segunda-feira, 30 de setembro de 2024

ÔNIBUS MARCOPOLO ATTIVI 100% ELÉTRICOS PRODUZIDOS NO MÉXICO COMEÇAM A SER ENTREGUES

Marcopolo México entrega o primeiro ônibus 100% elétrico Attivi do total de 45 veículos que serão fornecidos para o transporte coletivo urbano da cidade de Monterrey, no estado de Nuevo León, no México. A cerimônia de entrega foi realizada no Palácio do Governo de Nuevo León e contou com a presença do Governador Samuel García.

“Participar ativamente das ações para a descarbonização do transporte ao redor do mundo demonstra o protagonismo da Marcopolo na busca pela mobilidade sustentável e eficiente. Já produzimos e fornecemos veículos movidos a combustíveis renováveis e sustentáveis em diversos países, como Brasil, Austrália, Chile, China e Uruguai, entre outros”, destaca André Armaganijan, CEO da Marcopolo.

Marcopolo Attivi é um dos ônibus mais modernos existentes e o primeiro totalmente produzido no país. Os veículos serão utilizados no serviço Metrorrey, que promoverá um plano de mobilidade para a transformação do transporte público da cidade mexicana.

Os 45 ônibus Marcopolo Attivi que serão fornecidos possuem chassis Yutong de piso baixo com 13 metros de comprimento e contam com sistema de climatização, câmera de monitoramento para segurança e rampa de acesso para total acessibilidade.

Marcopolo - Fundada há 75 anos em Caxias do Sul (RS), a Marcopolo é líder na fabricação de carrocerias de ônibus no Brasil e posiciona-se entre as maiores fabricantes do mundo. A companhia está comprometida com o futuro da mobilidade, atenta ao desenvolvimento de novos modais, além de investir de forma contínua em aprimoramento, tecnologia, design e expansão, produzindo soluções que contribuem para o desenvolvimento do transporte coletivo de passageiros. Com fábricas nos cinco continentes, os veículos produzidos pela empresa rodam nas estradas de mais de 140 países.

Marcopolo
Secco Consultoria de Comunicação

domingo, 29 de setembro de 2024

CENTRO TECNOLÓGICO RANDON AMPLIA PORTFÓLIO COM SOLUÇÕES EM SEGURANÇA AUTOMOTIVA E DURABILIDADE

Serviços incluem testes e homologações para Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor

Apresentação da nova estrutura, com demonstração nas pistas, fez parte do Tech Day voltado a clientes e parceiros.

O Centro Tecnológico Randon consolida a posição de mais completo centro da América Latina para desenvolvimento e testes de veículos comerciais e leves, além de componentes automotivos e industriais. Com investimentos de cerca de R$ 16 milhões anunciados em 2023, o CTR integrou ao portfólio novos serviços voltados à segurança automotiva, ativa e passiva, além de melhorias e inovação em durabilidade acelerada para veículos completos em laboratório.

O novo ciclo contempla soluções para testes de Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor, conhecidos pela sigla em inglês ADAS (Advanced Driver Assistance Systems). O Centro também ganhou mais um laboratório para testes de segurança passiva, com testes de ancoragem, fixação dos cintos de segurança, isofix, impacto e resistência de encostos e bancos, além de ensaios de avaliação e proteção aos pedestres, previstos para o próximo ano. Os recursos deste laboratório estão alinhados com as futuras exigências da legislação brasileira que logo entrarão em vigor.

Ambientes para testes de durabilidade acelerada também receberam investimentos. A base sísmica do laboratório estrutural foi ampliada em 60% com a aquisição de novos atuadores, que possibilitam a realização de ensaios de durabilidade acelerada multiaxial, contemplando até 12 atuadores em diferentes eixos de aplicação. “Com isso, é possível simular, de forma ainda mais fiel, as condições reais de utilização dos veículos e seus componentes e contribuir para o ciclo de descarbonização nos testes de durabilidade e validação de produtos” ressalta Joel Ciapparini, gerente do Centro Tecnológico Randon.

Para mostrar as novidades, o CTR promoveu um Tech Day com clientes e fornecedores de todo o país na quinta-feira (19). Os visitantes puderam conhecer todos os recursos que o CTR oferece para a validação de produtos, desde simulação virtual até homologação, além dos novos laboratórios (estrutural e segurança passiva).

Puderam, também, conferir na pista a demonstração de testes de segurança ativa com uso de dummies (bonecos) e targets (alvos) para testes para frenagem autônoma de emergência (AEBS), alerta de saída de pista (LDWS), pilotagem automática com radar (ACC) e detecção de ponto cego.

Os serviços para desenvolvimento e homologação de ADAS, ou segurança ativa, tem como objetivo aprimorar tecnologias de condução semi autônoma - recursos que estão presentes em muitos veículos – prevenindo contra acidentes de trânsito.

Conceito one stop shop – tudo em um único lugar

O CTR é a única estrutura do país capaz de oferecer, em um único espaço, testes e homologações necessários para as linhas leve, comercial e implementos rodoviários.  No ano passado, o Centro Tecnológico firmou parceria estratégica com o TÜV Rheinland, um dos principais organismos internacionais de certificações, para atendimento de validação e homologação. A presença de um escritório da empresa homologadora dentro do CTR trouxe velocidade no processo. O movimento consolidou o conceito de one stop shop. Além do completo portfólio de serviços e da robusta estrutura do campo de provas, o Centro Tecnológico ainda conta com uma equipe técnica de engenharia especializada à disposição para as diferentes necessidades dos clientes.

