segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

PAULO SCATONE É O NOVO HEAD DE DELIVERY DA DELAWARE

Paulo Scatone

Garantir o melhor na entrega de projetos é essencial para desenvolver um bom relacionamento com os clientes. Compreendendo essa necessidade, a delaware Brasil, consultoria especializada na implementação, sustentação e inovação tecnológica, acaba de trazer mais um reforço para o time com a chegada de Paulo Scatone, que assumirá a área de delivery da empresa.

Formado em Ciências da Computação pela FASP (Faculdades Associadas de São Paulo), o profissional já soma mais de 35 anos atuando na área de Tecnologia da Informação e Processos de negócios, atendendo clientes de diferentes segmentos de indústria, tais como: Manufatura, Utilities, Varejo, Produtos de Consumo, Construção Civil, Mídia, Aeroespacial, Óleo e Gás e Indústria Farmacêutica.

Durante sua passagem no mercado, atuou durante 20 anos na SAP Brasil, sendo responsável pela área de operações e delivery. E, por quatro anos, esteve na Aché Laboratórios Farmacêuticos como diretor de TI.

Após uma trajetória consolidada, era hora de encarar um novo desafio e o convite da delaware veio ao encontro desse objetivo. “Já conhecia a delaware há muito tempo. Esse relacionamento de longa data me permitiu ter um contato próximo com os sócios e ver de perto como é o trabalho da consultoria. Por isso, ao ser convidado para fazer parte da equipe, não tive dúvidas que era a decisão certa”, explica Scatone.

Segundo Roberto Matias, a chegada do novo profissional é mais um importante passo da consultoria, que visa garantir a melhor entrega e experiência para os clientes. “Temos o direcionamento de acompanhar o cliente em toda a sua jornada, do início ao fim do projeto e, para isso, é fundamental montarmos um time com ampla experiência. Sendo assim, ao trazermos o Scatone, que tem ampla expertise na área de delivery e também atuou em diversos setores, fortalecemos ainda mais o nosso objetivo de entregar o melhor aos clientes, que estão no centro do nosso negócio.” diz.

O profissional assume o cargo de Head de Delivery e tem como missão impulsionar o setor de entregas, aplicando os modelos de sucesso que desenvolveu ao longo de sua carreira e contribuindo com todo o seu conhecimento de mercado, a fim de levar as melhores práticas e impulsionar a conquista de resultados cada vez mais expressivos. “Chego na delaware Brasil com o intuito de somar esforços em um time altamente promissor e competente. A partir de agora, juntos, daremos passos ainda maiores em busca de manter o nosso ritmo de desempenho, mas sempre com foco nos clientes”, finaliza Scatone.

A delaware conta com mais de 20 anos de experiência em consultorias, implementações, sustentações e inovações tecnológicas em diversos setores. Com presença em mais de 19 países e origem na Bélgica, a empresa conta com mais de 4,6 mil profissionais que atuam na orientação dos clientes, através da transformação de seus negócios, oferecendo soluções end-to-end focadas em criar valor e inovar, incluindo desenvolvimento, inovação e implementação de tecnologias avançadas. Para mais informações, siga a delaware Brasil nas redes sociais: LinkedIn, Instagram e Facebook.

delaware
InformaMídia

sábado, 4 de janeiro de 2025

PETROBRAS E PRIO CONCLUEM NEGOCIAÇÕES PARA ACESSO AO SISTEMA DE ESCOAMENTO E PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL NA BACIA DE CAMPOS

Dutos do Terminal de Cabiúnas. Foto: Agência Petrobras

A Petrobras firmou acordo com a PRIO que permite à operadora acessar o Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB). Com a celebração dos contratos, a PRIO poderá utilizar a malha de gasodutos para escoar e processar o gás natural proveniente dos campos de Frade, onde a empresa detém 100% de participação, e Albacora Leste, com 90% de participação, localizados na Bacia de Campos. Os contratos entraram em operação comercial no dia 1º de janeiro de 2025.

Com essa medida, a Petrobras cumpre com as disposições da Lei do Gás, possibilitando o acesso negociado às infraestruturas de escoamento e processamento. “A companhia tem a preocupação de contribuir com o fortalecimento de um mercado de gás natural aberto, sustentável e competitivo, com diversidade de agentes em todos os elos da cadeia”, afirma o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim.

Além da PRIO, a companhia já possui contratos para compartilhamento de infraestruturas de escoamento e processamento com outras nove produtoras nas Bacia de Santos (SP e RJ), Bacia de Campos (RJ), Polo Catu (BA) e Polo Cacimbas (ES).

Agência Petrobras

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

NOSSOS PRIMEIROS PASSOS E O ZUMZUMZUM. Por Marli Gonçalves*

Os primeiros passos de 2025 bem claudicantes. O verão chegou com todo mundo já pronto para ir ao forno e depois se resfriando em enchentes e fazendo ginástica de tapas certeiros em qualquer mosquito que se aproxime perigosamente em momento crucial de surto de dengue, a propósito ainda sem vacina, porque o povo que tem de aprová-la ainda boceja por aí.

Não é desalento, mas retrato desses primeiros dias já revelado em todas as cores. Ouvidos invadidos pelo zumzumzum dos pernilongos e das promessas – algumas quase que ameaças - dos eleitos e reeleitos que agora já mudam do rumo que apresentaram. Ainda teremos de nos preocupar com os eleitos fora de nossas fronteiras e com enorme capacidade de nos atormentar, direta ou indiretamente. Se algumas destas ameaças se concretizarem veremos cenas impressionantes de aviões chegando aos aeroportos repletos de quem foi e que agora serão despejados aqui de volta com suas malas repletas de sonhos, contando aventuras. Nas cidades, seremos atropelados pelo autoritarismo travestido de modernidade e gestão que sempre esquece de nos consultar sobre as reais prioridades, antes destruindo para construir, passando boiadas em nome de poderosos, destruindo a memória, a vegetação, tacando cimento, erguendo arranha-céus, e esquecendo as pessoas e a infraestrutura necessária, vendendo a vez com marteladas, sem fiscalizar o que acontecerá a partir daí.

Trouxemos do ano anterior uma mochila pesada, a começar pela política, justiça e economia nacional em momento confuso e cambaleante, inclusive com outras voltas  - neste caso, de personagens dos quais nos julgávamos livres, mas tais quais os pernilongos continuarão a nos azucrinar quando o que mais queríamos era nem ouvir mais seus nomes nem sobrenomes. Dos palcos, surgem ainda outros em anúncios que até nos fazem rir, ou chorar, projetando seus nomes como candidatos à sucessão de qualquer coisa, até do horror. Pior, ganham espaço, com apoiadores que se apressam em querer um canto também, já que tudo anda tão normalizado, parece tudo bem esse inferno. Cada opção pior do que outra.

As contas de janeiro começaram a chegar até bem antes do fim do ano passado, como um alerta para que moderássemos as comemorações de fim de ano. Amargas, reajustadas com base no dólar; urubus aproveitando as correntes quentes sobrevoam nossos recursos. Nada tem muita explicação, uma notícia atropelada por outra e a gente com essa impressão sobre o tempo passando tão e mais rápido que não tem nem como esboçar reação. Os protestos agora se dão em um outro mundo, o virtual, poucos chegam às ruas, poucos são levados adiante. Criamos verdadeiros mundos paralelos, cidades, ringues de batalha, como um imenso jogo distópico com milhões de participantes atuando ao mesmo tempo e dando a impressão de que essa é a participação possível.

As balas certamente continuarão cruzando os ares encontrando corpos inocentes, comandos e milícias se espalhando, assim como desmedida violência policial, tudo junto e misturado. Mulheres e minorias em risco, liberdades conquistadas indo para o ralo em assustadoras canetadas saídas de reuniões esquisitas e de troca de favores, vindas - para piorar - de um governo silenciado, acuado, chantageado, infelizmente ainda perdido e atordoado em dois anos de mandato.

