segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

EATON ANUNCIA GUSTAVO SCHMIDT COMO NOVO PRESIDENTE NO BRASIL

Gustavo Schmidt. Foto: www.nuevamineria.com

A Eaton, empresa de gerenciamento inteligente de energia, anuncia a nomeação de Gustavo Schmidt como presidente do Mobility Group e Corporativo para a América do Sul. Baseado no Brasil e reportando-se diretamente à liderança global da companhia, Gustavo será responsável por impulsionar o crescimento de receita e rentabilidade na região, além de identificar e mitigar riscos e criar novas oportunidades de negócios.

Com uma carreira sólida e mais de duas décadas de experiência em liderança no setor de energia, Gustavo Schmidt juntou-se à Eaton em abril de 2022, onde atuou como vice-presidente e gerente geral do setor elétrico para a América Latina e presidente corporativo no México. Antes disso, acumulou 24 anos de experiência na Siemens Energy, ocupando posições estratégicas como CEO da Unidade de Negócios de Produtos de Alta Tensão no Brasil e vice-presidente da Divisão de Transmissão de Energia para México, América Central e Caribe. Durante sua trajetória, Gustavo também atuou na Alemanha como expatriado, com foco em vendas e gestão de projetos.

“Estou entusiasmado com este novo desafio e com a oportunidade de liderar iniciativas estratégicas na América do Sul. O mercado brasileiro é uma peça-chave para o crescimento da Eaton, e estou confiante de que, juntos, continuaremos a impulsionar a inovação e o desenvolvimento sustentável na região”, declarou.

Schmidt é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade São Francisco, e possui MBA e certificação pelo programa de CEO da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Como novo presidente, liderará uma equipe de gestores que atuam nas áreas de operações, recursos humanos, finanças, aftermarket, supply chain, entre outras. Além disso, contará com o suporte funcional de especialistas em áreas como assessoria jurídica, meio ambiente, saúde e segurança e produtos globais.

A Eaton é uma empresa de gerenciamento inteligente de energia dedicada a proteger o meio ambiente e a melhorar a qualidade de vida das pessoas no mundo todo. Fabricamos produtos para os mercados de data centers, serviços públicos, industriais, comerciais, de construção de máquinas, residenciais, aeroespaciais e de mobilidade. Somos guiados pelo nosso compromisso de fazer negócios corretamente, operar de forma sustentável e ajudar nossos clientes a gerenciar a energia – hoje e no futuro. Ao capitalizar as tendências globais de crescimento da electrificação e da digitalização, estamos acelerando a transição do planeta para fontes de energia renováveis, ajudando a resolver os desafios de gestão de energia mais urgentes do mundo e a construir uma sociedade mais sustentável para as pessoas de hoje e para as gerações futuras. Fundada em 1911, a Eaton tem evoluído continuamente para atender às necessidades em constante mudança e expansão dos nossos stakeholders. Com receitas de quase US$ 25 bilhões em 2024, a empresa atende clientes em mais de 160 países. Para mais informações, clique aqui e visite o site. Siga a Eaton no LinkedIn, Facebook e Instagram.

Eaton
Alfapress

KIMBERLY-CLARK BRASIL ANUNCIA BRUNO IBARGOYEN COMO NOVO DIRETOR DE VENDAS

Bruno Ibargoyen

A Kimberly-Clark, multinacional norte-americana de produtos de cuidado pessoal e bem-estar, anuncia Bruno Ibargoyen como o novo Diretor de Vendas para a companhia no Brasil. O executivo será responsável por liderar a equipe de vendas e impulsionar as estratégias da companhia para fortalecer o crescimento e a presença das suas marcas - Huggies, Intimus, Poise e Plenitud - no mercado brasileiro.

“Estou muito animado de me juntar à Kimberly-Clark, uma empresa com marcas fortes, líderes de mercado, e com um propósito tão significativo que se conecta com os meus valores pessoais Minha meta é contribuir para o alcance de resultados expressivos e para a ampliação do impacto das nossas marcas na vida dos brasileiros, trabalhando em conjunto com um time talentoso e comprometido”, destaca Bruno.

Bruno Ibargoyen é formado em Economia e tem 20 anos de experiência como líder de vendas, tendo passado por empresas multinacionais de bens de consumo como Mondelez, Nestlé, Brasil Kirin e Heineken. Natural de Sant'Ana do Livramento - RS, o executivo mora atualmente em São Paulo. Com sua ampla experiência e perfil de liderança, Bruno promete agregar ainda mais força ao time da Kimberly-Clark Brasil, colaborando para o alcance das metas de vendas e reforçando o compromisso da companhia com a inovação e o atendimento às necessidades dos consumidores.

Kimberly-Clark
Edelman

BRASILEIROS INVESTEM EM FLORESTAS PARA PROTEGER O PATRIMÔNIO FINANCEIRO

Empreendimento florestal de Mogno Africano. Polo Florestal de Pompéu, em Minas Gerais. Foto: IBF

Há quem invista na bolsa de valores e acompanhe diariamente a movimentação do mercado financeiro. Por outro lado, existem investidores que escolheram o outro lado da moeda para proteger o próprio patrimônio, incluindo ativos alternativos que não dependem das flutuações e possuem um crescimento previsível e sustentável. Esses investidores enxergam nas florestas plantadas uma oportunidade de combinar segurança financeira e alta rentabilidade a longo prazo.

Com a inflação corroendo o poder de compra e a estabilidade econômica em constante oscilação, proteger o capital tornou-se uma prioridade para muitas pessoas.

No Brasil, uma das alternativas cada vez mais consideradas para preservar o valor do dinheiro é a aplicação em florestas comerciais. Esse modelo de negócio oferece uma solução sólida contra os efeitos da inflação, além de ser uma escolha sustentável e com elevado potencial de lucro no longo prazo.

As florestas têm uma valorização atrelada à demanda por papel, celulose, móveis e outros produtos derivados. Dentro da perspectiva econômica, o mercado internacional de commodities agrícolas e florestais tende a ser mais resiliente, especialmente em períodos de inflação alta.

Segundo Renata Brito, economista e diretora executiva do Instituto Brasileiro de Florestas, “essa alternativa também se destaca por ser uma opção à especulação financeira, ao mesmo tempo em que está alinhada ao crescente movimento de investimentos sustentáveis. Ao adquirir áreas para plantio ou participar de fundos do setor, o investidor contribui para a redução das emissões de carbono, além de garantir a valorização constante das florestas que, com o tempo, se tornam recursos escassos. O Brasil, com sua vasta extensão territorial e vocação para o agronegócio, é um dos maiores produtores de madeira e derivados, o que torna o segmento ainda mais atrativo.”

No interior de Minas Gerais, uma área com mais de 5 mil hectares respira a chamada “economia verde”. O empreendimento florestal de Mogno Africano, localizado em Pompéu, é administrado pelo Instituto Brasileiro de Florestas e mantido por mais de 400 investidores, entre eles, brasileiros que têm como objetivo a proteção de seu capital.

