segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

ANFAPE HABILITA CERTIFICAÇÃO DE AUTOPEÇAS PARA EMPRESAS ASSOCIADAS

Reconhecimento atestado por empresa certificadora internacional é o primeiro passo para equiparar produtos nacionais aos fabricados nos principais mercados mundiais.

Linha de produção da Ponteiras Rodrigues. Foto:  ANFAPE | Divulgação

A ANFAPE – Associação Nacional dos Fabricantes e Comercializadores de Autopeças para o Mercado de Reposição finalizou os procedimentos de certificação de latarias para indústrias associadas. Por meio da Intertek do Brasil, empresa certificadora de padrão internacional acreditada pelo Inmetro, a entidade aprovou projeto técnico e econômico viável para que todo e qualquer associado, grande ou pequeno, com diversidade de produtos ou apenas um só em seu catálogo, tenha a possibilidade de buscar a certificação.

A ideia básica da iniciativa é que as empresas que produzem os mesmos componentes ou semelhantes unam-se e desenvolvam um Procedimento Técnico para Certificação de seus produtos, tendo como base o Procedimento Master criado pela parceria entre a ANFAPE e a Intertek. Os dois primeiros componentes em processo de certificação são capô e para-lama. Os fabricantes concorrentes que trabalharam juntos no desenvolvimento desses procedimentos são a Centauro Auto Parts, sediada em Guarulhos-SP, e Ponteiras Rodrigues, de Joinville-SC.

Para o presidente da ANFAPE, Renato Fonseca, a certificação representa um marco significativo para as empresas associadas, pois valida a qualidade e a confiabilidade dos produtos oferecidos. “Com o selo de certificação, nossos associados terão a oportunidade de demonstrar seus compromissos com padrões de excelência, conquistando a confiança dos consumidores e de setores como as seguradoras. Isso não apenas fortalece a imagem das empresas no mercado, mas também as posiciona como players competitivos em um setor onde a qualidade é cada vez mais valorizada”, avalia.

No entender do presidente, entre os benefícios da certificação para o mercado de reposição está o aumento da confiança do consumidor, que se sentirá mais seguro em escolher peças certificadas. “Isso pode resultar em crescimento nas vendas e na preferência por produtos de fabricantes que se comprometem com a qualidade. Além disso, a certificação ajuda a elevar o padrão geral do setor, promovendo concorrência saudável e incentivando a inovação nas práticas de fabricação”, pondera.

Fonseca avalia que esse procedimento tem o potencial de elevar significativamente o reconhecimento de qualidade e a aceitação dos produtos no aftermarket, haja vista que, com a certificação, os consumidores e os profissionais do setor podem identificar facilmente produtos que atendem padrões elevados de qualidade, que resultará no aumento da demanda por autopeças certificadas. “Além disso, a associação a uma certificadora internacional como a Intertek proporciona uma validação adicional que irá fortalecer ainda mais a credibilidade e a reputação das peças no mercado”, garante o presidente.

A conquista da certificação pela ANFAPE é de extrema importância para o fortalecimento do setor de reposição independente de autopeças no Brasil, pois, além de promover a unificação e a colaboração entre os fabricantes independentes, ajuda a estabelecer um novo padrão de qualidade que pode ser fundamental em tempos de crescente concorrência no mercado. “Essa iniciativa não só projeta a imagem do setor de reposição, mas também assegura um futuro mais sustentável, com produtos que respeitam normas de qualidade e proporcionam segurança para os consumidores, consolidando a ANFAPE como uma referência significativa na busca por excelência no setor”, garante Renato Fonseca.

Fortalecimento e unificação da indústria independente

Referência no setor de latarias automotivas, a Centauro Auto Parts, indústria 100% nacional com quatro mil itens em catálogo para atender o mercado de reposição, buscou a certificação de autopeças desenvolvida pela ANFAPE por manter profundo compromisso com a qualidade de produtos, como afirma a Diretora Industrial, Patrícia G. Dos Santos. “Acreditamos que, ao obter essa certificação, podemos garantir que nossas peças atendam rigorosos padrões de segurança e qualidade, o que, por sua vez, aumenta a confiança dos consumidores e parceiros, como oficinas e seguradoras”.

Além disso, Patrícia acredita que a certificação permitirá destacar a posição da Centauro no mercado competitivo de autopeças, oferecendo uma clara diferenciação em relação aos concorrentes. “Estamos entusiasmados com a possibilidade de acessar novos mercados, especialmente o de seguradoras, que buscam parceiros que cumpram com padrões de qualidade reconhecidos”, afirma.

Patrícia comenta que o envolvimento da Centauro com a ANFAPE em promover a certificação reflete o desejo de contribuir para o fortalecimento e a unificação da indústria independente de autopeças. “Essa busca por certificação está alinhada com nosso objetivo de inovação e melhoria contínua, garantindo que a Centauro se mantenha na vanguarda do setor, sempre priorizando a excelência na entrega de nossos produtos”, acredita a Diretora.

Compromisso com a qualidade

Com 43 anos de história, a Ponteiras Rodrigues, fabricante de mais de 3.300 itens em catálogo, entre capôs, para-lamas e painéis, participou da certificação por seu compromisso contínuo com a excelência e transparência no mercado de reposição. O CEO Fábio Rosa Rodrigues lembra que há mais de quatro décadas os produtos da empresa são amplamente reconhecidos pela qualidade e confiabilidade, mas enxerga a certificação como um passo adicional para reforçar ao mercado o rigor técnico e o nível de qualidade aplicados nos processos produtivos. “Além disso, a certificação fortalece ainda mais a confiança de distribuidores e reparadores, validando oficialmente o trabalho de inovação e aprimoramento contínuo realizado por nosso time”, diz.

Como explica o CEO, o processo de certificação exigiu o atendimento a rigorosos critérios técnicos, abrangendo qualidade dos materiais, precisão dimensional, e durabilidade das peças. “Nossos processos produtivos passaram por auditorias detalhadas, incluindo controle de qualidade, rastreabilidade e conformidade com as especificações exigidas pelo mercado de reposição. Além de garantir a certificação, esse processo nos impulsiona a elevar constantemente os padrões internos e a identificar novas oportunidades de aprimoramento e expansão”, detalha.

A certificação da Ponteiras Rodrigues abrangeu componentes da linha de lataria, como para-lamas e capôs, peças essenciais para o mercado de reparação automotiva. Esses produtos passaram por testes rigorosos de qualidade e desempenho, assegurando que ofereçam encaixe preciso, durabilidade superior. A empresa já tinha participado de processo semelhante, pois sempre se destacou pela busca por validações técnicas e processos de auditoria que assegurem a qualidade de seus produtos. “Já passamos por avaliações de clientes estratégicos e parceiros internacionais, que exigem conformidade com padrões elevados. Além disso, mantemos um sistema interno robusto de controle de qualidade, incluindo inovações como um novo sistema de pintura eletroforética com durabilidade superior”, comenta Rodrigues.

Para o CEO, em termos de mercado a certificação estabelece um novo patamar de qualidade no aftermarket, consolidando a percepção de que as peças certificadas atendem aos mais altos padrões do setor. “A certificação desenvolvida pela ANFAPE representa um marco importante para o mercado de reposição, estabelecendo critérios técnicos claros e promovendo a valorização dos fabricantes nacionais que se comprometem com padrões elevados de qualidade. “Essa iniciativa fortalece toda a cadeia do aftermarket, oferecendo ao consumidor final mais segurança e confiabilidade”, afirma Rodrigues.

Cronologia da certificação

A iniciativa para implantar a certificação de latarias da ANFAPE partiu de uma análise do mercado de autopeças ao redor do mundo, principalmente Europa e Estados Unidos, como explicou o Diretor Executivo da entidade, Roberto Monteiro. “A ANFAPE confirmou a exigência de certificação para comercialização dos produtos no aftermarket desses mercados. Na América do Sul, somente a Argentina exige algum tipo de certificação e, no Brasil, nunca houve esse interesse, até que a ANFAPE entendeu que havia chegado a hora de equiparar os produtos da indústria nacional aos componentes fabricados pelos principais mercados mundiais”. Em assembleia com Associados, a Diretoria decidiu dar início ao Processo de Certificação e firmou parceria com a Intertek do Brasil Inspeções Ltda., empresa global líder em serviços de Garantia, Testes, Inspeção e Certificação (ATIC), com mais de 130 anos de história, rede de mais de 1.000 instalações em mais de 100 países e mais de 44 mil colaboradores.

Segundo a Gerente de Negócios, Amanda Strumiello, a Intertek oferece soluções inovadoras que abrangem todos os aspectos da vida, ajudando empresas a garantir a qualidade, segurança e sustentabilidade de seus produtos e processos. “A iniciativa da ANFAPE é muito positiva, pois certificações de qualidade e segurança têm um impacto significativo nas empresas. Entre os principais benefícios estão melhoria da Credibilidade e Confiança, Vantagem Competitiva, Eficiência Operacional, Acesso a Novos Mercados, Melhoria Contínua e Redução de Custos”.

A Gerente detalha que o procedimento para a certificação é desenvolvido em várias etapas, para garantir que os produtos atendam aos requisitos de qualidade e segurança. “Iniciamos com análise documental dos modelos e famílias de autopeças. Depois realizamos auditoria no processo produtivo da fábrica, com base na norma ISO 9001 (vigente), onde também serão lacradas amostras representativas das famílias e/ou modelos dos produtos, que serão encaminhadas para laboratórios de ensaios, onde serão submetidas a diversos testes para verificar sua conformidade com os requisitos técnicos e de segurança de normas nacionais e internacionais. Estando todas etapas concluídas em conformidade, uma análise crítica é realizada para posterior emissão do certificado. Após a emissão inicial, anualmente um processo de manutenção do certificado será realizado, onde as etapas serão novamente realizadas”, relata.

Os parâmetros para desenvolver a certificação para a ANFAPE incluíram qualidade e segurança nas autopeças, sustentabilidade nas práticas de produção e comercialização das autopeças, livre concorrência. O pré-requisito principal é ser associado a ANFAPE, ser um fabricante ou importador de autopeças de reposição e estabelecer um contrato formal com a Intertek. “Para a indústria, a certificação resulta em ganhar produtividade ao adequar sua linha de fabricação às normas de segurança e qualidade. Para a qualidade dos produtos, significa mantê-los atendendo a normas nacionais e internacionais de segurança e qualidade. E para o mercado, representa a comercialização de produtos avaliados e seguros, promovendo uma concorrência justa”, avalia Amanda.

Na visão da Gerente, a indústria deve manter o sistema de gestão da qualidade do processo produtivo sempre sob controle. “Dessa forma, a certificação trará ganhos não só de credibilidade às marcas de autopeças, mas também um nivelamento no mercado de reposição quanto a segurança e qualidade dos produtos. A adequação dos processos produtivos, projetos e produtos, trarão benefícios à indústria e ao mercado, garantindo um melhor direito de escolha dos consumidores”, finaliza.

Imprensa ANFAPE
Robson Breviglieri
imprensa.anfape@gmail.com

CUMMINS ADQUIRE ATIVOS DA FIRST MODE PARA LIDERANÇA EM DESCARBONIZAÇÃO NO SETOR DE MINERAÇÃO

A Cummins Inc. anunciou nesta segunda-feira (17) a aquisição de ativos da First Mode, líder em soluções híbridas de retrofit para operações de mineração e ferrovias. A aquisição inclui linhas de produtos híbridos para mineração e ferrovias, além do portfólio completo de propriedade intelectual (IP), que abrange soluções de propulsão a hidrogênio e baterias. Essa tecnologia representa o primeiro sistema híbrido de retrofit comercialmente disponível para equipamentos de mineração, reduzindo significativamente o custo total de propriedade (TCO) e avançando a descarbonização nas operações.

Além disso, a Cummins está adquirindo o portfólio comercial da First Mode, bem como suas equipes de produção e técnicos na Austrália, Estados Unidos e Chile. A First Mode continuará atendendo os clientes em suas necessidades durante a transição, com o envio de produtos no primeiro trimestre.

Esta aquisição reforça o compromisso da Cummins em fornecer soluções inovadoras e eficazes para a descarbonização e permitirá que a empresa eleve seu portfólio de produtos, atendendo às necessidades dos clientes em sua transição para um futuro de baixo carbono. A First Mode operará dentro do segmento industrial de Sistemas de Energia (Power Systems) da Cummins.

“Este é um passo importante em nosso objetivo de liderar nossos clientes de Sistemas de Energia na transição energética”, disse Jenny Bush, Presidente de Sistemas de Energia da Cummins. “Com a tecnologia de retrofit híbrido da First Mode, estamos acelerando nossa capacidade de fornecer soluções de descarbonização que atendem à necessidade dos mineradores de reduzir custos operacionais hoje.”

Um compromisso mais amplo com a redução de carbono - A Cummins está na vanguarda do desenvolvimento de múltiplas rotas tecnológicas para ajudar a indústria de mineração a fazer a transição para um futuro sustentável. Por meio da hibridização de produtos e combustíveis limpos, como etanol e metanol, a Cummins está desenvolvendo tecnologias de transição que permitem aos mineradores maximizarem a vida útil das frotas existentes enquanto reduzem as emissões de carbono.

“O compromisso da Cummins em estabelecer parcerias com fabricantes de equipamentos originais (OEMs) e mineradores garante que essas tecnologias sejam desenvolvidas e testadas em ambientes reais”, acrescentou Bush. “Com kits de retrofit híbridos, upgrades modulares de componentes e soluções escaláveis, estamos trazendo aos mineradores a flexibilidade e a confiança necessárias para descarbonizar operações enquanto se adaptam a tecnologias e infraestruturas em evolução.”

Com sua vasta rede global de serviços, a Cummins está preparada para apoiar as novas tecnologias de transição desenvolvidas, garantindo integração e suporte contínuos para aplicações em mineração e ferrovias.

Cummins Brasil
Textofinal de Comunicação Integrada

COM FINANCIAMENTO DO BNDES, AMERICANA HORIZON AIR VAI IMPORTAR 6 AERONAVES DA EMBRAER.

Embraer E175 PLus Air-to-air

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor aproximado de R$ 900 milhões para a companhia aérea norte-americana Horizon Air, subsidiária da holding Alaska Air Group Inc. importar seis aeronaves do modelo E-175 da Embraer. Esse é o segundo financiamento do Banco para a Horizon desde 2023, quando a instituição apoiou a exportação de 11 aeronaves da Embraer.

O financiamento ocorre por meio do BNDES Exim Pós-Embarque e cobrirá uma parcela do investimento total da companhia aérea. As aeronaves serão entregues pela Embraer ao longo de 2025 e 2026 e a Horizon assumirá o compromisso de pagamento em dólares ao BNDES, gerando divisas nessa moeda para o Brasil.

“De janeiro de 2023 a janeiro de 2025, o BNDES já aprovou financiamento para exportações de 141 aeronaves da Embraer, número 67% superior às exportações aprovadas de toda a gestão anterior. Apenas para empresas dos EUA, apoiamos 100 aviões desde 2023. Esse tipo de resultado contribui para que a Embraer, com o apoio histórico do Banco, seja uma das líderes globais da indústria aeroespacial”, diz o presidente do Banco, Aloizio Mercadante.

“A atuação estratégica do BNDES para estimular as exportações de aeronaves da Embraer fortalece não só a empresa, mas todo o ecossistema em que a companhia está inserida no Brasil. Com isso, contribui com a sustentabilidade de uma cadeia produtiva nacional robusta e com a geração de renda e milhares de empregos qualificados no País”, afirma o presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto.

Desde 1997, ano do primeiro apoio do BNDES a negociações feitas pela Embraer, o Banco financiou cerca de US$ 26,3 bilhões à exportação de mais de 1.330 aeronaves da fabricante. No período, as operações contratadas possibilitaram à empresa concorrer no mercado externo em igualdade de condições com suas concorrentes. O apoio do Banco complementa o financiamento provido pelo mercado privado.

O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, destaca a importância da operação aprovada pelo Banco já no início do ano. “Com a segunda aprovação para exportações da Embraer neste início de 2025, ampliamos nosso apoio a indústria aeronáutica nacional e reforçamos a parceria com a Alaska Air Group por meio do segundo financiamento para a empresa em um período de menos de dois anos. Desta forma o BNDES contribui para reforçar a presença da indústria nacional no mercado externo e para a balança comercial brasileira, seguindo o padrão visto no governo do Presidente Lula de aumento de exportações de manufaturados”.

Embraer – A Embraer é uma empresa aeroespacial global com sede no Brasil. Fabrica aeronaves para a aviação comercial e executiva, defesa e segurança e clientes agrícolas. A empresa também fornece serviços e suporte pós-venda por meio de uma rede mundial de entidades próprias e agentes autorizados. Desde a sua fundação em 1969, a Embraer já entregou mais de 9.000 aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, um avião fabricado pela Embraer decola de algum lugar no mundo, transportando mais de 150 milhões de passageiros por ano. A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e é a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviços e de distribuição de peças nas Américas, África, Ásia e Europa.

Agência BNDES de Notícias

SAINT-GOBAIN CANALIZAÇÃO AVANÇA NA GESTÃO E DESTINAÇÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS EM SUAS USINAS

Comprometida com a sustentabilidade e a gestão eficiente de resíduos, a Saint-Gobain Canalização, fabricante de tubos e acessórios de ferro fundido dúctil, anuncia parceria estratégica com a Iwaste, empresa reconhecida por sua capacidade de desenvolver soluções tecnológicas e inovadoras para rastreamento, gerenciamento e destinação ambientalmente responsável de resíduos. 

A iniciativa contribuirá para o cumprimento das metas ESG da companhia, que prevê a redução em 80% dos resíduos não recuperados até 2030, com o propósito de transformar suas usinas em plantas aterro zero.

“Esse acordo nos permite dar um passo significativo na evolução da nossa gestão de resíduos, garantindo rastreabilidade, eficiência, destinações ambientalmente apropriadas e a valorização financeira destes resíduos. Com isso, reduziremos significativamente o volume de materiais não recuperados e promoveremos um impacto ambiental mais positivo”, destaca Leonardo Chagas, Gerente Industrial PAM Bioenergia e Gerente de Sustentabilidade, Meio Ambiente e Inovação LATAM.

Com essa colaboração, a empresa aprimorará os processos internos, se aproximando de um modelo de operação mais circular, alinhado às melhores práticas de sustentabilidade corporativa, permitindo que resíduos industriais sejam redirecionados para outras indústrias, onde serão integrados em seus processos produtivos e transformados em novos produtos. “Estamos otimistas com essa parceria e seguimos investindo para alcançarmos nossos objetivos e garantir uma gestão mais eficiente e circular dos rejeitos ", conclui Chagas.

A Saint-Gobain Canalização, parte do grupo francês Saint-Gobain, fabrica tubos de ferro fundido dúctil e acessórios como conexões, válvulas e tampões da marca mundial PAM. A empresa oferece soluções completas para infraestrutura de água e esgoto, indústria, irrigação, mineração e construção civil na América Latina. Com 1.300 funcionários, instala mais de 1.500 km de tubos anualmente no Brasil. A Saint-Gobain, líder global em construção leve e sustentável, presente em 70 países e no Brasil desde 1937, comemora 360 anos em 2025 guiada pelo propósito "Making the World a Better Home".

Saint-Gobain Canalização
Weber Shandwick

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

SISTEMA DE PALETIZAÇÃO DA SELGRON AUTOMATIZA PROCESSO DA INDÚSTRIA CAFEEIRA

Tecnologia desenvolvida pela empresa aumenta a produtividade e garante segurança no manuseio de materiais. No caso das sacas de café é oferecido um cabeçote desenvolvido especialmente para o carregamento desse tipo de produto

Os sistemas robotizados de paletização são desenvolvimentos modernos para a otimização dos processos produtivos na indústria, auxiliando no aumento da produtividade, na melhora da segurança e na eficiência no manuseio de materiais. Um exemplo dessa inovação pode ser observado no sistema de paletização de sacas de café desenvolvido pela Selgron, empresa especializada na elaboração de equipamentos para a automação industrial, que oferece uma linha de paletizadoras e recentemente desenvolveu uma estrutura específica para o segmento cafeeiro.

Um dos sistemas robotizados da Selgron é especialmente projetado para a paletização de sacos de juta, usados frequentemente no transporte de café. A inovação começa com a mesa pré-formadora, que foi desenvolvida para garantir uma melhor acomodação dos sacos de 30 a 60 quilos, facilitando a ação do robô equipado com um cabeçote desenhado especificamente para manusear sacas de juta. Mas também há opções de cabeçotes para variedade de outras embalagens.

O processo é ágil e seguro: o robô coleta o saco de café e o deposita em um ponto pré-definido para a paletização. Além disso, o sistema - patenteado pela Selgron - conta com esteiras transportadoras de alta carga, que possibilitam a paletização sem a necessidade de paletes, o que reduz custos e agiliza o processo. A uniformidade do produto é garantida por uma esteira pressora, enquanto dispositivos tombadores asseguram que o produto permaneça intacto durante o manuseio. Todos os componentes são desenvolvidos de acordo com normas de segurança reguladoras, o que torna o sistema não só eficiente, mas também seguro para o ambiente de trabalho.

Para Diogo Augusto Hank, coordenador de vendas da Selgron, a missão da empresa é desenvolver soluções que atendam às necessidades reais da indústria. "O sistema robotizado de paletização que criamos para o setor cafeeiro é um exemplo claro de como podemos otimizar processos que antes demandavam muito esforço manual. Esses equipamentos proporcionam maior agilidade e precisão, além de oferecer segurança para os operadores e a integridade dos produtos", comenta.

Com menos intervenção humana, há menos chances de erro ou acidentes. Os sistemas robotizados de paletização contribuem para uma operação mais estável e previsível, além de permitir uma redução significativa nos custos operacionais, já que as máquinas conseguem trabalhar por longos períodos sem interrupções.

Outro destaque importante é a versatilidade da tecnologia de paletização robotizada desenvolvida pela Selgron. A capacidade de personalização dos cabeçotes permite a aplicação em diferentes tipos de produtos, como baldes, galões, fardos e caixas, adaptando-se às mais variadas necessidades industriais. Isso garante que a solução possa ser aplicada em diversas cadeias produtivas, aumentando a flexibilidade e o retorno sobre o investimento.

A Selgron é uma companhia brasileira que desenvolve soluções de automação industrial para o final de linha, com equipamentos que vão desde classificadoras de grãos, selecionadoras ópticas, dosadores, empacotadoras, controladores de peso, detectores de metais, agrupadoras, encaixotadoras, encartuchadoras e paletizadoras robotizadas. Tem forte atuação na indústria ligada ao agronegócio, mas também é presente em outros segmentos como farma, embalagens e peças. A precisão da tecnologia integrada ao seu equipamento levou a marca a expandir seus negócios e ser reconhecida não só no Brasil, mas em toda a América do Norte, América Central e do Sul, bem como no continente africano. Já são mais de 45 países atendidos pela empresa com sede em Blumenau (SC), que aposta em sistemas integrados e soluções de automação e inteligência artificial, com foco na indústria 4.0. Clique aqui e visite o site.

Selgron
Trevo Comunicação

A IMPORTÂNCIA DO PREPARO DE SOLO SERÁ UM DOS TEMAS NA ABERTURA DA COLHEITA DO ARROZ

A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, entre 18 e 20 de fevereiro de 2025, em Capão do Leão, Rio Grande do Sul, contará com lançamentos da Piccin Equipamentos, fabricante nacional de implementos e tecnologias para o preparo do solo. O evento reúne produtores rurais do cereal e profissionais do setor para debater os avanços e desafios do arroz, além de apresentar inovações.

Entre as novidades que o público irá conhecer está o Master 1500 TP RB, um distribuidor de sólidos desenvolvido para ser acoplado ao terceiro ponto do trator, com foco na precisão e no controle durante a aplicação de insumos. Outro destaque será o Master AUP, que pode ser acoplado a máquinas autopropelidas, incluindo modelos usados, ampliando as possibilidades de uso em diferentes configurações.

A empresa também levará ao evento a GNPCRE - Grade Niveladora Controle Remoto Especial, projetada para operações em solos encharcados, com maior espaçamento entre discos e pneus de alta flutuação. “Este implemento tem foco nas principais áreas do cultivo do cereal, pois possibilita cortes e nivelamento mais eficientes, reduzindo a necessidade de equipamentos complementares em determinados cenários”, explica Leonardo Barato, engenheiro agrônomo e marketing de produtos da Piccin.

Os lançamentos, segundo o especialista da empresa, foram desenvolvidos para atender os anseios dos produtores. “Buscamos soluções que proporcionem maior precisão e eficiência. Eles refletem nossa missão em oferecer tecnologias que realmente contribuam para os desafios do dia a dia”, explica. A Piccin também apresentará equipamentos consagrados de sua linha de grades e descompactadores.

A Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é organizada pela Federarroz, com apoio da Embrapa e do Senar/RS, e ocorrerá na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado. O tema deste ano será “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho: Uma visão de futuro”. A programação incluirá debates sobre sustentabilidade, inovação e gestão agrícola, além de vitrines tecnológicas com demonstrações práticas. São esperados cerca de 16 mil visitantes e 150 expositores, com destaque para a integração de tecnologias e técnicas para culturas como arroz, soja, milho e trigo.

Serviço
De 18 a 20 de fevereiro
Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado
Av. Eliseu Maciel, S/N – Capão do Leão/RS

Piccin Equipamentos
Rural Press

TTS ENERGIA RENOVA CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE PELA ATUAÇÃO EM PROJETOS DE USINAS SOLARES PARA CONSUMIDORES CORPORATIVOS

A TTS Energia, empresa de engenharia e construção de usinas solares no Brasil, renovou recentemente a certificação no programa de qualidade da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), recebendo o selo “AAA”, o mais alto concedido pela entidade às empresas de projetos e instalação de sistemas fotovoltaicos, também chamadas de integradores ou epecistas.

A renovação do certificado é fruto do nível de excelência no desenvolvimento e implantação de usinas solares de geração distribuída, bem como do trabalho incansável de toda a equipe da TTS Energia na oferta de soluções inovadoras para o atendimento aos clientes.

Para Jacques Hulshof, diretor da TTS Energia, o selo “AAA” é um importante reconhecimento no mercado solar e reafirma o compromisso da empresa com a qualidade e sustentabilidade em todas as etapas dos projetos. “Na prática, a certificação destaca nossa posição de referência no mercado de energia solar e nosso protagonismo na transformação energética do Brasil”, comenta. “Também é resultado da confiança de nossos clientes, parceiros e colaboradores, que acreditam em nossa missão de promover um futuro mais sustentável e tecnológico”, acrescenta.

A certificação nacional da ABSOLAR tem o propósito de promover a competitividade saudável a partir das melhores práticas empresariais e elevar os níveis de segurança, qualidade, desempenho e satisfação nos produtos e serviços entregues aos consumidores de energia elétrica e aos parceiros da companhia certificada.

“A constante evolução do mercado solar fotovoltaico, sobretudo na geração distribuída, traz grandes desafios para as empresas que buscam se consolidar como referência na área. No nosso caso, o nível de exigência é ainda maior, já que atendemos consumidores corporativos que buscam não só eficiência e economia, mas também elevar suas práticas sustentáveis”, conclui Hulshof.

A TTS Energia é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções em energias renováveis em todo o território nacional, com o compromisso de tornar a energia fotovoltaica um negócio financeiramente viável para empresas – com previsibilidade, redução de custos e alinhado com as melhores práticas ESG. Comprometida em tornar a energia fotovoltaica financeiramente viável para grandes negócios, a empresa colabora com a redução de custos e, ao mesmo tempo, mantém um alinhamento com as melhores práticas ESG, contribuindo, desta forma, para um futuro mais sustentável.

TTS Energia
TOTUM Comunicação

EM REPOSICIONAMENTO DA MARCA, BRANCO MOTORES MUDA NOME PARA BRANCO.

Referência no agronegócio nacional há quase nove décadas, a Branco Motores evoluiu muito nos últimos anos e passou a atender novos segmentos, como jardinagem e construção civil. Com uma atuação mais abrangente e o compromisso de oferecer as melhores soluções a todos os seus parceiros de negócio, a marca chega ao mercado com um novo nome a partir de agora: Branco.

O reposicionamento ocorre porque a Branco deixou de atuar apenas com motores e, hoje, oferece um portfólio muito mais diversificado, que inclui motobombas, geradores, ferramentas elétricas, sopradores, roçadeiras, compactador de solo e vibrador de concreto, além da linha Água (um conjunto completo de lavadoras, mangueiras, bicos sprays, conectores e esguichos).

Além disso, a empresa atende diferentes perfis de clientes dentro dos mesmos segmentos, conectando-se tanto com a pessoa física, que busca soluções para o dia a dia, quanto com profissionais, que utilizam os equipamentos para o trabalho e prestação de serviços.

O objetivo da mudança não é apenas posicionar a marca perante públicos com necessidades distintas, mas também desenvolver um naming e taglines capazes de refletir toda essa amplitude do portfólio. Para isso, a empresa conduziu um amplo estudo de mercado ao longo de seis meses, que analisou cases de companhias que passaram por um processo semelhante e demandou uma série de ajustes internos, como a reorganização das categorias e a criação de segmentos para otimizar a jornada de busca.

“Tínhamos um grande desafio, pois vimos exemplos de empresas que realizaram essa transição e, depois, precisaram recuar um passo”, afirma Mayara Amaral, Gerente de Marketing da Branco. “Por esse motivo, mapeamos todas as variáveis antes de tomar qualquer decisão que pudesse impactar negativamente a nossa marca”, acrescenta.

A executiva explica que o estudo levou a conclusões estratégicas, como a importância de comunicar de forma clara os objetivos de cada categoria e adotar uma abordagem de comunicação 360 graus, englobando o consumidor final, clientes B2B, representantes comerciais e os próprios colaboradores.