Nossos primeiros passos com sapatos velhos. Precisamos trocar as solas. Nem que seja para que comecem a ranger para chamar mais a atenção nos caminhos que percorreremos, e em busca de corrigi-los. Enquanto há tempo.




*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br. 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

MEU PRIMEIRO QUATRO RODAS. Por chicolelis*

Eu, a Sieger e meu irmão. Foto: Paulo, o meu pai.

Não lembro de ter andando de velocípede (como o do meu irmão Luiz Antônio, o Lub) na foto, mas nunca me esquecerei da minha Sieger, um bicicleta (hoje chamam de bike, não é?) que ganhei de Papai Noel lá em Ponte Nova (MG), quando morei na usina Santa Helena, do “falecido” IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool) - “primo” do também “falecido IBC (Instituto Brasileiro do Café) – onde meus pais trabalhavam.

Era uma delícia andar na minha Sieger (com peças da alemã Göricke Werke) naquela via que chamávamos de rasa, onde estavam as sete casas do funcionários administrativos da usina, onde aprendi a adorar a garapa (hoje chamam de caldo de cana) e melancia, que comíamos no final da tarde, na beira do rio, onde as deixávamos em sacos para comer “geladinhas” e cuspir as sementes que atraia os peixe e dai..... a gente os pescava para o jantar.

Minha segunda duas rodas foi uma Caloi, que usava para entregar correspondência do “falecido” Banco Colonial de São Paulo (hoje virou Itaú), um banco santista, como muitos outros que existiam na minha amada Santos.

Nunca andei de motocicleta, pois a minha primeira experiência gerou uma cicatriz de quase 10 centímetros na parte interna do calcanhar, pois, ao dar a partida, o pedal voltou, fez a cicatriz, que demorou muito para cicatrizar (fiquei ouvindo, por muito tempo, minha amada mãe Olinda dando bronca e me proibindo de subir em qualquer moto).

Vermelho

O primeiro “quatro rodas”, um Chevette, veio em 1973, quando eu já era repórter de “A Tribuna”, onde comecei em 1969, substituindo meu querido amigo/irmão Carlos Monforte, na sucursal do jornal, em São Vicente, a Célula Mater da Nacionalidade. Depois fui para a redação,  em Santos para trabalhar na “Geral”. Quando passei para a economia, tendo como editor o inesquecível José Rodrigues (que já nos deixou) publiquei uma notícia com o título “O Boieng da GM”, que falava da importação de caixa de câmbio para o Chevette, pois o fabricante local não estava dando conta da demanda. O Chevette vendeu mais de 1.500.00 de unidades, desde 1973 até 1994 quando terminou sua produção.

Era lindo, vermelho, que foi lançado aqui no Brasil, no mesmo ano do seu lançamento na Europa. Lá recebeu o nome de Opel Kadett, na Austrália era Holden Gemini, Nos EUA, Pontiac T 1000 (Pronuncia-se Pôniac), no Japão, Isuzu Gemini e na Argentina GMC Chevette e Vauxhall Chevette na Inglaterra, entre outros.

Aqui, tivemos derivados do Chevette, como a SW Marajó, a picape Chevy 500, o modelo quatro portas, um Hatch SR e também o Júnior, com motor 1.0. Os demais usavam motores 1.4 ou 1.6.

Usei Chevette por alguns anos e cometi uma enorme heresia. Influenciado por um amigo, mandei colocar alargador de rodas e “tala larga”, para sair por aí me exibindo. Erro que jamais repeti ou repetirei, mas usei muito na descida de serra de Campos do João e da Via Anchieta, pisando forte com o pé direito.

Nunca sofri um acidente, mas a história do Chevette acabou quando um ônibus do SMTC (Serviço Municipal de Transporte Coletivo – em São Paulo era CMTC) bateu na traseira, em um sinal fechado. O conserto nunca trouxe de volta o meu vermelhinho e me desfiz dele, com tristeza.

*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. Visite o blogdochicolelis
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

DEPOIS DE UM ANO DESAFIADOR, INDÚSTRIAS DE ARROZ MANTÊM OTIMISMO PARA 2025.

Mesmo com as dificuldades enfrentadas ao longo do ano, SindArroz-SC reforça apoio ao setor e celebra boas perspectivas para a safra em andamento

Sendo um dos alimentos mais consumidos no Brasil e no mundo, o arroz e sua cadeia produtiva precisaram enfrentar grandes desafios em 2024. Em apenas um ano, o grão enfrentou uma safra, de 23/24, reduzida, aumento de preço, foi cogitado à desvalorização e sofreu com as enchentes ocorridas em maio no Rio Grande do Sul. Apesar das dificuldades, o Sindicato das Indústrias de Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC) se manteve firme apoiando as cerealistas catarinenses e gaúchas, em prol da valorização da qualidade do grão cultivado em solos brasileiros.

Durante a safra 23/24, o arroz sofreu com o fenômeno climático El Niño, que interferiu no aumento da precipitação média e a nebulosidade no período do cultivo, ocasionando a diminuição de um dos componentes principais para o desenvolvimento da planta, a incidência de radiação solar. Ainda assim, apesar de uma redução mínima de produtividade após a colheita, a expectativa do SindArroz-SC se concretizou, rendendo grãos de alta qualidade e mantendo o estado catarinense como segundo maior produtor do Brasil.

Enchentes no RS

Classificadas como a “maior catástrofe climática" no Rio Grande do Sul, as enchentes impactaram as indústrias catarinenses com filiais no estado gaúcho, que registraram algumas perdas na produção. Além disso, durante este período turbulento, a cadeia produtiva também precisou enfrentar a falta de apoio do poder público para com a situação.

“Algumas de nossas indústrias associadas tiveram os depósitos alagados e comprometidos. Com essa situação, o Governo Nacional decidiu realizar um leilão para comprar o grão importado. Sabíamos que essa decisão causaria danos irreparáveis às indústrias de arroz do Brasil, por isso mobilizamos toda a cadeia produtiva para conter o leilão e não desvalorizar o produto nacional”, enfatiza o presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli.

Supersafra 24/25

Após as dificuldades enfrentadas por toda a cadeia produtiva do arroz, as expectativas para a safra 24/25 são bastante positivas. Segundo boletim da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), 100% do arroz já foi plantado em Santa Catarina, e a colheita, prevista para iniciar no fim de janeiro, pode chegar à casa de 1,2 milhão de toneladas, colocando o Estado como responsável por 12% do abastecimento nacional de arroz.

“Nas indústrias, as estimativas para a safra 24/25 são de sucesso e bons resultados. O arroz começou a cair de preço só em função da expectativa de uma supersafra. Dessa maneira, esperamos um produto de muita qualidade, devido ao clima favorável com luminosidade e sem falta d’água”, afirma o presidente do SindArroz-SC.

50 anos do sindicato

Uma data que com certeza será memorável para o SindArroz-SC em 2025 é sua comemoração de 50 anos de atuação. “Dificuldades nós encontramos neste ano, mas também temos muitos resultados positivos obtidos. Por isso, devemos e vamos sim, comemorar o quinquagésimo do sindicado em 2025. Também, queremos homenagear os ótimos presidentes que contribuíram com o nosso crescimento e lutaram pela valorização do arroz nacional”, reforça Rampinelli.

SindArroz-SC
Expressio Comunicação
Texto: Monique Amboni

COMO SE PREPARAR PARA O PRIMEIRO APAGÃO CIBERNÉTICO DE 2025?

A pergunta não é mais se o apagão virá, mas quando – e somente com uma cibersegurança robusta será possível enfrentar o desafio.

A crescente dependência de sistemas digitais interconectados transformou a infraestrutura cibernética em um dos pilares fundamentais da economia global. No entanto, essa conectividade também revelou vulnerabilidades críticas. De acordo com relatório da IBM, em 2023, o custo médio de um vazamento de dados atingiu o recorde de US$ 4,45 milhões, reforçando o impacto financeiro dos erros e ataques hackers.

Nos últimos anos, o mundo testemunhou uma série de incidentes prejudiciais às empresas e usuários. Em julho, uma falha em um dos sistemas de segurança da CrowdStrike afetou 8,5 milhões de computadores no mundo inteiro. Em 2022, o ataque à Colonial Pipeline, nos Estados Unidos, paralisou uma parte significativa das operações da maior rede de dutos do país, interrompendo o fornecimento de combustível e gerando uma crise temporária.

Incidentes como esses, além de causar prejuízos financeiros bilionários, comprometem informações pessoais e estratégicas, destacando a urgência de estratégias robustas de cibersegurança. A pergunta que se impõe agora não é mais se ocorrerá um colapso, mas quando e como as organizações estão se preparando para reduzir os impactos do próximo apagão cibernético.

“Os ‘apagões’ cibernéticos não apenas colocam em risco as operações empresariais, mas também expõem governos a vulnerabilidades, interrompendo serviços críticos e comprometendo dados sensíveis”, analisa Guilherme Barbosa, Engenheiro de Sistemas da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B. O especialista alerta que ataques de ransomware e falhas em sistemas críticos, como o da CrowdStrike, podem desencadear verdadeiros apagões globais se não forem combatidos com abordagens robustas de cibersegurança.

Para enfrentar esse desafio, é urgente adotar medidas preventivas. Com a digitalização, a economia global passou a depender fortemente da computação em nuvem, concentrando-se em um número cada vez menor de provedores desses serviços; mas a diversificação de fornecedores de tecnologia reduz a dependência de um único ponto de falha, enquanto a criação de planos de resposta a incidentes assegura que, em caso de ataque, as operações possam ser retomadas rapidamente.

Além disso, o investimento em tecnologias avançadas, como inteligência artificial para detectar anomalias e sistemas de criptografia aprimorados, são essenciais para proteger dados sensíveis. O treinamento contínuo das equipes é fundamental, garantindo que os colaboradores estejam capacitados para identificar e lidar com as ameaças, implementando práticas de cibersegurança eficazes.

“Diversificar fornecedores e adotar planos robustos de resposta a incidentes são as primeiras ações que empresas e governos devem adotar para mitigar os impactos de um apagão cibernético. Embora o risco seja concreto, a gravidade pode ser significativamente minimizada com uma troca eficiente de informações e uma resposta ágil a ataques em larga escala”, finaliza Guilherme.

A Unentel Distribuição tem mais de 40 anos de mercado, distribuindo grandes marcas com soluções de videoconferência, audiovisual, redes LAN/WLAN, cibersegurança, devices e automação em todo o território nacional. Focada no público B2B, destacou-se entre as empresas que mais cresceram no país por dois anos seguidos, no Ranking EXAME Negócios em Expansão de 2021 e 2022, tornando-se referência no setor de tecnologia brasileiro.

DESLIGAMENTO DAS REDES 2G E 3G VAI TER IMPACTO DE R$ 10 BILHÕES PARA O MERCADO

Consequências devem afetar principalmente as empresas de rastreadores e maquininhas de pagamento

Foto: Freepik

O mercado prepara-se para o desligamento das redes móveis 2G e 3G, já anunciado pela Anatel e que, ao que tudo indica, deve ser feito de forma gradual. A agência também já anunciou que, a partir de abril de 2025, não serão mais permitidos para venda novos equipamentos que usam apenas estas tecnologias de conectividade. Por outro lado, as grandes operadoras já deram início à adequação de suas redes de antenas 2G e 3G.

De acordo com estudo inédito sobre o tema preparado pela Links Field, operadora virtual de telecomunicações (MVNO) focada em soluções de comunicação entre máquinas (M2M), milhares de empresas terão suas operações afetadas nos próximos anos, uma vez que, dos 20 milhões de dispositivos de rastreamento e pagamento existentes hoje no mercado, 12 milhões ainda usam conectividade 2G e 3G. Por outro lado, segundo a Associação Brasileira de Internet (Abranet), muitos municípios brasileiros ainda contam apenas com conectividade móvel 2G ou 3G, como, por exemplo, 40 dos 62 municípios do Amazonas.

Estimativas do impacto deste desligamento para as empresas chegam a cerca de R$ 10 bilhões, que deverão ser absorvidos por empresários de todo o país, entre os quais muitos micro e pequenos empreendedores. Estes custos referem-se à aquisição de dispositivos 4G (com maior capacidade de transmissão de dados e melhor eficiência energética) e os serviços de troca de equipamentos obsoletos em uso no mercado.

Para atenuar os efeitos desta transição tecnológica, é fundamental que os profissionais da área busquem informações de qualidade sobre as novas opções mais adequadas a cada serviço oferecido, assim como ferramentas que facilitem a gestão de seu parque de linhas, com identificação precisa de usuários, formas e detalhes de uso, ativação e desativação de linhas, mapeamento de localização de antenas e cobertura por áreas, tecnologias e operadoras, assim como volumes de dados trafegados. Tarefa realizada com facilidade pela plataforma de gestão de conectividade e parques de SIM cards criada Lyra M2M, empresa do Grupo Lyra dedicada a dispositivos e conectividade IoT e M2M.

Neste contexto do desligamento, esta plataforma, aliada às informações do estudo da Links Field (disponível gratuitamente em www.impactoeconomico2g3g.com.br) são ferramentas muito úteis para as empresas que precisam mitigar custos e riscos da transição dos seus dispositivos para a tecnologia 4G e suas variantes NB-IoT e CAT-M1, além de buscar os benefícios e as novas oportunidades decorrentes da transição. Um trabalho conjunto que começa a ser realizado pelas duas empresas, com o principal objetivo de facilitar esta transição.

Para Paulo Nogueira, Diretor Comercial do Grupo Lyra, “este tipo de colaboração é sinal do amadurecimento do mercado. Uma etapa necessária para que empresas do setor IoT passem a contar com soluções integradas e personalizadas, de alta eficiência, com foco em qualidade e inovação tecnológica”. O Sócio Fundador e Diretor Geral da Links Field Brasil, Thiago Rodrigues, acrescenta: “o mercado tem buscado mais informação e clareza sobre as tecnologias que tanto impactam seus negócios, e o foco desta parceria é trazer inovação e informação para o segmento de M2M” e complementa: "a expertise da Lyra M2M em gestão de conectividade se alinha à nossa estratégia de apoiar os clientes na tomada de decisões neste momento crucial de transição de tecnologia".

A Links Field é uma MVNO brasileira que faz parte do grupo Links Field Networks, especializado em soluções de conectividade M2M e IoT. Oferece serviço de gestão de dados customizados para diferentes projetos e necessidades para os mercados de: rastreamento e telemetria veicular, máquinas de pagamentos, dispositivos de monitoramento da Indústria 4.0, coleta de dados do agronegócio, sensores IoT para cidades inteligentes, dentre outros. A empresa chegou ao Brasil em 2019 com o propósito de entregar diferenciais técnicos e operacionais ao mercado, oferecendo redução de custo e otimização das tecnologias necessárias para o bom funcionamento dos dispositivos. Fundado em Hong Kong, no ano de 2017, o grupo expandiu sua operação por todo mundo em seus três primeiros anos de existência e, por meio de 12 escritórios internacionais, atende clientes globais com equipes locais especializadas em cada região. Hoje, é líder global em soluções e serviços de conectividade IoT, sendo desenvolvedor da inovadora tecnologia SoftSIM, além de ter certificação GSMA da plataforma eSIM SM-DP+ com infraestrutura própria, atendendo as demandas mais recentes do mercado de telecomunicações. Clique aqui e visite o site.

Lyra M2MEmpresa do Grupo Lyra, criado na França em 2001, importante player global do mercado de pagamentos para bancos, bandeiras de cartões e adquirentes, presente atualmente em 11 países. Totalmente focada em conectividade, plataforma de gestão e dispositivos M2M e IoT nos mais diversos setores, a Lyra M2M tem em seu DNA o profundo conhecimento de mercado, a expertise em inovação tecnológica e a reconhecida alta qualidade em atendimento ao cliente, características que marcam os 20 anos de sucesso do Grupo Lyra. Clique aqui e visite o site.

Grupo Lyra
Links Field

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

O PAPEL DAS AGTECHS NO DESENVOLVIMENTO DO AGRO 5.0. Por Henrique Galvani*

Foto: CNH | Divulgação

A agricultura tem sido uma atividade fundamental para a humanidade ao longo da história. E, nas últimas décadas, temos testemunhado uma transformação significativa no segmento, impulsionada pela tecnologia. Um estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) identificou que 84% dos agricultores já utilizam ao menos uma plataforma digital, enquanto o levantamento da consultoria 360 Research & Reports registrou que os recursos tecnológicos no setor devem movimentar mais de US$ 8 bilhões até 2026.

Diante desse contexto, é possível começar a falar sobre a próxima fase da revolução tecnológica na agricultura: o Agro 5.0. O conceito, que tem o intuito de otimizar a produtividade na agricultura, mas sem deixar a sustentabilidade de lado, é caracterizado pelo uso integrado de recursos tecnológicos avançados, tais como Inteligência Artificial (IA), Big Data, Internet das Coisas (IoT), automação, drones e afins, sendo uma evolução dos estágios anteriores do segmento.

O Agro 1.0 refere-se a uma agricultura tradicional e manual. Em seguida, veio o 2.0 marcado pela mecanização por meio da introdução de máquinas como tratores e colheitadeiras. Já o 3.0 foi impulsionado pela automação e controle eletrônico a partir da adoção de sistemas de GPS e monitoramento remoto, permitindo uma maior precisão das operações agrícolas. Por sua vez, o 4.0 passou a contar com a integração de sistemas, e, consequentemente, com a análise de dados.

Dessa maneira, o Agro 5.0 veio para elevar a atuação estratégica desse mercado a um novo nível. Com o avanço da Inteligência Artificial, os agricultores têm acesso a sistemas de tomada de decisão com base em algoritmos que podem analisar um grande volume de informação, além de fornecer recomendações precisas em tempo real. A IoT é capaz de conectar máquinas, sensores e dispositivos em toda a cadeia produtiva, contribuindo para o aumento da eficácia do monitoramento.

Aqui, é importante ressaltar que toda essa realidade somente é possível por conta das agtechs - startups que unem a tecnologia ao agronegócio. Segundo dados divulgados pelo Distrito, ecossistema independente de startups, hoje existem 769 dessas empresas em solo latino-americano, sendo que 76,5% estão no Brasil. Ao todo, esses negócios chegaram a captar mais de US$ 650 milhões desde 2017.

Na prática, as startups do agro desempenham um papel fundamental na disseminação do Agro 5.0 por meio da implementação de soluções agrícolas inovadoras. Essas iniciativas permitem o monitoramento em tempo real das produções, otimizando o uso de recursos, automatizando tarefas, promovendo a conectividade e a integração de dados.

Para o sucesso da Agricultura 5.0 uma pauta importante que também temos que tratar é a necessidade de acelerar a capacitação dos agricultores. A tecnologia está evoluindo rapidamente, e os agricultores e operadores precisam adquirir conhecimentos e habilidades para utilizar e gerenciar essas novas máquinas e softwares. A educação agrícola e o treinamento são fundamentais para garantir que os agricultores e operadores possam aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pela tecnologização. Pois no final das contas, as agtechs aumentam a produtividade, sustentabilidade e eficiência do setor agrícola, abrindo as portas para a transição do segmento para o Agro 5.0.

Henrique Galvani, COO e sócio-fundador da Arara Seed, primeira plataforma de investimentos coletivos do setor do Agronegócio, é formado em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista. Com uma atuação de 10 anos nesse segmento, o executivo tem passagens por empresas como Grupo BLB Brasil e BLB Ventures.

Markable Comunicação

COALIZÃO BRASIL ALCANÇA RECORDE DE PROJETOS MONITORADOS E ÁREAS DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL MAPEADAS EM 2024

Movimento bateu recorde de propostas acompanhadas no Congresso, atualizou e levou ao ar a maior plataforma de monitoramento de ações de recuperação florestal.

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura encerra 2024 com números expressivos e conquistas importantes. Bateu o recorde de propostas acompanhadas no Congresso, atualizou e levou ao ar a maior plataforma de monitoramento de ações de recuperação florestal do país e participou ativamente de debates para enfrentamento das emergências climáticas que atingiram o Brasil neste ano.

A Coalizão alcançou o monitoramento recorde de 150 projetos de lei, de diversos temas ligados à agenda agroambiental, que estão tramitando no Congresso. Os textos passam por assuntos como a regulamentação do mercado de carbono no país, a instituição da Política Nacional de Bioeconomia e possíveis alterações no Código Florestal. É o maior número de matérias acompanhadas pelo movimento num único ano, desde a sua formação, em 2015.

Mas o diálogo da Coalizão não se deu somente com governos, autoridades, iniciativa privada e sociedade civil dentro do Brasil. A organização participou de 31 encontros com grupos estrangeiros e teve representantes em debates que aconteceram na Climate Week, em Nova York; na COP 16, na Colômbia; e na COP 29, no Azerbaijão, neste último semestre.

Outro ponto alto em 2024 foi a atualização e o lançamento do Observatório da Restauração e Reflorestamento (ORR), em outubro, pela Coalizão. A ferramenta, criada pela Coalizão em 2021 e acessível ao público, fornece um panorama seguro das ações de recuperação de biomas, a partir da consolidação de dados de todos os estados. Foi com o uso do mapa digital que o movimento constatou um crescimento expressivo nas iniciativas de restauração ecológica: 150 mil hectares, uma área equivalente à da cidade de São Paulo, trata-se de um índice 90% maior do que o identificado em 2021, quando foram mapeados 79 mil hectares.

“O levantamento de dados de monitoramento da restauração é essencial por várias razões. Traz informações cruciais para orientar políticas públicas e atrair investimentos tanto do governo quanto do setor privado para projetos na área. Além disso, garante visibilidade e transparência às iniciativas, permitindo seu reconhecimento por um público amplo”, explica Tainah Godoy, secretária-executiva do ORR. “Nossa plataforma destaca quem está promovendo essas ações, com que técnicas e em quais regiões do Brasil, fortalecendo a rede de projetos em andamento.”

No setor agro, também houve avanços relevantes. A Coalizão emplacou contribuições discutidas internamente no Plano Safra 2024/2025, principal direcionador da política agropecuária brasileira, administrado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. As recomendações do movimento para o fortalecimento do cooperativismo e ações voltadas para questões de gênero e inclusão de jovens foram contempladas no anúncio feito pelo governo federal, em julho.

Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.
Brantta Comunicação Estratégica

domingo, 29 de dezembro de 2024

BILHETAGEM DIGITAL REDESENHA A MOBILIDADE URBANA BRASILEIRA

Novas tecnologias de bilhetagem eletrônica do transporte público acompanham mudança no comportamento financeiro do usuário

Nos últimos anos, o transporte público brasileiro tem passado por uma transformação tecnológica, em que os sistemas de bilhetagem eletrônica acompanham o comportamento dos passageiros e as demandas da sociedade. De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 86,5% das cidades brasileiras já adotaram sistemas de bilhetagem eletrônica. Mas, é necessário ir além dos cartões, viabilizar recargas inteligentes e formas de pagamento que façam sentido para as pessoas, uma vez que a maneira como o público lida com o dinheiro mudou completamente. Além disso, as empresas envolvidas no setor precisam acompanhar esse avanço tecnológico com gestão e análise que permitam a evolução da mobilidade urbana.