De acordo com Renata Brito, muitos buscam esse ativo como forma de diversificar a carteira de aplicações e são atraídos pela alta valorização da madeira proveniente do Mogno Africano, uma espécie nobre e exótica. Em um plantio de 6 hectares conduzido pelo IBF, estima-se um retorno superior a R$ 10 milhões.

“A valorização desse ativo não ocorre do dia para a noite. Ela acontece ao longo dos anos, conforme o crescimento das árvores, e o retorno financeiro, resultante da venda da madeira, tende a ser expressivo. Para os investidores que buscam diversificação e proteção contra a desvalorização da moeda, as florestas plantadas no Brasil representam uma excelente oportunidade de preservar recursos, mantendo-os seguros contra as incertezas econômicas” - conclui a especialista.

Instituto Brasileiro de Florestas
Inove Comunicação

SHELL INVESTE R$ 20 MILHÕES EM PROJETOS CULTURAIS E ESPORTIVOS EM BRASÍLIA

A Shell anuncia um investimento de cerca de R$ 20 milhões em cinco projetos culturais e esportivos em Brasília. Por meio das Leis Rouanet e de Incentivo ao Esporte, os recursos serão destinados a iniciativas como o Festival Latinidades e o SesiLab. Eles fazem parte de um aporte recorde de um total de R$ 120 milhões, que a empresa destina a mais de 40 projetos em todo país.

"Acreditamos que incentivar a cultura e o esporte é fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Estamos comprometidos com impacto social de longo prazo. Em 2025, aumentamos nossa presença em Brasília e seguimos investindo em parcerias que, além de garantir acesso à cultura e ao esporte, ajudam a construir uma sociedade mais justa e acessível para todos", destaca Flávio Rodrigues, vice-presidente de Relações Corporativas do grupo Shell Brasil.

A Shell tem como foco principal projetos com potencial de transformação social, como o Festival Latinidades, evento dedicado à cultura afro-latino-americana, que promove um importante espaço de troca artística e resistência cultural. A outra novidade do ano é o SesiLab, espaço que busca incentivar a educação e a inovação cultural. A Shell mantém seu apoio ao Complexo Cultural do Choro, que promove inclusão e diversidade ao oferecer acesso à educação musical e valorizar a música tradicional brasileira.

A promoção da inclusão social no esporte também é uma prioridade para a Shell, que investirá novamente no projeto Olga Kos -Corrida e Caminhada pela Inclusão, que visa ampliar a visibilidade e a participação de pessoas com deficiência em competições esportivas. Outro incentivado é Paraesporte, uma iniciativa voltada para crianças e jovens com deficiência, promovendo o acesso e a integração no universo esportivo.

Shell - Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Shell Brasil
Edelman

SCHNEIDER ELECTRIC NOMEIA THOMAS BELAISCH PARA LIDERAR A INOVAÇÃO NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA E INDUSTRIAL

Thomas Belaisch

A Schneider Electric, líder global na transformação digital da gestão de energia e automação, anuncia a promoção de Thomas Belaisch para o cargo de Diretor de Distribuição Elétrica e Industrial da Companhia. O executivo substitui Davi Lopes, que passa a comandar a equipe de Marketing da divisão de Power Products na América do Sul. Paralelamente, Belaisch mantém sua atual posição como diretor de Vendas na Steck, empresa do grupo Schneider Electric especializada no fornecimento de materiais elétricos para os segmentos residencial, comercial e industrial.

Essa movimentação reflete o contínuo processo de evolução entre Schneider Electric e Steck, alinhando-se às mudanças estratégicas que visam o crescimento sustentável dos negócios. Na nova posição, Belaisch será responsável por desenvolver e implementar processos de gestão dos canais de distribuição, com o objetivo de fortalecer ainda mais a presença e o impacto da marca líder de mercado em soluções de digitalização, otimização do uso de energia, redução de custos e eficiência no desempenho energético.

Segundo levantamento do Global Market Insights, em 2023, o mercado Global de Distribuição de Energia Elétrica foi estimado em cerca de US$ 379 bilhões. As projeções do estudo também indicam que o segmento pode alcançar US$ 686 bilhões até 2032 – taxa de crescimento anual composta (CAGR – do inglês Compound Annual Growth Rate) de mais de 6,7%. A expectativa é apoiada principalmente por conta do aumento da demanda por eletricidade e pela transição global para fontes de energia renováveis.

“A Schneider Electric é pioneira nessa transformação, liderando a transição para opções mais sustentáveis e de maior aproveitamento. Com muito orgulho, assumo agora a responsabilidade de impulsionar ainda mais esse progresso”, afirma Belaisch. “Estamos atentos à evolução do mercado, tanto no Brasil quanto no mundo, e seguiremos avançando em nosso compromisso com a inovação e a modernização das redes e soluções.”

Há 17 anos no grupo, Belaisch iniciou sua trajetória como gerente de Desenvolvimento de Negócios da Schneider Electric em 2007, sendo depois promovido à Vice-Presidente da área, com responsabilidade sobre as regiões da Europa, Oriente Médio, África e América do Sul. Em 2013, foi designado para a diretoria de Varejo para a América Latina e, em 2019, nomeado Vice-Presidente das unidades de Home & Distribution no Reino Unido e Irlanda da companhia.

Nos últimos cinco anos, o executivo exerceu papéis de liderança na Steck, ocupando o cargo de Diretor de Estratégia & Inovação e, desde 2023, como diretor de Vendas. Sua sólida experiência e seu perfil visionário têm sido fundamentais para o crescimento e a inovação de ambas as empresas.

Schneider Electric
RPMA Comunicação

DOCILE PARTICIPA DA ISM, NA ALEMANHA, COM LANÇAMENTO OFICIAL DO JELLY BEANS E PROSPECÇÃO DE NOVOS MERCADOS.

A Docile participa da ISM, a maior e mais importante feira de fabricantes e produtores de doces e confeitaria do mundo, realizada anualmente em Colônia, na Alemanha. O destaque, neste ano, teve início no espaço ocupado pela marca: o maior estante da empresa na história desse evento, com 60m² e localização estratégica, numa área mais central e privilegiada. Ambientação ideal para apresentar oficialmente o Jelly Beans, carro-chefe da prospecção no mercado externo este ano.

A nova bala entra no portfólio da Docile como uma nova categoria, com embalagem específica e mais variações. “Reforçamos, nesta edição, a importância e a consistência da nossa marca, sempre presente com a apresentação de novos produtos e com uma agenda importante para consolidar e abrir novos mercados”, destaca o Diretor Comercial de Mercado Externo da Docile, Cristian Ahlert.

Segundo o executivo, a expectativa para essa feira é sempre alta, por ser um espaço para encontrar clientes e fornecedores de todo o mundo. “Estamos num período estratégico e pelo menos 80% da nossa carteira está na ISM. O grande foco do negócio nesta edição é ampliar a presença da marca nas Américas, além da forte prospecção nos mercados da Europa, África e Oriente Médio”, afirma.

A feira é realizada entre os dias 2 a 5 de fevereiro e essa é a 19º participação da Docile no evento.

DocilePresente no Brasil e em mais de 80 países, a Docile é uma empresa 100% brasileira e a principal exportadora do segmento no país. Tem um portfólio com mais de 170 itens, tradicionais e premium, divididos em sete categorias: balas de goma, pastilhas, regaliz, chicles, balas de gelatina, refrescos em pó e marshmallows, carro-chefe da empresa, que foi a primeira a disponibilizar a opção recheada do doce. No mercado há mais de 30 anos – com fábricas em Lajeado/RS e Vitória de Santo Antão/PE -, nasceu pelo empreendedorismo familiar e é movida pela delícia de fazer doçuras e descobrir o novo, sem perder sua essência. Tem como posicionamento “Ser doce para criar um mundo mais doce” e orgulha-se de ser a marca que espalha gentilezas onde quer que esteja

Docile
ANK Reputation

sábado, 1 de fevereiro de 2025

ENERGIA SOLAR ATINGE 53 GIGAWATTS NO BRASIL

Sistema de geração de energia fotovoltaica enfrenta aumento de imposto, cortes de geração e obstáculos na conexão de pequenos sistemas.

A fonte solar acaba de atingir a marca de 53 gigawatts (GW) de potência instalada operacional no Brasil, segundo balanço da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Apesar do relevante crescimento da última década, o setor tem enfrentado grandes desafios que prejudicam a aceleração da transição energética sustentável no País. Entre os principais gargalos identificados pela ABSOLAR estão o aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos, os cortes de geração renovável sem o devido ressarcimento aos empreendedores prejudicados e os obstáculos de conexão de pequenos sistemas de geração própria solar.

De acordo com a entidade, desde 2012, o setor fotovoltaico trouxe ao Brasil mais de R$ 241 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 1,5 milhão de novos empregos verdes e contribuiu com mais de R$ 74,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

O balanço considera o somatório da geração própria solar via pequenos e médios sistemas (com 35,5 GW) e das grandes usinas solares (com 17,5 GW) espalhadas pelo País. Com isso, a fonte solar já evitou a emissão de cerca de 64,2 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, contribuindo para a transição energética no Brasil. Atualmente, a fonte representa 21,6% de toda a capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, sendo a segunda maior da matriz.

No entanto, em novembro de 2024, o Governo Federal anunciou novo aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos (painéis solares), de 9,6% para 25%. A medida prejudica o avanço da tecnologia no Brasil, pois encarece a energia solar para os consumidores residenciais, comerciais, industriais, rurais e públicos, dificultando o acesso à fonte solar pela população, justamente em um momento em que o mundo trabalha para combater as mudanças climáticas e acelerar a transição energética.

Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o avanço da energia solar é reflexo do alto potencial da fonte no Brasil e da resiliência do mercado no enfrentamento dos desafios ao longo dos últimos anos. “Embora o crescimento da energia solar demonstre um protagonismo robusto da fonte na matriz elétrica brasileira, é importante destacar que o setor enfrentou uma série de desafios e barreiras, que exigiram muita resiliência e adaptação das empresas e dos profissionais”, explica.

“O ano de 2024, em especial, foi de grandes dificuldades para o setor, com negativas pelas distribuidoras de conexão de novos sistemas solares, por alegação de inversão de fluxo de potência, no caso da geração distribuída. Já no caso da geração centralizada, o setor foi alvo de cortes de geração de energia (curtailment ou constrained-off) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que prejudicaram pesadamente a receita dos geradores, dificultaram o cumprimento de contratos e comprometeram investimentos em novos empreendimentos solares. Para os dois segmentos, o recente aumento no imposto de importação de painéis solares foi recebido com preocupação e descontentamento, pois joga contra o crescimento da tecnologia no Brasil”, pontua Koloszuk.

Já para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, muitos dos obstáculos enfrentados em 2024 permanecem presentes no horizonte de curto e médio prazos dos empreendedores do setor. “Por isso, a ABSOLAR manterá atuação intensa para equacionar os principais desafios e construir soluções efetivas ao setor fotovoltaico, com ações de articulação junto às distribuidoras de energia elétrica, à agência reguladora, aos órgãos do setor elétrico, ao Congresso Nacional e ao Governo Federal”, detalha.

“O País precisa avançar em políticas públicas, incorporando boas práticas legais e regulatórias, para aproveitar melhor o potencial da energia solar no desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil, bem como na transição energética e no combate ao aquecimento global. Adicionalmente, há imensas oportunidades em novas tecnologias, como armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde, nas quais o Brasil pode ser grande protagonista, se construir um bom ambiente de negócios para a atração de investimentos, empresas e empregos verdes”, conclui Sauaia.

ABSOLAR
TOTUM Comunicação

BNDES APOIA INTELBRAS NA VENDA DE EQUIPAMENTO NACIONAL A PEQUENOS PROVEDORES DE INTERNET

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou limite de crédito de R$ 200 milhões para financiar a comercialização de equipamentos de telecomunicação produzidos pela Intelbras S.A., no âmbito do programa BNDES Fust Comercialização, com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

Trata-se de crédito com potencial para levar os recursos a diferentes prestadoras de serviço de telecomunicações de pequeno e médio portes, contribuindo para maior pulverização do instrumento e fortalecendo a atuação do BNDES no apoio aos investimentos no setor. “Criado para estimular a expansão, o uso e a melhoria de redes e serviços de telecomunicações, além de reduzir desigualdades regionais, o programa BNDES Fust está alinhado ao plano do governo do presidente Lula de garantir a conectividade e a inclusão digital no Brasil até 2026”, frisou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“Essa nova parceria com o BNDES é um marco importante, não apenas para a Intelbras, mas também para o fortalecimento da cadeia nacional de telecomunicações. Com ela, teremos a oportunidade de apoiar o crescimento de micro, pequenos e médios provedores, ampliando a conectividade em regiões que mais necessitam. Essa iniciativa reforça nosso compromisso de investir em inovação e tecnologia como instrumento para promover o desenvolvimento social”, destaca Rafael Boeing, diretor-superintendente Financeiro da Intelbras.

“Nós estamos dando condições para ampliar o acesso à internet nas pequenas cidades e localidades remotas, porque estes são os locais que são atendidos por essas operadoras. Esta é a missão do Fust, que estamos colocando em prática, que é aumentar a infraestrutura de telecomunicações e, com isso, levar conectividade para quem mais precisa”, disso o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

A Intelbras é referência brasileira em tecnologia com 48 anos de história e desenvolvedora de soluções para negócios e residências nos segmentos de segurança, conectividade e energia. Com mais de 6 mil colaboradores, está entre as melhores empresas para se trabalhar no Brasil há vinte anos. Atualmente conta com sete unidades em todo o país, sendo três delas localizadas no município de São José (SC), incluindo a matriz, e as demais nos municípios de Santa Rita do Sapucaí (MG), Manaus (AM), Jaboatão dos Guararapes (PE) e Tubarão (SC), além de exportar para diversos países da América Latina.

Fust

Criado em 2000 como fonte de recursos para universalizar os serviços de telecomunicações, o fundo é administrado pelo Conselho Gestor do Fust (CGFust), que aprova, acompanha e fiscaliza a execução dos planos de aplicação de recursos (PARs) submetidos pelos seus agentes financeiros. Atualmente, o BNDES é o único agente financeiro do Fust a ter um PAR aprovado.

