sexta-feira, 17 de julho de 2015

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

MOTOR FLEX, VERDADES, MITOS E PAPOS FURADOS.

Desde quando o governo forçou os fabricantes de veículos leves a desenvolver os motores ditos genericamente flex, e mais recentemente quando, sem estudo ou base técnica, autorizaram o aumento da mistura do percentual de álcool ao gasálcool, surgiram instruções, aconselhamentos, dicas e informações sobre estes engenhos quase onívoro.      
Sua capacidade de consumir qualquer proporção de gasolina+álcool anidro; ou álcool hidratado; fez surgir um desencontro de informações sobre seu uso.

A Coluna lista alguns tentando colaborar e tentativamente sanar dúvidas.

1. Nova mistura é coisa boa?
apenas para os usineiros. Seu carro não está preparado para aproveitar os 2 ou 4% a mais em álcool. O motor consome, porém não produz rendimento proporcional;

2. Quando usar.
Use o gasálcool, ou o álcool hidratado, agora dito etanol, quando você quiser.

3. Qual usar.
Se você tem preocupação econômica, para encontrar a operação de menor custo, despreze o imutável índice oficial de 30% como diferença de consumo entre um combustível e outro. Combustível alternativo no Brasil não é política para o usuário e, assim, tal número é balela oficial, pois o percentual não é padrão e varia de carro para carro. Para saber, use um tanque cheio com gasálcool, outro com álcool e meça o consumo de cada um, chegando à diferença percentual do seu carro.
A diferença entre os consumos entre cada um dos combustíveis é grande, de 50%, 40%, 25%, 20%, 15% ... Dependendo da idade do projeto, ou da atualização do motor. Assim, a verdade para você é a verdade do seu carro. Apenas sabendo a diferença de consumo você terá condições de calcular qual a operação mais econômica.

4. Gasolina, só aditivada.
Esta é uma verdade econômica. Funcionar, os motores o farão com a mistura derivada de petróleo ou com o combustível vegetal. Mas para o uso de gasolina prefira a aditivada. Ela mantém o sistema de alimentação – coletor, válvulas, guias, etcccc - livre de impurezas. A gasolina comum, não aditivada, deixa detritos, resíduos, uma poeiras importantes capazes de reduzir o rendimento e aumentar o consumo. Gasálcool, só aditivado;

5. Estrada.
Opte pelo combustível vegetal. Ele aumenta os resultados em torque e potência, aparecendo melhor nas acelerações, ultrapassagens, subidas e, você sabe, disposição é segurança. Mas cautela. O álcool é muito falsificável pois sua característica higroscópica – a capacidade de absorver água – permite mistura com água e, ainda assim, fará o motor funcionar, apesar do rendimento cair e o consumo aumentar na medida da falsificação. Desta maneira, para não virar estatística no rol dos motoristas enganados, prefira os postos grandes, das maiores distribuidoras e, de preferência exibindo, na bomba, certificado de inspeção recente. Portam, também, um filtro capaz de indicar, por cor, a pureza do álcool. Um alerta. Como o consumo com álcool é maior, você parará mais vezes para abastecer. Considere este dado.

6. O tanquinho.
O tal de tanquinho de gasolina para partida a frio é um breve contra a tecnologia. Um desrespeito ao consumidor. Finalmente tende a desaparecer pela existência de tecnologias atualizadas, embora não aplicadas a todos os veículos porque as montadoras não querem pagar a mais pelo sistema diminuindo o lucro unitário na venda do veículo ou repassando ao preço final, por entender, não será bem recebido como acessório.
O injetor de gasolina funciona automaticamente em temperaturas de meio ambiente abaixo de 15 graus centígrados, entretanto, mesmo não utilizado com frequência, você deve mante-lo abastecido para não ressecar o sistema.

7. Puro ou misturado?
Misture, dizem algumas pessoas. Ou não, dizem os técnicos. Faça como quiser. O sistema não é refinado ou exigente em paladar.

8. Gastar um combustível para abastecer com outro?
Cascata, papo furado, conversinha. Os motores são ditos flex exatamente por permitir utilizar qualquer um deles em qualquer proporção de mistura. 
Não se preocupe, em pouco tempo de funcionamento os sensores do motor identificam as características do líquido a consumir e mudam as regulagens automaticamente;

9. Use gasolina pois o álcool corrói o motor.
Sem escolha. Ambos corroem a longo prazo e quilometragem; 

10. Motores flex devem usar aditivos.
Depende, para qual finalidade? Se você usar gasolina comum, trocando-a pela aditivada, após 400 ou 500 km de funcionamento os bicos de injeção serão limpos. Na gasolina o único aditivo adequado é para aumentar a octanagem e, consequentemente, o rendimento – mas isto aumenta o custo operacional, e na maioria das vezes o motor não aproveitará este aumento de octanagem.

11. Antigamente os carros eram mais econômicos.
Normalmente a referência está ancorada em tempos quando os motores eram individualizados, queimando apenas gasolina ou apenas álcool. É uma realidade. Desenvolvidos para operar com um ou outro, havia melhor aproveitamento. Para criar um ponto misto de equilíbrio permitindo a capacidade, ambos os extremos perderam para que o meio fosse alcançado, mas o consumo aumentou bastante.
Com disse com ácida sabedoria o eng Sérgio Habib, maior revendedor do país e sócio na implantação da chinesa JAC, Motor Flex é igual ao pato: anda, voa e nada – mal. Mas esta é a escolha que fizeram para você.



Roda-a-Roda


Arranjo – Ante as baixas vendas do Focus e do monovolume C-Max no mercado norte americano, Ford avisou encerrar e transferir sua produção em Detroit, EUA. Não disse para onde, deixando no ar a dúvida sobre ser verdade ou apenas parcela de negociação com o sindicato de metalúrgicos. Se o C-Max for para o México, poderá ser fornecido ao Brasil.


Ford C-Max. Mexicano?

