pela Abrasel e Sebrae, 74% dos consumidores disseram considerar ‘muito importante’ que os negócios adotem práticas voltadas à redução do impacto ambiental, mostrando que a sustentabilidade deixou de ser uma opção e se tornou uma expectativa para os clientes", afirma.

O atendimento humano para além da automação

Com o avanço das inovações, os palestrantes da NRF destacaram a necessidade de uma adaptação estratégica e gradual para o setor. Para bares e restaurantes, isso envolve investir em tecnologias acessíveis, promover treinamentos contínuos e utilizar dados para personalizar a experiência do cliente. Contudo, a automação não pode excluir a interação humana; é essencial manter o equilíbrio para preservar a qualidade do atendimento.

"O que vimos durante a NRF é que, para além da clara necessidade de investir em automação e digitalização, o verdadeiro diferencial está em manter o foco no relacionamento humano", destaca José Eduardo Camargo, líder de conteúdo e inteligência da Abrasel. "A combinação de tecnologia com um cuidado e atenção humana é o que realmente cria uma experiência memorável para o cliente”, conclui.

Abrasel - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes