terça-feira, 11 de março de 2025

IBOR VAI UTILIZAR BIODIESEL DE ORIGEM 100% RECICLADA EM CAMINHÕES VOLVO FH B100 FLEX

Numa iniciativa inédita no País, transportadora de Juiz de Fora (MG) é a primeira a utilizar Biodiesel produzido a partir de óleo de cozinha reciclado. 

Além de reduzir as emissões de CO2 com o uso do biocombustível, esse modelo de economia circular, com matéria-prima totalmente reaproveitada, diminui ainda mais o impacto ambiental das operações de transporte. Dez novos caminhões Volvo FH B100 Flex irão operar em rotas diversas na região Sudeste.

O objetivo da IBOR Transporte Rodoviário é diminuir as emissões de CO2 em mais de 85%. São cerca de R$ 40 milhões em investimentos em um projeto que começou em 2021 na busca por soluções sustentáveis, tomando o atual direcionamento no final de 2023, em conjunto com a equipe acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora. O trabalho está culminando com uma usina de produção de Biodiesel e um posto de abastecimento. As instalações estão dentro do próprio terreno de 75 mil m² da transportadora, que fabricará inicialmente cerca de 30 mil litros do produto por mês, já a partir de março.

“O Biodiesel de óleo de cozinha usado representa mais que uma evolução tecnológica. É a chance de transformar um resíduo em energia limpa, conectando comunidades e estradas em um ciclo virtuoso de sustentabilidade”, afirma Luiz Antônio Bordim Junior, diretor operacional da IBOR. “O Projeto Frota Verde estabelece um novo padrão para o transporte rodoviário brasileiro, provando que é possível unir eficiência operacional com responsabilidade ambiental, crescimento com sustentabilidade, tradição com inovação”, complementa Guilherme Bordin, diretor comercial da empresa.

“Estamos muito contentes em participar desse importante Projeto Frota Verde da IBOR. Nossos propósitos são muito parecidos. Queremos trabalhar para um setor de transporte forte e saudável do ponto de vista financeiro, mas que atue de forma sustentável. Por isso desenvolvemos essa versão do FH B100 Flex, que pode ser abastecido com até 100% desse biocombustível”, lembra Alcides Cavalcanti, diretor-executivo da Volvo Caminhões. 

Alcides Cavalcanti

Os FHs B100 Flex da IBOR foram comercializados pela Treviso, concessionária Volvo na região de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Inovação com tradição

Filhos de um dos dois fundadores da empresa, Luiz Antônio Bordim Junior, atual presidente do grupo, e sua irmã, Juliana Bordin, representam a segunda geração de dirigentes da IBOR, que está completando 52 anos, numa história de crescimento contínuo. Nos últimos anos, os executivos decidiram investir forte em inovação e veículos com alta tecnologia. Atualmente, 65% da frota de 500 caminhões da transportadora é formada por modelos Volvo, da linha FH. 

Todos os veículos possuem planos de serviço, aqueles contratos de manutenção planejada para reduzir custos e consumo de combustível, aumentar a disponibilidade do caminhão e melhorar o controle operacional.

Pelo planejamento, a fábrica de Biodiesel alcançará um volume mensal de 90 mil litros em 2026. E a meta é ousada: uma frota 100% sustentável. “Neste primeiro ano começa a operação com uma frota-piloto selecionada e monitoramento intensivo de performance, além dos ajustes e otimizações em tempo real”, diz Guilherme. A partir do segundo semestre inicia-se a expansão gradual para mais rotas e veículos, a ampliação da rede de coleta de óleo e a consolidação de processos internos e externos.

“Nossa visão é clara. Uma frota 100% sustentável. Mas, como bons conhecedores da estrada, sabemos que não adianta ter pressa. O importante é manter o ritmo certo. Cada fase será cuidadosamente monitorada, com indicadores que vão muito além dos números”, esclarece Luiz Antônio. Ele cita que no monitoramento estão incluídos a performance dos veículos, a satisfação dos motoristas, o impacto ambiental mensurável, o engajamento das comunidades e o feedback dos clientes.

Estrutura robusta

Com 500 motoristas em um corpo de 750 funcionários, filiais e pontos de apoio por toda a região de atuação, a IBOR é uma das maiores transportadoras do Sudeste. Atua no segmento de carga pesada com frete lotação, transportando produtos siderúrgicos de todo tipo, painéis de fibra de madeira, bobinas de papel e celulose e outros insumos e itens acabados para garantir o pleno funcionamento de sistemas de produção e logística de seus clientes.

Os caminhões da IBOR percorrem os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo e algumas rotas pontuais no Centro-Oeste, Nordeste e Sul do Brasil. Mensalmente, as distâncias percorridas superam 2,5 milhões de quilômetros e o volume transportado chega a mais de 100 mil toneladas.

Grupo Volvo América Latina

segunda-feira, 10 de março de 2025

COM TECNOLOGIA PETROBRAS, REFINARIA RIOGRANDENSE É A PRIMEIRA A PRODUZIR COMBUSTÍVEIS COM CONTEÚDO CELULÓSICO NO BRASIL.

Refinaria converteu óleo de biomassa de eucalipto em diversos combustíveis. Foto: João Paulo Ceglinski

A Refinaria Riograndense (RPR) realizou, com sucesso, o teste de coprocessamento de 5% de óleo de pirólise de biomassa ou bio-óleo (matéria-prima de biomassa não alimentar) com carga mineral. Dessa forma, a refinaria, localizada em Rio Grande (RS) e que tem participação societária da Petrobras, Ultra e Braskem, tornou-se a primeira do país em condições de produzir combustíveis com conteúdo celulósico.

Com tecnologia desenvolvida pela Petrobras, o teste de coprocessamento ocorreu na unidade de craqueamento catalítico (FCC) da RPR, teve 7 dias de duração e foi concluído em 17 de fevereiro. Uma equipe técnica altamente especializada da Petrobras e da Riograndense acompanhou o planejamento e execução dos procedimentos, dando suporte nas etapas de comissionamento, partida, operação e parada do sistema de fornecimento e injeção do bio-óleo na unidade.

O bio-óleo é um líquido viscoso, de coloração escura, rico em compostos orgânicos. Assim como o petróleo, precisa de tratamentos adicionais para ser usado em motores ou turbinas. Ao ser coprocessado na unidade de FCC da RPR, foi convertido em diversas frações como gás combustível, GLP e componentes para formulação de gasolina e combustível marítimo com conteúdo renovável.