Continua – Dia 1º Herbert Diess, ex BMW, assumiu a presidência mundial da marca Volkswagen e anunciou planos: seguir o projeto de reduzir custos, aumentar margem de lucros, ultrapassar a Toyota, tornando-se líder mundial.
Demanda – Honda iniciou produzir a novidade HR-T na pequena fábrica de Campana, na Argentina, calçando a fabricação nacional em Sumaré, SP.
Bolsa – Uma conquista da administração Marchionne na FCA, separar a Ferrari e vender ações, caminha para viabilizar-se. Companhia prevê nos próximos dias colocar 10% do capital acionário em bolsa. Calcula o valor da Ferrari em Us$ 11B. Ótimo reforço de caixa.
Para sempre – Buscando aumentar vendas nos EUA sino sueca Volvo – capital chinês, marca originária da Suécia -, faz promoção consistente: as peças de reposição e mão de obra não serão cobradas. Deixa a dúvida: é reconhecimento de qualidade, ou bancará a assistência para conquistar mercado? Brasil fora da promoção.
Imagem – PSA Peugeot Citroën deu passo importante para mostrar-se superando a crise interna: enfatizará a história das marcas e da recente DS, funcionando em seus museus com ações para mostrar sua tradição. Seu presidente, Carlos Tavares, resume: Não existe uma marca forte, sem uma história forte.
Reflexo – Tavares, português do sul, deveria repetir isto no Brasil, onde fábricas ou montadoras ou importadoras passam ao largo do assunto.  Aqui Fiat junta veículos de sua história, VW salva carros de engenharia e testes, Mercedes preserva caminhões e ônibus antigos. E só. Museu de fabricante? Nenhum.
Pouco - Toyota Etios 2016 limitou atração apenas às versões topo de linha: sistema de áudio e display. Não corrigiu a falta de atração visual nem a errônea distribuição de ventilação no interior, privilegiando o passageiro frontal. Esforços para as mudanças exigida pelos consumidores estão em curso.

Etios 2016, acessórios nas versões de topo

Turbo – Raciocínio corrente na Volkswagen quanto ao surgimento do up! com motor turbo em agosto: apresentar o equipamento como ferramenta de uso agradável e de economia, fugindo da imagem de esportividade e velocidade.
Segurança – Testes pela LatinNCAP, entidade aferidora de segurança dos carros feitos ou vendidos na América Latina, foi aos extremos: deu  cinco estrelas, nota máxima, ao Renegade cinco pontos para segurança dos passageiros dos bancos dianteiros e traseiros. É o mais seguro dos nacionais. Noutro extremo, novo Chery IQ, sucessor do QQ, teve zero estrelas.
Balança – Enquanto as vendas de carros novos tem caído à média de 20%, a dos usados sobem em número assemelhado. Carros com até três anos de uso são os queridinhos da vez. Ilídio do Santos, presidente da Fenauto, federação setorial, feliz. Deveria buscar facilidades de financiamento com governos. Usados significam serviços e peças – e empregos e impostos.
Compensação – Legisladores de Portugal criaram conta ao contrário: em vez de perder pontos por infrações de trânsito, motoristas podem ganhá-los assistindo aulas sobre o Código de Trânsito e procedimentos, para abate-los de outras penalidades. Espécie de banco de pontos.
Tecnologia – Para se harmonizar com o Mustang Shelby GT350R, o mais potente em cinquenta anos, Ford equipou-o com pioneiras rodas em fibra de carbono. Mais leves, melhoram o trabalho da suspensão. Para isolar o material do calor gerado pelos freios, aplicou revestimento em plasma cerâmico utilizado nos ônibus espaciais.
Adicional – Sistema de rastreamento 3T lança assistência técnica 24 horas: guincho, mecânico, chaveiro, borracheiro para automóveis ou motos.
Negócio – Enquanto os aficionados enxergam a Fórmula 1 como disputa esportiva, a bilionária movimentação não passa de atividade comercial bem explorada pela detentora de seus direitos, incluindo transmissão.
Interesse - Empresário norte-americano, Stephen Ross, 75, investidor e dono do time de futebol Miami Dolphins, associado à Quatar Sports, quer comprar 35,5% das cotas da CVC Capital Partners, e os 5% detidos por Bernie Ecclestone, 84, mandão da Fórmula 1. Valor da proposta, 6,2B Euros.
Fangio – Restos mortais de Juan Manuel Fangio, primeiro penta campeão mundial de automobilismo, serão exumados após 20 anos de sua morte. Há dois candidatos a herdeiro buscando comprovação através de exame de DNA. Fangio nunca se casou ou teve filhos reconhecidos, e seus herdeiros foram os sobrinhos.
Explicação – Diz-se em círculos argentinos, receio dos atuais herdeiros levou-os a vender patrimônio – como o Torino Gran Routier usado pelo penta.

Fangio, sem paz

Gente – José Eduardo Luzzi, engenheiro, presidente da MWM, novo presidente e CEO da Navistar International. OOOO Sucede Waldey Sanchez, referência de longevidade no setorOOOO Armando Rodriguez Borda, executivo da Cummins, motores diesel, promovido. OOOO Diretor de fornecimento. OOOO Fez bom trabalho de racionalidade e redução de custos ocupando a área de logística nos EUA. OOOO Adriano Silva, engenheiro, promoção: gerente de desenvolvimento da rede assistencial da FPT Industrial. OOOO Cledorvino Belini, presidente da FCA America Latina, homenagem. OOOO Presidirá o SIMEA, encontro internacional de engenharia automobilística. OOOO



Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.

IVECO: GRUPO GAVIO, DA ITÁLIA, AMPLIA SUA FROTA COM 250 CAMINHÕES.

A Gavio, uma das mais importantes empresas italianas, que atua nas áreas de construção civil, transporte e logística, engenharia, energia e telecomunicações, recebeu o primeiro lote de 30 caminhões Iveco Stralis Hi-Road, de uma negociação que envolve um total de 250 veículos. A venda foi efetuada pelo distribuidor Iveco Covemi di Tortona, localizado no norte da Itália.


Sistema de motorização do Stralis Hi-Road europeu, com redução de emissões e consumo, é um dos destaques do veículo.

A mais recente tecnologia de motorização aplicada ao Stralis foi o que chamou a atenção durante as negociações. O exclusivo sistema de redução catalítica HI-SCR, patenteado pela FPT Industrial, além de representar uma solução simples na adaptação às novas regras europeias de emissões, o Euro 6, proporciona uma redução significativa no consumo de combustível.

Segundo os executivos do Grupo, a parceria tem sido positiva. Atualmente, a empresa conta com uma parcela significativa de veículos Iveco em sua frota, composta por mais de 1.400 caminhões. A Gavio é líder no setor de infraestrutura no norte do país, que, por meio de suas subsidiárias, atua na operação e manutenção de estradas e portos.

Visite www.iveco.com.br - www.cnhindustrial.com.