“São investimentos que nos possibilitam a realização de um conjunto ainda maior de ensaios, incluindo avaliação em veículos completos. A nova estrutura trará maior agilidade no desenvolvimento e validação de novos produtos, com sensível redução de prazos e custos”, destaca o CTIO (Chief Technology Innovation Officer) da Randoncorp e executivo responsável pelo Centro Tecnológico Randon, César Augusto Ferreira.

Randon
ANK Reputation

UTILIZANDO PNEUS LSW, FAZENDA REDUZ CONSUMO DE COMBUSTÍVEL DOS TRATORES.

Durante teste comparativo realizado em propriedade rural de grãos no Oeste da Bahia, a solução da Titan proporcionou maior economia e melhor eficiência na operação.

Aliar redução de custos e elevar eficiência na operação é o objetivo que toda fazenda almeja para atingir maior produção e melhor rentabilidade ao fim do ciclo. Porém na prática essa não é uma tarefa fácil e a missão passa obrigatoriamente pelo manejo e alguns cuidados importantes. Um deles é a atenção com solo que precisa ser corretamente preparado para que a semente possa desempenhar todo seu vigor e performance.

Além de atenção com as características física, química e biológica do solo é essencial se atentar à compactação. Quando a área está compactada acaba interferindo em uma série de fatores, entre eles estão: o crescimento das raízes das plantas, retenção de água, elevação da vulnerabilidade do solo a processos erosivos. Tudo isso impacta diretamente na queda de produção das lavouras.

Entre os responsáveis por agravar essa situação, está o deslocamento inevitável das máquinas e equipamentos pesados em áreas agrícolas. Para ajudar a reduzir esse impacto que afeta diretamente a produtividade da fazenda, a Titan Pneus desenvolveu a tecnologia Low Sidewall (LSW), presente em sua linha agrícola.

Tratores equipados com os pneus com essa inovação exclusiva, apresentam melhor aderência, baixo índice de derrapagem, sempre dando a tração que o implemento precisa, com isso, melhoram a velocidade do plantio e geram maior conforto para o operador e durabilidade da cabine da máquina.

Outro ganho importante é com relação a redução de consumo e custos com combustível, gerando mais economia a propriedade e consequentemente maior rentabilidade no fim da safra. Foi justamente esse item comprovado durante testes realizados em uma fazenda de grãos no Oeste da Bahia, com a comparação entre um trator single utilizando o LSW1000/40R32 e LSW1100/45R46 (Titan) com um trator dual equipado com 480/70R34 e 710/70R42.

No total de 226 horas trabalhadas do equipamento com o pneu o LSW, utilizou 32,6 litros de diesel por hora, com um total de 7.390 litros. Já o trator com o pneu radial standard, durante 224 horas de trabalho, ele consumiu 36,13 l/h, totalizando 8.093l. Ou seja, a máquina com o pneu da Titan gerou uma economia de R$17.080,00.

De acordo com Carlos Bellon, coordenador de vendas da Titan, por ter perfil menor (baixo), a solução da Titan proporcionou ao trator uma eficiência de torque mais eficiente. “Diferentemente dos rodados duplos que dependendo da inclinação terreno exigem mais do motor devido a distribuição de peso, o LSW estabiliza o equipamento que consegue transferir mais força (torque) para o solo deixando ele mais eficiente”, disse.

Essa tecnologia foi desenvolvida também com foco em oferecer mais agilidade aos produtores, principalmente como alternativa aos rodados duplo, os quais a desmontagem e montagem para transporte são mais trabalhosos e demandam muito tempo. Ou seja, a solução proporcionou o aumento do diâmetro da roda, sem elevar o diâmetro externo do pneu. Isso possibilita o transporte do trator sem a necessidade de desmontar o rodado. “Como cada produtor tem necessidades diferentes, a Titan Pneus oferece rodas e pneus LSW para uma variedade de equipamentos. Isso inclui colheitadeiras e tratores”, finalizou Bellon.

Titan
Ruralpress

sábado, 28 de setembro de 2024

SIMONE MARQUES É A NOVA CEO DA VR

No Grupo VR desde 2011, Simone Marques que é sócia da VR Investimento, Conselheira e Vice-Presidente das áreas Jurídica e de Pessoas e Cultura assume como CEO a partir de outubro. A escolha passa pelo reconhecimento à dedicação e competência da executiva, na construção do Ecossistema VR - plataforma de serviços para trabalhadores e empregadores.

“Tenho absoluta confiança que a Simone é a pessoal ideal para liderar o Ecossistema VR, e consolidar nossa posição no mercado. Sigo trabalhando com ela nessa construção e no compromisso de manter nossa vocação empreendedora em um ambiente mais ousado e engajado com o propósito de construir um futuro mais inclusivo e sustentável”, celebra Claudio Szajman, Presidente Executivo do Conselho.

“Estou muito animada com esse irrecusável convite. Primeiro, por contribuir com a transformação pela qual passa o Ecossistema VR e pela oportunidade de liderar um time coeso, integrado, eficiente e altamente produtivo. Adicionalmente pelo desafio de dar continuidade ao trabalho do Claudio e ao propósito de gerar impacto social na vida dos mais de 110 mil empregadores e dos mais de 4,7 milhões de trabalhadores que atendemos diariamente, e de suas famílias através do Super Portal e do Super App VR”, afirma Simone Marques.

Simone é reconhecidamente uma liderança inspiradora na VR e foi responsável por fortalecer os pilares de Diversidade e Inclusão, que hoje se consolidam no compromisso ESG da empresa. Com visão abrangente sobre o mercado, atua como membro do conselho da Caixa Pré-Pagos (CPP) e integra a Associação Brasileira de Alimentação e Trabalho (ABBT). Com 32 anos de carreira, Simone é advogada, tem MBA executivo pela Fundação Dom Cabral e em gestão empresarial pela FGV/SP. Antes da VR, dedicou 22 anos de trajetória profissional ao Citibank, liderando a área jurídica, passando também pela Credicard e Orbitall.

Transformação: DO VR para A VR

Com quase 50 anos de história, a VR fez uma transição de O VR para A VR e passou a competir em novas arenas, como uma plataforma que organiza, de forma integrada, a gestão de toda a jornada de trabalho para o empregador, especialmente de pequenas, médias e grandes empresas, e para o trabalhador e sua família, da hora que ele acorda até a hora que vai dormir.

Dispõe de portfólio amplo e diversificado para solucionar as necessidades mais latentes do cotidiano dos trabalhadores, como: vale-refeição e alimentação, mobilidade e transporte, gestão de pessoas e serviços financeiros, tudo isso disponível no SuperApp VR & Você, que de forma hiperpersonalizada permite que ele acompanhe, na palma da mão, os serviços que transformam sua rotina e o ajudam a economizar, fazendo seu dinheiro durar até o fim do mês.

O app favorece, ainda, a inclusão digital, em especial dos trabalhadores de classes C e D, e reforça o compromisso da VR com gerar empoderamento econômico do trabalhador e democratizar o acesso à tecnologia, com interface amigável e intuitiva para qualquer dispositivo móvel (Android/iOS).

A VR é um ecossistema que atua colaborativamente para melhorar a jornada do trabalhador, da hora que ele acorda até a hora que vai dormir. Para gerar um impacto social positivo, a VR possui seis unidades de negócio especializadas em mobilidade, gestão de RH, marketplaces e ofertas, estabelecimentos comerciais, serviços financeiros e benefícios em alimentação, que valorizam, simplificam e facilitam a relação entre empregadores e trabalhadores.

VR
Bowler

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

VOLKSWAGEN ADQUIRE R$ 304 MILHÕES DO BNDES PARA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Fábrica Volkswagen Anchieta - São Bernardo do Campo - São Paulo.

A Volkswagen do Brasil adquiriu uma linha de crédito junto ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) no valor de R$ 304 milhões para financiamento da transformação digital de suas quatro fábricas no País: a Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Os recursos do programa “BNDES Mais Inovação” serão investidos no aprimoramento da digitalização, conectividade, automação, inteligência em processos e em tecnologias da Indústria 4.0 – que prevê a integração com inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem. As inovações contribuem para impulsionar ainda mais a produtividade e sustentabilidade.

Com o aporte do ‘BNDES Mais Inovação’, a Volkswagen do Brasil também vai preparar a implementação da Indústria 5.0, que combina máquinas e pessoas para agregar ainda mais valor à produção e criar produtos customizados que atendam às necessidades específicas dos clientes.

Entre as inovações de transformação digital estão o desenvolvimento de simuladores de novos projetos, utilizando games e realidade virtual; de soluções de gestão de dados com funções analíticas e inteligentes (Machine Learning e IA), além de novas soluções com IA (Inteligência Artificial) para automação dos processos e de novas tecnologias de impressão de protótipos de peças e componentes com impressora 3D, entre outros.

“A Volkswagen do Brasil tem uma história de 71 anos no País investindo em inovação e na mais alta tecnologia, resultando em pioneirismos que transformaram o setor automotivo. Agora, com o novo aporte de R$ 304 milhões junto ao BNDES, vamos impulsionar ainda mais a digitalização, conectividade, automação e inteligência em processos e tecnologias da Indústria 4.0. O uso de tecnologias digitais em toda a jornada do automóvel, do desenvolvimento ao pós-vendas, não apenas aumenta a eficiência, mas também molda o futuro da mobilidade e das operações na Volkswagen”, afirma Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil.

Em fevereiro deste ano, a Volkswagen do Brasil anunciou investimentos de R$ 16 bilhões até 2028, dos quais R$ 13 bilhões serão direcionados às fábricas paulistas Anchieta (em São Bernardo do Campo), Taubaté e São Carlos e R$ 3 bilhões, à unidade paranaense de São José dos Pinhais. Os investimentos incluem o lançamento de 16 novos veículos até 2028, com destaque para a estreia dos híbridos, além de mais novidades em 100% elétricos e Total Flex.

“A transformação digital da indústria brasileira é um fator crucial para o ganho de produtividade, para a otimização de custos e tem elevado potencial para a geração de empregos qualificados no País, objetivos estratégicos da política industrial do Governo Federal”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

BNDES Mais Inovação

Desde o lançamento do programa “BNDES Mais Inovação”, em 2023, o Banco já aprovou R$ 8 bilhões em crédito para a indústria nacional, sendo R$ 2,4 bilhão para micro, pequenas e médias empresas. “O BNDES está apoiando empresas em todas as regiões do País, financiando projetos inovadores nos mais diversos segmentos da indústria nacional, como automotivo, fármacos, dispositivos médicos, TI, biocombustíveis e até projetos agroflorestais”, completa Mercadante.

“A parceria entre a Volkswagen do Brasil e o BNDES reforça o compromisso da marca no desenvolvimento e aplicação de tecnologias inovadoras em seus processos e produtos. Essa prática contribui para a melhoria da eficiência operacional e impulsiona a transição energética com iniciativas cada vez mais sustentáveis, alinhadas às demandas do mercado”, destaca Rafael Teixeira, CFO da Volkswagen na Região América do Sul.

Volkswagen do Brasil

EMERGÊNCIAS URBANAS. Por Marli Gonçalves*

Se é para falar em emergências, temos tantas que perdemos a conta. As climáticas estão na Ordem do Dia. Mas é preciso cavar espaço – e agora, daqui a poucos dias, é a eleição mais importante para isso – para as que estão ao nosso redor, em nossas cidades, as emergências urbanas, por menor que sejam, em capitais ou interior. Todas são urgentes, muito urgentes. E até mais fáceis de resolver. Zeladoria, já!

É hora de dar um basta à enrolação municipal. Ficar ouvindo a propaganda política chega a dar nos nossos nervos. Aqui em São Paulo, e creio que não deve ser lá muito diferente em outros  lugares, a campanha de candidatos a vereadores chega a ser engraçada, com um misto de gente variadíssima gritando números e pedindo votos por motivos que mostram que realmente não têm qualquer noção do que é vereança, do que é a Câmara Municipal, e ninguém sabe como e de onde apareceram. Pensam que é ganhar dinheiro e dar nome de ruas. Um quer ser o Bolsonaro, que aliás aparece de vez em quando e parece pedir voto nele próprio para vereador. Tem uma cubana, umas que se dizem ou ameaçadas por Lula, ou que praticamente existem para lutar conta ele. Oi?

Muitos pastores, pastoras, citações bíblicas; outros novamente usando tragédias pessoais, como a mãe da Isabela Nardoni. Os animais, pets, realmente estarão na Câmara sentadinhos se pelos menos uns dois ou três das dezenas que os “defendem” conseguirem entrar. Tem os que dizem que fizeram tanta coisa que, puxa, podiam se candidatar até para prefeito – seriam melhores que o estouvado moleque absurdo do boné. E os que anexam aos seus nomes umas coisinhas esquisitas? -  como o do Bar, do Açougue, da pia da cozinha, doutor isso, pastor aquilo. Os que aparecem com padrinhos, e a maior parte padrinhos bem pouco recomendáveis que a gente já conhece bem o que não fizeram quando eleitos.

A cidade de São Paulo há alguns meses parece estar em obras, e claro que antecedendo a eleição de forma que a gente note e ache que trabalharam assim o tempo inteiro. Até atrapalham para serem vistos fazendo buracos, asfaltando, pintando e bordando. Remendando, na verdade. Na realidade, a zeladoria urbana está um desastre e não é de hoje.

Tá bem, que a população também não ajuda. Mas falta incentivo. Se tudo estivesse cuidado, limpo como vemos (e suspiramos) em imagens de outros países, sem um papelzinho no chão, quem sabe? Mas o lixo se espalha nas ruas, e se há latas de lixo, acredite, todas transbordam de boca cheia, inclusive em importantes áreas turísticas. Vergonha.

Ah, as calçadas! Saquinhos de lixo com cocô de cachorros recolhidos podem ser encontrados nos pés das árvores (insisto: #ÁrvoreNãoÉLixeira), no meio fio, poucos no lixo onde deveriam estar, se catados realmente o fossem com civilidade. Claro, isso quando catado, não é mesmo? Se pisar em cocô desse sorte estaríamos feitos. Buracos! Pedras soltas! Catapimba. Tente andar sem olhar para baixo nas ruas dessa cidade.

O trânsito por aqui está uma espécie de Índia. Querem acabar com os radares, mas andam pondo alguns em lugares que ninguém precisa, a não ser que você pense que eles estão mesmo cuidando de sua segurança.

Cidade. Atenção ao que acontece. É seu condomínio. A de São Paulo é grande o suficiente para a gente não conseguir ver tudo e acabar até caindo na arapuca de acreditar em muita coisa que dizem que fizeram lá longe. Uma só, para dar exemplo, e com informação vinda de quem mais precisa: alguém da imprensa foi lá dar uma olhada no tal transporte hidroviário que o prefeito se gaba de ter feito na Represa Billings? Realmente fez. Eles diz que em 17 minutos a população atravessa, o que antes levava mais de hora para transpor. Só que ninguém está contando a fila de horas que os passageiros levam só para entrar na balsinha cambaleante, onde cabem poucos por vez, e que me descrevem como bastante insegura.

Nas emergências urbanas, a lista é bem maior, poluição do ar, sonora, visual são a moldura do quadro de inúmeras situações de risco a que estamos expostos.

Por favor, pensem bem nessas emergências antes de votar.




Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon. Me encontre, me siga, juntos somos mais. Blog Marli GonçalvesFacebookInstagram,Twitter. marli@brickmann.com.br. 

PRECISÃO NA PILOTAGEM E UMA DOSE DE CAMPARI. Por Luiz Carlos Secco*

Foto: Terceiro Tempo.

No início de setembro comentei um acontecimento que me ocorreu quando trabalhava no jornal O Estado de São Paulo, em que fui convidado pelo chefe da famosa equipe Willys-Overland para participar, com um Renault Gordini, de uma corrida para jornalistas especializados em automobilismo com o objetivo de incentivá-los a melhor se especializarem na cobertura das atividades profissionais.

Foi uma ideia de diretores das fábricas para melhor preparar os repórteres dando a eles a oportunidade de assimilar os conhecimentos desse empolgante esporte que desfrutava de um momento importante, em que o Brasil dava início à produção de veículos.

Eu também fui beneficiado porque, como repórter, passei a fazer parte de um novo grupo que se formava no jornalismo brasileiro e o automobilismo passou a ser uma escola complementar para a minha formação profissional. Adentrei a um novo mundo e passei a conhecer e a conviver com pilotos, diretores e os mais admirados publicitários nacionais.

Com convite recebido, o chefe da equipe Willys me reservou um Renault Gordini, de uso pessoal do piloto Luiz Pereira Bueno e me transmitiu as informações que eu deveria seguir, principalmente em segurança para me preservar e também os participantes e, igualmente, o automóvel. Fiquei entusiasmado apesar de ter tirado habilitação há apenas seis meses e, com pouca experiência, não era, ainda, um motorista confiável.

Logo na primeira volta me entusiasmei com a oportunidade e julguei estar apto para enfrentar os profissionais mais experientes. Ao chegar à curva da Ferradura, estercei o volante em demasia, não consegui evitar que o carro saísse da pista e lutando para dominá-lo, o Gordini fez a curva equilibrando-se apenas sobre duas rodas. Por sorte, nada aconteceu. Só precisei de coragem para enfrentar os integrantes da equipe Willys, entre eles Luiz Pereira Bueno, considerado uma das lendas do automobilismo brasileiro, cujo carro precisou de nova suspensão depois da minha acrobacia em duas rodas.

Ponderado ao analisar um acidente, pela experiência acumulada de surpresas ao longo de sua carreira, com vitórias nas principais corridas brasileiras e internacionais, inclusive na Fórmula Ford e Fórmula 1, teve a elegância de me visitar no jornal e de me convidar para tomar um drink no bar do Hotel Jaraguá, onde, por sua sugestão, aprendi a beber Campari, aquela delícia de bebida alcoólica avermelhada.

Luiz Pereira Bueno. Foto: Arquivo pessoal.

Luizinho, como era tratado, sempre foi um piloto que se destacou. Ele era rápido, sabia acertar os carros e extrair o máximo de cada modelo, como fez com os Willys Interlagos, com os Porsche e até com o Maverick da Divisão 3 com motor preparado pelo argentino Oreste Berta.

Lembro de assistir com os meus filhos os treinos para o GP Brasil de Fórmula 1 de 1972 e da condução elegante e precisa do Luizinho na antiga curva do Laranja. Ele pilotava o monoposto de forma limpa, sem fazer força ou brigar com o volante, contornando o Laranja como se o raio de curva fosse perfeito, bem diferente de outros famosos pilotos internacionais que passavam balançando exageradamente os braços como se estivessem consertando a trajetória constantemente.

Luizinho começou sua carreira em 1958 e brilhou em provas de turismo no Brasil, com conquistas como a Mil Milhas Brasileiras, 24 Horas de Interlagos e teve seu ápice nos anos 1970, quando fundou e integrou, juntamente com Anísio Campos, a equipe Hollywood, que fez sucesso no País.

Foto: Internet

Tentando ampliar seus conhecimentos mecânicos, foi trabalhar na Willys, onde ajudou no desenvolvimento do Renault Alpine A-108 que, no Brasil, ficou famoso como Willys-Interlagos. Passou dois meses estagiando na França e na volta ao Brasil integrou o departamento de competições da marca.

Na famosa escuderia, guiou (juntamente com pilotos como José Carlos Pace, Chico Lameirão, Bird Clemente, Carol Figueiredo, Wilson Fittipaldi e Emerson Fittipaldi, entre outros) desde o sedã Gordini com motor de 850 cm3 até os Alpines A-110 e protótipos construídos na própria equipe. Participou de provas no Uruguai e, no Brasil, venceu, por duas vezes, os 500 Quilômetros de Interlagos, em 1966 e 1970. Em 1969, se aventurou na Fórmula Ford inglesa e, mesmo sem fazer todas as provas do campeonato, foi vice-campeão com seis vitórias e 11 poles.

Foto: Terceiro Tempo.

A primeira participação na Fórmula 1 foi no GP Brasil de 1972, prova ainda não válida pelo Campeonato Mundial, e terminou na sexta posição, com um March-Ford. Na temporada seguinte, voltou a correr em casa, desta vez pela Surtees. Nas duas provas não contou com bons carros.

Foto: Internet

Luiz Pereira Bueno morreu no dia 8 de fevereiro de 2011, com 74 anos, vítima de um câncer no pulmão, em Atibaia, interior de São Paulo. Sempre estimado por muitos amigos, ao tomar conhecimento de sua doença, Reynaldo Mesanelli, que foi gerente de Relações Púbicas e de Vendas da Ford, conseguiu interná-lo no Hospital das Clínicas, com a ajuda de uma cunhada, mas o avanço da moléstia não permitiu a sua recuperação. 

>> Esta e outras histórias vividas e narradas pelo jornalista Luiz Carlos Secco você pode ouvir no podcast Muito Além de Rodas e Motores
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*Luiz Carlos Secco trabalhou, a partir de 1961 até 1974, na empresa S.A. O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde, além da revista AutoEsporte. Posteriormente, transferiu-se para a Ford, onde foi responsável pela comunicação da empresa. Com a criação da Autolatina, passou a gerir o novo departamento de Comunicação da Ford e da Volkswagen. Em 1993, assumiu a direção da Secco Consultoria de Comunicação.

COMO ERA BOM O TREM DO PRESIDENTE. Por chicolelis*

Hoje, o presidente, ministros e afins viajam de jatos pelos céus do Brasil e de outros países. Mas já houve tempo em que essas figuras da República viajavam de trem, que tinham o mesmo luxo que os aviões oferecidos hoje a elas. Em Santos, um desses trens, importados da Inglaterra no século passado, em breve estará disponível para visitação pública.

O luxo é visível, com aquelas deliciosas poltronas de vime, igual àquelas que apareciam nos filmes rodados na Índia, nas casas e escritórios dos colonizadores ingleses, que lá estiveram entre 1750 e 1850. São três os vagões da mordomia presidencial e convidados. O primeiro, presidencial, com as confortáveis poltronas de vime, com macias almofadas. Ventiladores com pás de cobre (ai se os bandidos sabem disso!)

O segundo vagão abrigava o bar e o restaurante. Tudo em madeira de Lei ou seja, de primeira linha. Ali eram servidas refeições ligeiras, como sanduíches e saladas e, claro drinks dos mais variados. Uma geladeira à antiga, com gelo, ajudava a conservar os ingredientes.

O quarto vagão era o administrativo, onde eram resolvidas as questões da República e uma sala com confortáveis poltronas em couro (legítimo, claro!), enquanto uma “Maria Fumaça” fazia o trem presidencial correr sobre os trilhos.

Como chegou a Santos

Os vagões presidenciais chegaram à Santos em 2014, segundo Paulo Gonzalez Monteiro que, além de cuidar do trem presidencial é diretor do Museu Pelé (conhece? Ainda não? Pois vá, vale a visita!).

Paulo, um dos fundadores da Memotranspo (Associação Brasileira de Preservação da Memória dos Transportes), conta que teve conhecimento de que os vagões presidenciais estavam parados em uma área da extinta Rede Ferroviária Federal, que existiu entre 1957 e 1999. Havia outras cidades interessadas no trem presidencial que acabou vindo para Santos.

Esses vagões fazem parte da história da ferrovia no Brasil, que já teve 38 mil km e hoje são apenas 10 mil, abrigando a Estrada de Ferro Vitória-Belo Horizonte e a Ferrovia Carajás, com trens que fazem o trecho entre São Luis (MA) e Paraupebas (PA), para o transporte de carga e passageiros. Na área exclusiva de carga, a empresa RUMO, destaca-se como a primeira no País, com 14 mil km de trilhos entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins.  Nos Estados Unidos e na Europa,  são mais  250 mil km, na China 67 mil km, Argentina, 34 mil km e o México 23.400 km. Esses números, do exterior, incluem transporte de carga e de passageiros.


*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.

MINI CONFIRMA OS NOVOS MINI COOPER E E MINI COOPER SE PARA O BRASIL

MINI Cooper E | MINI Cooper SE

O carro perfeito para a mobilidade elétrica urbana. Este é o novo MINI Cooper 100% Elétrico, que chega completamente renovado ao Brasil e em duas versões. Unindo o conceito sustentável da propulsão elétric a e o DNA Go-Kart Feeling tão tradicional da marca britânica, o modelo que simboliza o futuro totalmente elétrico da marca está confirmado para o Brasil. A pré-venda dos modelos será anunciada em breve.

Disponível em duas versões (E e SE), o novo MINI Cooper 100% Elétrico oferece potência e alcance superiores, para se encaixar perfeitamente em todos os tipos de uso. O inédito MINI Cooper E substitui o MINI Cooper SE da geração anterior, porém com mais desempenho e maior alcance. Vem com um motor elétrico de 184 cv e 290 Nm de torque. Com esse conjunto, o novo modelo acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos. O alcance divulgado pelo Inmetro é de até 246 quilômetros.

Já a nova versão topo de linha, MINI Cooper SE, oferece agora uma performance e uma autonomia ainda maiores. Com 218 cv e 330 Nm de torque, o modelo icônico acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,7 segundos. Para o MINI Cooper SE, o alcance divulgado pelo Inmetro chega 303 quilômetros, devido a bateria de maior capacidade, com 54,2 kWh.BMW Group Brasil.

BMW Group Brasil
Jeffrey Group

VOLVO: BRASÍLIA RECEBERÁ 90 NOVOS ÔNIBUS B320R PARA SEU SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO.

Os ônibus serão operados pela Auto Viação Marechal, uma das prestadoras de serviço de transporte de passageiros no DF. Veículos vão fazer rotas que interligam a capital federal às cidades satélites de Taguatinga e Ceilândia, densamente povoadas.

Os novos ônibus Volvo B320R vão ampliar a frota da Marechal, que opera 144 linhas no Distrito Federal. Atualmente a empresa tem 478 veículos e transporta cerca de 145 mil passageiros por dia nas regiões da Bacia 4, que atende as populações de Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Guará I, II e parte do Park Way. “Temos compromisso com um transporte público urbano moderno e de qualidade. Por isso, investimos sempre em ônibus de alto padrão”, diz Ângelo Gulin, conselheiro da Auto Viação Marechal.

Econômico e silencioso

Os novos ônibus de Brasília são da mais recente geração de chassis diesel da Volvo. “Lançamos o B320R no ano passado e o modelo está sendo muito bem aceito. Ele eleva ainda mais o padrão dos chassis Volvo em alta tecnologia, segurança e excelente consumo de combustível”, afirma Paulo Arabian, diretor comercial da Volvo Buses.

O B320R é equipado com o motor D8K Euro 6, de 320 cv de potência e 1.200 Nm de torque. Com ele, o veículo é extremamente silencioso e suave para os passageiros e para a condução do motorista. Além disso, o propulsor é ainda mais econômico do que a versão anterior, que já era referência nesse quesito. Com projeto similar ao dos caminhões VM, esse motor tem ampla disponibilidade de peças nas concessionárias Volvo, que têm mão de obra largamente capacitada para sua manutenção.

Em linha com a visão “Zero Acidentes”, ideal de futuro da marca com seus veículos, o veículo incorpora a avançada tecnologia de segurança Volvo, que inclui freio EBS de 5ª geração e freios a disco em todas as rodas. A suspensão é pneumática. “Além disso, o chassi é construído com ligas especiais, mais leves. E, mesmo com peso menor, é robusto e durável”, assegura Luciano Tedesco, gerente regional de vendas de ônibus da Volvo.