Processo inovador na indústria do refino

O craqueamento catalítico é um dos principais processos de conversão utilizados em refinarias de petróleo em todo o mundo, responsável por quebrar moléculas provenientes do petróleo gerando produtos como GLP, gasolina, diesel e insumos para a indústria química. Para a realização do teste, a FCC da RPR passou por adaptações, de modo a viabilizar o processamento concomitante entre bio-óleo e gasóleo proveniente do petróleo. O catalisador empregado é da linha ReNewFCC, produzido pela Fábrica Carioca de Catalisadores (FCC S.A.), uma joint venture entre a Petrobras e a Ketjen, que atua na produção de catalisadores e aditivos para a indústria de refino.

O bio-óleo usado como matéria-prima do teste foi fornecido pela empresa Vallourec Unidade Florestal. Seu processo de obtenção foi certificado pelo International Sustainability and Carbon Certification (ISCC) e consiste na condensação de vapores gerados na produção de carvão vegetal de eucalipto, evitando a emissão de gases de efeito estufa.

Pioneirismo para o biorrefino mundial

Em 2023, a RPR foi a primeira do mundo a processar 100% de óleo vegetal em FCC produzindo combustíveis e insumos para a indústria química, como o propeno e bioaromáticos (BTX – benzeno, tolueno e xileno), utilizando também tecnologia desenvolvida pela Petrobras.

“O recente teste representa um avanço significativo para o biorrefino global, pois pode viabilizar a transformação de madeira e de outros resíduos agroflorestais, amplamente disponíveis, em derivados típicos do refino de petróleo”, indica a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi.

“O aspecto inovador desse novo desenvolvimento do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (CENPES) da Petrobras marca a introdução do bio-óleo em um ativo existente de refino, reduzindo a necessidade de investimentos adicionais e abrindo uma nova perspectiva na transição energética e geração de valor para a indústria brasileira”, afirma o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França.

“Com a proximidade da COP 30, essa inovação reforça o protagonismo da Petrobras e do Brasil no cenário internacional, consolidando o papel da empresa na liderança da promoção de soluções tecnológicas para uma transição energética em nosso país”, diz o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim.

As iniciativas fazem parte do Programa BioRefino da Petrobras que prevê investimentos de US$ 1,5 bilhão no horizonte do Plano de Negócios 2025-29. O teste de coprocessamento na RPR foi realizado de acordo com as cláusulas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) que regulam recursos destinados a projetos de inovação por empresas de óleo e gás.

O teste com conteúdo celulósico é uma das iniciativas para a conversão, nos próximos anos, da refinaria. “Em linha com nosso compromisso de liderar uma transição energética justa no Brasil, transformaremos a Refinaria Riograndense na primeira refinaria do mundo a fabricar produtos 100% renováveis. Ela será uma biorefinaria que produzirá combustíveis somente a partir de óleos vegetais”, diz a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

Agência Petrobras

SCHNEIDER ELECTRIC ANUNCIA MOVIMENTAÇÕES NA LIDERANÇA DA ÁREA DE POWER SYSTEMS NO BRASIL

A Schneider Electric, líder global na transformação digital da gestão de energia e automação, anuncia mudanças na liderança de sua área de Power Systems no Brasil. Fabio Castellini assume como novo diretor da divisão, enquanto César de Armero Dubois passa a ocupar a posição de End User Director Brazil, liderando estratégias voltadas para clientes finais.

Castellini chega com o objetivo de fortalecer a presença da Schneider Electric no segmento, impulsionando soluções inovadoras e sustentáveis no mercado nacional. Sua nomeação faz parte da estratégia contínua da empresa de acelerar a digitalização e a descarbonização da infraestrutura elétrica no Brasil. O executivo será responsável por liderar iniciativas voltadas à modernização dos sistemas elétricos e apoiar parceiros na adoção de tecnologias que promovam eficiência energética e alto desempenho operacional.

Fabio Castellini

Com 23 anos de experiência no setor, Castellini é engenheiro eletricista formado pela USP e possui MBA em Administração de Empresas pela FGV. Ao longo de sua trajetória profissional, desenvolveu sua expertise em automação de energia, redes inteligentes (smart grids) e desenvolvimento de negócios. Antes de assumir sua nova posição na Schneider Electric, liderou o segmento de Power & Grid da companhia na América do Sul.

César de Armero Dubois, por sua vez, que anteriormente atuava como diretor de Power Systems para Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, assume agora a posição de diretor de End User do Brasil. Nesta nova função, ele será responsável por desenvolver, com o apoio dos gerentes de conta e sob a liderança dos Segment Leaders, o crescimento nas contas estratégicas, gerando demanda para todas as divisões e negócios da Schneider Electric, assim como para todo o ecossistema de parceiros. Seu foco será impulsionar iniciativas estratégicas para fortalecer o relacionamento em todos os níveis com os usuários finais e o posicionamento de marca na construção de uma nova abordagem em venda consultiva focada em soluções.

César de Armero Dubois

César é engenheiro eletricista formado pela Universidade Tecnológica Nacional da Argentina e possui um mestrado em Gestão de Empresas e Direção de Negócios pelo programa executivo do IAE Business Schoool. Com 30 anos de experiência no ramo energético na América Latina, especializou-se no desenvolvimento de tecnologias para a indústria de processos eletrointensivos, bem como para geração, transporte e distribuição de energia elétrica. Antes de assumir sua nova posição, exerceu diferentes cargos de liderança na Schneider Electric e em outras empresas do setor nos últimos 30 anos.

Segmento de energia passa por transformações

O campo energético brasileiro passa por mudanças significativas, como a expansão do Mercado Livre de Energia (MLE) e o crescimento das fontes renováveis, especialmente a solar. De acordo com dados da ABSOLAR, a capacidade de geração fotovoltaica no país crescerá 25,6% em 2025, alcançando 13,2 gigawatts (GW) e totalizando 64,7 GW.

Esse crescimento é impulsionado principalmente pela ampliação do acesso ao Mercado Livre de Energia para todos os clientes do grupo A, que consomem energia em alta e média tensão, além do avanço da geração distribuída e do aumento da demanda em setores estratégicos, como data centers.

“Com o crescimento das fontes renováveis e o avanço do Mercado Livre de Energia no Brasil, surgem grandes oportunidades para fomentar a inovação na eletricidade”, afirma Castellini. “Esse aumento da energia solar é um reflexo dessa transformação, e estou comprometido em liderar iniciativas que ajudem nossos parceiros a adotar soluções mais eficientes e sustentáveis.”

Dubois complementa: “A digitalização e a transição energética trazem desafios e oportunidades para o ramo. Nosso objetivo é garantir que os clientes finais tenham acesso às soluções mais avançadas, permitindo maior eficiência operacional e sustentabilidade. Estamos comprometidos em apoiar essa evolução, ajudando empresas a se adaptarem a um cenário energético cada vez mais dinâmico e competitivo.”

Schneider Electric
RPMA Comunicação

VALVOLINE™ GLOBAL RECONHECE OPERAÇÃO BRASILEIRA POR MAIOR CRESCIMENTO EM VOLUME DE VENDAS

A Valvoline™ Global Operations reconheceu a operação brasileira durante a Reunião Anual de Distribuidores – Valvoline Ready To Rock, realizada em Cancún, México. O troféu “Maior Crescimento em Volume da Região SOSA 2024” destacou o expressivo desempenho em vendas da marca no Brasil, que registrou um crescimento de 19,5% no volume comercializado de janeiro a dezembro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

No Brasil, a Valvoline é uma marca licenciada pela Usiquímica desde 2018, que tem desempenhado um papel estratégico na ampliação da presença da marca no mercado nacional. O reconhecimento também reforça o comprometimento da Usiquímica em impulsionar o crescimento e fortalecer a atuação da Valvoline no país.

"Este prêmio é um reflexo da dedicação de toda a equipe que trabalha para fortalecer a presença da marca no Brasil. O crescimento expressivo em vendas demonstra a qualidade dos nossos produtos e também a confiança dos nossos clientes e parceiros. Seguimos comprometidos em ampliar a presença da marca no mercado, impulsionando crescimento ao entregarmos soluções inovadoras e tecnológicas”, afirma Moara Gimenez, gerente de Marketing da Usiquímica.

O evento reuniu cerca de 120 convidados de países da América Latina, América Central, Caribe e México, promovendo discussões estratégicas sobre lançamentos de produtos, planejamento comercial, supply chain, marketing, BI e finanças. Também foi um momento importante para alinhar as metas da Valvoline™ Global Operations para 2025 e projetar novas oportunidades de crescimento.

Valvoline

A Valvoline é uma tradicional fabricante americana de lubrificantes automotivos, comerciais e industriais, com mais de 150 anos de história. Fundada em 1866, a marca tornou-se sinônimo de inovação e qualidade no segmento, oferecendo produtos de alta performance que atendem às necessidades de veículos leves, pesados e maquinários industriais em todo o mundo. Atualmente, a Valvoline faz parte do portfólio da Aramco, uma das maiores empresas de energia e química do mundo. A Aramco, com sede na Arábia Saudita, é reconhecida globalmente por ser a maior produtora de petróleo e gás do planeta, além de desempenhar um papel essencial no fornecimento de energia para o mercado global. A entrada da Valvoline no grupo Aramco reforça sua posição de liderança no setor, proporcionando sinergias que permitem a expansão de sua presença global e o desenvolvimento de novos produtos.

Desde 2018, a Valvoline é representada no Brasil pela Usiquímica, uma empresa com mais de 80 anos de tradição no mercado nacional. A Usiquímica detém, com exclusividade, os direitos de fabricação, importação e distribuição dos produtos Valvoline no Brasil, sendo responsável também pelas áreas de vendas, marketing e execução da estratégia de negócios. Com essa parceria, a Usiquímica contribui para fortalecer a presença da Valvoline no Brasil, oferecendo produtos de alta qualidade que atendem às demandas do mercado automotivo e industrial.

Usiquímica – Sediada em Guarulhos (SP), a Usiquímica é referência no mercado químico brasileiro, com mais de 80 anos de excelência e pioneirismo na produção de hidróxido de amônio e na distribuição de produtos químicos essenciais para as indústrias mais vitais do País. Em 2012, com a introdução da norma do Conama Proconve P5, passou a atuar na produção do ARLA 32, agente fundamental para a redução de emissões veiculares. Em 2018, ampliou sua presença no mercado automotivo ao se tornar a licenciada exclusiva da Valvoline no Brasil. No final de 2024, adquiriu a operação da YPF Lubrificantes no País, incluindo a planta industrial de Diadema (SP). Com essa expansão, reforçou sua atuação no setor automotivo, tornando esse segmento seu principal negócio.

Usiquímica
Valvoline
Textofinal de Comunicação Integrada

GRUPO TAUÁ INTEGRA O FÓRUM DE OPERADORES HOTELEIROS DO BRASIL

Tauá Resort & Convention Atibaia - São Paulo. Foto: Grupo Tauá | Divulgação.

* Linoel Dias

O Grupo Tauá de Hotéis e Resorts passou a integrar oficialmente, a partir do dia 1º de março o FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil como a mais nova associada. Com cinco empreendimentos e mais de 1.800 unidades habitacionais (UHs) no pool, a entrada da rede reforça a representatividade da hotelaria nacional dentro da entidade.

Em expansão pelo Brasil e reconhecida por atuar fortemente com duas frentes de negócio - lazer e eventos corporativos, a Rede Tauá possui unidades estrategicamente localizadas em diversas regiões do Brasil: Tauá Resort & Convention Caeté (MG), Tauá Resort & Convention Atibaia (SP), Tauá Resort & Convention Alexânia (GO), Grande Hotel Termas de Araxá (MG) e Alegro Hotel (SP).

Além de fazer parte do seleto grupo de redes associadas ao FOHB, o Grupo Tauá também marcará presença nos principais eventos do setor, incluindo as “Rodadas de Negócios” e o “VII Fórum da Hotelaria Nacional”, um dos momentos mais aguardados do calendário hoteleiro, reunindo grandes líderes e especialistas para debater o futuro da indústria.

Para Orlando de Souza, presidente executivo do FOHB, a chegada da rede mostra a relevância e crescente força das convenções e eventos em hotéis. "A Rede Tauá é uma referência tanto no segmento de resorts e lazer quanto na realização de eventos e convenções. Sua adesão ao FOHB reforça nosso compromisso em apoiar o setor hoteleiro como um todo.