Imprensa Iveco
Leonardo Werner
leonardo.werner@br.iveco.com
+55 31 3888-7468

Página 1 Comunicação
Marcelo Fonseca
marcelo@pg1com.com
Henrique Netzlaff 
henrique@pg1com.com
+55 41 3018 3377

Sobre a Iveco: Iveco, uma companhia da CNH Industrial, projeta, fabrica e comercializa uma completa gama de veículos comerciais leves, médios e pesados, caminhões fora-de-estrada, ônibus urbanos e intermunicipais, bem como veículos especiais para aplicações como combate a incêndios, missões off-road, defesa e proteção civil. A Iveco emprega mais de 26 mil pessoas em todo o mundo. A empresa gerencia centros de produção em 11 países distribuídos pela Europa, Ásia, África, Oceania e América Latina, onde fabrica veículos com as mais avançadas tecnologias. Um total de 5.000 pontos de vendas e postos de serviços em mais de 160 países garantem o suporte técnico onde quer que um veículo Iveco esteja em operação.

ALTA RODA.
Por Fernando Calmon*

SÓ RESTA ESPERAR.

Vêm de longa data os adiamentos sucessivos de decisões na cultura brasileira e mais ainda quando os governos estão envolvidos. A Coluna de 27 de janeiro último listou 10 das principais pendências legislativas ou regulatórias que afetavam o setor automobilístico e menos de seis meses depois só piorou.

A obrigatoriedade do extintor (de princípio de incêndio) do tipo ABC na frota de carros usados já está no terceiro adiamento em 2015, embora previsto há mais de cinco anos. De abril, foi para julho e depois para outubro. Além de bem mais caro, sua utilidade continua questionável. É reflexo mais de grupos de interesse específico e menos de real preocupação com a segurança.

Há, entretanto, mais uma postergação e o consumidor, outra vez, foi prejudicado. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tinha decidido antes de 2012 que toda a gasolina comercializada no país deveria ser obrigatoriamente aditivada a partir de 1º de janeiro de 2014. Deu-se um prazo para seleção básica e teste dos aditivos detergentes e dispersantes, sem prejuízo de cada distribuidora continuar a desenvolver e oferecer suas próprias fórmulas com respectivos nomes comerciais.

No final de 2013, a ANP adiou por 18 meses, para 1º de julho último, a distribuição nacional dessa gasolina com aditivos para limpar e manter limpos válvulas e injetores. Os proprietários de carros teriam menos despesas de manutenção e até diminuição discreta de consumo de combustível ao longo do tempo. Os desentendimentos ocorreram, apesar do prazo adequado, em relação à aditivação ser nas refinarias ou nos tanques das distribuidoras, com custos diferentes.

Agora no dia 29 de junho, apenas 48 horas antes de vencer o prazo anterior, a ANP publicou nova Resolução adiando por mais dois anos, para 1º de julho de 2017, a chegada da gasolina com aditivação básica. As justificativas da agência são, em resumo, de que foi informada em fevereiro último pela Petrobras que ao trocar o motor no banco de provas, já gasto, por outro do mesmo modelo a análise da formação de depósitos nas válvulas de admissão não apresentou resultados confiáveis. 

E acrescentou: “Além disso, os agentes econômicos responsáveis pela adição dos detergentes dispersantes à gasolina vêm apresentando diversas dificuldades para adaptação de suas instalações e, consequentemente, o atendimento ao prazo determinado”. Ou seja, a causa do primeiro adiamento se repete agora apesar das dilatações concedidas.

Pode haver outras razões, escamoteadas, entre elas o temor de que a gasolina subisse novamente de preço, apesar de se saber por experiências internacionais que a aditivação tem custos pequenos frente a benefícios bem maiores. Infelizmente, as agências reguladoras brasileiras estão sujeitas a pressões políticas do governo e do Legislativo e não conseguem cumprir suas tarefas com a mesma eficiência de suas congêneres em outros países.

Agora só resta, mais uma vez, esperar até que os 40.575 postos de combustíveis líquidos (dado atualizado em 22 de junho passado) de todo o Brasil recebam gasolina com aditivação básica.

RODA VIVA


EMBORA a FCA nunca tivesse confirmado a produção de um verdadeiro sedã médio-compacto, como o Viaggio chinês ou o Dart americano, em sua nova fábrica de Goiana (PE), havia possibilidade remota de que isso acontecesse. Fontes desta Coluna, no entanto, garantem estar totalmente descartada. Já existem 15 protagonistas e a Fiat não tem tradição nesse segmento.

VIDA mais difícil para fabricantes com presença importante na base do mercado. Versões de 1 litro, as mais baratas em razão do IPI menor, apresentaram queda acentuada de participação nas vendas de automóveis, de 34,2% (maio) para 31,7% em junho último. E as quatro grandes (Fiat, Ford, GM e VW) desabaram para patamar nunca visto: apenas 56% de penetração de mercado.

OUTRA surpresa foi o Corolla, na oitava colocação, vender mais que o Uno (em nono lugar) pela primeira vez. Porém, é preciso lembrar que o Civic, tradicional maior rival do sedã japonês, teve sua produção desacelerada para permitir crescimento do HR-V, este com demanda superior à oferta. Só no começo de 2016, com a nova fábrica, a Honda aumentará a produção.

NESTA nova geração do cupê TT a Audi se superou. Retoques visuais na medida certa como passar as quatro argolas de sua logomarca da nova grade para o capô, novo quadro eletrônico de instrumentos virtual totalmente configurável e comandos de ar-condicionado nas próprias saídas de ar. Potência aumentada para 230 cv veio na hora certa e empolga quem quer sempre ter o carro à mão com visibilidade, ergonomia e precisão.

CENTENÁRIO de fundação da alemã ZF este ano coincidiu com a aquisição da americana TRW para formar o terceiro maior grupo de autopeças do mundo. A primeira sempre focou em engrenagens e elementos completos de transmissão, em especial caixas de câmbio. A segunda tem forte atuação em itens de segurança ativa e passiva de alta tecnologia.







* Fernando Calmon é jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna Alta Roda começou em 1999. É publicada no Coisas de Agora, WebMotors, na Gazeta Mercantil e também em uma rede nacional de 52 jornais, sites e revistas. 
É, ainda, correspondente para a América do Sul do site Just-auto (Inglaterra). 
Escreva para Fernando Calmon: fernando@calmon.jor.br ou o acompanhe pelo Twitter: www.twitter.com/fernandocalmon.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

BOBINA DA NGK CHEGA AO MERCADO BRASILEIRO E CONSOLIDA A MARCA COMO ESPECIALISTA EM IGNIÇÃO.