Além do BNDES Fust Comercialização, o Banco também apoia, com recursos do fundo, investimentos em escolas públicas, unidades de saúde, favelas e áreas rurais, além do restabelecimento da capacidade de atuação de empresas prestadoras de serviços de telecomunicações em áreas afetadas por calamidades.

Desde outubro de 2023, o BNDES já aprovou R$ 1,72 bilhão (R$ 60 milhões não reembolsáveis) para projetos do Fust, em 551 municípios de 25 Estados, nas cinco regiões do país. São 767 mil residências a serem beneficiadas, incluindo, ainda, 120 localidades e 680 favelas. No campo da educação conectada, foram destinados R$ 228 milhões. Os projetos apoiados contemplam a expansão da internet de banda larga para 1,7 mil escolas públicas, beneficiando mais de 612 mil alunos.

Agência BNDES de Notícias

NATURA SE UNE À ULTRAGAZ PARA AMPLIAR USO DE GÁS BIOMETANO E REDUZIR EMISSÕES DE CARBONO

Iniciativa permitirá que a empresa de cosméticos reduza a emissão de cerca de 1.238 toneladas de carbono ao ano em sua fábrica de Cajamar (SP).

Foto: mercadoeconsumo.com.br

Com o compromisso público de zerar as emissões de carbono nos escopos 1 e 2 até o final desta década, a Natura selou uma parceria inédita com a Ultragaz para ampliar a substituição do uso de combustíveis fósseis pelo de gás biometano na sua fábrica de cosméticos e fragrâncias, em Cajamar (SP).

A aliança das duas empresas envolve a construção de uma central de armazenagem e distribuição para abastecer caldeiras e frota de caminhões de transporte de cargas da Natura, que começará a operar a partir de maio de 2025. Ao adotar o biometano em caldeiras e em sua operação logística, a Natura vai reduzir 20% das emissões de carbono do complexo industrial.

Produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos, como o lixo urbano, dejetos agrícolas e resíduos industriais, o gás biometano é reconhecido como uma alternativa sustentável a combustíveis fósseis. O processo promove a economia circular ao transformar os resíduos operacionais da empresa em energia renovável, reduzindo emissões de gás de efeito estufa e contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas, além de promover uma matriz energética mais limpa e diversificada.

Segundo explica a vice-presidente de Operações e Logística da Natura, Josie Peressinoto Romero, para além dos benefícios ambientais, a medida permitirá reduzir custos tanto na produção de vapor quanto no abastecimento das frotas, além de auxiliar na evolução da qualidade e da segurança dos serviços.

“Temos um plano de transição climática ousado para zerar as nossas emissões de carbono e um compromisso público em tornar a Natura um negócio totalmente regenerativo até 2050, o que só será possível por meio do trabalho coletivo, mobilização e colaborações estratégicas. Estamos muito felizes com essa parceria com a Ultragaz, extremamente alinhada à nossa agenda de regeneração e à ampliação que o gás biometano vem ganhando no Brasil com a criação da Lei dos Combustíveis do Futuro e novos incentivos públicos”, diz Josie.

"Estamos muito orgulhosos da parceria com a Natura, que reafirma o papel do biometano como uma solução estratégica para a diversificação da matriz energética nacional. A integração da solução fábrica-frota da Ultragaz, pioneira no Brasil, demonstra nosso compromisso em liderar a transição energética do setor produtivo, proporcionando uma alternativa eficiente, sustentável e feita sob medida para nossos clientes", afirma Erik Trench, diretor de gases renováveis da Ultragaz.

Compromisso com a transição energética

Em 2024, a Natura anunciou seu novo Plano de Transição Climática em resposta ao agravamento da crise climática. A empresa já comprou mais de 4 milhões de créditos de carbono desde 2007 para contrabalancear as emissões remanescentes e reduziu significativamente sua emissão por quilo de produto colocado no mercado, evitando a emissão de 1,6 milhão de toneladas de gases de efeito estufa desde então.

A Natura compreende, no entanto, que neutralizar já não é suficiente, é preciso zerar as emissões. Para isso, elaborou uma robusta estratégia de descarbonização dos negócios da empresa, alinhada ao cenário de 1,5ºC do Acordo de Paris e com metas validadas pela Science Based Target Initiative (SBTi). Os compromissos incluem, até 2030, zerar as emissões de gases de efeito estufa nos escopos 1 e 2, além de reduzir 42% das emissões de escopo 3, que inclui toda a cadeia de negócios, envolvendo, também, a mobilização de parceiros em busca de soluções.

Algumas das iniciativas incluem projetos focados em colaborações, como a Aliança Regenerativa, coalizão inédita com fornecedores de diversos setores para acelerar a adoção de práticas regenerativas em todas as cadeias de fornecimento de serviços e insumos da empresa. O grupo já tem mais de cem signatários e vai receber apoio e capacitação para avançar em práticas sustentáveis.

Os membros da Aliança também terão acesso exclusivo a projetos de inovação e a especialistas de sustentabilidade da Natura, entre outros benefícios. Um exemplo de iniciativa foi a criação, em 2024, da primeira frota de carretas movidas a gás biometano, substituindo os atuais veículos a diesel, responsáveis pela coleta e entrega de matérias-primas, insumos e produtos acabados em São Paulo.

Ultragaz

A Ultragaz, empresa que atua com soluções em energia para negócios e domicílios de forma segura, eficiente e sustentável, tem como propósito usar a energia para mudar a vida das pessoas. Com o compromisso de oferecer serviços inovadores a todos os clientes, quando e onde precisarem, hoje atende mais de 11 milhões de famílias e 60 mil empresas, em 22 estados e no Distrito Federal. 

Ao longo de mais de 87 anos, a empresa é protagonista da transição energética no país e investe em infraestrutura, capilaridade, inovação e no empreendedorismo de mais de 6 mil revendas Ultragaz e 39 bases operacionais. As práticas de sustentabilidade e ESG estão presentes em todas as áreas da Ultragaz, por meio de tecnologias e soluções que resultam em baixo impacto ao meio ambiente e benefícios à sociedade. A companhia também aposta cada vez mais na transformação digital, aprimorando a experiência de compra do consumidor. 

A companhia faz parte da holding Ultrapar, um dos maiores conglomerados empresariais brasileiros, com atuação na distribuição de combustíveis (Ipiranga) e no segmento de armazenagem para granéis líquidos (Ultracargo).

Ultragaz
FSB Comunicação

SCHNEIDER ELECTRIC É RECONHECIDA PELO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL

A Schneider Electric, líder global na transformação digital da gestão de energia e automação, foi reconhecida como uma DEI Lighthouse pelo Fórum Econômico Mundial e referência mundial em Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). O reconhecimento destaca anualmente iniciativas impactantes nessas áreas, identificando estratégias comprovadas e lições aprendidas com líderes globais dos setores público e privado para fomentar economias mais inclusivas e resilientes.