“Buscamos garantir, acima de tudo, que essa mudança não comprometesse o trabalho construído ao longo de quase 90 anos. Mas também concluímos que adicionar uma palavra ou categoria ao nome da marca não faria mais sentido, já que termos como ‘soluções’ ou ‘equipamentos’ poderiam limitar a nossa trajetória, desviando-nos do propósito para o futuro”, conta Mayara.

Nova estratégia da Branco

A nova direção estratégica está focada em reforçar a identidade da Branco por meio de conteúdos alinhados à sua essência, como força, qualidade, praticidade e referência. Além disso, cada comunicação será construída considerando três pilares essenciais: o cliente (agricultor, jardineiro, construtor ou famílias); o contexto de uso (campo, cidade ou construção); e a declaração de marca. “Dessa forma, garantiremos uma comunicação clara e autêntica, mitigando qualquer uso indevido do nome Branco.”

Com a conclusão do estudo sobre o novo nome, a primeira comunicação foi direcionada aos colaboradores, que tiveram a oportunidade de assistir ao novo manifesto durante a festa de final de ano, realizada em dezembro. “A ideia era apresentar a eles em primeira mão, para que se sentissem parte desse processo de transformação. Realizamos diversas ações de endomarketing, como quizzes, troca de papéis de parede e comunicação oficial nos canais internos da empresa, para assegurar que todos entenderiam e se conectariam com esse novo momento”, comenta Mayara.

Para 2025, a Branco projeta um ano ainda mais inovador, com a expectativa de superar os lançamentos anteriores e oferecer soluções de excelência para diversos profissionais. “Com este reposicionamento, a Branco reafirma seu compromisso em ampliar sua presença e diversidade, atendendo de maneira ainda mais completa os nossos clientes. A mudança reflete o nosso desejo de impulsionar o Brasil com inovação e soluções potentes e duráveis, capazes de transformar os setores em que atuamos”, finaliza Mayara Amaral, Gerente de Marketing da Branco.

Novo manifesto e a nova jornada da Branco

Clique na tela e assista o vídeo

BrancoFundada em 1936, a Branco se consolidou como uma referência nacional no desenvolvimento de soluções inovadoras para o agronegócio, construção civil e jardinagem. Com o propósito de oferecer as melhores soluções aos seus parceiros de negócio, a empresa tem como foco a excelência e a inovação em cada produto. Seu portfólio diversificado inclui motores, inversores de solda, geradores, motobombas, motocultivadores, lavadoras, perfuradores de solo e outras soluções de alto desempenho. Os equipamentos são desenvolvidos com a mais alta tecnologia, visando não apenas eficiência e segurança, mas também economia para os clientes. A Branco também é reconhecida pela qualidade da sua assistência técnica e pós-venda, garantindo um suporte contínuo e a satisfação dos seus parceiros.

Branco
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GRUNNER INAUGURA CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM LENÇÓIS PAULISTA, NO INTERIOR DE SÃO PAULO.

A Grunner, indústria de Smart Machines, acaba de inaugurar um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em Lençóis Paulista, interior de São Paulo. Com um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões, a nova unidade tem como objetivo impulsionar a pesquisa e a criação de soluções voltadas aos segmentos de grãos, mineração e silvicultura, entre outros.

O local contará com uma equipe especializada, que atuará no desenvolvimento de tecnologias e produtos inovadores para atender às demandas do mercado agrícola. A unidade será um ponto estratégico para a ampliação das soluções da Grunner, consolidando a empresa como protagonista no desenvolvimento de equipamentos de alto desempenho e eficiência operacional.

“A Grunner nasceu do campo para o campo, e nosso compromisso é continuar trazendo inovação para quem mais precisa: o produtor. Temos em nosso DNA a sustentabilidade como um dos pilares e esse passo é extremamente importante para nós”, comemora o sócio-fundador da Grunner, Mateus Belei.

A inauguração do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento reforça o compromisso da Grunner com a inovação e o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro, ampliando suas capacidades de pesquisa e desenvolvimento para continuar oferecendo soluções de ponta ao mercado.

“Com essa nova estrutura poderemos trabalhar simultaneamente em treze projetos e acelerar esse processo em trazer projetos disruptivos ao mercado. Queremos transformar a produção de grãos, mineração e silvicultura, aumentando a produtividade e a eficiência do setor”, salienta o gerente de Desenvolvimento e Pesquisa da Grunner, Alisson Gomes Rodrigues.

Já o diretor de operações da Grunner, José Reche finaliza, “a inauguração do nosso Centro de Pesquisa e Desenvolvimento é um marco fundamental para a Grunner. Mais do que criar tecnologias, queremos antecipar as necessidades dos nossos clientes e desenvolver soluções para desafios que o mercado ainda nem vislumbra. Acreditamos que inovação verdadeira exige pensar fora da caixa, desafiar o convencional e buscar caminhos disruptivos. Nosso time de P&D está altamente motivado para essa missão, e tenho plena confiança de que esse compromisso com a inovação continuará posicionando a Grunner na vanguarda do setor, levando eficiência e sustentabilidade para a agricultura, mineração e silvicultura”.

Grunner

Um conceito de inovação para atender às necessidades dos produtores de cana-de-açúcar, a Grunner foi criada, em 2018, pelos irmãos Henrique, Lívia e Mateus Belei, tradicionais produtores de cana de Lençóis Paulista (SP). Incomodados com o chamado “pisoteio” nas linhas de cana, os irmãos adaptaram um caminhão para executar a operação de colheita e aplicação de insumos. A estratégia aumentou a produtividade da fazenda, contribuiu para reduzir custos e ajudou no combate às emissões de carbono no processo agrícola.

Desde 2018, a companhia é parceria exclusiva da Mercedes Benz. O acordo permitiu que os caminhões da marca alemã recebessem o protocolo de tecnologia que deu origem às máquinas Smart Machines da Grunner. O sucesso dessa união fez com que as máquinas da Grunner fossem incluídas no ranking dos dez principais produtos da história da Mercedes, em 2021.

Recentemente, a Grunner obteve a concessão de patente de modelo de utilidade de uma tecnologia que há cinco anos faz parte da estrutura de suas máquinas agrícolas, as Smart Machines. Com a permissão autorizada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a empresa se tornou proprietária do título “conjunto de conversão para aumento de bitola das rodas de caminhões rodoviários para uso em lavouras diversas” em todo território nacional até 2033.

A Grunner está constantemente investindo em Pesquisa & Desenvolvimento para atender às necessidades do setor agrícola. Além das soluções para a cana-de-açúcar, a empresa desenvolveu uma solução destinada à distribuição de sólidos e com multifuncionalidades para lavouras de grãos. Além de outros equipamentos para área florestal e mineração.

Grunner
Attuale Comunicação

BERMUDAS E O MUNDO DE CALÇAS CURTAS. Por Marli Gonçalves*

Bermudas. Repara só. É recente, pelo menos aqui na engravatada São Paulo, ver tantas pernas desnudas, a invasão das bermudas que, com o calor absurdo que vem sendo registrado, parecem, enfim, ter libertado os homens. Não era assim. Brinque de contar quantas vê, quando sair: estão em todos os lugares.

Cambitos à mostra, todas as cores, pernas musculosas ou não, com sapatos, tênis ou chinelos, todas as ocasiões. Os mais jovens vão deixando elas caírem da cintura, mostrando dispensáveis “cofrinhos” e cuecas, algumas que deveriam até já ter sido alçadas a pano de chão, mas tudo bem, vamos indo, que nem tudo é mesmo belo. O importante é registrar a mudança de comportamento da última década, com mais gente aderindo, e o que em São Paulo realmente é novidade, desengessando um pouco a caretice reinante.