Novo produto atende à demanda de clientes que já confiam na qualidade de velas e cabos da fabricante.

Bobinas estão disponíveis no mercado de reposição para modelos das principais montadoras de veículos do País.

Com o objetivo de atender à solicitação de clientes e oferecer um sistema de ignição completo e com qualidade reconhecida, a NGK, referência mundial no setor automotivo, disponibiliza bobinas de ignição para o aftermarket. Com isso, a empresa passa a oferecer todos os componentes do sistema de ignição, ao lado das velas e cabos, o que consolida a fabricante como especialista em ignição.

“O padrão de qualidade pelo qual a NGK é reconhecida globalmente também se aplica às bobinas, que oferecem o mesmo desempenho do equipamento original”, afirma Marcos Mosso, chefe de Marketing da NGK do Brasil. “O lançamento surgiu para atender à solicitação dos nossos clientes, que procuram a mesma confiabilidade encontrada nas velas e cabos de ignição da marca”. 

Disponíveis para o aftermarket, as bobinas atendem às especificações dos veículos de maior demanda do mercado de reposição, com previsão de ampliação da linha até o final do ano. Pelo SAC - 0800-197 112, a empresa disponibiliza a tabela de aplicação de seus produtos e os contatos dos distribuidores de peças da marca.

Função


A bobina de ignição é responsável por transformar a energia do sistema de alimentação do veículo, que normalmente varia de 12 a 14 volts, em alta tensão, podendo chegar a 45 mil volts. Essa energia é conduzida pelos cabos até as velas, onde é convertida em centelha que dará início a reação de queima de combustível.

Printer Press Comunicação Corporativa
Ana Claudia Esquisato
ana.esquisato@printerpress.com.br 
11 5582-1615 
Felipe Guimarães
felipe.guimaraes@printerpress.com.br
11 5582-1603 

Sobre a NGK: A NGK, referência mundial nos setores automotivo, cerâmico e de revestimentos porcelanizados, completou 55 anos de atuação no Brasil em 1º agosto de 2014. Detentora das marcas NGK (Componentes Automotivos), NTK (Sensores e Cerâmicas Técnicas) e Super NGK (Revestimentos Porcelanizados), a empresa conta com um quadro de mais de 1.300 colaboradores e sua fábrica está sediada na região de Mogi das Cruzes (SP), em uma área de 625 mil metros quadrados. Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão, a NGK é considerada a maior fabricante e especialista em velas de ignição e possui forte presença em todos os continentes. Mais informações em www.ngkntk.com.br. A página também disponibiliza dezenas de opções de cursos online para mecânicos e aplicadores. 

VOLKSWAGEN DO BRASIL USA TECNOLOGIA DE VIDEOGAME PARA APRIMORAR AINDA MAIS A ERGONOMIA EM SUAS FÁBRICAS.

Tecnologia que captura imagens do trabalhador permite analisar ergonomia do posto de trabalho da produção.

Fábrica Digital da Volkswagen do Brasil já evitou gastos de R$ 93 milhões, ao somar apenas cinco “cases” recentes de sucesso.

A Volkswagen do Brasil inova ao trazer para o setor automobilístico uma tecnologia que já é sucesso na indústria do entretenimento, mais precisamente dos games. A “Fábrica Digital” da Volkswagen do Brasil está utilizando esse recurso altamente tecnológico para garantir a ergonomia de novos postos de trabalho na linha de produção da empresa, além de aprimorar ainda mais a ergonomia de postos já existentes, mantendo sempre o bem-estar dos colaboradores. O uso da tecnologia na produção automobilística é uma inovação da Volkswagen do Brasil que figura entre as melhores práticas do Grupo Volkswagen, em nível mundial.

A tecnologia de games permite avaliar a ergonomia dos postos de trabalho da produção. Durante as análises, um colaborador simula o mesmo movimento necessário no processo produtivo. Com uma câmera, são captadas as imagens do operador em movimento; essa tecnologia permite que os ergonomistas avaliem se os movimentos são ergonômicos. Uma das principais vantagens é a praticidade de uso dessa tecnologia, cujo aparelho é transportado e montado facilmente, permitindo simulações rápidas. A utilização da tecnologia de games para aprimorar a ergonomia de postos de trabalho da produção da empresa é uma inovação criada pela equipe de Engenharia de Manufatura da Volkswagen do Brasil. 

“A Fábrica Digital é um dos grandes exemplos de inovação da Volkswagen do Brasil nas áreas de Engenharia de Manufatura e Ergonomia. A tecnologia permite digitalizar postos de trabalho da produção, avaliar a ergonomia com excelência e agilidade, para aperfeiçoá-la ainda mais, assegurando a produtividade, a saúde e o bem-estar dos colaboradores. A ergonomia é um tema muito importante para a Volkswagen, uma vez que o homem é o principal elemento do sistema produtivo. A Fábrica Digital também permite planejar processos ainda mais eficientes, flexíveis e robustos, além de otimizar os existentes, aumentando a competitividade da empresa. Aplicada com pioneirismo no Brasil, em 2008, a tecnologia da Fábrica Digital é utilizada por todas as marcas do Grupo Volkswagen”, afirmou o diretor de Engenharia de Manufatura da Volkswagen do Brasil, Celso Placeres.

Confira como é feita a análise ergonômica


As imagens do colaborador são captadas e reproduzidas na tela do computador, já inseridas em uma cena virtual que simboliza a produção automobilística e reflete a realidade do ambiente de produção da empresa, inclusive com a linha de montagem e o veículo. Em seguida, são informados aos softwares características da atividade, tais como peso da peça que está sendo manipulada, quantas vezes o operador repetirá aquele movimento por dia, seu campo de visão, postura, entre outras. Com base nesses dados, os softwares analisam como pode ser aprimorada ainda mais a ergonomia do posto de trabalho.

Os softwares trabalham com base em características comuns da população. “Apesar desse fator, os ergonomistas podem incluir dados antropométricos dos próprios empregados. Dessa forma, a simulação também permite indicar quais são as alturas mínima e máxima para cada posto de trabalho, de forma que os processos atendam a maioria dos colaboradores. Outro ponto que contribui com a qualidade da simulação é que se trata de uma pessoa fazendo um movimento real, dentro das possibilidades e limitações humanas. Na simulação, o ergonomista consegue avaliar detalhes da interação do homem com o processo produtivo e com as máquinas”, afirmou o responsável pela área de Ergonomia Corporativa da Volkswagen do Brasil, Dr. Rodrigo Filus.