Lizete Ribeiro, CEO do Grupo Tauá de Hotéis e Resorts, reforça a satisfação em integrar o FOHB. “Essa parceria fortalecerá ainda mais o setor hoteleiro, promovendo o desenvolvimento, a troca de conhecimentos e o crescimento sustentável da nossa indústria. Estamos entusiasmados com as oportunidades que essa associação proporcionará”.

Com essa nova associação, o FOHB segue ampliando sua atuação e promovendo ações estratégicas para o desenvolvimento sustentável e inovador da hotelaria no Brasil.

* Linoel Dias, colunista de Turismo do Coisas de Agora, é jornalista há 50 anos com passagens pela Folha de S. Paulo, Assessoria de Imprensa da Volkswagen, Assessoria Brickmann & Associados; e Produtora 7Iris. Para pautas e sugestões:  linoel.dias.dias@gmail.com

BRASKEM DESENVOLVE INOVAÇÕES PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR

Painéis solares instalados em flutuador sobre lâmina d’água

A energia solar é alternativa essencial no território brasileiro e a Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, tem estado à frente de projetos que entregam desde o aumento da produtividade até a redução considerável nos custos de instalação e mão de obra. E as soluções são diversas: da utilização de painéis instalados sobre lâminas d’água até, no caso da geração de energia solar terrestre, a instalação de lastros solares e tecido reflexivo.

“Soluções como estas aumentam, em média, 15% da produtividade na geração de energia, reduzem o custo da instalação da estrutura de energia solar e levam sustentabilidade para esse mercado que cresce aproximadamente 50% ao ano”, afirma Renato Augusto Yoshino Lima, diretor de Negócios de Agronegócio, Infraestrutura e Indústrias da Braskem para a América do Sul.

No projeto para a geração de energia sobre a lâmina d’água, por exemplo, a Braskem fez parceria com a Unipac, empresa focada na transformação de polímeros, para instalar usinas flutuantes de energia solar na represa Billings, localizada na região Sul da Grande São Paulo. A instalação de fácil montagem conta com flutuadores de PEAD e manutenção simples, o que permite aumentar em torno de 15% a geração de energia em comparação às usinas de solo.

E, em termos de redução do impacto ambiental, o formato da instalação dos espelhos d’água se mostra muito mais sustentável, já que não necessita de grandes áreas e pode ser colocado longe das margens, o que evita a maior erosão da terra, além de reduzir a evaporação da água nos locais onde estão as instalações. Além disso, a estrutura do projeto na Billings tem capacidade de 7MWp e permite atender aproximadamente 35.000 pessoas. “Temos mapeado também uma expansão neste projeto de 8,4MWp, prevista para os próximos meses, o que permitirá a geração de energia equivalente ao consumo de 77.000 habitantes”, diz Yoshino.

Mais inovações e parcerias

A Braskem investiu no desenvolvimento de mais projetos para a captura da energia do sol. A Fortlev Solar, em parceria com a Braskem, desenvolveu uma solução inovadora com estruturas de suporte em polietileno, chamadas de lastro solar, para painéis fotovoltaicos. O novo modelo pesa somente 15 kg e tem elevada resistência - um grande diferencial no mercado. Os novos lastros solares são preenchidos com terra, areia, brita, concreto ou similares e sustentam a estrutura dos painéis, de modo a gerar ganhos por meio da redução dos custos de mão de obra em até 40% além de diminuir em 50% o tempo de instalação.

Outro benefício do projeto é a facilidade de movimentação das estruturas, de modo a permitir o uso temporário em alguns locais ou ainda a instalação dos painéis em áreas pouco utilizadas como solos rochosos ou aterros sanitários. O ineditismo e a disrupção do projeto foram confirmados recentemente na Rotoplas 2024, em Chicago, que premiou o lastro solar como a inovação do ano. “A parceria com a Braskem, desde o início do processo de desenvolvimento do lastro, foi essencial para chegarmos neste resultado. Ter uma resina de boa qualidade e um parceiro próximo fez toda a diferença”, diz Maycow Torres, CEO da Fortlev Solar.

E há mais inovações. Para ganho de produtividade, há também o recurso do tecido reflexivo, produzido em parceria com a Rafitec. A novidade auxilia na geração de energia solar em terra por meio de um tecido de polietileno com elevada resistência aos eventos climáticos. O tecido garante maior reflexão dos raios solares para a face inferior dos painéis bifaciais, gerando maior produção de energia no mesmo período de exposição, além de reduzir os custos com a capina por suprimir o crescimento vegetal e aumentar os intervalos de lavagem das placas. Os resultados obtidos nos testes foram animadores: houve um aumento de quase 10% na geração de energia.

“O envolvimento e interesse, no desenvolvimento de uma solução voltada para o aumento da geração de energia solar, demonstram o compromisso da Braskem e Rafitec com a sustentabilidade. Temos confiança total de que essa inovação trará benefícios importantes ao segmento de energia limpa”, afirma Márcio Vaccaro, proprietário da Rafitec.

Braskem
Agência Fato Relevante

PEGUE O PRÓXIMO DESVIO; SOJA A CAMINHO DA CHINA. Por Jorge Görgen*

O Porto de Paranaguá movimentou 63,8 mil toneladas de óleo de soja em janeiro, o que representou 72,48% da movimentação brasileira. 

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Safra recorde de grãos, principalmente de soja, promete congestionar as estradas em direção aos portos, elevando mais o Custo Brasil. Mesmo assim, surgem oportunidades para transportadores e agricultores.

Os rompantes tarifários de Donald Trump neste começo de mandato prometem escancarar mais oportunidades de comercialização de produtos brasileiros para outros destinos. Uma vez que os portos americanos se fecham para o Made In Brazil. Nesse cenário, a China se fortalece como nosso principal e maior parceiro comercial, principalmente de commodities agrícolas, como a soja. Seja in natura, farelo ou óleo bruto.

Por isso, a combinação de safras recordes de grãos, colheitas feitas em poucas janelas de tempo e a alta nos preços dos combustíveis está provocando uma nova disparada nos valores do frete rodoviário. No Mato Grosso, nas últimas semanas, o incremento de algumas rotas já chega a 40% a mais se comparado com a safra passada.

Embora seja um dos maiores produtores agrícolas do mundo, o Brasil ainda enfrenta sérios problemas logísticos, com poucas ferrovias e hidrovias, estradas de má qualidade, congestionamentos nos portos e reduzida capacidade de estocagem em silos reguladores.

Oportunidades para armazenagem

Nosso limite de armazenamento antes dos portos é estimado em 210 milhões de toneladas. Essa capacidade, frente o volume previsto da safra de grãos, aponta para uma diferença de 115 milhões de toneladas entre o que será colhido e o que poderá ser estocado nas propriedades, cooperativas e empresas do agronegócio.

Segundo a Organização das Nações Unidas para o Abastecimento e Alimentação, os países deveriam ter uma capacidade estática de armazenagem 20% superior ao volume produzido, evitando problemas de excesso e desperdício em caso de superprodução como a que verificamos no Brasil agora.

Com sucessivas safras recordes, o déficit de estocagem vem crescendo no país. Nos últimos 15 anos, a nossa produção de grãos cresceu a uma taxa média de 5,3% ao ano, enquanto a capacidade de armazenagem aumentou só 2,8% ao ano.

Essa discrepância resulta em um patamar significativo, que pode levar a desperdícios na colheita, já que muitas vezes o produtor é obrigado a deixar os grãos “armazenando” a céu aberto. Como vem ocorrendo com muita frequência Brasil afora. Ou os caminhões tornam-se os silos em movimento, no seu lento caminhar em direção aos portos, provocando filas quilométricas às margens das principais rodovias do litoral.

Necessidade de mais investimentos

Pelas estimativas dos fabricantes de equipamentos de silagem, só para acompanhar o crescimento da produção brasileira, que aumenta em média 10 milhões de toneladas por ano, seriam necessários investimentos anuais de 15 bilhões de reais, mas para vencer o déficit atual esse valor pode subir para 120 bilhões de reais.

A solução para este problema eterno da agricultura brasileira, que cria caos logístico em épocas de safras recordes e traz prejuízos aos produtores e ao país, é a expansão de linhas de crédito para construção de silos e armazéns com menos burocracia, além de investimentos na infraestrutura de escoamento da produção agrícola. Estamos falando em ampliar e construir estradas, hidrovias, ferrovias e portos.

Para os produtores, as linhas de crédito deveriam se voltar para a instalação de silos nas propriedades, mirando reduzir a dependência dos agricultores por armazéns da indústria e das cooperativas, que encarecem seus produtos.

Para essa safra, o governo destinou 7,8 bilhões de reais no Programa para a Construção e Ampliação de Armazenagem Agrícola. Esse valor supera em 17% o montante do ano passado.

Desafios logísticos

Em 2024, a participação da armazenagem dentro das fazendas no Brasil foi de 17% com relação a capacidade estática total, enquanto nos EUA é de 65%, na Europa 50% e na Argentina chega a 40%.

Mas como pouco se faz em termos de novos investimentos, tudo indica que teremos mais problemas logísticos nesta safra, a exemplo do que se deu há dois anos, como apontam os dados da Companhia Nacional de Abastecimento. Conforme a empresa estatal o avanço da colheita da soja já tem impactado os preços de transporte de grãos nas principais rotas do país. Seja no sentido Sul e Sudeste, seja no chamado arco Norte.

Por essas razões, em janeiro os fretes dispararam no Mato Grosso, tendência que persistiu também em fevereiro, mês em que já são registrados valores ainda mais elevados de cotações, com possibilidade de recordes de preços em várias rotas.

Se durante a colheita de qualquer safra de soja os preços já sobem, neste momento, a tendência é potencializada por diversos fatores. Primeiramente, trata-se da maior safra da série histórica estadual e Mato Grosso deverá colher mais de 46 milhões de toneladas, cerca de 7 milhões de toneladas a mais em comparação com o ano anterior. 

Nessa safra, devido à grande intensidade de chuvas no verão no Norte do país, 90% do plantio de soja foi realizado em apenas um mês, o que significa que a colheita está sendo feita praticamente de uma vez só. Vale destacar que o produtor tem que encher de soja os caminhões rapidamente para liberar espaço e os corredores para o escoamento da próxima safrinha de milho, que também promete vir forte se o clima continuar ajudando na região.

Custo das filas de caminhões

A fila de caminhões à espera de embarque na franja dos portos aumenta os custos para quem exporta em cerca de 30 mil dólares por dia em média. Esse é o preço cobrado como pênalti quando um navio de contêineres fica no porto por mais tempo do que o estabelecido no contrato com os exportadores. E os armadores que transportam contêineres levam também soja nos porões dos navios.

De acordo com o último levantamento da safra de grãos da Conab, o Brasil deve colher mais de 325 milhões de toneladas, crescimento de 9,4% em relação à temporada anterior. Sendo que houve um aumento de 2,1% na área cultivada, estimada em 81,6 milhões de hectares, como também uma recuperação de 7,1% na produtividade média das lavouras.

Isso tudo para dizer que a nossa ineficiência irá gerar mais filas de caminhões rumo aos portos brasileiros, penalizando o tráfego de automóveis e ônibus nas estradas. Aumentando os riscos e a insegurança nas rodovias e ainda mais os custos logísticos.

Mas graças ao fator Trump, ainda assim compensará para os produtores brasileiros venderem para a China, para a Europa e para outros destinos fora à América, que ficará reservada aos produtores norte-americanos. Aqui vale mais do que nunca o aforismo oriental do Yin e do Yang. Que diz que toda crise gera também nova oportunidade.

Jorge Görgen é jornalista, consultor, especializado nos setores de Transportes e do Agronegócio.

N.R: Jorge Görgen é um experiente profissional de comunicação corporativa com destaque nos setores automotivo e do agronegócio. Atuou como responsável pela Comunicação Corporativa do Iveco Group, liderando estratégias para marcas como IVECO, IVECO Bus, FPT Industrial, IDV e Magirus. Anteriormente, acumulou 14 anos de trabalho na CNH Industrial como Gerente de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa, atuando com marcas como Case e New Holland em toda a América Latina. Formado em Comunicação Social/Jornalismo pela PUC/RS, com MBA Executivo em Marketing pelo INSPER e especialização em Comunicação Empresarial, Jorge foi duas vezes premiado como Profissional do Ano de Comunicação Empresarial pela Aberje (2018 e 2023). Também ocupou cargos de liderança, como Vice-presidente da ANFAVEA e de conselheiro da Aberje. Jorge é reconhecido por sua expertise em comunicação estratégica e relações institucionais nos setores em que atua. Para contatos: jlagorgen@gmail.com.

sábado, 8 de março de 2025

GERDAU ABRE INSCRIÇÕES PARA NOVA EDIÇÃO DO PRÊMIO GERDAU MELHORES DA TERRA

Premiação, que reconhece a inovação e a excelência do agronegócio, terá sua 36ª edição realizada na Agrishow 2025

Foto: Jefferson Aleffe/Marca Comunicação/Canal Rural

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, abriu as inscrições para a 36ª edição do Prêmio Gerdau Melhores da Terra (PGMT), um dos reconhecimentos mais prestigiados do setor agroindustrial. A participação é destinada a fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas ou empresas de software focadas na evolução do setor e que sejam expositoras na Agrishow, a principal feira de tecnologia agrícola do Brasil e uma das maiores do mundo, que ocorrerá entre os dias 28 de abril e 2 de maio, em Ribeirão Preto (SP). As inscrições podem ser feitas pelo site do prêmio até o dia 07 de abril.