Aliás, as mulheres também estão aproveitando bastante essa libertação, e nas ruas desfilam garbosas não só com bermudas, mas com shorts que aparecem até na versão “terninho”, além dos mais justos e despojados. Quem diria que veríamos as blusas curtíssimas, os croppeds, a parte de cima dos biquinis combinadas. Umbigos à mostra, e em todos os corpos e idades – a libertação dos padrões antes impostos, sinalizada.

A moda realmente acompanha as mudanças de comportamento, as necessidades econômicas e agora até o calor quase aflitivo que não há como negar bate à nossa porta. Ainda há muitos grupos a serem alforriados, necessário notar os tantos coitados de dar dó ainda obrigados a usar uniformes pesados, de tecidos grossos, escuros. A hora deles precisa chegar.

Enquanto isso assistimos a um verdadeiro show de corpos nas ruas, completado pelas transparências e outras novidades em vestidos longos e coloridos de muitas Marias, arrastadas pelo chão, aquelas camadas, babados, que dão movimento ao andar. As mulheres parecem mais fresquinhas e ventiladas, confortáveis. Mas também outras resolveram radicalizar, e saias mais do que mini, micros, estão aí para quem quiser ver, ou tentar, até porque são adaptadas de alguma forma para, embora pareça, não mostrar nada, algumas acopladas aos tais shorts, menores. Há alguns anos causariam escândalo na sociedade machista que embora ainda persista sua opinião cada vez tem menos valor.

Normalmente a expressão “pegos com calças curtas” queria apenas dizer pegos desprevenidos; não mais. A bermuda, fui ver, surgiu no final do século XIX, quando os soldados britânicos cortavam as próprias calças para se adaptar ao calor em campos de batalha. O nome vem do arquipélago das Bermudas, onde a peça primeiro se popularizou. Grande parte das bermudas que vemos por aí já foram calças que, aproveitadas, ajudam a economia em momentos difíceis. Mas claro que há de se notar ainda o uso dos jeans furados/rasgados como se seus donos e donas tivessem sido atacados por cães ferozes se popularizaram, inclusive com alguns jeans zero quilômetro, descascados, vendidos a preços irreais nas lojas de marcas. Não deixam todos de ser também uma forma de ventilação do vestuário. Uma outra informação é que chama jorts aquelas bermudas mais compridas, que passam a linha dos joelhos, também mais largas, quase saias. Aliás, as saias também andam por aí liberadas aos homens, tentando se infiltrar, mas ainda de forma contida.

As notícias a cada dia mais esquisitas e os fatos cruéis na realidade nos pegam ainda de calças curtas diariamente, até cansa escrever sobre elas; daí ter escolhido tema mais arejado. Torcendo para que não nos peguem mesmo é com as calças arriadas. Precisamos ter tempo para correr. E não tropeçar.




*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br.


CHABA, O CARA DA ALEGRIA, SE FOI. Por chicolelis*

Onde ele entrava, parecia que o bom humor, a alegria, a bondade entravam junto. Ajudava todo mundo, dava atenção para todos e adorava fotografar. A foto na abertura desta coluna, assinada por ele, foi feita na noite de 15 de novembro, de 1994 no Bourbon Street (a melhor casa de blues/jazz de São Paulo, na minha opinião) logo após o show Michael Hill and The Blues Mobi.

E não tenho só essa foto dele, assim como muita gente do setor automobilístico tem, porque ele adorava fotografar e ajudar as pessoas. Vez por outra ele ia até à General Motors nos visitar e levar fotos que nem imaginávamos que ele as havia “clicado”.

Pois o Chaba Soos nos deixou levando consigo o seu bom humor e a sua generosidade de que muitos se lembram, como Paulão Gomes, um dos principais pilotos da história da Stock Car.

 - Ele andava sempre com uma pasta 007, cheia de adesivos e ajudava a todos nós, pilotos, a conseguir bilhetes aéreos (por bons preços) para nossas idas e vindas pelo Brasil. Era  uma figura pecualiar”.

- Chaba era apaixonado pelo automobilismo – conta Fernando Campos, jornalista veterano do setor automobilístico e fazia de tudo para estar nos autódromos, ajudando os pilotos da melhor maneira que conseguia. Ajudou-me muito e a muitos de meus colegas. Recentemente fui visitá-lo, em Silvânia, pouco tempo antes de ele nos deixar. Foi como uma despedida.

e/d: os irmãos Renata e Rubinho Barrichello, Chaba e Idely Barrichello, mãe da Renata e do Rubinho.

Parceiro do Rei

Quem conta uma bela história sobre o Chaba é o publicitário Décio Bittencourt, veterano no setor automobilístico. Segundo ele, Chaba frequentava uma turma, cujo ponto de encontro era defronte à "Chapa", uma hamburgueria na esquina das ruas Lins de Vasconcelos e Heitor Peixoto, no Cambuci.  Eram da Escuderia Araçá, que tinha pilotos de carros e kart, além de um dos proprietários da Wi-Fi Discos, na Rua Augusta.

Mas a grande história do Chaba é que ele era “chegado” de Roberto Carlos, e participava das caravanas do Rei da Jovem Guarda nas suas viagens para shows pelo Interior. O RC7 conjunto de Roberto Carlos, não usava avião, mas sim vans. E o Chaba era quem levava o Rei por ai, em uma Chevrolet Brasil, que tinha partida no pé e frente feita pela Brasinca, empresa de Sandi Moura – lembra Décio. Chaba nunca esquecia os amigos, inclusive do Décio, para os quais sempre que podia, arrumava ingressos para eles assistirem o programa Jovem Guarda, no teatro Record, então na rua da Consolação.

Em um sábado à noite, quando a "Chapa" já havia fechado e a turma estava ali conversando na calçada (como se fazia antigamente, sem riscos), quando encostou uma van com o Chaba ao volante e Roberto Carlos ao seu lado. Haviam chegado de São Vicente, onde o Rei e o RC7 haviam participado de um show no Ilha Porchat Clube, à época um dos lugares mais badalados da Baixada Santista.

Com o tempo foi trabalhar na Maringá Turismo e entrou para o ramo do automobilismo, fazendo reservas nos voos e hotéis para a turma da velocidade e jornalistas.

Na semana passada, Chaba nos deixou.

*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. Visite o blogdochicolelis
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

MUDANÇAS CLIMÁTICAS DESAFIAM A AGRICULTURA E REFORÇAM USO DE GEOMEMBRANAS

Tecnologia se torna essencial para mitigar os efeitos da seca, garantir a reserva hídrica e atender às exigências ambientais.

As mudanças climáticas impactam diretamente a agricultura, tornando o armazenamento eficiente da água uma necessidade urgente. Com secas mais frequentes e prolongadas, produtores adotam geomembranas em reservatórios para reduzir perdas por infiltração, otimizar a captação de água e atender às exigências ambientais. Alguns estados já condicionam a outorga de uso da água à aplicação dessa tecnologia, adotando então como uma estratégica para a segurança hídrica e a viabilidade econômica do setor.

Dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que os períodos de seca aumentaram em frequência e intensidade nas últimas décadas. No Brasil, estudos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) apontam que o volume de chuvas em regiões como o Centro-Oeste e o Nordeste caiu até 30% nos últimos anos.