A multinacional francesa recebeu a distinção pelo programa de Desenvolvimento Econômico e Social de Mulheres por meio de Energias Renováveis no Sahel (DESFERS), realizado em parceria com a Plan International. A iniciativa capacita mulheres no Senegal, Mali e Níger por meio de treinamentos em competências verdes, investimentos na melhoria de escolas técnicas e apoio ao empreendedorismo feminino no setor de energia renovável.

O programa DESFERS da Schneider Electric e de sua Fundação foi selecionado por um painel de especialistas globais em DEI como uma Lighthouse na categoria Paridade de Gênero na Economia Verde.

“É uma honra sermos reconhecidos como uma Lighthouse por nossos esforços em diversidade, equidade e inclusão”, afirma Charise Le, Chief Human Resources Officer da Schneider Electric. “Acreditamos que o verdadeiro impacto ocorre ao incluir todos, nutrindo uma cultura que valoriza cada stakeholder do nosso ecossistema, de colaboradores a parceiros da cadeia de suprimentos, clientes e comunidades locais.”

Em 2019, a Schneider Electric e sua Fundação, em parceria com a Plan International e um consórcio de stakeholders, lançaram o DESFERS para empoderar mulheres socioeconomicamente em áreas rurais, onde normas sociais restritivas frequentemente limitam a participação econômica. Por meio de uma abordagem colaborativa, o programa constrói um ecossistema sólido de apoio, levando em conta a expertise coletiva e parcerias especializadas.

A ação faz parte do programa global de Educação e Empreendedorismo para Jovens e do compromisso das iniciativas de Impacto Juvenil por meio da Aprendizagem de treinar 1 milhão de jovens, especialmente o público feminino, para participar da transição energética e apoiar 10 mil empreendedores até o final de 2025.

O programa DESFERS da Schneider Electric alcançou vários resultados significativos, incluindo a capacitação em competências verdes para 7.204 mulheres, a criação de 6.099 negócios com lideranças femininas no setor verde e a melhoria do acesso a soluções de energia renovável e crédito para 21 mil mulheres. Por meio da construção do ecossistema adequado, com treinamento, mentoria e acesso a financiamento, o consórcio de parceiros visa empoderar essas profissionais a liderarem uma transição energética justa.

“Promover uma transição energética justa é um esforço coletivo. Requer que todos trabalhem juntos para transformar ambições em ações significativas”, diz Chris Leong, Chief Sustainability Officer da Schneider Electric. “Por meio de nossos programas de Educação e Empreendedorismo para Jovens, em parceria com a Fundação Schneider Electric, estamos capacitando mulheres e promovendo a igualdade de gênero. Ao fomentar parcerias especializadas e garantir a participação dessas profissionais em todas as etapas da cadeia de valor da energia, desbloqueamos todo o potencial do progresso sustentável, capacitando-as a liderar a transição energética com a inclusão no centro.”

Schneider Electric
RPMA Comunicação

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

SHELL INVESTE MAIS DE R$ 120 MILHÕES EM CULTURA E ESPORTE NO BRASIL

Valor recorde é destinado a mais de 40 projetos que têm como objetivos fomentar a cultura nacional, promover inclusão e transformar comunidades

Com o objetivo de fortalecer a cultura e o esporte no Brasil, a Shell anuncia um investimento recorde de mais de R$ 120 milhões, que beneficiará mais de 40 projetos em todas as regiões do país. O apoio, viabilizado pelas Leis de Incentivo à Cultura e de Incentivo ao Esporte, inclui dez novos projetos, em relação ao aporte do ano passado, e contempla feiras literárias, museus, orquestras sinfônicas, festivais, projetos de inclusão de pessoas com deficiência no esporte, futebol feminino, eventos dedicados à cultura negra, entre outros.

"Estamos orgulhosos em apoiar dezenas de projetos que impactam milhares de pessoas, promovendo inclusão, diversidade e equidade por meio da arte e do esporte. Nosso compromisso vai muito além do apoio financeiro, com foco também no suporte técnico, fundamental para levar cultura e esporte a todo o país. Essas ações visam fortalecer e estimular o aprendizado e gerar benefícios duradouros para a sociedade, que é nossa principal missão", destaca Flávio Rodrigues, vice-presidente de Relações Corporativas da Shell Brasil.

Com mais de 20 projetos culturais, a companhia destina parte dos recursos aportados a planos anuais de instituições dedicadas à preservação e à valorização do patrimônio histórico e cultural brasileiro, como os museus e centros culturais. Entre as novas iniciativas, destacam-se, em São Paulo, o Museu Catavento e o Theatro Municipal de São Paulo; no Rio de Janeiro, o Museu do Pontal e a Fiocruz - projeto de iluminação monumental; e em Brasília, o Sesi Lab e o Festival Latinidades, que fortalece um dos mais importantes centros de arte e cultura afro-latino-americana.

Além dos novos projetos, a Shell renovou patrocínios e manterá sua presença em eventos de destaque, como Festival do Rio (RJ), a Bienal do Rio (RJ) e a Bienal das Amazônias (AM), além de continuar como mantenedora de importantes museus, como o Museu do Amanhã (RJ), o Museu do Ipiranga (SP) e o Museu Inhotim (MG).

No âmbito do esporte, as iniciativas patrocinadas pela companhia têm como foco o atendimento a grupos minorizados com recursos direcionados a projetos que atendem pessoas com deficiência, promovendo a inclusão e a igualdade de oportunidades no esporte. Este ano, a Shell passa a apoiar o Projeto Rede de Núcleos Esportivos Socioeducativos (IEE), que atua em comunidades vulneráveis cariocas, promovendo atividades esportivas que ampliam o acesso e a participação no esporte; e o Vem Ser, projeto que incentiva a prática esportiva entre crianças e jovens com deficiência no Rio de Janeiro.

Em 2025, a Shell mantém o apoio a projetos como o Praia para Todos, que proporciona acesso a atividades de lazer na praia para pessoas com deficiência, e o Instituto Reação, que transforma a vida de jovens em situação de vulnerabilidade por meio do judô, ambos no Rio de Janeiro. Também patrocina o Esporte Paralímpico e Inclusão, no Espírito Santo, que fomenta o desenvolvimento de atletas com deficiência. Em São Paulo, os projetos Escola de Tênis para Meninas e o projeto Elas no Futebol, voltado para a inclusão feminina no esporte, também seguem no portfólio de iniciativas da empresa.

Shell Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia

Shell Brasil
Edelman

FEVEREIRO. SEM CARNAVAL. Por Marli Gonçalves*

Mais ou menos. Fevereiro chegou, e não vai me dizer que também não está surpreso. Mesmo com seus 31 arrastados dias, janeiro passou ventando e chovendo e trazendo, além de muitas contas a pagar, acontecimentos que, vou te contar, já arrepiaram até os mais otimistas, creio.

E se fevereiro é conhecido como o mês do Carnaval, neste ano a coisa andou para março, junto com as águas, e levando o refrão do País Tropical, de Jorge Benjor, pouco mais adiante. Mas, cá entre nós, isso por aqui não significa nada, uma vez que qualquer assunto quando entra no nosso território é carnavalizado, por tradição. Por aqui, Brasil, País dos Carnavais, incluindo todas as tradições que a festa carrega, religiosas ou pagãs, tem festa o ano inteiro.