Para a edição deste ano, as categorias de premiação são “Novidade Agrishow Agricultura Familiar”, “Novidade Agrishow Agricultura de Escala” e “Inovação Digital Agrishow”. Com objetivos específicos, o prêmio incentiva, junto à indústria de máquinas e equipamentos agrícolas do Brasil e da Argentina, a qualificação, o aprimoramento e o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos voltados para a agricultura familiar e para a agricultura de escala.

“Por mais um ano, a Gerdau promove o Prêmio Gerdau Melhores da Terra na Agrishow, reafirmando nosso compromisso em encorajar e reconhecer o desenvolvimento de soluções industriais e tecnológicas para atender o setor agroindustrial. A premiação fortalece o relacionamento com nossos clientes e toda a cadeia do aço, compartilhando valor com todos os nossos públicos. E neste contexto, temos certeza de que a Gerdau é um importante parceiro nestes e outros desenvolvimentos, oferecendo um amplo portfólio de produtos e soluções inovadoras em aço”, afirma Débora Junge Baum, líder de marketing da Gerdau.

Nas categorias de “Novidade”, os inscritos devem apresentar uma inovação tecnológica ou um aperfeiçoamento devidamente caracterizado, capaz de contribuir de forma efetiva para a produção e produtividade agrícolas, para a qualidade de vida da população e para a preservação do meio ambiente. Nessas categorias também podem concorrer equipamentos e/ou componentes agrícolas desenvolvidos por fabricantes ou consórcios de fabricantes e instituições de pesquisa, ainda que estejam em fase de protótipo, desde que sejam expostos para análise da comissão julgadora. Além disso, cada empresa pode inscrever até dois produtos, um para cada categoria (escala e familiar).

Já na categoria “Inovação”, os participantes devem apresentar uma solução que atenda a um dos seguintes temas: Inovação Digital, Novidade Digital, Soluções Digitais para o Agro, Agricultura 4.0, Tecnologias Virtuais Aplicadas ao Agro, Tecnologias em Agricultura Digital e Agro Tecnologia Digital. Nessa categoria será concedido apenas um prêmio para o produto de maior destaque, independentemente de sua aplicação ser voltada para a Agricultura Familiar ou para a Agricultura de Escala.

A escolha dos vencedores será feita por uma comissão julgadora composta por professores e pesquisadores das mais conceituadas universidades e instituições de pesquisa agronômica do Brasil, incluindo a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).

A divulgação dos vencedores acontecerá no dia 29 de abril, no estande da Gerdau na Agrishow, com a entrega dos prêmios planejada para ocorrer nos estandes dos ganhadores.

Serviço
36º Prêmio Gerdau Melhores da Terra | Agrishow 2025
Inscrições: abertas até 07 de abril
Data da premiação: 29 de abril
Local: Agrishow
Rod. Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Km 321 - Ribeirão Preto (SP)
Agrishow: 28 de abril até 02 de maio
Clique aqui e acesse o site para inscrição.

GerdauCom 124 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: mais de 70% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,91 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Nova Iorque (NYSE)

Gerdau
FSB Comunicação

CADA HISTÓRIA!!! (1) Por chicolelis*

O tempo passa e muitas histórias são esquecidas lá no fundo do nosso baú da memória. Mas outro dia recebi uma mensagem do meu amigo Ricardo Caruso de um acontecimento que foi muito triste para a imagem do pessoal da GM que acompanhava um teste da D20 com tração 4x4, em 1990.

Para colocar em funcionamento a tração 4x4 era necessário girar uma peça colocada nas rodas dianteiras, pois não havia controle interno do sistema. Lembro que a D20 foi a primeira picape nacional a sair de fábrica com motor diesel, em 1985.

Pois bem, lá estávamos nós, enfrentando galhardamente os obstáculos da pista, especialmente escolhida para um teste de 4x4, quando nos deparamos com uma descida muito forte, em direção a um charco na baixada.

E lá se vai o querido amigo José Roberto Nasser, que já não está mais entre nós, descendo com o sistema acionado. Mas ao alcançar o charco, ouviu-se um forte estalo e a D20 não andou mais. Veio o segundo jornalista, não lembro quem era e, de novo, o mesmo estalo forte e....

Foi quando um integrante da equipe da GM, cujo nome não consigo me lembrar (era um nome estrangeiro) e que não aparece nas fotos, gritou: “esses jornalistas não sabem dirigir, vou provar isso, passando por esse obstáculo sem nenhum problema”.

Com toda pompa e circunstância apoderou-se de uma das D20, fez o procedimento de acionar o sistema 4x4 e desceu em direção ao charco, enquanto eu, outros companheiros da GM e todos os jornalistas convidados assistíamos, atônitos, aquela demonstração equivocada de “poder e sabedoria”.

Desceu a rampa e, ao chegar lá embaixo: aquele som repetiu-se pela terceira vez e a D20 do “expert” também parou. Foi um momento que posso dizer de “vingança “dos jornalistas que não paravam de rir e “aplaudir” o autor da façanha.

Ele estava tão errado que a D20 4x4, com problemas de quebra das juntas da tração dianteira deixou de ser produzida logo em seguida. A tração 4x4 só voltou na S10.

