quinta-feira, 15 de novembro de 2018

VOLTALIA VENDE 64 MW DE ENERGIA NO MERCADO LIVRE PARA A BRF.

Acordo com a BRF é o primeiro contrato de longo prazo da Voltalia para venda de energia para empresas privadas no mercado livre. A capacidade instalada do projeto Ventos da Serra do Mel 2 passa de 64 MW para 128 MW. Com este novo contrato, a Voltalia supera 4 bilhões de euros em receitas futuras, garantidas por contratos de vendas de longo prazo.

A Voltalia (Euronext Paris, ISIN code: FR0011995588), empresa internacional de energia renovável, selou contrato de venda de 64 MW de energia no mercado livre com a BRF, uma das maiores empresas de agronegócios do mundo. O novo contrato irá propiciar à Voltalia aumentar a capacidade instalada de seu Complexo Eólico Ventos da Serra do Mel 2 (VSM 2) de 64 MW para 128 MW. Com isso, o total acumulado de receitas futuras da Voltalia sob contratos de vendas garantidas de longo prazo ultrapassa € 4 bilhões.

 “Este novo contrato é outra prova das muitas oportunidades disponíveis em um mercado onde a energia renovável é, de longe, a fonte mais barata de eletricidade. Ele, não só reduzirá o custo de energia da BRF durante 10 anos, como também beneficiará a Voltalia, já que nosso preço de venda é mais de 50% maior do que a tarifa do contrato de 20 anos existente, garantido para o projeto VSM 2 em agosto. Graças à nossa experiência acumulada no mercado livre, podemos oferecer oportunidades atraentes para clientes privados em toda a Europa, África e América Latina. Com este contrato, a Voltalia ultrapassou um marco importante, com mais de € 4 bilhões em receitas futuras acumuladas, garantidas por contratos de vendas de longo prazo: um nível excepcional para um portfólio de 1 GW.”, comenta Sébastien Clerc, CEO da Voltalia.

Primeiro contrato de longo prazo para venda de energia para empresas privadas no mercado livre.

Com foco estratégico em mercados não-subsidiados, a Voltalia vem, desde 2014, fechando diversos contratos de médio e curto prazos para venda de energia no mercado livre. O objetivo do grupo é vender energia a um preço alto entre o comissionamento acelerado e o início do contrato de venda de energia a longo prazo. Esses contratos privados capturaram o valor criado pela capacidade técnica da Voltalia de acelerar a construção de usinas elétricas.

Com base no histórico sucesso que o grupo tem obtido no mercado livre, a Voltalia fechou com a BRF seu primeiro de longo prazo para venda de energia para uma empresa privada, operando por 10 anos a partir de 2021. Assim que o contrato terminar, a Voltalia venderá sua produção através de novos contratos de venda de energia para empresas privadas de curto ou longo prazo.

Parceria de longo prazo com a BRF

Com operações em mais de 140 países, a BRF é uma empresa global de alimentos com sede no Brasil e listada nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York. Terceiro maior player no setor avícola global, a BRF consolidou sua liderança global a partir de produção própria, estrutura logística e capacidade de serviço na Europa/ Eurásia, América Latina, Brasil, África e Oriente Médio/ Norte da África. Hoje, a BRF opera mais de 50 fábricas, mais de 40 centros de distribuição e 34 mil fornecedores em todo o mundo, com mais de 100 mil funcionários.

Ampliação do Complexo Eólico Ventos da Serra do Mel 2 (VSM 2)

O contrato assinado com a BRF permite à Voltalia ampliar o tamanho de seu Complexo Eólico Ventos da Serra do Mel 2 (VSM 2) de 64 MW para 128 MW, aumentando para 1.040 MW a capacidade instalada do grupo em operação até o final de 2020.

Assim como a maioria dos projetos conduzidos pela Voltalia no Brasil, a construção dos 64 MW adicionais será acelerada e as turbinas deverão ser progressivamente comissionadas no decorrer de 2020. A eletricidade produzida será vendida no mercado livre até o início do contrato da BRF, em janeiro de 2021.

O projeto Ventos da Serra do Mel 2 integra o cluster de Serra Branca, da Voltalia, que possui potencial de quase 2 GW e se caracteriza por ser um dos maiores sites de energia renovável do mundo. O potencial deste cluster continuará a ser desenvolvido pela Voltalia, com a possibilidade de cada novo projeto pertencer à própria Voltalia ou ser vendido a investidores de terceiros.

“Os últimos três leilões no Brasil mostraram como a energia eólica pode ser ainda mais competitiva em comparação às outras fontes de energia. Isso se deve, principalmente, às excepcionais condições de vento existentes em algumas regiões do país, juntamente com a cadeia de fornecimento local que hoje está mais madura, além do acesso ao que há de mais moderno em aerogeradores. Esse nível de preços da energia, naturalmente, atrai os grandes consumidores, que podem se tornar mais competitivos no seu próprio mercado. As empresas estão descobrindo que a energia renovável é uma das melhores maneiras de reduzir suas emissões de carbono e tirar vantagem dos preços. Acordos como este demonstram que as empresas estão cientes de sua responsabilidade ambiental em resposta às expectativas de investidores, clientes, funcionários e comunidades em que atuam. Esse PPA privado trará não apenas sustentabilidade para o suprimento de energia da BRF, mas também previsibilidade e confiabilidade no longo prazo, além de agregar mais valor ao projeto Ventos da Serra do Mel 2 sob vários aspectos. Temos um portfólio de mais de 2 GW em projetos e continuaremos agarrando oportunidades em leilões e no mercado livre.”, diz Robert Klein, CEO da Voltalia Brasil.

Voltalia no Brasil

 A Voltalia é uma empresa com um excelente histórico. A equipe local, estabelecida em 2006, desenvolveu um portfólio de projetos de grande porte de propriedade da Voltalia, incluindo:

• 433 MW atualmente em operação, localizados no cluster da Serra Branca (eólica), em São Miguel do Gostoso (eólica) e no Oiapoque (híbrida - térmica/solar);

• 298 MW, com contratos de venda de energia já garantidos, a serem construídos nos próximos anos no cluster Serra Branca (eólica) e Oiapoque (hidrelétrica para complementar a instalação híbrida);

• 2,7 GW de projetos em desenvolvimento, localizados principalmente nos estados do Rio Grande do Norte e Bahia (solar e eólica).