A agilidade é outro importante ganho proporcionado pela nova tecnologia de análise da ergonomia. Antes, a mesma cena do processo produtivo levaria aproximadamente três horas para ser montada manualmente no computador, com uso de personagens virtuais.

Um exemplo de resultado dos estudos de simulação de ergonomia é o equipamento Raku-raku, utilizado na Montagem Final da Volkswagen do Brasil. Trata-se de uma cadeira ajustada e apoiada em um suporte móvel que “carrega” o operário para dentro do veículo, para que ele possa montar as peças internas sem precisar fazer esforços para se movimentar.

Cases evitaram gastos de R$ 93 milhões


A “Fábrica Digital” da Volkswagen do Brasil, ao simular virtualmente processos produtivos antes de implementá-los fisicamente, já permitiu que a empresa evitasse erros no processo que demandassem correções posteriores. Ao somar apenas cinco “cases” recentes de sucesso da “Fábrica Digital”, implementados entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013, foi evitado um total de gastos da ordem de R$ 93 milhões. Esses cinco cases são:

• Ampliação da fábrica de motores de São Carlos, para receber a produção da nova família de motores EA211.
• Construção da Nova Pintura da fábrica da Volkswagen do Brasil em Taubaté. A área teve 296 possíveis interferências detectadas durante as simulações feitas pela “Fábrica Digital”.
• Nova Prensa PXL da unidade de Taubaté, que possibilita usar uma ferramenta para estampar simultaneamente quatro portas do veículo up!
• Armação da fábrica Anchieta da Volkswagen do Brasil, em São Bernardo do Campo, na qual a simulação auxiliou nos trabalhos de flexibilidade, permitindo que área esteja apta a produzir vários modelos.
• Estamparia da fábrica Anchieta, que substituiu mãos mecânicas por robôs.  

Simulações virtuais tornam empresa mais competitiva


As simulações virtuais da “Fábrica Digital” da Volkswagen do Brasil aumentam a competitividade da empresa em diversos aspectos. Entre os principais ganhos estão:

• Possibilidade de identificar futuras interferências na produção: em 100% dos casos.
• Otimização do fluxo produtivo: em até 80%.
• Otimização do fluxo logístico: em até 70%.
• Redução do tempo de planejamento: em até 30%.
• Redução de insumos: em até 30%.
• Redução de custos de fabricação: em até 20%. 

Conheça o trabalho da Fábrica Digital


A tecnologia inovadora da Fábrica Digital faz uso de mais de 50 softwares, contando com mais de 140 licenças, para simular virtualmente os processos produtivos nas áreas de Estamparia, Armação, Pintura, Montagem Final, Logística, Infraestrutura de Fábrica, Powertrain (motores) e Engenharia Industrial, antes de serem implementados fisicamente. A Fábrica Digital também propicia a simulação de escritórios e novas construções prediais.

As simulações digitais visam reduzir os investimentos, o prazo de implementação e também maximizar o processo produtivo e logístico, otimizando o tempo de fabricação dos veículos. A tecnologia também propicia uma avaliação completa da ergonomia de postos de trabalho, assegurando maior produtividade, manutenção de qualidade e o bem-estar do colaborador.

“Com as simulações, conseguimos gerar diversas alternativas, o que nos dá a oportunidade de escolher a melhor opção técnica, econômica e mais rápida com segurança, mantendo sempre a qualidade. Por meio da tecnologia conseguimos identificar possíveis interferências, ainda em fase de projeto. Dessa forma, evitam-se mudanças futuras”, afirma Celso Placeres.

Volkswagen do Brasil
Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa
Diretor: André Senador
Renato Acciarto | Tel 11 4347-5060 | renato.acciarto@volkswagen.com.br 
Andrea Cipriano | Tel 11 4347-2827 | andrea.cipriano@volkswagen.com.br

CHERY BRASIL PROMOVE SEU PRIMEIRO FEIRÃO DE FÁBRICA NAS CONCESSIONÁRIAS.

Novo Celer tem taxa zero, New QQ sai por R$ 29.990,00 e o Novo Tiggo por R$ 59.990,00, com câmbio automático grátis.

Neste final de semana, nos dias 18 e 19 de julho, a Chery Brasil promove seu primeiro feirão de fábrica, com condições especiais para todos os modelos da marca. As vantagens vão desde descontos até câmbio automático gratuito e são válidas para toda a rede de concessionárias Chery e também para solicitações feitas pelo site www.cherybrasil.com.br/feiraodefabrica.

O Novo Celer, o primeiro carro nacional da Chery, tem taxa zero. O New QQ tem bônus de R$ 2 mil, saindo a partir de R$ 29.990,00. Já o Novo Tiggo tem bônus de R$ 4.600,00 (valor promocional de R$ 59.990,00) e câmbio automático grátis. E não para por aí! A documentação é grátis para toda linha Chery.

“Nossa intenção com a realização deste feirão é mostrar para o consumidor que há bons motivos para apostar na marca: além de todas as vantagens com as condições especiais, agora somos uma fabricante nacional, uma empresa séria que manteve seu compromisso, inaugurou sua primeira fábrica no Brasil e segue com os planos de novos investimentos, por acreditar no país e no potencial do mercado consumidor”, Filipe Pereira, gerente nacional de Vendas da Chery Brasil. 

SD&PRESS Consultoria 
Priscila Fabi
priscila.fabi@sdpress.com.br 
Mariana Larsson
mariana.larsson@sdpress.com.br 
Sergio Duarte
sergio.duarte@sdpress.com.br
(11) 3876-4070
www.sdpress.com.br.
@sdpress.
facebook.com\sdpress.

Sobre a Chery: A Chery Brasil consolidou-se com a primeira fabricante chinesa de automóveis a se instalar industrialmente no país, com investimento de US$ 530 milhões. O aporte contempla uma fábrica de veículos de passeio e outra de motores, ambas localizadas no Vale do Paraíba, na cidade de Jacareí (SP). A empresa também detém o título de pioneira ao lançar o primeiro automóvel chinês com transmissão automática, o Tiggo. Atualmente, ainda são comercializados a versão manual do mesmo modelo, além do QQ, Celer e Face.

FINAL DE SEMANA DE DISPUTAS PARA O KAWASAKI RACING TEAM BRASIL NA SUPERLIGA BRASIL DE MOTOCROSS.