Temos, aliás, o hábito das fantasias não necessariamente nas roupas, mas nos sonhos que cativamos, nos devaneios de nossa imaginação, e nos desejos. Questão de sobrevivência e saúde mental. Do jeito que a maré avança, fugir da realidade construindo realidades paralelas é uma forma de se salvar.

Nas redes sociais, por exemplo, podemos assistir, literalmente de camarote, a criação de vidas inteiras de fantasia. Fora isso, o uso da inteligência artificial vem proporcionando que encontremos, principalmente nas imagens, criações digitais absolutamente fantásticas e inimagináveis de serem produzidas rapidamente fora dos pincéis e telas dos artistas. Gatos gigantescos passeando pelas cidades, seres que se movem ao nosso olhar, velhas senhoras interagindo com cores e formas, estátuas que criam vida, surpreendentes propagandas em 3D projetadas nos prédios das maiores cidades do mundo.

Um infinito de possibilidades salta aos olhos – basta abrir o Instagram e elas lá estarão, muitas vezes nos distraindo até do que mesmo fomos fazer ali. Parece não haver mais limites para essas fantasias que chegam a ressuscitar mortos, devolvendo o presente, às vezes um futuro. O Pelé outro dia mesmo apareceu mandando mensagem para o Neymar.  E olha que não faz muito nos surpreendíamos com simples holografias.

Voltando às nossas carnavalizações, este ano o Carnaval oficial cai de 1º a 4 de março. Por aqui em São Paulo há alguns anos o Carnaval, na forma de blocos de rua, ocupa a cidade bem antes, e continua inclusive no fim de semana seguinte. Este ano terá o recorde de 767 blocos inscritos e cerca de 860 desfiles. Fora os que saem por livre e espontânea liberdade. No Rio de Janeiro, que é o Rio, serão 482 blocos. E ainda tem, claro, as Escolas de Samba, os Sambódromos e, creio, ainda, alguns daqueles saudosos Bailes nos salões de Clubes. Sempre adorei ver o Gala Gay na tevê, mas agora se espalha pelas ruas, atrás dos trios elétricos.

Tudo parece ter mudado a ordem, onde era o “túmulo do samba”. Antes, nessa época, a cidade aqui virava um deserto, mais até do que no Natal e Ano Novo. Havia quase um êxodo pelas estradas e aeroportos. Nas ruas não se via sequer uma pluminha, um paetê, um brilhinho que fosse, fora da área das agremiações. Hoje? Tem até quem primeiro aproveite os blocos e depois viaje. Todos os lugares - ruas, ônibus, metrô - ficam completamente coloridos, todas as idades, corpos e desejos, repletos de anjos, asinhas, diabinhos e diabinhas, sereias, piratas, unicórnios com seus arco-íris, xuxas e paquitas e paquitos, memes ambulantes, críticas sociais. E pelados e peladas, muita nudez, carne de fora. A sempre censurada nudez, a nudez transformadora para os foliões e foliãs, tanto quando a possibilidade de se travestir do que quiser.

Já estão elegendo as fantasias do ano e, claro, a de Fernanda Torres recebendo o Oscar de melhor atriz por “Ainda Estou Aqui”, que torcemos seja anunciado em pleno Carnaval, dia 2, está à frente. Também veremos muitos trumps, e só assim pra a gente se divertir um pouco com esse assunto tão cabuloso.

Fevereiro, sem carnaval, tem carnaval. No país tropical. Que tudo transcorra em paz e com respeito. Não é não.




*Marli Gonçalves. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela AmazonMe encontre, me siga, juntos somos mais: Blog Marli Gonçalves,Facebook,Instagram,TwitterBlueSky, Threadsmarli@brickmann.com.br.



BRASKEM REFORÇA COMPROMISSO SOCIOAMBIENTAL EM CUBATÃO

Com projetos voltados para economia circular e desenvolvimento local, a companhia fortalece seu impacto positivo na comunidade em 2024

A Braskem, petroquímica global que desenvolve soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável de Cubatão.

Em 2024, a Braskem intensificou sua presença na região investindo em projetos socioambientais, fortalecendo laços com a comunidade e promovendo impacto positivo, beneficiando 5.576 pessoas.

As ações contemplaram temas voltados a inclusão social, sustentabilidade, educação e cultura em projetos como Edital Projetos que Transformam, Ciência em Show e o Plastitroque, que dentro de sua proposta além de beneficiar as famílias do entorno com 834 kits de alimentação, higiene ou limpeza, arrecadou e destinou um pouco mais de 4 toneladas de plástico para cooperativa do entorno participante do projeto SER +, também da Braskem.

Essas iniciativas fazem parte da estratégia global da companhia, que já beneficiou mais de 352 mil pessoas ao redor do mundo.

Além disso, a Braskem produziu mais de 135 mil toneladas de polietileno no último ano na unidade de Cubatão contribuindo de forma importante para embalagens do segmento alimentício.

“Nosso compromisso vai além da produção industrial. Queremos ser um agente ativo na transformação social e ambiental, gerando impacto positivo nas comunidades onde estamos presentes.”, afirma Alexandra Calixto Gioso, gerente de Relações Institucionais da Braskem Sudeste.

Com essas iniciativas, a Braskem ratifica sua atuação global sustentável, alinhada às melhores práticas ESG e ao compromisso com o desenvolvimento local.

A Braskem é uma empresa petroquímica global, orientada para o ser humano, com olhar para o futuro, que cultiva relacionamentos sólidos e gera valor para todos. Oferecendo soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, a petroquímica possui um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. A Braskem acredita que a inovação disruptiva é o único caminho possível para se estabelecer uma nova relação com o planeta, por isso, escolhe agir no presente, promovendo a circularidade do plástico e impulsionando a revolução dos materiais de base biológica. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para clientes em mais de 71 países por meio de seus 8.500 mil integrantes que atuam globalmente em um modelo de gestão que demonstra o compromisso com a ética, respeitando as normas de conformidade em todos os países e garantindo o respeito à competitividade responsável. Clique aqui para mais informações.

Braskem
Agência Fato Relevante

BRANCO INOVA COM O SOPRADOR COSTAL ELITE, O MAIS POTENTE DA MARCA

A Branco Motores, referência em equipamentos para agropecuária, construção civil e jardinagem, anuncia sua mais nova solução, que alia tecnologia de ponta, design ergonômico e potência: o Soprador Costal Elite, projetado para atender as necessidades mais exigentes dos profissionais de manutenção viária, jardinagem e paisagismo.

O Soprador Costal BSC-1600 Elite se destaca pela alta eficiência devido à potência provida por um motor de dois tempos com 5,2cv e 75,6cc, que permite o trabalho em grandes espaços com rapidez e precisão, auxiliado ainda por uma força de sopro de 33N, velocidade de até 353km/h e vazão de 1620 m³/h. Seu tanque possui capacidade de 2,3L de mistura de combustível, na relação 40:1 (gasolina: óleo 2T).

Além disso, a versatilidade do equipamento permite o uso para diversas aplicações, como: limpeza de campos esportivos, calçadas, beiras de estrada, praças, parques e pisos em geral.