A Empresa 1, pioneira em bilhetagem digital no país, lançou soluções tecnológicas que vão além da simples modernização, visando transformar a experiência do usuário, otimizar operações e trazer mais segurança para operadores e passageiros. Cada uma delas é pensada de acordo com as necessidades das cidades e seu sistema de transporte público.

Entre as tecnologias estão o Validador Embarcado Sigom Pass SPX800, que atua como um computador de bordo multifuncional para leitura de cartões e outros meios de pagamento, além de coletar e transmitir dados de rota, tempo e localização para uma gestão mais precisa das frotas. O Cartão Virtual no Aplicativo SI.GO, que utiliza NFC para permitir o pagamento diretamente pelo celular, traz segurança e conveniência para o usuário. Já o Sigom Analytics centraliza dados de bilhetagem em dashboards interativos, auxiliando gestores a identificar tendências e otimizar operações. O SI.ONE, um equipamento portátil, integra pagamento de tarifas, validação de gratuidades e inspeção de tickets, facilitando o monitoramento em tempo real. A empresa também inova com a Validação de Tarifa por Reconhecimento Facial, que permite o pagamento automático e seguro por meio de reconhecimento facial, oferecendo uma experiência prática e ágil para os passageiros.

Com presença em mais de 160 municípios e atuando na gestão de 18 milhões de cartões inteligentes, a Empresa 1 viabiliza o processamento diário de 20 milhões de certificações de crédito e o gerenciamento de 218 milhões de imagens biométricas mensais. Com esses números, a empresa se consolida como uma das principais companhias de inovação do setor, na qual a governança de dados desempenha papel central. Harlen Barbosa é CTO da Empresa 1, explica: “A cidade inteligente não é simplesmente a mais tecnológica, mas aquela em que o transporte público contribui para a qualidade de vida dos cidadãos.”

Desde a época em que os bilhetes de papel eram usados como forma de pagamento, a Empresa 1 tem inovado para tornar o transporte mais seguro e acessível. Em 1997, quando trouxe ao país os primeiros cartões inteligentes, a empresa transformou o transporte público no Brasil, reduzindo fraudes e oferecendo uma experiência mais moderna aos passageiros. Hoje, seu foco se volta para soluções que impulsionam a sustentabilidade e a acessibilidade, considerando que o transporte público é essencial para o desenvolvimento de cidades inteligentes.

Empresa 1
Maya PR

COOPERATIVAS DE CRÉDITO IMPULSIONAM CRESCIMENTO NAS CIDADES DO INTERIOR DO BRASIL

Em 28 de dezembro é comemorado o Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito. As cooperativas desse segmento têm se mostrado essenciais para o crescimento econômico das cidades do interior do Brasil, promovendo inclusão financeira e estimulando o empreendedorismo local. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revelou que municípios que possuem essas instituições financeiras experimentaram um impacto significativo: foram gerados 278 mil novos postos de trabalho e abertas cerca de 79 mil novas empresas. Esse movimento econômico resultou em um impacto agregado anual de R$ 48 bilhões.

Os dados indicam que o modelo de crédito cooperativo não apenas beneficia os cooperados, mas também reverbera na economia local e nacional. Cada R$ 1 investido em crédito cooperativo gera um impacto de R$ 2,45 no PIB brasileiro, evidenciando seu efeito multiplicador. Com mais de 47% das cidades do Brasil contando com cooperativas, essas instituições preenchem lacunas financeiras e aumentam a competitividade do sistema financeiro no país.

Um exemplo desse crescimento é a Cresol, uma das principais cooperativas de crédito do país, com origem no sudoeste do Paraná e que vem fortalecendo sua atuação em municípios com até 50 mil habitantes — cerca de 80% das agências da instituição estão localizadas nesses municípios. Com a meta de atingir 1 milhão de associados em 2025, a Cresol tem 926 unidades de atendimento em 19 Estados. A expectativa é que esse número aumente, com um crescimento projetado de agências para 1,5 mil até 2030.

Atualmente, a Cresol apresenta ativos totais de R$ 40 bilhões e uma carteira de crédito de R$ 30,3 bilhões. A cooperativa oferece serviços financeiros a diferentes públicos, além do setor agro, com o objetivo de diversificar sua atuação e atender a todos. Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol, ressalta a importância do bom relacionamento com o cooperado, por isso a expansão para municípios menores, combinando o atendimento presencial com virtual, o que acredita ser "mais eficiente".

“Em um cenário de crescente demanda por alternativas financeiras, as cooperativas de crédito são fundamentais para impulsionar o desenvolvimento regional, promovendo não apenas o crescimento econômico, mas também a inclusão e a autonomia financeira das comunidades”, reforça Michelon.

Os números demonstram que o cooperativismo financeiro é uma estratégia vital para o desenvolvimento econômico nas regiões menos urbanizadas do Brasil. Com a criação de empregos e oportunidades de negócios, as cooperativas de crédito se consolidam como agentes de transformação, contribuindo para um futuro mais próspero nas cidades do interior.

Cresol - Com 29 anos de história, mais de 900 mil cooperados e 926 agências de relacionamento em 19 Estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

Cresol
Pipah Comunicação

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CLORO CRESCE 5,4% ENTRE JANEIRO E OUTUBRO DE 2024

De janeiro a outubro de 2024, a produção de cloro teve alta de 5,4% quando comparada ao mesmo período em 2023, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), que representa 98% das indústrias brasileiras do setor.  A produção total foi de  913,6 mil toneladas, contra  866,6 mil toneladas registradas no mesmo período do ano anterior. A indústria sofreu um ligeiro impacto de produção devido a algumas paradas de manutenção necessárias e programadas neste período, o que ocasionou um crescimento mais modesto na produção de 5,4%.

No mesmo intervalo, houve uma ligeira melhora na utilização da capacidade instalada da indústria, que foi de 70% em 2023 para 73,2% em 2024. Já o consumo aparente de cloro e mais produtos clorados, índice que reflete a produção mais importação, apontando a demanda doméstica destes itens, teve um salto maior no período analisado, equivalente a 11,2%, o que significa 1.315,9 mil toneladas em 2024, frente a 1.183,4 mil toneladas em 2023.  Este dado indica que a demanda doméstica por produtos clorados tem crescido no Brasil mais do que a produção nacional, dando espaço para aumento da entrada de produtos importados.

Entre janeiro e outubro de 2024, a importação de produtos clorados, tais como EDC e PVC, cresceu 27,3% quando comparada ao mesmo período de 2023. Em valores totais, em 2023, o volume de importação foi de 311 mil toneladas, ao passo que em 2024 foi de 396 mil toneladas.

“O crescimento da demanda interna por cloro e produtos clorados reflete o desempenho dos investimentos em saneamento e construção civil”, explica Milton Rego, Presidente Executivo da Abiclor. “No entanto continuamos a ser o destino de importações de PVC dos Estados Unidos - que tem acesso às matérias-primas muito mais competitivas do que as nossas. A situação é análoga às importações da China, cujo mercado de construção tem crescido pouco nos últimos anos, resultando em um excesso de produtos com preços mais baixos para exportação.”

A produção de soda cáustica, feita em paralelo à do cloro, teve volume 5,9% maior do que o registrado no mesmo período de 2023, num total de 1.008 mil toneladas. O consumo aparente da soda cáustica teve alta de 9,5%, representando 2.404 mil toneladas. O Brasil não é autossuficiente na oferta de soda cáustica, pois a produção está necessariamente associada à oferta de cloro - uma produção que precisa ser aproveitada imediatamente e não se transporta. O principal exportador de soda cáustica para o Brasil são os Estados Unidos.

A produção de hidrogênio, outro componente resultante da produção de cloro e soda cáustica, foi de 28 mil toneladas. Este montante é utilizado para a produção de ácido clorídrico, para a venda e na própria indústria para combustão, como alternativa energética ao gás natural.