O cenário duas rodas está em festa com o retorno da Superliga Brasil de Motocross. A tradicional competição voltou ao calendário nacional em 2015, após um hiato de 3 anos. Neste final de semana, 18 e 19 de julho, o time Kawasaki Racing Brasil entra em cena para disputar as melhores posições do campeonato em Bragança Paulista, interior de São Paulo.

Segundo a organização serão cerca de 300 competidores acelerando em onze categorias em uma pista de nível internacional, especialmente projetada para o evento.  A Kawasaki Racing Brasil seguira com competidores nas categorias principais.

Na MX1 Jorge Balbi Jr. e Marcello “Ratinho” aceleram a Kawasaki KX 450F. Para “Ratinho”, da equipe EMG Kawasaki Rinaldi as expectativas são boas para o retorno da competição:

“A Superliga é uma prova sempre muito disputada, com traçado de nível alto e grandes nomes da modalidade. Pude conferir a pista na semana passada, antes de ser finalizada e acredito que será ótimo acelerar por lá”, revelou o atleta do time verde.

Dudu Lima vai comandar a Kawasaki KX 250F na categoria MX2 e a experiente Mariana Balbi vai contar com a potência da Kawasaki KX 450F nas categorias MX3 e MXF (Feminina). A mineira revelou-se animada para a disputa:

“Tenho treinado bastante e conseguido resultados bastante expressivo nas pistas. Vou em busca do pódio nas duas categorias e espero colocar em prática toda a evolução que tenho conquistado nos treinos. A Superliga acontece no intervalo das etapas do Brasileiro de Motocross e da Copa MG de Motocross, o que também é bastante positivo para que possamos testar tudo que for preciso”, analisou Mari, da equipe Pro Tork 2B Kawasaki Racikng.

A Superliga Brasil de Motocross terá transmissão ao vivo pelo canal de internet BRMTV www.brmtv.com.br, além da transmissão ao vivo pelo canal de TV Bandsports a partir das 15h do domingo (19).

Superliga Brasil de MotoCross 
Data: 18 e 19 de julho 2015 (sábado e domingo)
Cidade: Bragança Paulista/SP
Local: Rodovia Capitão Bardoino, km 94,5 (antiga Austin).

Ingressos para arquibancadas: os ingressos para as arquibancadas podem ser trocados por 2 kg de arroz ou feijão. Os setores HC Vip e Torcida Vipcoberta estão à venda no site da Ticket3 - www.ticket3.com.br.

Programação
Sábado (18) – treinos livres a partir das 07h30 e classificatórios a partir das 09h20. Provas ás 14h20
Domingo (19) – classificatórios a partir das 07h30 e provas a partir das 10h55.

Foto: Luis Bueno/VGCOM.

Vanessa Gianellini Comunicação
Jornalista Responsável: Vanessa Gianellini
Gelse Montesso
Luciana Omena 
(11) 3213-9972 - (11) 3042-4898

COMUNICAÇÃO 360.
Por Marco Piquini*

BOAS NARRATIVAS CRIAM LENDAS.

Mesmo sendo um dos maiores líderes e vencedores da II Guerra Mundial, o inglês Winston Churchill perdeu a eleição para primeiro-ministro no ano de 1945, alguns meses depois do conflito. Foi um dos maiores choques eleitorais de todos os tempos e que ainda desafia os historiadores. Mas é exatamente entre os próprios historiadores que há uma tese de que a perda daquela eleição foi uma ocorrência extremamente benéfica para o velhinho inglês – no longo prazo. Sabem por quê? 

Porque sem um cargo político, ele então pôde voltar para a sua mansão e se dedicar durante uns bons anos a escrever sua versão da história da guerra mundial contra o nazismo. Roosevelt (que morreu de AVC no finalzinho da Guerra), seu sucessor, Truman, e Stalin, os “vencedores”, tinham países para cuidar (EUA e União Soviética), e não puderam se dar ao luxo de sentar e escrever. 

Do esforço de Churchill nasceu o clássico “Sangue, Suor e Lágrimas”, que não só conferiu a ele o Nobel de Literatura (ele era um escritor de mão cheia, com vários livros publicados), mas também estabeleceu a “sua versão” da história, versão que acabou firmando um padrão (um modelo) seguido pela maioria dos outros relatos sobre a guerra. Seu livro firmou “sua lenda”, colocou-o definitivamente como um dos grandes da história. Em 2002, os ouvintes da rede de rádio e televisão BBC britânica elegeram Churchill como o “maior inglês de todos os tempos”.

Na história das empresas também é assim. Se sua empresa tem uma história interessante para contar, que seja ela a primeira a conta-la, com sua interpretação, com seu jeito e com suas palavras. O protagonismo deve ser da empresa, para estabelecer o enfoque e o tom. 

Ainda que muitos possam colaborar neste trabalho, a responsabilidade pela condução do mesmo recai sobre o pessoal da Comunicação. O ponto de partida é a estratégia da marca, que indica as mensagens-chave, as ideias de fixação das, os fatos relevantes. A partir deles, devem-se construir narrativas criativas e envolventes que superem os muros da empresa, alcancem os stakeholders de forma racional e emocional, influenciando tudo o que possa vir a ser dito e escrito posteriormente sobre a corporação. 

Mas não é só assim que se criam marcas e se estabelecem reputações. Uma história bem contada não vale nada se ela não for baseada em realidade. Em verdades que precisam ser confirmadas a cada dia em todas as ações da empresa, em seus produtos, no comportamento de seus empregados etc. 

Uma boa história é sempre um bom começo e a empresa precisa ser a primeira a cria-la (antes que alguém faça isso por ela). Uma boa história ajuda a criar “sentido” no trabalho, influencia o comportamento das pessoas, ajuda a definir as estratégias de negócio, conquista clientes e fornecedores. Uma boa historia pode criar lendas.








Marco Piquini é jornalista, consultor e palestrante. Trabalha com a comunicação para a gestão de mudança. Foi durante 20 anos executivo do Grupo Fiat e entre 2007 e 2012 diretor de Comunicação da Iveco para a América Latina, com responsabilidade sobre comunicação interna, externa, publicidade, eventos e sustentabilidade
e-mail: piquini@tresmeiazero.com.br
Visite: tresmeiazero.com.br.