“Com o passar dos anos, os sopradores se tornaram uma ferramenta essencial em atividades de limpeza. Com o lançamento do BSC-1600 Elite, a Branco acaba de torná-lo no novo referencial em qualidade, eficiência e conforto ao operador em uso profissional”, diz Rodrigo Deneka, Gerente de Produtos da Branco.

O Soprador Costal Elite da Branco também possui alta durabilidade, pois foi projetado para uso frequente e contínuo – ele acompanha uma ponteira de metal, que o torna muito mais resistente, com baixa necessidade de manutenção. O design foi projetado para trazer conforto, com um encosto ergonômico e alças almofadadas, que facilitam o uso por longos períodos.

BrancoFundada em 1936, a Branco é referência nacional no desenvolvimento de soluções para o agronegócio, construção civil e o setor de floresta e jardim. A empresa possui um compromisso permanente com a qualidade, a ética e o desenvolvimento de soluções pioneiras e eficientes. O portfólio, completo e inovador, conta com linhas de motores, inversores de solda, geradores, motobombas, motocultivadores, lavadoras, perfuradores de solo, entre outros equipamentos e soluções. São itens com alta tecnologia, desempenho, segurança e economia, além de reconhecida assistência técnica e pós-venda

Branco
Image 360

QUERIDO E INESQUECÍVEL CHEFE SECCÃO. Por chicolelis*

Luiz Carlos Secco - Foto: ABIAUTO

Quando recebi a confirmação do falecimento do Seccão (Luiz Carlos da Silva Secco), me veio à mente a figura de dona Hilda, sua secretária nos tempos em que eu trabalhei com o meu grande mestre e de muitos de nós, na Ford, ali no Centro Tecnológico na avenida Rudge, em São Bernardo do Campo, que hoje abriga uma universidade.

Mas, por que me lembrei dela? Porque estou certo de que ela trocaria sua vida pela do seu chefe, nosso querido Seccão, tal a forma respeitosa e, acima de tudo, carinhosa com que ele tratava aquela senhora nordestina que o defendia até mesmo do próprio presidente da Ford, à época Joseph W. O’Neill, caso ele representasse uma ameaça.

E o Seccão era esse cara, capaz de ser amado por todos, respeitado em todos os lugares por onde passou e por todos aqueles que o conheceram.

Eu o conheci, por intermédio do Sérgio Aparecido, meu querido companheiro no jornal A Tribuna (Santos/SP), que ao deixar a Ford, para ser o homem de Imprensa da Scania, indicou-me para o Seccão como seu substituto.

E lá fui eu, serra acima, aos 27 anos tremendo de medo do que enfrentaria, muito embora o Serginho tenha garantido que eu jamais tivera um chefe como aquele, com quem conviveria nos próximos tempos. Ele tinha razão! Seguia o ano de 1973 e, ao entrar na sala da gerência, depois de passar pelo crivo da dona Hilda, fui recebido com um sorriso que se eternizou em minha memória.

Gentil, como todos o conheciam, pediu que eu sentasse, ofereceu café e, sempre com uma voz suave e amiga, me fez perder o medo que me consumiu na subida da Via Anchieta (rodovia que liga Santos à Capital, pois a Imigrantes só foi inaugurada em 1976, por Ernesto Geisel, então presidente da República).

Lembro-me do primeiro conselho dele.

- Para nós, aqui na assessoria de Imprensa da Ford, o pequeno jornal de uma cidade qualquer do nosso Sertão, Interior ou Litoral, tem o mesmo valor que o grande de uma capital. Aqui nós respeitamos a Imprensa como um todo, sem dar preferências para ninguém. Respeitamos, acima de tudo, o jornalista.

E, ao longo do tempo percebi que assim era o trabalho do Seccão, sempre disposto a atender quem quer que fosse de onde fosse. Sempre protegido pela dona Hilda, uma figura que se fazia de brava/fera, mas nunca a vi destratar ninguém, principalmente da Imprensa.

Minha primeira viagem Ford

Acho que a primeira viagem que fiz pela Ford foi levar aquele “horrível” Maverick 6 cilindros, com aquele igualmente horrível motor usado no jipe e na Rural, para testes no Rio de Janeiro.

Acontece que naqueles dias, também deveria ser levado para o Rio um V8, este sim, um avião (para a época, porque hoje ele leva “ralo” de qualquer 1.0 turbo que “voa” por ai).

O Reynaldo Lavia, grande companheiro, que respondia pela Imprensa na área de competição, um forte da Ford à época, logo se ofereceu para levar o “bólido”. Mas, ao saber que seria o seis cilindros, amarelo fosco, que além de “horrível” com sua mecânica, também era feio que doía (dói, porque ainda anda por ai) pediu pro Seccão me mandar, pois eu iria passear por Copacabana, tomar um chopinho no Barril 1.500 e comer uma pizza na Fiorentina.

Ele concordou me chamou e, pedindo desculpas, (só ele mesmo para ter tal atitude) falou que eu deveria levar o carro ao Rio de Janeiro. Foi uma viagem terrível, pois o carro não andava, não tinha retomada e nem fazia curva direito. Um horror! Mas o Seccão não deu desculpa alguma, apenas falou que como eu era marinheiro de primeira viagem, a minha primeira missão seria aquela.

Mas foi legal!

E ele tinha uma coisa que fazia sempre: reunia a turma (eu, Calos Roberto Costa, Reynaldo Lavia e o magnifico Mathias Petrich) para trocar ideias sobre os próximos acontecimentos e os passados, para ver se alguma coisa tinha saído errado e o que deveríamos acertar.

E tem uma bela história, que alguém já contou um dia, mas que vale repetir aqui. Seccão era muito criativo, sempre foi, uma ocasião, durante um teste de durabilidade de um novo lançamento, o Jornal do Carro (quanta saudade dele no JT) alugou um helicóptero para ter fotos do novo carro (acho que era o Corcel II) e ao avistar o aparelho, Seccão gritou para os engenheiros: tirem toda a roupa (incluindo as íntimas), deitem-se no carro virado de frente para o fotografo que, salvo engano foi um dos seus melhores amigos, Oswaldo Luiz Palermo, o Oswaldinho.

Tinha outra coisa que ele sempre adorou e transmitiu para seu filho, o Sequinho, o ciclismo. Era um expert no assunto. Por isso, recentemente, toda vez que, na TV, eu assistia um trecho do “Tour de France” eu ligava para ele me explicar porque daquela “confusão” dos ciclistas ficarem revezando entre eles, mesmo não sendo da mesma equipe. Paciente e gentil, ele explicava sem demonstrar nenhuma contrariedade por ter um interlocutor tão ignorante no assunto. Ele era assim, sempre gentil, sempre paciente.

Esse era o Seccão,  como eu sempre o chamei, meu grande e querido mestre, e com quem falei há cerca de 15 dias, ouvindo-o reclamar que tinha ideias, mas não mais conseguia escrever, coisa que sempre fez muito bem.

O Céu recebeu mais um escriba e mais um ser generoso.