Uma baixa

Naquela viagem o time do Campo de Provas da GM deu uma demonstração de capacidade de atendimento para qualquer tipo de problema. Um dos companheiros de viagem era o Josias Silveira (grande e querido amigo de todos, que também já se foi, e que alguns chamavam de “tio”) começou a passar mal e, como entre nós só haviam engenheiros, mecânicos e jornalistas, o pessoal do Campo de Provas não titubeou. Colocaram o Josias em uma picape, fizeram contato com a sede e encontraram-se na estrada regular, asfaltada, com uma ambulância do Campo de Provas que o levou até São Paulo, onde ficou internado por vários dias em um hospital, com  hemorragia no estômago.

Depois do episódio, Josias escreveu um delicioso livro “Sorvete de Graxa”, onde conta inúmeras histórias tendo como personagens jornalistas do setor.

Obs: a seguir, Cada história!!!!!  (2)

*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. Visite o blogdochicolelis
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.

sexta-feira, 7 de março de 2025

NANOTECNOLOGIA DA NIONE AMPLIA PRESENÇA NO BRASIL EM PARCERIA COM NANOPOXY

Foto: Alex Battistel | Divulgação Nione

A NIONE, unidade de nanotecnologia da Randoncorp e da Frasle Mobility, e a Nanopoxy, referência no desenvolvimento e fabricação de resinas especiais, anunciam uma parceria que impulsiona a inovação no setor de materiais compósitos. Dessa colaboração nasceu o Nanobium, uma nova marca criada pela Nanopoxy para identificar os produtos formulados com nióbio nanométrico NIONE.

A inovação que envolve o Nanobium resulta da aplicação avançada de nanotecnologia em epóxi, por meio da incorporação da pasta de nióbio nanométrico funcionalizado desenvolvida e produzida pela NIONE. Essa tecnologia conferiu às resinas da Nanopoxy propriedades aprimoradas em desempenho e resistência. Os avanços dessa inovação foram apresentados globalmente ao longo de 2024, começando pela JEC World, a maior feira de materiais compósitos do mundo, realizada na França em março. Em seguida, a tecnologia foi destacada na FEIPLAR, em agosto, voltada para o mercado latino-americano, e na CAMX, nos EUA, em setembro.

As nanopartículas de nióbio NIONE atuam como agentes transformadores da matriz polimérica, elevando o desempenho da resina com aprimoramentos significativos em suas propriedades físico-químicas. Com um ganho superior a 30% na tenacidade, 40% na hidrofobicidade e 55% na resistência à radiação UV, sem comprometer a transparência natural do material, essa inovação amplia as possibilidades de aplicação dos sistemas epóxi em compósitos de alta performance para diversas finalidades.

O CEO da Nanopoxy, Bruno Gomes, compartilha suas perspectivas sobre o impacto do Nanobium. “Estamos empolgados ao lançar uma nanotecnologia que realmente marca um ponto de virada na indústria de materiais. O uso de nanopartículas de nióbio em nossos sistemas epóxi nos permitiu expandir os limites da inovação e oferecer produtos que não apenas atendem, mas superam as expectativas de desempenho”, afirmou Bruno.

“A parceria de desenvolvimento com a Nanopoxy demonstra o impacto concreto da nanotecnologia NIONE no aprimoramento de materiais de alto desempenho. O NANOBIUM é um exemplo do potencial que temos em desenvolver soluções customizadas, em parceria com nossos clientes e atendendo às demandas reais da indústria”, destaca o CTIO (Chief Technology Innovation Officer) da Randoncorp, César Augusto Ferreira.

A NIONE é uma empresa de nanotecnologia e soluções para materiais avançados, oferecendo inovação para diversas indústrias. Pioneira na produção de nanopartículas de nióbio em larga escala, a empresa viabiliza sua aplicação industrial e o desenvolvimento de novas funcionalidades para materiais. Suas soluções disruptivas são desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores, engenheiros e técnicos altamente capacitados, atuando na sede da empresa, em Içara (SC), para criar tecnologias nanométricas customizadas para seus clientes

NIONE
ANK Reputation

TUDO EMBARALHADO NESTE MUNDO LOUCO. Por Marli Gonçalves*

Fala aí se também não está tendo a sensação de que está tudo embaralhado. Uma coisa é verdade, boa notícia, em um dia; negada, péssima, em outro. A geopolítica mundial parece um vulcão sempre prestes a expelir lavas. Nada se resolve exatamente, postergado com explicações difíceis de serem compreendidas, muito menos aceitas.

Ficamos no caminho tentando ver horizontes. E o que já encontramos nesses caminhos são muitos coelhos de todos os tipos que não saem de cartolas e os ovos embalados e brilhantes que começam a virar tetos nos supermercados. Agora com esse calor fogoso preocupados se eles não vão é derreter e fazer chover chocolate e seus recheios sobre os clientes.

É Quaresma. Esses 40 dias corridos e que correm até a Páscoa. Que invocam e juntam jejum, penitência e caridade, recheados de tradições e significados religiosos aos seguidores, e incluem muitas regras para expiar as culpas sempre impostas, seja o que for que seguimos. O Papa Francisco em um leito de hospital, totalmente cercado, instável/estável, e com a luta aberta por sua sucessão já deflagrada, um dos piores retratos do momento, dessa angústia, estranha angústia.

Bom seria que não houvesse tantas preocupações. Aqui, a inflação esvazia geladeiras e mesas em um delicado momento de perda galopante de popularidade do governo, que se apressa a lançar decretos e programas como frágeis aviõezinhos de papel que apenas sobrevoam os verdadeiros problemas – um deles, a confiança perdida.

Confiança perdida, inclusive, também na Justiça e sua lentidão. Obrigados que somos em ainda suportar ver e ouvir sem punição vozes e atitudes afrontosas daqueles todos que tentaram nos afundar novamente no breu de um golpe de Estado. Que incentivam, infernizam e apoiam grupos nas redes sociais mostrando suas infinitas capacidades de emitir ignorâncias, o ódio, e criar mentiras sobre tudo – pior é que conhecemos alguns deles, e que continuam a nos separar, pessoas, convívios.

Agora ainda por cima se sentem confortáveis e felizes com os ensandecidos que foram eleitos nos Estados Unidos e dirigem uma das maiores potências do mundo deixando dia após dia o mundo todo mais ainda de cabelo em pé, como se já não bastassem os conflitos, guerras, ditaduras, massacres e crises em escala. A globalização se esfacela, mas há um setor bem feliz, esfregando as mãos, o armamentista, os poderosos Senhores das Armas que nos fazem de marionetes. As soluções são sempre levadas para eles, gananciosos.