Desafios da indústria

Conforme o presidente executivo da Abiclor, no curto prazo, importa proteger a indústria nacional contra importações que não seguem padrões sustentáveis, uma tendência que já está presente em diversas economias globais, impondo tarifas. Países como os EUA e a China oferecem subsídios significativos para suas indústrias, isto resulta numa assimetria no comércio que prejudica a competitividade no mercado doméstico.

“O Brasil precisa aproveitar a janela de oportunidade seguindo as tendências da descarbonização e da economia verde”, diz Milton Rego. “Os mercados estão buscando rotas para descarbonizar, ou seja, produtos de menor pegada de carbono, matérias-primas e energia. Para isso valer, é preciso reforçar questões regulatórias, dando garantias de produtos verdes e infraestrutura como tal, bem como condições isonômicas com outros mercados. É indispensável fortalecer a regulamentação e a infraestrutura, garantindo condições justas de competição e certificações que atestem a sustentabilidade dos nossos produtos, esta é a grande aposta do setor.”

AbiclorA Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) representa o setor de cloro-álcalis, que é a indústria base de diversos produtos essenciais para a economia, além de estar diretamente ligada ao saneamento básico e à saúde pública do país. Com 40 associados, a Abiclor reúne algumas das principais plantas produtoras do Brasil, entre elas, Braskem, Chemtrade, Chlorum Solutions, Dow, Katrium e Unipar e também espelha outros elos da cadeia, como fornecedores de equipamentos, distribuidores e transportadores. A Abiclor atua para promover o avanço da indústria de cloro-álcalis em linha com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU, com foco na segurança e respeito às pessoas e ao meio ambiente. Clique aqui para mais informações.

Abiclor
Hercog Comunicação e Estratégia

sábado, 28 de dezembro de 2024

YANMAR FECHA 2024 COM CRESCIMENTO DE 20% E ANUNCIA NOVIDADES PARA 2025 NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL

O setor da construção civil registrou um crescimento de 4,1% em 2024. Para 2025, as projeções iniciais da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) indicam uma nova expansão, estimada em 2,3%, refletindo uma retomada sólida mesmo diante de desafios econômicos, como o acesso ao crédito. Nesse cenário, a YANMAR, multinacional japonesa fabricante de máquinas compactas para diversos setores da indústria, entre eles, o da construção civil, destacou-se com um crescimento de 20% em 2024 nas vendas de máquinas para construção civil no comparativo com o ano anterior, impulsionado principalmente pela crescente demanda de projetos urbanos e aplicações agrícolas.

Ao longo do ano, o desempenho da empresa foi resultado de uma combinação de estratégias bem definidas e ações que atenderam às demandas de um mercado em transformação. Um dos principais destaques foi o lançamento da Série 7 de miniescavadeiras, com os modelos ViO33 e ViO38. Além disso, a ampliação da presença da marca em eventos setoriais e as condições de financiamento competitivas facilitaram o acesso dos clientes aos equipamentos. O suporte técnico aprimorado e o atendimento pós-venda robusto também contribuíram para fidelizar a base de clientes.

“A possibilidade de utilização das máquinas de construção civil em diferentes aplicações, incluindo o uso agrícola, foi outro fator essencial para o crescimento das vendas neste ano. Paralelamente, o mercado de locação também ganhou relevância, demonstrando forte demanda por equipamentos compactos neste segmento”, conta Anderson Oliveira, gerente Comercial da marca.

Para 2025, as perspectivas da YANMAR são otimistas. Entre os planos estão o lançamento de novos produtos, como a minicarregadeira sob esteira de borracha (CTL), que terá os testes iniciados em fevereiro, além da expansão estratégica de revendas nos estados de Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. A empresa também reforçará sua presença no mercado de locação, atendendo à crescente busca por equipamentos compactos e eficientes. No campo da tecnologia, a YANMAR planeja continuar investindo em soluções inovadoras, inspiradas em iniciativas como a miniescavadeira elétrica SV17e, já disponível no mercado europeu, que alia eficiência operacional e sustentabilidade.

O ano de 2024 também marcou uma mudança significativa no perfil e no comportamento de compra dos clientes, que passaram a exigir não apenas produtos de alta qualidade, mas também soluções completas que atendam às suas necessidades operacionais e financeiras. Além disso, a sustentabilidade emergiu como um dos critérios mais importantes na decisão de compra. A YANMAR atendeu a essas expectativas com equipamentos duráveis, que exigem menos manutenção e têm maior vida útil, alinhando-se aos princípios da economia circular e às certificações ambientais exigidas pelo mercado.

Com resultados sólidos e um compromisso contínuo com a inovação, a YANMAR encerra 2024 reafirmando sua posição como uma das principais referências em máquinas compactas no Brasil. “Os planos para 2025 reforçam a capacidade da empresa de se adaptar às demandas do setor e continuar entregando soluções que combinam tecnologia, eficiência e responsabilidade ambiental”, conclui Oliveira.

YANMAR

Fundada em 1912, em Osaka, Japão, a YANMAR foi a primeira empresa no mundo a fabricar um motor a diesel compacto para uso prático, em 1933. No Brasil, a marca atua há mais de 65 anos e tem sede em Indaiatuba, no interior do estado de São Paulo.

Como pioneira na indústria de motores diesel, a marca é uma inovadora mundial quando se trata de equipamentos e motores industriais, máquinas agrícolas, equipamentos de construção, sistemas de energia e motores marítimos.

Pelo pioneirismo da tecnologia líder mundial, a YANMAR tem seis centros de pesquisa em todo o mundo e está presente nos cinco continentes – em mais de 20 países, acumulando 50 unidades e mais de 20.000 funcionários. No Brasil, a marca conta com quatro unidades de negócios e mais de 400 revendedores autorizados. Somente em Indaiatuba, a empresa emprega diretamente mais de 300 pessoas.

Ao longo de sua história, a marca realiza e investe em estudos para desenvolver soluções tecnológicas integradas aos seus equipamentos, visando contribuir para a construção de um futuro para toda a sociedade, tendo sempre o bem-estar social e ambiental como compromisso.

YANMAR South America
NR7

BNDES: JOSAPAR VAI IMPLANTAR FÁBRICA DE FERTILIZANTES EM RIO GRANDE (RS)

Com o dobro da capacidade de produção, nova fábrica substituirá planta de Pelotas (RS), que será desativada em razão de alagamentos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 152,9 milhões do programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, na modalidade de investimento e reconstrução, para a Josapar Joaquim Oliveira S.A. Participações implantar uma fábrica de fertilizantes em Rio Grande (RS). A unidade vai substituir a planta existente na vizinha Pelotas (foto), que será desativada em razão dos alagamentos recorrentes. O último, causado pelos eventos climáticos extremos ocorridos este ano em cidades gaúchas, deixou a planta totalmente submersa por 27 dias e fora de operação por 60 dias, afetando severamente a capacidade de produção da companhia.

O financiamento do BNDES corresponde a 75,8% do investimento total previsto para a implantação da fábrica — R$ 201,7 milhões. Para ter acesso ao crédito, entre outros requisitos, a Josapar se compromete em, ao longo de 2025, manter ou ampliar os 156 empregos da unidade, quando atingida pela enchente. A nova fábrica terá o dobro da capacidade de produção da planta atual, que é de 60 mil toneladas por ano. Na nova unidade, também serão realizados a mistura e o ensaque dos fertilizantes, serviços hoje feitos por terceiros.

“A nova fábrica está na mesma região da antiga, o Sul gaúcho, uma das áreas mais afetadas pelos eventos extremos climáticos registrados em maio naquele estado”, observou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Ao apoiar os investimentos da Josapar, o BNDES ajuda a preservar os empregos existentes na região e até mesmo abrir novas vagas, expandir a capacidade produtiva da empresa e impulsionar a recuperação da economia local, em linha com os esforços do governo Lula para a reconstrução do Rio Grande do Sul”.