*chicolelis - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Fale com o Chico: chicolelis@gmail.com. Visite o blogdochicolelis
**A caricatura é um presente do Bird Clemente para o chicolelis, que tem no ex-piloto, seu maior ídolo no automobilismo.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

ELGIN LANÇA INVERSORES QUE SUPORTAM MAIOR QUANTIDADE DE PAINÉIS SOLARES E DE MAIOR POTÊNCIA

A Elgin, fabricante e distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e provedora de soluções nas áreas de climatização, refrigeração, bens de consumo e automação comercial, acaba de lançar uma nova linha de inversores que suporta um número maior de painéis solares no telhado de uma residência ou comércio, incluindo a possibilidade de ter potência mais elevada dos equipamentos instalados pelos consumidores no Brasil.

A nova tecnologia dos inversores da Elgin, que estão disponíveis nas versões monofásica e trifásica, possui corrente de entrada maior, garantindo assim a instalação de módulos de maior potência no telhado ou cobertura que poderá receber um sistema solar de maior capacidade.

Os novos equipamentos suportam até 4 mil metros de altitude e contam com sistemas configuração digital via bluetooth e aplicativo. Também são protegidos contra poeira e jatos d’água e possuem display de led.

Outro diferencial dos inversores é a compatibilidade com painéis solares com maior fluxo de corrente, garantindo o funcionamento com módulos de maior potência. Os equipamentos também possuem todos os dispositivos de segurança para sistemas de energia solar exigidos pelo Inmetro e Corpo de Bombeiros desde o final de 2024.

Inversores Elgin

Os inversores contam com a tecnologia AFCI, que possuem sistemas de detecção para interromper arcos elétricos indesejados em circuitos elétricos, tanto em software quanto em hardware, oferecendo uma camada adicional de segurança em sistemas fotovoltaicos.

“Nosso departamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D) atua de forma intensa para trazer ao mercado o que há de mais moderno e eficiente em inversores e demais equipamentos fotovoltaicos, sempre buscando o nível de excelência dos nossos produtos”, ressalta Glauco Santos, diretor da Elgin Solar.

Segundo o executivo, a própria rede de parceiros integradores da Elgin, que atuam com projetos e instalação de sistemas de energia solar, está sempre atenta às mudanças e as evoluções tecnológicas. “A Elgin tem em seu DNA o pioneirismo em soluções inovadoras, pautadas pela qualidade dos produtos, do pós-venda e da capilaridade na assistência técnica em todas as regiões brasileiras”, conclui Santos.

Grupo ElginCom mais de 70 anos de história, a Elgin tornou-se uma marca conhecida por sua qualidade, credibilidade e inovações constantes, sempre com o objetivo de oferecer os melhores produtos aos seus consumidores. Começando pelo segmento de máquinas de costura, diversificou sua atuação no mercado brasileiro, e hoje conta com uma enorme variedade de produtos para uso comercial e residencial nos segmentos de climatização, refrigeração, iluminação, automação comercial, informática, telefonia e energia solar. Sempre com o foco no bem-estar das pessoas e na preservação ambiental, a Elgin procura agregar em suas linhas de produtos, atributos sustentáveis que colaboram com as metas de redução de emissão de poluentes e baixos níveis de consumo de energia. Esse respeito ao cliente não se faz presente apenas através da qualidade dos produtos oferecidos pela Elgin, mas também pelos serviços de pós-venda, disponibilizados pelo SAC e por diversas assistências técnicas autorizadas espalhadas pelo Brasil, que garantem a satisfação de seus usuários e reforçam a confiança adquirida ao longo dos anos.

Elgin Solar
TOTUM Comunicação

EM MARÇO, SÃO PAULO SERÁ A CAPITAL INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DE TÚNEIS.

São Paulo vai reunir em março alguns dos principais especialistas mundiais da indústria de túneis. Eles vão participar do 6º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas / Latin American Tunnelling 2025 que acontece de 10 a 12 de março no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP). “O Congresso acontece em momento de grande estímulo às obras subterrâneas no Brasil”, explica o engenheiro Jean Pierre Ciriades, presidente do Comitê Brasileiro de Túneis e Espaços Subterrâneos (CBT).

“As obras do Metrô de São Paulo estão em ritmo acelerado, o túnel Santos-Guarujá não deve demorar, há diversas obras de contenção de enchentes programadas em vários municípios, houve a retomada do Rodoanel Norte, que deve ser concluído neste ano, e agora o governo paulista seu plano para construir a terceira via da rodovia dos Imigrantes: todos esses projetos demandam túneis e soluções subterrâneas e o mundo está olhando para isso”, sustenta Ciriades.

Um dos sinais claros do interesse internacional é a presença em São Paulo do Comitê Executivo (ExCo) da ITA/AITES (Associação Internacional de Túneis e do Espaço Subterrâneo). “Teremos a honra de receber no Congresso uma comitiva de cerca de 20 representantes da ITA, da qual fazem parte o vice-presidente, Andrés Marulanda, e a secretária geral, Helen Roth”.

Inovação e sustentabilidade

André Assis, presidente do 6º Congresso Brasileiro de Túneis, destaca que a temática do encontro terá dois focos principais – a inovação e a sustentabilidade. “A Linha 16 do Metrô de São Paulo, por exemplo, seguirá uma diretriz de reduzir substancialmente a pegada de carbono no uso do concreto”, lembra o engenheiro e ex-presidente da ITA.

Outra característica desse projeto, segundo ele, é o uso de células solares no teto das estações do Metrô da Linha 16. “Com isso, a energia utilizada nas estações virá dessas fontes renováveis”, aponta Assis. São exemplos de como a indústria de túneis está atenta às demandas da sustentabilidade, acredita o professor.

André Assis lembra também que as estruturas subterrâneas serão fundamentais em tempos de mudanças climáticas. “As cidades brasileiras terão de criar estruturas para conter as enchentes, absorver as águas das chuvas e direcioná-las, mais tarde, para o leito dos rios”. Projetos desse tipo podem incluir os chamados ‘piscinões’, mas não devem se limitar a eles. É preciso planejamento urbano adequado, que leve em conta a mudança no regime das chuvas, aponta o engenheiro.

Serviço
6º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas
De 10 a 12 de março de 2025
Centro de Convenções Frei Caneca
Rua Frei Caneca, nº 569. São Paulo (SP)
Entidades Promotoras 
Comitê Brasileiro de Túneis e Espaços Subterrâneos (CBT) da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS)
Mais informações
https://6cbt.tuneis.org.br
https://www.tuneis.org.br

O Comitê Brasileiro de Túneis e Espaços Subterrâneos é uma entidade de caráter técnico-científico ligada à ABMS. Fundado em 1990, o CBT reúne profissionais, acadêmicos e empresas da área. Seu objetivo é promover o uso adequado das estruturas subterrâneas, além de propor soluções para a infraestrutura, transporte, saneamento, mineração e energia elétrica, visando sempre ao bem-estar e à segurança de todos.

A Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS) é uma associação técnico-científica sem fins lucrativos de grande tradição na engenharia brasileira, principalmente na geotecnia, atuando na mecânica dos solos, mecânica de rochas, mecânica dos pavimentos, fundações, barragens, escavações, túneis, entre outros.

CBT
Strada Comunicação