SUFRAMA, UM JOGO PENOSO.
Por Alfredo Lopes*

A justiça retirou na semana passada a prerrogativa da Superintendência da Zona Franca de Manaus de liberação de cargas para o abastecimento, transferindo à Secretaria Estadual de Fazenda a atribuição. A medida resguarda o interesse público, que já começa a padecer a escassez de produtos e o direito ao trabalho de empresas e colaboradores da cadeia produtiva do modelo Zona Franca de Manaus, que contabilizam prejuízos que vão além de R$ 4 bilhões, segundo a soma de estimativas de alguns setores. 

De intuito, a propósito, a justiça antevê o caos a partir de uma situação que se arrasta e se agrava sem horizonte de solução. O modelo ZFM, cabe a pergunta: merece tanta punição apesar de tantos acertos? Um modelo que não usa recursos públicos e que devolve quatro vezes mais a renúncia fiscal em que se baseia para florescer uma indústria não-predatória na floresta. E este modelo, criado para reduzir as desigualdades regionais e proteger o patrimônio natural, virou fonte de financiamento para a União. Mais da metade da riqueza aqui produzida é transferida para a União. Um recurso que foi pensado e planejado para ajudar a consolidar o modelo e regionalizar seus benefícios.

Neste fim de semana, a imprensa paulista descreveu o conjunto dos desacertos federais que a gestão da Amazônia representa nos últimos anos. E destacou a violência como um dos descaminhos da intervenção vesga dessa gestão do Brasil em 63% do seu território que a Amazônia representa. Favela Amazônia, uma reportagem espetaculosa do Estadão, mostra, indiretamente, os estragos numa região que não aplica inteligentemente a riqueza que produz ou que poderia produzir se aplicasse suas verbas de pesquisa e desenvolvimento. A matéria descreve fatos, como se o Brasil Amazônico fosse um país distante do Brasil do Sudeste. A matéria destaca algumas das sequelas da violência, tanto com as populações tradicionais da região, como dos habitantes das áreas urbanas, quase 8 0% da demografia, açoitada pelos ditames perversos do narcotráfico.

Em visita ao CIEAM, em maio último, o secretário de Segurança, Sérgio Fontes, um delegado da Polícia Federal e uma das maiores autoridades em combate ao tráfico no país, relatou uma indústria que está dando certo, a indústria do tráfico e sua lucrativa organização criminosa. Aí está a causa principal da violência no Amazonas, na Amazônia e no país. “Manaus é o primeiro aglomerado urbano que a produção e a rota do tráfico privilegiam e usam para ensaiar sua logística e governança sombria”. Da encosta da cordilheira dos Andes, onde era tradicionalmente produzida, a droga se movimentou na direção da fronteira com o Brasil, onde já estão ocupados 10 mil hectares de cultivo de coca, com uma produção anual de 100 toneladas, às margens do rio Javari, na fronteira do Amazonas com o Peru. Com o corte no orçamento, as verbas da FUNAI para cuidar das etnias indígenas da região tiveram redução de 70%. Alguns desses grupos sofreram a manipulação sombria do narcotráfico, que utiliza o descaso federal com as populações tradicionais para fortalecer suas atividades. O Brasil já é o maior consumidor de cocaína do mundo, à frente dos Estados Unidos. A Polícia Federal conta com apenas 80 policiais em Manaus e 20 na fronteira, para monitorar a imensidão e multiplicidade de rios amazônicos que ali se formam. Sem a Zona Franca é fácil imaginar o que virá por aí.

Em Marabá, às margens do Rio Tocantins, onde o Programa Arco Norte se consolidou como opção logística para o agronegócio, com interferência robusta das empresas, invasões como Fanta, Infraero, Vila do Rato e São Miguel da Conquista, ironizam o cotidiano e ilustram a violência que a economia da droga implantou. Sem saneamento e segurança, formadas na pressão do fluxo de migrantes dos municípios esquecidos e atraídos por projetos de construção civil, mineração e pecuária, Marabá e as periferias das cidades amazônicas mostram que a crise da região, incluindo o drama da Suframa, seus servidores e seu esvaziamento, não é econômica, é de gestão e de credibilidade. Um jogo difícil e penoso de enfrentar. 











* Alfredo é filósofo, ensaísta e consultor do CIEAM - Centro da Indústria do Estado do Amazonas.


Printer Press Comunicação Corporativa
Assessoria de Imprensa do CIEAM - Centro da Indústria do Estado do Amazonas 
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CARRETA INTERATIVA DA JOHN DEERE LEVA INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE PRODUTOS AGRÍCOLAS.


Para mostrar ao grande público a excelência dos produtos John Deere, a empresa promove o Tratour. Uma carreta passará por municípios que não sediam lojas dos concessionários da John Deere, levando conhecimento e informação aos agricultores das regiões e também a oportunidade para que adquiram equipamentos agrícolas da companhia em condições especiais. A estreia do Tratour aconteceu nesta quarta-feira (15) em Indaiatuba (SP).

Com uma sala de aula para 30 clientes, o caminhão conta com informações de especialistas da John Deere a respeito dos benefícios dos produtos da empresa. Organizado pelas equipes de Vendas e Marketing Tático, o evento tem como foco principal a venda dos tratores das séries 5 e 6, além de apresentar peças e pacotes de serviços.

O gerente de Marketing Tático da John Deere, Celso Monteiro, acredita que a grande importância do Tratour é a aproximação e relacionamento direto com os clientes, que passam a entender como ter acesso aos produtos. “Vamos mostrar a eles a história e tradição da John Deere no segmento agrícola e os diferenciais dos nossos produtos com relação ao que há no mercado”, explica.

Com início em Indaiatuba, o Tratour vai passar por 32 cidades nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em um trajeto que durará 75 dias e irá percorrer mais de 15.000km.


Grupo CDI - Comunicação e Marketing
Romulo Orlandini 
(11) 3817-7939 
romulo@cdicom.com.br
Lenita Aquilino 
(11) 3817-7962 
lenita@cdicom.com.br
William Gimenes
(11) 3817-7910
william@cdicom.com.br
Thiago Coletti 
(11) 3817-7915
thiago@cdicom.com.br
Cláudia Santos
(11) 3817-7925
claudia@cdicom.com.br

Sobre a John Deere: A Deere & Company (NYSE: DE) é líder mundial no fornecimento de serviços e produtos avançados e está comprometida com o sucesso dos clientes ligado à terra, que cultivam, colhem, transformam e enriquecem a terra para enfrentar a crescente demanda mundial por alimentos, combustíveis, habitação e infraestrutura. Desde sua fundação, em 1837, a John Deere tem oferecido produtos inovadores de alta qualidade, contribuindo para a construção de uma tradição de integridade. Para mais informações, visite a John Deere pelo site www.JohnDeere.com ou, no Brasil, www.JohnDeere.com.br.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

HI-WAY É O DESTAQUE DA IVECO NA FEIRA DO CARRETEIRO 2015.