Os novos ônibus do DF têm carroceria Caio de 13,2 metros. Com capacidade para 81 passageiros, os veículos têm portas de ambos os lados, elevador na porta central para acesso de pessoas com deficiência e ar-condicionado.

Sistema de Brasília

O sistema de transporte público de Brasília é um dos maiores do Brasil, com cerca de 1,05 milhão de passageiros transportados por dia. É também um dos mais complexos, pela baixa densidade. A capital do Brasil tem população de quase 3 milhões de habitantes numa área de 5.780 km2, ou 489 habitantes por quilômetro quadrado. Uma área extensa e com baixa densidade populacional exige rotas longas e grandes deslocamentos. O sistema tem 2.914 ônibus que atendem 933 linhas e fazem 21.179 viagens por dia, segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Governo do Distrito Federal.

Grupo Volvo América Latina

OBRAS NO AUTÓDROMO DE INTERLAGOS PROMOVEM RECAPEAMENTO MODERNO DA PISTA E PROPÕEM TRIPLICAR ESPAÇOS EM ÁREAS COMUNS

O Autódromo de Interlagos recebe desde agosto um conjunto de obras significativas para modernização do complexo. O projeto inclui o recapeamento completo das pistas, com previsão de conclusão até meados de outubro, e ampliação das áreas comuns do autódromo, que passará de 7.000 m² para 22.000 m².

Com mais de 150 profissionais envolvidos nas obras, a principal responsável pelos trabalhos no Autódromo é a construtora JOFEGE. A empresa atua de forma independente na pavimentação das pistas e lidera o Consócio JC Interlagos para ampliação das áreas comuns e outras obras que buscam melhorar a infraestrutura do complexo.

Sylvio Carlos Neri, engenheiro da JOFEGE, explica que o recapeamento das pistas segue padrões internacionais de qualidade, garantindo um asfalto com maior abrasividade e menor compactação, ideal para a performance de carros de alta velocidade. “Estamos aplicando aproximadamente 81 mil m² de asfalto novo, com um traço que inclui fibra natural, CAP com polímeros e borracha, além de britas especiais. O asfalto que está sendo produzido aqui é o que há de melhor no mundo, indicado para grandes corridas de F1, Stock Car e outros eventos do automobilismo”, afirma Neri.

Além do recapeamento para o automobilismo, o Autódromo recebe obras para melhorar a experiência dos visitantes em outros eventos que costumam ocorrer no local, como o Lollapalooza e The Town. Um novo edifício oferecerá elevadores, banheiros modernos, lojas e restaurantes, além de diversas áreas com vista privilegiada da pista, melhorando o aproveitamento e integração com as demais áreas.

"O Autódromo já conta com algumas áreas comuns e cobertas, como a tribuna de honra que possui um espaço aproximado de 650 m² e o Paddock, que é um espaço bastante conhecido por ser uma das áreas mais prestigiadas do GP de F1, onde é montado o camarote exclusivo durante o evento. A obra busca não só triplicar estes espaços para o público, mas também oferecer comodidade, segurança e uma experiência inédita de observar por cima quase 100% de todo o complexo", destaca Celso Vaciski, gerente de projetos de contratos do consórcio JC.

"Com essas melhorias, Interlagos se prepara para oferecer uma experiência ainda mais completa aos visitantes e para os competidores, reafirmando sua importância no calendário automobilístico mundial, e, para eventos de entretenimento nacional e internacional", complementa Vaciski.

Além da ampliação do espaço comum, o consórcio liderado pela JOFEGE também trabalha na construção de um novo túnel que facilitará o tráfego de caminhões dentro do autódromo.

“No túnel existente no Autódromo, o usuário precisa de autorização para atravessar, mas o novo túnel terá passagem livre, melhorando a logística interna. Esta obra busca melhorar a infraestrutura do Autódromo, oferecer mais celeridade ao transporte de carga, de pessoas, além de diminuir a burocracia para o tráfego interno", conta Claudio Matelli, engenheiro e porta-voz da Construbase, empresa que faz parte do Consórcio JC Interlagos.

A JOFEGE foi fundada em 1968, por quatro irmãos que adquiriram uma pequena pedreira em Itatiba, interior de SP, e, desde então, o contínuo crescimento foi inevitável. Nos anos seguintes, gradativamente foram incorporados serviços no portfólio da empresa, tais como pavimentação, concreto, empreendimentos imobiliários, agropecuária, mineradora, têxtil, argamassas ensacadas para varejo e construtoras, entre outros. Com investimentos tecnológicos constantes, o Grupo JOFEGE evoluiu de maneira concreta, conquistou o mercado e hoje é referência na prestação de serviços para os setores público e privado. Além de oferecer qualidade, rapidez e sustentabilidade em seus serviços, o Grupo JOFEGE também está movimentando a economia do país, gerando cerca de 2.000 empregos diretos, com cursos de capacitação e treinamentos dentro da própria empresa.

JOFEGE
Agência NB Comunicação


OITO MOTIVOS PARA CONTRATAR PESSOAS 50+. Por Priscila Oliveira*

Foto: Diário do Comércio

Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população de pessoas 50+ no Brasil em 2024 atingiu os 59,1 milhões, frente aos cálculos das projeções populacionais. Como modelo de comparação, os mesmos dados apontaram 28,1 milhões de pessoas com 50 anos ou mais vivas no país no ano 2000. A pesquisa ainda indica que, até 2030, o Brasil alcance a média de 69 milhões de pessoas pertencentes às gerações anteriores, e confirma essa parcela da população como superior à que representa a faixa etária de 15 a 24 anos, assegurando que deixou de ser a menor fatia no país em 2024 e será a maior dela daqui a duas décadas.