Na nova planta, a Josapar vai utilizar pela primeira vez um novo processo desenvolvido para utilização da cinza da casca do arroz como componente do fertilizante organomineral. Esse processo é inovador, pois gera receitas para o resíduo industrial (cinza da casca de arroz). Assim, além da duplicação de sua capacidade de produção de fertilizantes, a companhia espera obter ganhos de competitividade em logística, melhoria de qualidade do produto/processo, bem como redução de custos de produção. Com a desativação da planta atual previsto para 2026, o segmento de arroz e farinha de arroz existente no local será remanejado para a unidade fabril Vila Princesa, que também fica em Pelotas.

BNDES Emergencial 

As ações emergenciais do BNDES mobilizaram desde junho deste ano até sexta-feira passada (27), R$ 28,33 bilhões em recursos em 464 municípios gaúchos, em 9.294 operações de crédito, 5.173 operações de garantia e suspensão de pagamentos em 72,1 mil contratos.

Com recursos do Fundo Social, o programa BNDES Emergencial aprovou cerca de R$ 19,75 bilhões em crédito para empresas do Rio Grande do Sul afetadas pela tragédia climática que se abateu sobre o estado em maio deste ano. A maior parte dos recursos, R$ 13,24 bilhões (67% do total), foi destinada a micro, pequenas e médias empresas em 8.861 operações. Os R$ 6,51 bilhões restantes foram acessados por empresas de grande porte em 433 operações.

Josapar

Fundada em 1922, a Joaquim Oliveira S.A. Participações passou a ter o nome Josapar na década de 1970. A companhia realiza atividades de industrialização de alimentos, cereais, sementes e fertilizantes, beneficiando mais de 480 mil toneladas de grãos por ano. Em seu portfólio de produtos, o arroz e o feijão são os principais itens e as principais marcas são Arroz Tio João, Arroz e Feijão Meu Biju e SupraSoy.

Com sede em Porto Alegre (RS), a empresa tem cinco unidades industriais, localizadas nas cidades de Pelotas (RS), Itaqui (RS), Jaboatão dos Guararapes (PE), Campo Largo (PR) e Cristalina (GO), além das filiais de secagem e armazenagem em Santa Vitória do Palmar (RS) e Dom Pedrito (RS). Conta, ainda, com unidades de distribuição em Cajamar (SP), Brasília (DF), Contagem (MG), Belém (PA), Embu das Artes (SP), Simões Filho (BA), Itaguaí (RJ) e Caucaia (CE).

Agência BNDES de Notícias

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

TRANSPETRO CONCLUI ETAPA DE NEGOCIAÇÃO COMERCIAL COM CONSÓRCIO ECOVIX/MAC LAREN PARA AQUISIÇÃO DE NAVIOS HANDY

A Transpetro finalizou a etapa de negociação comercial com o consórcio formado pelos estaleiros Ecovix, de Rio Grande (RS), e Mac Laren, de Niterói (RJ), para a aquisição de quatro navios da classe Handy, de 15 a 18 mil toneladas de porte bruto. O consórcio apresentou preço final de US$ 69,5 milhões por embarcação.

A assinatura do contrato está prevista para o início de 2025, quando a Transpetro também deve lançar um novo edital para aquisição de oito navios gaseiros.

A conclusão dessa fase do processo licitatório acontece seis meses após o lançamento da licitação e passou pelas análises técnicas e de governança do Sistema Petrobras.

Ela também marca uma etapa relevante do início das primeiras contratações do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras (TP 25) e garante o aumento do transporte de derivados na costa brasileira. Além disso, os novos navios vão ampliar a capacidade de atendimento da Transpetro à Petrobras, permitindo a redução da sua exposição ao afretamento desse tipo de unidade, que têm baixa liquidez no mercado.

“Esse programa da Transpetro é essencial para o Sistema Petrobras e um grande reforço para a nossa capacidade logística, garantindo o aumento do transporte de derivados na costa brasileira e reduzindo nossa exposição às oscilações dos custos de afretamento, principalmente desse tipo de unidade, que têm baixa liquidez no mercado. A Petrobras e a Transpetro estão comprometidas com a aceleração do desenvolvimento do país e esse programa de ampliação da frota própria comprova isso”, ressalta a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, destaca ainda o impacto do TP 25 para a Transpetro. “Estamos muito satisfeitos com a conclusão dessa etapa do processo de contratação, conduzido com total empenho, zelo e lisura. É um marco para a nossa gestão retomar a aquisição de navios no Brasil após 10 anos sem contratar embarcações para ampliar a frota. Com o TP 25, vamos ampliar em pelo menos 25% a capacidade logística da Transpetro e essa é mais uma das medidas que estamos adotando para retomar o caminho do crescimento da companhia”, afirma Bacci. 

“Além disso, as futuras licitações previstas no TP 25 vão garantir uma demanda perene, que irá incentivar a retomada da indústria naval no país. Essa é uma determinação do governo e estamos cumprindo de maneira efetiva e atendendo todos os interesses de negócio do Sistema Petrobras”, acrescentou Bacci.

Os Handy vão contemplar soluções que garantem maior eficiência energética e menor emissão de gases que provocam o efeito estufa. Além de receber um pacote de equipamentos sustentáveis, as embarcações podem operar com bunker ou biocombustíveis. Como resultado, estima-se reduzir em 30% as emissões em relação aos atuais navios da frota, atendendo às determinações da Organização Marítima Mundial (IMO).

O TP 25 da Transpetro

Lançado pela Transpetro em julho deste ano, o Programa de Renovação e Ampliação da Frota prevê a aquisição de 25 navios de cabotagem e vai atender prioritariamente às demandas de transporte de produtos da Petrobras. Além dos Handy, a companhia vai adquirir gaseiros e embarcações de médio porte, estando 16 desses navios já previstos no Plano Estratégico da Petrobras.

A Transpetro vai aumentar em 25% sua capacidade logística com os navios previstos no TP 25.

A companhia estima para janeiro de 2025 o lançamento da segunda licitação do Programa, que será pública e internacional. Dessa vez, serão adquiridos oito navios gaseiros dos tipos pressurizados e semi-refrigerados. Esse último modelo permitirá à Transpetro ampliar os tipos de gases transportados.

Os gaseiros terão capacidade variando de 7 mil toneladas a 14 mil toneladas de porte bruto. Em junho de 2025, a companhia prevê a divulgação de outro processo licitatório para a aquisição de quatro embarcações de médio porte (MR1).

Transpetro

Operando 48 terminais (27 aquaviários e 21 terrestres), cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 33 navios, a Transpetro é a maior subsidiária da Petrobras. A empresa é a maior companhia de logística multimodal de petróleo e derivados da América Latina.

A Transpetro presta serviços a distribuidoras, à indústria petroquímica e demais empresas do setor de óleo e gás. A carteira da subsidiária da Petrobras conta com mais de 160 clientes.

Agência Petrobras

UFA. CALCINHAS. E AS PROMESSAS? Por Marli Gonçalves*

Elas, as promessas feitas no fim do ano, parecem fantasmas que ficam nos perseguindo todos os 365 dias que foram ou os que virão; disso não fugimos, até porque novamente faremos outras. Todo dia a gente lembra de alguma sondando, que fez e, puxa, não deu para cumprir. Aí logo disfarça, espirra, sai com pressa, esquece, sei lá, garante que ano que vem, ah, o ano que vem...

Ninguém obriga, mas a gente teima. Nem bem dezembro chega e lá estamos nós pensando no ano que vem, nos sonhos que temos, começamos a fazer os planos – e eles são ousados. As promessas. Ainda tem de pensar no que vai fazer durante a passagem, naqueles momentos, que cor vai usar – (tem o mito da calcinha, até repito abaixo, leia,  um texto meu de dezembro de  2008, “Uma Questão de Calcinhas”,  que continua incrivelmente atual e que cheguei a pensar como título de um possível e sonhado livro só de crônicas) - , se vai pular ondas, dormir, sair andando com uma mala em volta do quarteirão, beber muito, ou  meditar, ver fogos espocando, se sozinho ou no meio de uma multidão.