Extrapesado premium, top de linha da marca está disponível para test-drive.


A 36ª Feira do Carreteiro, que acontece até sexta-feira (17) no estacionamento da Basílica de Aparecida (SP), conta mais uma vez com a presença da Iveco. O evento é uma oportunidade para conhecer as novidades do segmento de transporte rodoviário de cargas e estabelecer negócios com as empresas expositoras. 

Para os visitantes que possuem carteira de habilitação específica, a grande atração é poder testar a tecnologia do Hi-Way. A linha Hi-Way apresenta três faixas de potência (440cv, 480cv e 560cv), baixo custo operacional, alta produtividade e eficiência na gestão e monitoramento da frota. O caminhão é o mais completo de série da categoria, garantindo uma direção segura, confortável e econômica, bem como um nível de desempenho que o posiciona como a opção ideal para o transporte de diversos tipos de produtos.

"Essa é mais uma ótima ocasião para estreitarmos os laços com os motoristas de caminhão e mostrarmos produtos prontos para atender diferentes segmentos do transporte", diz Ricardo Barion, Diretor de Marketing da Iveco para a América Latina. Destaque ainda para o Desafio de Força Iveco, em que os visitantes poderão medir a própria força na máquina de socos no estande da marca. Quem conseguir atingir a pontuação exigida levará para casa brindes especiais.

Iveco aposta em promoção especial no mês dos motoristas.


O setor de Peças da Iveco também participará  da feira reforçando a divulgação da campanha atual, elaborada em homenagem aos caminhoneiros. Durante o mês de julho, o trabalho desenvolvido pelos milhares de profissionais que ajudam de forma significativa o desenvolvimento do país ganha destaque. Para a unidade de pós-venda da Iveco, o mês dedicado aos condutores tem como foco a segurança dos motoristas. "Até 25 de julho vamos oferecer o check-up gratuito de 15 itens ligados à segurança para todos que realizarem a troca de óleo e filtro numa concessionária", explica Regina Barbosa, gerente de Marketing de Peças da Iveco.

36ª Feira do Carreteiro
Pátio do Santuário Nacional de Nossa Sra. da Conceição Aparecida
Aparecida – São Paulo
Até sexta-feira, 17 de julho de 2015, das 10h às 19h
Concessionária Participante: Rodonaves  

Foto: Eduardo Bairros.

Visite www.iveco.com.br - www.cnhindustrial.com.

Imprensa Iveco
Leonardo Werner
leonardo.werner@br.iveco.com
+55 31 3888-7468

Página 1 Comunicação
Marcelo Fonseca
marcelo@pg1com.com
Henrique Netzlaff 
henrique@pg1com.com
+55 41 3018 3377

Sobre a Iveco: Iveco, uma companhia da CNH Industrial, projeta, fabrica e comercializa uma completa gama de veículos comerciais leves, médios e pesados, caminhões fora-de-estrada, ônibus urbanos e intermunicipais, bem como veículos especiais para aplicações como combate a incêndios, missões off-road, defesa e proteção civil. A Iveco emprega mais de 26 mil pessoas em todo o mundo. A empresa gerencia centros de produção em 11 países distribuídos pela Europa, Ásia, África, Oceania e América Latina, onde fabrica veículos com as mais avançadas tecnologias. Um total de 5.000 pontos de vendas e postos de serviços em mais de 160 países garantem o suporte técnico onde quer que um veículo Iveco esteja em operação.

CONTROLADOR DE VELOCIDADE PODE SER SOLUÇÃO PARA FROTISTAS.

Dalgas desenvolveu kit E-Cruise Control especialmente para o utilitário Renault Master.

Com os custos operacionais cada vez mais altos, muitos frotistas e empresários também passaram a sofrer no bolso com problemas como multas, acidentes e consumo excessivo de combustível. Esses últimos estão diretamente relacionados a alta velocidade dos caminhões e utilitários nas ruas, avenidas e rodovias de todo o Brasil.

Para ajudar a combater esta questão, a Dalgas apresenta o novo E-Cruise Control para o veículo Renault Master. A empresa, que já é líder no fornecimento deste acessório para todas as marcas e modelos de carros no Brasil, identificou a oportunidade e agora busca conquistar também o mercado de utilitários.

Com um baixo investimento, a novidade da Dalgas permite que frotistas e empresários consigam aliar segurança e redução de custos operacionais. O E-Cruise ajuda a controlar a velocidade do veículo, diminuindo a possibilidade de multas e auxiliando o motorista na condução, e ainda proporciona a otimização do consumo de combustível dos veículos.


O novo E-Cruise Control para Renault Master possui duas memórias programáveis (para as velocidades utilizadas com mais frequência), limitador de velocidade programável (para trechos onde não se consegue manter velocidade constante), além do limitador de velocidade fixa. Esta nova função, que é o limitador de velocidade fixa, independe do motorista, e permite que os frotistas definam uma velocidade limite para a frota com objetivo de reduzir o risco de acidentes graves nas estradas.

Com fácil instalação, o lançamento não altera a garantia do veículo e pode ser encontrado nas melhores lojas de acessórios em todo o Brasil.

Dalgas
Felipe Camilo – Gerente de Marketing e Vendas
vendas@dalgas.com.br 
(11) 3579.1100 
www.dalgas.com.br

Opção Assessoria
Ana Maria Soriani
(11) 97314.6237 
(11) 98195.9002 

Sobre a Dalgas: A Dalgas, ao longo dos mais de 15 anos de atividade no mercado, conquistou perfil de empresa especializada na comercialização e no desenvolvimento de acessórios automotivos de conforto e segurança, além de ser uma empresa que possui junto ao público consumidor um alto grau de credibilidade. É líder no fornecimento de piloto automático (controlador de velocidade / Cruise Control) para todas as marcas e modelos de veículos que rodam pelo Brasil. Pela qualidade de seus produtos e pelo atendimento dispensado aos consumidores e fornecedores a Dalgas se credenciou como fornecedora de vários modelos de acessórios de conforto e segurança para diversas montadoras do mercado brasileiro.