A escassez de chuvas afeta diretamente a disponibilidade de água para irrigação, tornando reservatórios eficientes uma prioridade para garantir a continuidade da produção”, destaca, Sérgio Costa, Mestre com foco em Geossintéticos, Engenheiro Civil e Ambiental, especialista em obras de terra, pesquisador na Universidade do Texas-EUA, e especialista na Nortène.

Relatórios da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) corroboram com isso, apontam que a falta de gestão adequada da água pode levar a uma redução de até 20% na produção agrícola global até 2050. “Diante desse cenário, tecnologias que aumentam a retenção de água tornaram-se cruciais para minimizar as perdas e garantir o abastecimento hídrico ao longo das safras”, diz o especialista.

Nesse cenário, as geomembranas são fundamentais. Compostas por polímeros de alta resistência, evitam perdas por infiltração e melhoram a eficiência do armazenamento hídrico. Estudos técnicos demonstram que sua aplicação pode reduzir em até 98% as perdas de água nos reservatórios, permitindo maior controle sobre os recursos disponíveis e reduzindo a dependência de novas captações.

Além disso, a instalação adequada das geomembranas possibilita a otimização do uso da água nas propriedades, reduzindo o desperdício e contribuindo para o uso mais racional do recurso. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a eficiência na gestão hídrica pode gerar economia de até 40% no consumo de água para irrigação em culturas de alto rendimento.

Segurança hídrica

A irregularidade das chuvas compromete o abastecimento de reservatórios, aumentando os custos de irrigação e reduzindo a produtividade das lavouras. “A tecnologia garante maior segurança no fornecimento de água, evitando desperdícios e minimizando a dependência de fontes externas, o que possibilita a retenção de água captada em períodos chuvosos, assegurando sua disponibilidade ao longo do ano”, explica Costa.

Também, produtores que investem em geomembranas evitam perdas significativas de água e mantêm a estabilidade na irrigação, reduzindo riscos financeiros em períodos de seca prolongada. “O controle eficiente dos reservatórios traz maior previsibilidade para o planejamento agrícola”, finaliza o especialista.

Grupo Nortène - Fundada em 1981 e sediada em Barueri/SP, a Nortène é pioneira no fornecimento de: reservatórios de geomembrana, filmes agrícolas, mulching, telas plásticas tecidas, telas plásticas termo-soldadas, silo-bolsa, lonas para silagem. A Nortène contribui também com sua tecnologia exclusiva em plásticos na fabricação e na comercialização dos produtos das empresas: Engepol Geossintéticos, Santeno Irrigação, Tecnofil Soluções em telas e Silox armazenagem.

Nortène
Ruralpress

TALITA PORTO ASSUME DIRETORIA TÉCNICO-REGULATÓRIA DA ABSOLAR

Com trajetória de mais de três décadas no setor elétrico, incluindo cargos de liderança na EPE e CCEE, executiva vai atuar no aprimoramento de políticas públicas e avanços legislativos, infralegais e setoriais junto à entidade.

Talita Porto

Com mais de 30 anos de atuação no setor elétrico brasileiro, a executiva Talita Porto acaba de assumir a diretoria técnico-regulatória da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com a missão de intensificar a atuação da entidade em temas estratégicos do setor, como aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos (painéis solares), cortes de geração renovável e barreiras de conexão de pequenos sistemas de geração própria solar, entre outros.

Talita possui passagens pela Eletrobrás, PSR Consultoria, Empresa Pesquisa Energética (EPE), AES Tietê e Renova Energia, entre outras, contribuindo com expertise em áreas como regulatório, comercialização de energia, liderança de pessoas e visão estratégica para otimizar processos, reduzir custos e impulsionar a inovação sustentável. Ela integrou o Conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) durante oito anos, tendo ocupado a vice-presidência nos últimos quatro anos de mandato.

É engenheira eletricista, com mestrado em engenharia elétrica, ambos pela PUC-Rio. Possui especialização em Direito na área de Regulação da Energia Elétrica pela Universidade Cândido Mendes, especialização em Estratégia e Execução pela Fundação Dom Cabral e formação no Curso de Conselheiros de Administração pelo IBGC.

No segmento de geração centralizada, Talita Porto terá como prioridades a defesa do ressarcimento aos empreendedores prejudicados pelos cortes de geração (curtailment ou constrained-off), incluindo apoio na ação judicial em curso para o recebimento pelas restrições nas usinas solares, atuação na revisão da garantia física das centrais geradoras, melhorias na condição de acesso às redes de transmissão e preservação do modelo de autoprodução.

Já na geração distribuída, Talita trabalhará na busca por soluções para negativas, por parte das distribuidoras, de conexão de sistemas fotovoltaicos, sob a alegação de inversão de fluxo de potência, sem a devida apresentação de estudos técnicos comprobatórios requeridos pela regulamentação.

Outra frente de trabalho será em relação ao aumento de imposto de importação sobre painéis solares, que afeta o preço final da energia solar aos brasileiros e representa risco de perda de investimentos e empregos verdes ao Brasil. No armazenamento de energia elétrica, a atuação será focada na publicação de regulamentação técnica favorável aos sistemas de armazenamento e no acompanhamento junto aos leilões de Reserva de Capacidade com Armazenamento e de Sistemas Isolados.

“O setor solar fotovoltaico se tornou estratégico ao Brasil, reforçando o protagonismo do País na transição energética. Ainda há enormes potenciais da fonte solar a serem aproveitados por aqui”, comenta Talita. “Vamos intensificar ainda mais a atuação nas áreas de geração centralizada, geração distribuída, armazenamento de energia elétrica, cadeia produtiva, hidrogênio verde e financiamento, para acelerar o mercado e trazer mais soluções nessa agenda de interesse do Brasil”, acrescenta Talita.

Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, a entrada da Talita Porto representa um salto qualitativo no staff da entidade, o que trará ainda mais robustez nos debates setoriais e nacionais em torno da transição energética brasileira. “Certamente, a expertise da Talita será determinante para endereçar os grandes temas do setor solar e da própria economia sustentável no Brasil”, pontua.

ABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
TOTUM Comunicação

SHELL MARCA PRESENÇA NO RIO OPEN 2025

Patrocinadora do evento pelo 7º ano consecutivo, empresa também promove o campeonato Winners voltado para jovens de projetos sociais.

Foto: ATP

Pela sétima edição consecutiva, a Shell Brasil renova seu patrocínio ao Rio Open, o maior torneio de tênis da América do Sul e parte do circuito ATP 500. Este apoio não apenas consolida a presença da marca no cenário esportivo, mas também reafirma o compromisso da Shell com a geração de impacto social positivo por meio do esporte, refletido especialmente no patrocínio ao torneio Winners.

Com essa iniciativa, o Winners oferece a crianças e adolescentes de projetos sociais a oportunidade de vivenciar o universo do tênis e aprender lições valiosas de determinação, trabalho em equipe e disciplina. Para muitos jovens atletas, é a primeira oportunidade de participar de um evento de grande porte, interagir com profissionais do circuito mundial e sentir a energia única do maior torneio de tênis da América do Sul.

Na última edição, 80 jovens entraram em quadra para competir e demonstrar as habilidades desenvolvidas ao longo do ano. Os vencedores foram premiados em grande estilo pelo britânico Cameron Norrie, campeão do Rio Open 2023, e receberam uma viagem de uma semana de treinamento na Kirmayr Tennis Experience, comandada por Carlos Kirmayr, uma lenda do tênis brasileiro.

Na edição de 2025, são esperados 100 alunos inscritos, com idades entre 8 e 23 anos, oriundos dos projetos sociais apoiados pelo Rio Open. A Shell patrocina dois dos projetos participantes do torneio: Futuro Bom (Tênis Primeira Classe) e Paraty Tênis, ambos apoiados via Lei de Incentivo ao Esporte. Atualmente, a Shell patrocina 19 projetos esportivos, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Distrito Federal, com investimento de cerca de R$ 40 milhões.