Pensa com força, acende velas, procura simpatias, algumas até bem difíceis de encontrar os ingredientes. Todo mundo fica meio esotérico nessa época, por mais que negue. Amarra fita aqui, ali, compra lentilha, romã. Esquece o coitado do frango que cisca pra trás.

Agora já passou a religiosidade que assola o período de Natal, familiar, todos bonzinhos e amorosos. Agora é meio que a hora de uma certa esbórnia. A gente praticamente se obriga a estar otimista, radiante, feliz, e cheio de caprichadas esperanças e promessas. As tais das quais lembraremos ou mesmo esqueceremos até uma segunda ordem.

Mais do que os meses de verão ou de carnaval, dezembro é cansativo porque acumula muita coisa, de alegrias a decepções, de afazeres a pontos finais, compromissos obrigatórios e em geral muito chatos, encontros antes desmarcados, ver amigos, reunir a turma de algum lugar, seja da firma ou da vida. Mandar e responder mensagens, ficar feliz em ser lembrado, triste e preocupado quando esquecido.

É ufa atrás de ufa até aquela meia noite que vai chegar, e todos têm de estar a postos para a contagem regressiva, o relógio mais acertado que o de nossos aniversários.

Pronto, passou, e seguimos adiante com os fantasmas, as promessas e os planos para viver o início do quarto de século 2000.

Feliz 2025, meus queridos leitores, amigos, apoios, amores. Prometam que continuaremos juntos dia após dia.

UMA QUESTÃO DE CALCINHAS. Por Marli Gonçalves* (2008)

O que a cor de uma calcinha pode mudar? O mundo, de uma hora para outra. Aceita sugestões?

Calcinha amarelo-ouro, dinheiro. Vermelha, paixão. Rosa, amor. Branca, paz. Verde, para conter o desmatamento da Amazônia. Azul, para o controle do aquecimento global e o derretimento das geleiras. Laranja, para não pegar gripe o ano inteiro. Lilás, para o equilíbrio das forças mentais e espirituais. Roxa, para que a Lei Maria da Penha seja aplicada com mais rigor e rapidez neste país. Dourada, para ter mais glamour na vida social. Prateada, para atrair bons negócios ou grisalhos dispostos, o que também é bom. Marrom, para não ter medo do futuro. E preta, bem, a preta, sei lá, para combinar com o sapato. Ou em protesto. Nunca falta contra o que protestar.

Sempre soube, acompanhei e admirei a importância das mulheres e das calcinhas na história do mundo, principalmente do poder que emana daquilo que as calcinhas cobrem, ocultam ou protegem. Não duvido que tenha a ver, a cor das calcinhas, a passagem do ano, e o que queremos dele. Mulheres são bruxas cheias de magia. Calcinhas podem ser objetos poderosíssimos, verdadeiros talismãs. Quando vestidas, quando despidas, quando vislumbradas, entre luzes e sombras.

Todo ano é a mesma coisa. Além de tantas coisas para fazer, arrumar, balanços, de vida e de dívidas, pensar, desejar, projetar, dar, dividir, confraternizar, ainda é preciso decidir: que cor de calcinha usar na passagem do Ano? Ou melhor, qual o pedido que tenho para fazer? E para quem é esse pedido? Um santo especial das calcinhas? Um orixá tarado? Santo Wando? Pior, tem de ser calcinha nova, em folha.

Quem inventou isso? Quem foi o gênio?

Essa dúvida cruel já me levou há alguns anos a passar sem nada, nadinha. Recordo-me que foi muito bom e que aquele ano seguinte passou leve, com algumas coisas boas. Mas era uma situação específica e, admito, estava numa praia de nudismo do Nordeste. Minha avó paterna era índia e é nessa hora de verão, de calor, que vejo que não nego meu sangue - detesto usar muita roupa e andaria nua sem problemas e, juro, da forma mais natural possível, se é que isso um dia o será.

Desde muito garota, sem qualquer influência direta, sou fascinada pelas vedetes, pelas pinups, pelas estrelas de cinema, as divas nuas e suas biografias exóticas e eróticas. Uma das minhas ídolas, assassinada cruelmente aos 50 anos de vida, é a bailarina, naturista e uma das primeiras feministas brasileiras, Luz del Fuego, linda, cabelos compridos, baixinha mignon, que se apresentava seminua com uma ou às vezes duas jiboias enroladas no corpo. Luz Del Fuego escandalizou toda uma época, sem calcinhas. "Um nudista é uma pessoa que acredita que a indumentária não é necessária à moralidade do corpo humano. Não concebe que o corpo humano tenha partes indecentes que se precisem esconder", dizia. Fundou até um partido político, o Partido Naturalista Brasileiro. O máximo! Luz Del Fuego abalou o Rio de Janeiro; e mostrou, principalmente ao Brasil, que muitas Leilas Diniz ainda nasceriam, ainda bem.

Outra vez que me recordo e que adorei ter sido do contra - foi quando saí vestida toda de negro no mar branco das multidões ferventes e esperançosas das areias da praia de Copacabana, em plena passagem de ano. Sinceramente, acho um saco essa obrigação de usar branco, e essa quase obrigação que todo mundo se impõe, de se arrastar para fora das cidades. Tudo bem que o ano que vem será regido pelo Boi, mas espero que as pessoas não confundam com andar em manadas, até perigoso se começa.

Mas falávamos de calcinhas! O calendário vai girar e é preciso mesmo decidir a cor da calcinha da virada. Que frase bonita: a cor da calcinha da virada! Quem dera haja uma virada, hein? Você quer amor ou paixão? Tranquilidade, rotina ou aqueles tremores irresistíveis? Sugestão: há uma variação na aquarela, do rosa claro ao vermelho, passando pelo matiz do rosa-choque. Ótimo: rosa choque. Você usa e lhe aparecerá em 2009 uma paixão constante, um amor que não acabará nunca e junto de um desejo daqueles, de calor, de querer, só de chegar perto, de ouvir a voz. Esse é o melhor amor que tem. Pode durar dezenas de anos, uma vida, onde quer que esteja.

Quer paz, inclusive no Oriente Médio? Use a branquinha. Pode ser aquela branquinha com estampas de flores vermelhas, em homenagem ao sangue de tantos mortos dessas guerras absurdas, de todos os lados, que irrompem tenebrosas antes dos fogos de artifício que esperamos tanto.

Mais uma sugestão, última moda, que vou lançar agora e espero que pegue, até porque andam inventando um tal de Fundo Soberano, e temo que seja o nosso: para quem deseja dinheiro, que tal a calcinha amarela, com detalhes em dourado, com uma nota de dólar ou euro presa com um lacinho? Alguns homens não usam, nas cuecas, para embarques e desembarques em aeroportos? Um luxo, igual nhoque da sorte dos dias 29 de cada mês. Calcinha é mais quente; irradia melhor. E dá para repetir, digamos, todo dia primeiro do mês. Quem sabe se a gente se concentrar bem, não dá certo?

Enfim, outra ideia, na falta de conseguir decidir, seria usar logo uma calcinha arco-íris. Tudo bem, você corre o risco de atrair pessoas do mesmo sexo junto com tudo o que cada cor significa, mas e daí? Sempre há tempo para experimentos nestes próximos 365 dias, sei lá.

São muitos dias pela frente para enfrentar, para torcer, para vencer. Nas manhãs, de todos eles, antes de sair, no mínimo você vai pensar em que calcinha, que cueca, que meia, que cor, que tecido, que charme. Tomara que você tenha tempo e leveza para isso. Se tiver é que estará dando tudo certo em 2009.

* Marli Gonçalves, jornalista, ainda não resolveu a cor da calcinha deste ano. E ainda está precisando resolver também a cor das paredes do apartamento para onde vai mudar, assim que resolver.

São Paulo, fim de dezembro de 2008




*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br.