Isso demonstra grande participação social de pessoas com 50 anos ou mais e contracena com as previsões referentes aos próximos anos, que confirmam 2030, por exemplo, como o ano com mais brasileiros com idade superior aos 50 anos vivos, do que crianças. Até mesmo o Senado, com novos projetos de lei em tramitação, já está se preparando para atender esse que foi considerado como o maior desafio da próxima década, apresentando preocupação em modernizar a legislação atual, responsável por defender e amparar essa faixa etária no país.

Etarismo no mercado de trabalho

O etarismo é um modelo de discriminação que está diretamente ligado à exclusão de pessoas das gerações anteriores e apresenta prejuízo ao bem-estar emocional e à autoestima de quem sofre com ele, bem como às oportunidades de trabalho, como demonstra a pesquisa da Ernst & Young e agência Maturi, realizada com 200 empresas brasileiras. Os dados da pesquisa apontaram que 78% dessas empresas ainda encontram barreiras no momento de contratar pessoas acima dos 50 anos.

Crescimento da população 50+

A qualidade de vida no Brasil foi um dos fatores de crescimento da população 50+ nas últimas décadas, o que também corroborou com a permanência dessa população em mais atividades cotidianas, no entanto, e graças a um modelo de educação cultural que reverencia um padrão estético específico, o brasileiro ainda acredita que deve haver uma separação entre a população mais velha e a faixa etária mais jovem, destinando à mais velha o ato de prender-se a comportamentos, atitudes, vestimentas, ambientes para frequentar e até mesmo cargos e lideranças para assumir, e delimitando se pode ou não ter acesso a esses direitos.

Da mesma forma, o preconceito se estende às relações do dia a dia, e até mesmo às decisões da rotina, impedindo a participação efetiva de pessoas 50+, ainda que estiverem aptas às funções requeridas. As consequências são depressão, ansiedade, estresse, desigualdade e sentimento constante de invalidez.

Como viver sem o preconceito de idade?

Uma maneira de viver sem o preconceito de idade é adequando a população 50+ aos processos decisórios do cotidiano. Acompanhe, abaixo, 8 ações positivas que podem ajudar a entender a participação dessa parcela da população no mercado de trabalho como uma escolha assertiva:

1. Auxilie as pessoas das gerações anteriores a ficarem por dentro das novidades tecnológicas: uma ação positiva é oportunizar à população 50+ a chance de se atualizar com as dinâmicas das tecnologias que as novas gerações têm trazido;

2. Entenda que a geração 50+ é capaz de entregar ensinamentos valiosos: as gerações anteriores fazem parte de uma fração da sociedade que apresenta facilidades com o aprendizado contínuo e com o entendimento das situações do dia a dia. São experiências que, se valorizadas e bem aproveitadas, podem ser parte das novas ideias para os negócios das empresas;

3. Desenvolva vagas alternativas: possibilite o trabalho abrindo vagas para a população 50+ e apresentando à empresa as grandes capacidades desses colaboradores que fazem parte das gerações anteriores;

4. Fomente e divulgue a contratação de pessoas 50+: crie uma onda de conscientização na sua empresa e no mercado de trabalho, passando a ideia de que o colaborador que faz parte do grupo 50+ só precisa de oportunidades para apresentar resultados;

5. Permita à pessoa 50+ ser parte integrante nos assuntos do trabalho: ao fazer isso, a empresa promoverá a integração desse profissional contratado oferecendo a ele a oportunidade de se expressar, o que pode causar o efeito de pertencimento. A consequência será um colaborador mais proativo e capacitado para trazer resultados para a empresa;

6. Entenda que o nível de gratidão de pessoas 50+ pode ser o que a sua empresa esteja precisando para alcançar mais resultados: a educação da faixa etária de pessoas acima dos 50 anos vem de modelos culturais diferenciados, por vezes até mesmo adversos aos modelos atuais, e permite um olhar característico às circunstâncias e situações da rotina. Esse olhar traz um grande sentimento de gratidão, uma emoção que, se bem aproveitada, pode somar positivamente aos resultados dos negócios;

7. Aposte na diversidade etária: compreender que o mundo experiencia processos diferenciados de vivências e individualidades todos os dias é importante para perceber que cada pessoa traz consigo níveis preciosos de sabedoria, conhecimento e situações complementares. Apostar na diversidade etária é oferecer apoio às ideias antigas, mas não ultrapassadas, e entender que elas podem ser um somatório nos momentos de decisão nos negócios;

8. Mão de obra especializada com anos de experiência: e por fim, mas não menos importante, o fato de que pessoas 50+ apresentam anos de experiência em inúmeras atividades, corroborando com a realidade atual dos negócios das empresas, que está em constante evolução e precisa se adequar à velocidade do mercado.

Estabilidade das pessoas 50+ no emprego

É importante lembrar que as pessoas 50+ não têm o costume de mudar de emprego com a mesma frequência, assim como as novas gerações o fazem, e praticam a estabilidade com mais afinco do que elas, um imperativo a mais para apostar na diversidade etária no momento de recrutar e selecionar.

O ingresso a uma nova carreira depende da percepção diversificada e inclusiva dos profissionais que trabalham no setor de Cultura e Pessoas das empresas, diante das experiências do candidato. Para que isso aconteça, é necessário entender que a diversidade de ideias e vivências desses candidatos são pontos primordiais para o desenvolvimento dos novos conceitos de mercado e, consequentemente, para o progresso da própria empresa.

* Priscila Oliveira é psicóloga clínica, com MBA em Gestão de Pessoas e atua Head de Cultura e Pessoas na Kstack.