“Acreditamos no poder transformador do esporte como ferramenta para o desenvolvimento humano e social. Ao investir no esporte, impulsionamos vidas e contribuímos para o futuro. Ser parte do Rio Open e, especialmente, apoiar iniciativas como o Winners, permite reforçar nosso compromisso de promover a inclusão e inspirar as próximas gerações por meio do tênis”, afirma Alexandra Siqueira, gerente de Comunicação de Marca da Shell Brasil.

A Shell também estará presente no Rio Open com seu estande no Boulevard, com atividades e informações sobre a empresa, proporcionando aos visitantes experiências interativas que reforçam a importância do esporte.

Shell
Edelman

SUZANO REGISTRA RECORDE DE VENDAS EM 2024 COM NOVA FÁBRICA NO MS E AQUISIÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Empresa comercializou 12,3 milhões de toneladas de celulose e papéis, alta de 7% sobre 2023

Unidade de celulose construída em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, divulga hoje o balanço referente ao quarto trimestre de 2024 (4T24) e ao fechamento de ano, com um novo recorde de vendas. Foram comercializadas 12,3 milhões de toneladas de celulose e papéis, alta de 7% em relação a 2023 impulsionada principalmente pelo início das operações da unidade de celulose construída em Ribas do Rio Pardo (MS). A aquisição de fábricas de papelcartão nos Estados Unidos também contribuiu para o recorde anual.

O maior volume de vendas e o câmbio favorável às exportações resultaram na receita líquida de R$ 47,4 bilhões em 2024, alta de 19% em relação ao ano anterior. O Ebitda ajustado cresceu 31%, para R$ 23,8 bilhões, e a geração de caixa operacional aumentou 40%, atingindo R$ 16,2 bilhões. Na última linha do balanço, o resultado negativo de R$ 6,7 bilhões foi ocasionado pelo impacto apenas contábil da variação cambial na dívida e nas operações de hedge em moeda estrangeira, com eventual efeito caixa somente nos vencimentos futuros dos mesmos.

A Suzano investiu R$ 17,1 bilhões em 2024, dos quais R$ 4,5 bilhões destinados à nova fábrica de celulose. Maior linha única de produção de celulose do mundo, a unidade entrou em operação em 21 de julho e concluiu o processo de estabilização da produção em menos de seis meses, um recorde na história do setor e alcançado antes do previsto inicialmente. A nova fábrica também já contribuiu para a redução do custo caixa de produção de celulose da Suzano, que ficou em R$ 828 por tonelada no ano, uma queda de 6% sobre 2023.

“Concluímos com êxito a construção do Projeto Cerrado e demos importantes passos em nossa estratégia com a aquisição de ativos nos Estados Unidos e de participação na austríaca Lenzing, do setor de têxteis. A despeito desses investimentos, chegamos ao final de 2024 com um nível de alavancagem financeira inferior àquele registrado um ano antes, o que reflete a disciplina na alocação de capital, a competitividade operacional e a robustez financeira da companhia”, afirma o presidente da Suzano, Beto Abreu.

Em dólares, a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado caiu de 3,1 vezes em dezembro de 2023 para 2,9 vezes no encerramento de 2024, em linha com o compromisso da companhia de construir o maior projeto de sua história com a alavancagem dentro dos limites estabelecidos em sua política. No período, além de manter em curso um robusto plano de investimentos, a Suzano destinou R$ 2,8 bilhões a programas de recompra de ações e R$ 1,5 bilhão em distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) para seus acionistas.

No ano em que comemorou o Centenário, a Suzano alcançou a marca de 56 mil colaboradores diretos e indiretos, e deu início ao seu ambicioso compromisso de investir até US$ 100 milhões em dez anos em iniciativas de pesquisa, geração de conhecimento e educação para a sustentabilidade, ao lado de renomadas instituições internacionais como a Universidade de Cambridge e a organização não-governamental IUCN, entre outras.

O objetivo central é impulsionar os esforços globais para proteger e restaurar a natureza, por meio da formação de especialistas e líderes em sustentabilidade, além de acelerar pesquisas e a educação em conservação, mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos.

Suzano
Planin

FRASLE MOBILITY INAUGURA ESTRUTURA DE ENGENHARIA AVANÇADA EM SOROCABA (SP)

No início de fevereiro, a Frasle Mobility inaugurou uma estrutura de engenharia avançada em Sorocaba (SP), que faz parte do Movetech, maior centro de engenharia avançada em materiais de fricção do hemisfério Sul, sediado em Caxias do Sul (RS).

Com histórico de mais de 50 anos em soluções completas para o mercado da mobilidade, o Movetech passa a atuar a partir do interior paulista com uma série de ensaios químicos. O laboratório é equipado para controle de matérias-primas, acompanhamento e validação de produtos, processo de aprovação de peças de produção junto a clientes e fornecedores e análise de produtos em desenvolvimento pelas marcas Frasle Mobility. Equipe de engenheiros químicos reforça o time de mais de 160 profissionais altamente especializados, que atuam na concepção de novos produtos, fazendo uso de ferramentas avançadas para a criação de componentes, testes e simulações.

“A extensão do Centro de Engenharia Avançada em Sorocaba (SP) vai otimizar a logística de desenvolvimento de tecnologia e soluções para materiais de fricção. A localização no Sudeste também vai nos permitir estar mais próximos de clientes e fornecedores, ampliando nossa relevância e atendendo, com excelência, às demandas do mercado”, destaca o diretor de Engenharia, Inovação e Vendas OEM da Frasle Mobility, Luciano Matozo.

Com foco no desenvolvimento das soluções da Frasle Mobility, o Movetech atua de maneira integrada com o Centro Tecnológico Randon (CTR) – o mais completo centro independente da América Latina em testes e homologações – e mantém relacionamento permanente com instituições de ensino, pesquisa e inovação, como o Instituto Hercílio Randon (IHR), entidade privada de ciência e tecnologia apoiada pela Randoncorp.

Em complemento à atuação do Movetech, a Frasle Mobility mantém laboratórios e espaços de desenvolvimento tecnológico para produtos e soluções em unidades como a Nakata, no Brasil, e também no exterior, para atendimento às operações na China e na Índia.

Frasle Mobility

A Frasle Mobility é uma companhia multinacional brasileira especializada em soluções sustentáveis para a mobilidade. Destaca-se pela forte presença no mercado de reposição automotivo e no fornecimento de componentes para OEM, reunindo produtos de alta qualidade e marcas reconhecidas pelo mercado em seu portfólio. A companhia desenvolve soluções integradas de serviços e produtos para o controle de movimentos.

Com unidades no Brasil, Estados Unidos, China, Índia, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia e México, possui 10 plantas industriais, nove centros de distribuição, cinco escritórios comerciais, dois centros de tecnologia e desenvolvimento e equipes capacitadas para atender os clientes em mais de 120 países nos cinco continentes, oferecendo mais de 21 mil referências em soluções em autopeças.

Desde 1996, a Frasle Mobility é controlada pela Randoncorp, mantendo de forma conjunta empresas de referência em inovação, como o Centro Tecnológico Randon (CTR) e a NIONE, pioneira global em tecnologias com nanopartículas. Atua ainda na transformação social com iniciativas realizadas pelo Instituto Elisabetha Randon e no incentivo à pesquisa científica por meio do apoio ao Instituto Hercílio Randon.

Frasle Mobility. Keep life in motion.
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