A maioria (77%) dos CEOs dos setores de produção industrial e automotivo estão confiantes com as perspectivas de crescimento de suas empresas, uma alta de 2% em relação ao ano anterior. Além disso, 80% desses executivos estão otimistas com o crescimento dos setores em que atuam. Como resultado, os CEOs esperam uma alta nos lucros nos próximos três anos. A maior parte (39%) estima que o percentual será de até 2,5%, mas aproximadamente três em cada dez esperam um crescimento entre 2,5% e 4,99%. Quase um quarto deles estão ainda mais otimistas, prevendo alta de 5% a 10%. Essas são algumas das conclusões da “Pesquisa CEO Outlook: Industrial Manufacturing e Automotive 2024”, conduzida pela KPMG com 240 CEOs de empresas dos setores de produção industrial e do setor automotivo.
A pesquisa também revelou as principais estratégias dos respondentes para suas organizações atingirem o crescimento. Considerando respectivamente CEOs do setor automotivo e do setor de produção industrial, os índices são os seguintes: fusões e aquisições (29% e 18%); crescimento orgânico (18% e 31%); joint venture (8% e 7%); alianças estratégicas com terceiros (21% e 21%); outsourcing (8% e 14%); IA Generativa (17% e 9%).
“O cenário atual de negócios está em ritmo acelerado e imprevisível, com tensões geopolíticas, conflitos regionais, condições econômicas complexas e mudanças tecnológicas cada vez mais rápidas. Ainda assim, os produtos industriais continuam sendo o setor central em qualquer economia, com a infraestrutura e os ativos industriais sendo a chave para a produtividade e a economia. A demanda por produtos industriais também continua em ritmo acelerado e o setor está no centro de uma convergência interessante conforme a tecnologia se transforma e a transição energética avança”, afirma Flávia Spadafora, sócia-líder do setor de Industrial Markets da KPMG no Brasil.
Perguntados sobre os impactos da IA Generativa, os CEOs do setor automotivo e do setor de produção industrial responderam, respectivamente: aumento da eficiência e produtividade (18% e 24%); diversidade de habilidades e competências (17% e 13%); aumento da lucratividade (16% e 7%); aprimoramento da força de trabalho (16% e 11%); aumento da inovação (9% e 27%); serviços personalizados e engajamento do cliente (8% e 7%). Mais de 70% deles acreditam que a IA Generativa não impactará fundamentalmente o número de postos de trabalho, mas exigirá habilidades e recursos remanejados.
Sobre os impactos da estratégia ESG, os CEOs do setor automotivo e do setor de produção industrial indicaram, respectivamente: relacionamento com clientes e associação positiva com a marca (32% e 30%); alocação de capital, parcerias, alianças e estratégias de fusões e aquisições (27% e 19%); atração de talentos (15% e 21%); engajamento dos funcionários (12% e 11%); impulso ao desempenho financeiro (10% e 10%).
“O setor automotivo está atravessando uma das maiores transformações da sua história com veículos eletrificados atingindo níveis maiores de autonomia e proporcionando grandes oportunidades para as OEMs. As tecnologias, incluindo IA tradicional e Generativa, também viabilizam novas oportunidades para o setor transformar a experiência do cliente e implementar processos de produção mais inteligentes e automatizados. Além disso, a pauta ESG está evoluindo rápido e impondo novos desafios para as organizações descarbonizarem suas cadeias de suprimentos”, afirma Ricardo Roa, sócio-líder do setor Automotivo da KPMG no Brasil.
O conteúdo também revelou que a principal preocupação para 30% dos CEOs do setor automotivo é o número de funcionários que se aposentam juntamente com a falta de trabalhadores qualificados para substituir. Já 33% dos CEOs do setor de produção industrial consideram a preocupação número um a transferência de conhecimento entre os funcionários. Dado adicional é que 74% dos executivos do setor de produção industrial acreditam que o maior obstáculo que eles têm para atingir a meta de emissões de carbono líquidas zero é a complexidade da descarbonização da cadeia de suprimentos. Essa convicção é compartilhada por somente 38% dos CEOs do setor automotivo que responderam à pesquisa.
KPMG
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que presta serviços profissionais de auditoria, tributos e consultoria. Está presente em 143 países e territórios, com 270 mil profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil, são mais de cinco mil profissionais, distribuídos em 15 cidades de 10 estados e do Distrito Federal.
Orientada pelo seu propósito de empoderar a mudança, a KPMG é uma empresa referência no segmento em que atua. Compartilha valor e inspira confiança no mercado e nas comunidades há mais de 100 anos, transformando pessoas e empresas e gerando impactos positivos que contribuem para a realização de transições sustentáveis em clientes, governos e sociedade civil.
Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação (RV&A)
Nenhum comentário:
Postar um comentário