Não há trégua. Brincam com foguetes, com o clima que arde, gela, com o ar que respiramos. A tecnologia avança, se apresentando como inteligente, mas também dominadora e especialmente pretensiosa. Perdemos terreno em conquistas que já nos custaram muito caro.

As cartas estão sobre as mesas, mas muito embaralhadas. Nelas procuramos, ávidos, um mísero coringa que ao menos faça valer tantos sacrifícios. Quem encontrá-lo sairá na frente nesse jogo.




*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br.


OMNIGEN ENERGY / APPIAN ENTREGA DOIS PARQUES SOLARES E DÁ INÍCIO A COMERCIALIZAÇÃO EM MINAS GERAIS

A Omnigen Energy, subsidiária da Appian Capital Advisory voltada para o mercado global de energia, dá um importante passo na estratégia de negócios no Brasil ao firmar contrato para comercialização da energia de 14 parques solares em construção em Minas Gerais com as empresas CMU Energia e ECOM Energia Renováveis, importantes gestoras de negócios do setor no mercado livre de Geração Distribuída (GD). Com investimento de R$ 387 milhões, os novos empreendimentos fotovoltaicos totalizam 20 parques e terão capacidade total instalada de 62,4 MWp.

A partir da entrega de dois parques solares nas cidades de Prudente de Morais e Santa Rita de Caldas, em Minas Gerais, com capacidade total de geração de 5.764 MWh anuais, a Omnigen Energy / Appian, ingressa oficialmente no mercado de Geração Distribuída. A produção deste parque é suficiente para abastecimento de mais de 4.500 mil residências (equivalente ao consumo de cerca de 68% das moradias dos municípios somados).

“Esse projeto não somente amplia nosso portfólio, mas também demonstra nosso compromisso com a diversificação energética e em oferecer soluções renováveis para um planeta mais saudável. Estamos orgulhosos do trabalho que temos feito e temos certeza de que nossos parques solares representam um passo importante para democratizar o acesso à energia limpa”, afirma Milson Mundim, CFO da Appian Capital Brasil e CEO da Omnigen.

Os acordos abrangerão a entrega de 114.880 MWh por ano, suficiente para atender à demanda energética de 62.900 residências. A comercialização da energia será oferecida no formato de Geração Distribuída (GD). Neste primeiro momento, o objetivo da Omnigen é atender ao mercado regulado, abastecendo o consumidor residencial. Este mercado possibilita que o consumidor tenha um desconto expressivo na fatura de energia, garantindo que a energia consumida seja compensada por uma fonte de geração limpa. Para o investidor, além de entregar uma geração limpa e contribuir para que a matriz energética seja cada vez mais sustentável, possui compensação do valor investido através dos pagamentos realizados com desconto pelos consumidores que aderirem ao projeto.

Potencial de expansão do negócio no Estado

Com grande potencial de produção de energia solar, Minas Gerais é o maior mercado de geração distribuída do Brasil, com 2,5GWp de capacidade energética já instalada. O ambiente estável de preços de energia e a realização de projetos de baixo risco, além dos incentivos fiscais para a geração solar no estado, são alguns dos principais benefícios. O contrato firmado entre a Omnigen Energy / Appian e as empresas CMU Energia e ECOM Energia Renováveis abrangerão a entrega de 114.880 MWh por ano, suficiente para atender à demanda energética de 62.900 residências. Ainda no primeiro trimestre de 2025, está prevista a entrega de mais 2 parques fotovoltaicos: Andradas e Igarapé.

Até o final do semestre está prevista a inauguração de um total de 9 unidades. “Além de contribuir para um futuro mais sustentável, as parcerias fortalecerão a presença do fundo britânico no mercado de energia renovável, destacando nosso papel como parceira estratégica de organizações comprometidas com a sustentabilidade”, acrescenta Mundim.

Omnigen Energy: Subsidiária da Appian Capital Advisory

Em junho de 2023, o grupo Appian Capital Advisory passou por um momento histórico com a criação desta subsidiária focada em energia fotovoltaica. Se antes o grupo era conhecida como um fundo de investimento privado especializado em mineração, ingressa-se ao portfólio brasileiro a atuação no setor de energias renováveis. Com a Omnigen Energy, todos os ativos de energia renovável serão geridos por uma única organização, que possui uma identidade própria, tornando-a, então, uma nova empresa no portfólio do grupo.

A Appian Capital Advisory LLP é a assessora de investimentos de fundos de capital privado focados em valor de longo prazo que investe exclusivamente em empresas de mineração e relacionadas à mineração. A Appian é uma das principais assessoras de investimentos na indústria de metais e mineração, com experiência global na América do Sul, América do Norte, Austrália e África. Possui um histórico de sucesso no apoio a empresas para alcançar seus objetivos de desenvolvimento, com um portfólio operacional global. A Appian possui uma equipe global de mais de 80 profissionais experientes, com presenças em Londres, Nova York, Toronto, Vancouver, Lima, Belo Horizonte, Montreal, Dubai, Joanesburgo e Perth.

Omnigen EnergyA Omnigen uma subsidiária de energia renovável do grupo Appian Capital Advisory e fornecedora de energia solar com sede em Minas Gerais, Brasil. A empresa gerencia um portfólio de 20 parques solares de pequena escala no Brasil e está explorando oportunidades de desenvolvimento em outras regiões.

A Appian Capital Brazil, fundo de investimentos privados especializado em mineração e metalurgia, é a representante no país do grupo Appian Capital Advisory.  Fundada em 2011 em Londres com investimentos em diversos países, a empresa é referência no setor, com seu modelo diferenciado de mineração inteligente, respeitando o meio ambiente, trabalhando de forma integrada com as comunidades onde atua e apoiando o desenvolvimento destas regiões.  Com seis anos de atuação no mercado brasileiro e presente em três estados (Minas Gerais, Bahia e Alagoas), o fundo se estabeleceu no país em 2018. Atualmente, o grupo possui três ativos no país: Atlantic Nickel, Graphcoa, e Mineração Vale Verde, além da subsidiária Omnigen Energy. Com sólido compromisso e missão de transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável, o grupo trabalha alinhada às melhores práticas ESG. Transformando regiões onde atua, aliado à Integração Social, o grupo Appian tem como prioridade o profundo respeito com as pessoas e com a segurança nas operações

Appian Capital Brazil
Weber Shandwick